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Trabalho apresentado ao XXXVI Congresso Brasileiro de Deunatologia. Salvador, 27 a 30 de setembro de 1981. I Wellcome Parasirology Unir -Instituto Evandro Chagas -F. SESP. Belém -Pará \91982 -ECN -EditrKI CienÚfia N.ci~1 Ltcll. J. J. Shawl As leishmânias são flagelados DigenhiCQs, ou seja, parasitos com altemância de evolução entre hospedeiros vertebrados e invertebrados, que apresentam como formas fundamentais: I. No Vertebrado 1.1. Amostigotas 2. No lnvertebrado 2.1. Promastigotas a) Nectomonas -delgadas, alongadas, densas para elétrons, e que não se fixam à parede do intestino. b) Haptomonas -pequenas, arredondadas, densas para elétrons, e que se fIXam à parede do intestino através de "hemidesmossomas". 2.2. Paramo.tigotas Formas que se ÍlXam através de "hemidesmossomas" à faringe, ao piloro e íleo, e cujo cinetoplasto se localiza ao lado do núcleo. Na Amazônia são reconhecidas nove diferentes leishrnânias (ver anexo), mas apenas quatro delas foram, até agora, registradas no homem: Leish mania brazi/iensis braziliensis, L. brazilie/lsis guyanensis, L. mexicana amazonensis e L. donovani chagasi. Para entender a classificação e a taxonomia destas quatro leishmânias faz-se necessário considerar a taxonomia geral do gênero a que pertencem. No momento, estam os em meio a duas questões referentes à taxonomia do gênero Leishmania. A primeira diz respeito a divergências quanto aos próprios métodos ou "tipos de classificação". A segunda, é que estão sendo usados caracteres taxonômicos novos, com base em métodos bioquímicos e imunológicos. .N.DNA = DNA nuclear .K.DNA = DNA do cinetoplastó Como biologistas, o sistema taxonômico que seguimos na classificação da famfiia 1>ypanosomatidae, a que pertence o gênero Leishmania, é o do tipo "combinado de Mayr". Neste sistema é fácil usar o método de nomenclatura de Linneu que oferece a grande vantagem de ser facilmente alterado de acordo 'COm novos dados e informações. Porém, Uma das grandes dificuldades no caso do gênero Leishmania, como em muitos outros grupos do reino Protista'que,não possuem esqueleto, é que é praticamente impossível construir uma 1. Morf%gia 1.1. Microscopia de luz 1.2. Microscopia eletrônica 2. Comportamento de 2.1. Hospedeiros vertebrados 2.2. Hospedeiros invertebrados 2.3. Meios de cultura 3. Respostas imuno/ógicas a 3.'. Anticorpos séricos 3.2. Anticorpos ligados às células 3.3. Imunidade 4. Bioqufmica 4.1. Densidade de flutuação de N-DNA*e K-DNA* 4.2. Hibridização de DNA-RNA 4.3. Análise de produtos de enzimas de restrição 4.4. Mobilidade eletrônica de isoenzimas4.5. Estudos quimioterápicos - 4.6. Estudos de membrana 4.7. Vias metabólicas Quadro I -CARACI'ERES PARA CLASSIFICAÇÃO E IDENllFlCAÇÃO DE MEMBROS DE Gf.NERO LEISHMANIA Taxonomia das leishmânias da Amazônia Shaw JJ -Taxonomia das leishmânias da Amazônia -An bras Dennatol, 57(3); 129-132,1982 129 SIMPOSIO leishmaniose tegumentar americana classificação baseada em fósseis. Por essa razão, somos forçados a usar afinidades baseadas em dados obtidos através de estudos somente de membros vivos 110 gênero. Também é de grande importância reconhecer o fato de que taxonomia e identificação se inter-relacionam, mas não são a mesma coisa. Por exemplo, é bem diferente o estabelecer que um organismo é ou não igual a um Qutro (identificação) e o relacionar este organismo, especialmente se bem diferente, a outros organismos do mesmo grupo (classificação). Por exemplo: foi fácil identificar o fungo responsável pela doença de Jorge Lobo, mas difícil classificá-lo. Desde mais ou menos 1903 até 1950, as espécies de Leishmania vinham sendo classificadas de acordo com o tipo de doença que causam no homem. Tratava-se, na verdade, mais de uma classificação da patologia que do próprio parasito. Uma outra escola, fundada pelo russo Yakimoff e o americano Noguchi, entre 1914 e 1924, estudava, ao contrário, o parasito. As origens da atual classificação do gênero Leishmania prendem-se a essa escola. A maioria dos especialistas admite hoje que os tripanosomídeos de vertebrados evoluíram de flagelados de invertebrados. Por causa dessa filogenia, Lainson e eu decidimos que seria melhor que a classificação do gênero Leishmania se baseasse no comportamento desses parasitos no flebotomíneo vetor, considerando que nele é que ocorrem suas características mais fundamentais. Dividimos o gênero em três seções, de acordo com o tipo de desenvolvimento no intestino do inseto: 1. Seção Hypopylaria -cujos membros são espécies muito primitivas que se desenvolvem somente na parte posterior do intestino (piloro, l1eo e reto) do flebótomo vetor. A transmissão, ap~entemente, se efetua após a ingestão do flebotomíneo infectado peJo hospedeiro vertebrado, um lagarto. Até hoje, membros deste grupo não foram cncontrados no Novo Mundo. 2. Seção Peripylaria -compreendendo espécies que se desenvolvem tanto na parte posterior como na anterior do intestino do flebotomíneo, e cuja transmissão se faz pela picada do inseto infectado. Só no Novo Mundo encontram-se membros desta seção em mamíferos. Os do Velho Mundo só ocorrem em lagartos. Os amastigotas das subespécies de L. brazüiensis são pequenos, e as lesões por eles produzidas no hamster são pequenas, com bastarites linfócitos e macrófagos. Os promastigotas são pequenos e geralmente só crescem bem em poucos meios de cultura. Nenhuma leishmânia pertencente a este complexo brazüiensis foi associada a casos de "Ieishmaniose cutânea difusa" (LCD). Biológica, imunológica e bioquimicamente, as subespécies de L. brazüiensis são facilmente distinguíveis das leishmânias do complexo mexicana. 2.1. Leishmania brazüiensis braziliensis (s. lat) Distribuição -mal-definida, mas na região amazônica usamos esse nome para o parasito endêrnico na Serra dos Carajás, sul do Estado do Pará. A presença de parasitos biológica, imunológica e bioquimicamente semelhantes já foi registrada também em material do Ceará, Bahia e São Paulo. As infecções, usualmente, são contraídas em áreas de selva alta e seca. O material tipo de L. brazüiensis de Gaspar Vianna não -existe mais, sendo, portanto, impossível comparar este parasito com outros referidos como L. braziJiensis. O paciente de Vianna era de São João de Além ParaÍba, Minas Gerais, e a ecologia da área mudou muito desde então. F. bem possível que o parasito mais próximo, agora, se encontre nas florestas do litoral da Bahia. Em animais silvestres -o principal hospedeiro é ainda desconhecido, mas algumas infecções já foram encontradas em roedores. As infecções são inaparentes e encontradas tanto nas vísceras como na pele. No Homem -as lesões produzidas por L. b. brazüiensis são úlceras de pele (única ou em número limitado) de tamanhos variáveis, dependendo da idade da infecção. Em certos pacientes há metástases para a mucosa do naso-faringe, com subseqüente destruição desses tecidos (leishmaniose muco-cutânea). O Vetor -até o momento, na Amazônia, Psychodopygus wellcomei é o único flebotomíneo incriminado como vetor. o Parasito -Taxonomicamente muito próximo de L. b. guyanensis, pode ser diferenciado desta subespécie por meios biológicos e bioquírnicos. 2.2. Leishmania braziliensis guyanensis Distribuição -nas Guianas e áreas dI> Brasil situadas ao norte do sistema fluvial do rio Amazonas. Em animais silvestres -os hospedeiros principais são a preguiça real (Choloepus didactylus) e o tamanduá-<:olete (Tamandua tetradactyla). Infecções também são, ocasionalmente, encontradas em marsupiais e roedores. Em todos esses animais a infecção é usualmente inaparente, com parasitos principalmente nas vísceras e, mais raramente, na pele. No Homem -as lesões são geralmente pequenas, às vezes, únicas, mas freqüentemente múltiplas. A presença de lesões múltiplas pode ser uma conseqüência de muitas picadas de flebótomos infectados ou de metástases por vialinfática. Neste último caso percebe-se nítida diferença no tamanho das lesões, o que já não se observa tanto nos outros. O Vetor -Lutzomyia umbratilis é o principal vetor para o homem, mas Lutzomyia whitmani e Lutzomyia anduzei são, possivelmente, vetores entre os hospedeiros naturais. O Parasito -Taxonomicamente muito próximo de L. b. braziliensis, pode ser diferenciado desta subespécie por métodos biológicos e bioquímicos. r. cultivado com mais facilidade que L. b. braziliensis e, no hamster, as lesões aparecem dentre quatro a cinco semanas, mesmo quando pouquíssimos parasitos são inoculados. 3. Seção Suprapylaria -e a que engloba o maior número de espécies. Nem todas as espécies desta seção infectam o homem, apenas algumas, tanto do Velho como do Novo Mundo. Estas leishmânias perderam sua primitiva capacidade de desenvolvimento na porção posterior do intestino do vetor. Os promastigotas ficam restritos às partes anterior e média do intestino, e a transmissão é feita através da picada do inseto infectado. As leishmânias dos complexos mexicana e donovani são membros desta seção. Espééies de ambos os complexos podem infectar o homem na Amazônia. 3.1, Leishmania mexicana amazonensis Distribuição -numa grande extensão da Amazônia oriental, desde o Mato Grosso, ao sul, até as fronteiras das Guianas, ao norte. Em animais silvestres -a infecção é limitada à pele, e normalmente é inaparente no principal hospedeiro, o "rato-soiá" (Proechimys guyanensis). Mas em hospedeiros secundários, como o rato do mato (Oryzomys sp.) e alguns marsupiais, a infecção se manifesta através de lesões visíveis, localizadas principalmente na cauda. No Homem -a infecção por este parasito é relativamente rara, em virtude de ser o vetor pouco an:tropófllo. As lesões são usualmente simples, e relativamente pequenas em pacientes sem problemas imunológicos. Entretanto, alguns pacientes, com deficiências em sua imunidade celular específica, relacionada aos antígenos leishmanióticos, apresentam nódulos disseminados na pele, riquíssimos em amastigotas. No Pará, entre 12 casos de infecção humana por L. m. amazonensis, que tivemos oportunidade de estudar, cinco eram de LCD. O Vetar -Lurzomyia jlaviscutellata é o único vetor de L. m. amazonensis até hoje encontrado, e é uma espécie pouco antropóflla. Em matas que contêm grandes populações dessa espécie. o risco de infecção é maior, pois o contato é também proporcionalmente maior. Isso ocorre em certas épocas do ano, particulannente nas matas do tipo igapó. O Parasito -tal como outros membros do complexo mexicana, esta espécie tem amastigotas relativamente grandes, bem maiores que os do complexo braziliensis. No hamster, as tesões são 130 Anais Brasileiros de Dermatologia iul/ago/set 1982 Vol.57 NI? 3 131 bastante grandes, ricas em parasitos e contêm pouquíssimos linfócito!\. O~ promastigotas são geralmente grandes e crescem facilmente nos meio~ de cultura mais simples. Taxonomicamente L. m. omazonensis é próxima de L. m. pifanoi e L. m. mexicano. da~ quais pode ser diferenciada por meios biológicos e bioquímicos. L. m. amazonensis não confere imunidade contra L. b. braziliensis ou L. b. guyanenris. 3.2. Leishmania donovani chagasi Distribuição -desde o México, ao norte, até o Paraguai, no sul. No Brasil, L. d. chagasi é mais comum no nordeste e em Minas Gerais, sendo raramente encontrada na Amazônia. Em animais silvestres -até agora, na Amazônia, só a raposa (Cerdocyon thous) foi incriminada como hospedeiro natural. No Homem -os casos são clinicamente típicos de leishmaniose visceral humana. Infelizmente, por causa da raridade, alguns dos casos amazônicos só são diagnosticados em material de necrópsia, como foi o último caso, registrado ano passado, único de que há notícia desde que viemos para o "Evandro Chagas", há I 7 anos. Não há qualquer informação de ocorrência de lesão cutânea antes da infecção visceral. O Vetor -não se sabe, ainda, com segurança, que espécie de fleb6tomo é responsável pela transmissão de leishmaniose visceral na Amazônia. O Parasito -não existe, até o momento, uma só amostra viva de L.d. chagari isolada do homem ou de animais da Amazônia. O parasito, visto em material histopatol6gico de homem e da raposa, é tão pequeno quanto os amastjgotas de amostras de outras regiões do Brasil. Anais Brasileiros de Dennatologia jul/ago/set 1982 Vol.57 Nq 3 Pode-se. portanto. depreender. da descrição das lei~hmoi"iil' humanas da Amazônia, que sua classificação resulta de uma combinação de caracteres biológicos, imunológicos e bioquímicos, Ao contrário de há 15 anos, dispomos hoje de muitas características que podem ser usadas na identificação e classificaçio dasleishmânias (QutXlro J). A classificação de l.4inwn &. Shawrenousa, basicamente, em caracteres biológicos, mas há uma excelente relação com os valores de densidade de t1utuação de N-DNA e K-DNA, e também com os tipos de isoenzimas. Os recentes estudos imunológicos acerca dos anticorpos monoclonais são muito promissores e talvez venham .ser mais sensíveis e úteis para identificações de rotina, Esperamos, portanto, com grande interesse. os resultados de outras técnicas, como. por exemplo, as que utilizam enzimas de restrição. Com essa verdadeira explosão de novas técnicas. já estão surgindo problemas de padronização. Para que se obtenham resultados comparáveis, entre laboratórios de diferentes localidades, será necessária uma padronização de cepas e de métodos. A primeira não é tão difícil, mas esta última oferece consideráveis dificuldades por causa de um maior número de variáveis com que se terá de lidar. Talvez muitas vezes os pesquisadores esqueçam que qualquer técnica de identificação. para ser realmente útil. além de ser sensível tem que ser relativamente barata, especialmente para ~r usada nos campos da clínica médica e da saúde pública. t nesta área que talvez devamos concentrar mais noSSOS esforços. Esperamos que em alguns anos seja tão fácil identificar uma amostra de LeishmaniD. quanto hoje identificamos a maioria das' bactérias. Este seria um dos primeiros grandes passos para um prosseguimento mais 16gico no sentido do controle das leishmanioses. Anexo A seguinte lista de 41 espécies e subespécies é baseada nos dados dos trabalhos de Lainson & Shaw G979), Chance (1979) e Schnur et ai (1981). Esta lista, com certeza, há de aumentar quanto mais amostras de Leishmania forem estudadas com os métodos que já temos disponíveis. Um dos maiores problemas no momento é a falta de padronização de técnicas e reagentes, entre os laboratórios especializados. CLASSIFICAÇÃO DO GeNERO Leishmania (segundo Lainson & Shaw, 1979) Gênero: Leishmanill Ross, 1903 1. Seção Hypopy1ariD 1.1. leishmânias de lagartos do Velho Mundo; densidade de t1utuação do N-DNA 1.720 e K-DNA 1.705 Leishmania agamae David, 1929 Leishmania ceramodacryla Adler & 77Ieodor, 1929 2. Seção Peripylaria 2.1. leishmânias de lagartos do Velho Mundo; densidade de tlutuação do N-DNA 1.716 e K-DNA 1.704 Leishmania IXileri Heisch, 1958 Leishmania tarentolae Wenyon, 1921 2.2. Complexo braziliensis -leishmãnias do homem e de mamíferos silvestres do Novo Mundo; densidade de t1utuação do N-DNA 1.717 e K-DNA 1.691 a 1.694. § Lei.rhmanill brazUiensis brazfliensis Vianna, 1911 (do homem e roedores silvestres) § Leishmanill brazUiensis guyanensis FIoch, 1954 (do homem, desdentados e marsupiais) LeishmanillbrazUiensis panamensis Lainson & Shaw, 1972 (homem, desdentados, roedores e outros mamíferos silvestres) § Lei.rhmanillbraziliensis ssp. (de Lutzomyia tuberculata) § Leishmanill brazUiensis ssp. (de Proechimys guyanensis) § Lei.rhmanill braziliensis ssp. (de Didelphis marsupilllil) Leishmanill peruviana Velez, 1913 § Leilhmanill n. sp. (Da.rypus novemdnctus, Lainson et ai, 1979) ~ [> 132 Anais Brasileiros de Dennatologia juI/ago/set 1982 Vol.57 NC? 3 3. Seção Suprapylaria3.1. Complexo hertigi -leishmânias de porco-espinho do Novo Mundo; densidade de flutuação do N-DNA 1.715 e K-DNA 1.700 Leishmania hertigi hertigi He"er, 1971 § Leishmania hertigi deanei Lainson & Shaw, 1977 3.2. Complçxo mexicana -leishmânias de mamíferos, particulannente roedores, do Novo Mundo; densidade de flutuação do N-DNA 1.718 e K-DNA 1.697 -1.702 Leishmania mexicana mexicana Biagi, 1953 (do homem e roedores silvestres) Leishmania mexicana aristedesi Lainson & Shaw 1979 (de roedores e marsupiais) Leishmania mexicana garnhami Srorza et ai, 1979 (do homem) Leishmania mexicana pifanoi Medina & Romero, 1959 (do homem e roedores) § Leishmania mexicana amazonensis Lainson & Shaw, 1972 (de roedores e marsupiais silvestres, e do homem) Leishmania mexicana ssp. (de roedores silvestres de Trindad) Leishmania mexicana ssp. (do homem, Mato Grosso) Leishmania mexicana ssp. (do homem, Minas Gerais) Leishmania mexicana ssp. (do homem, República Dominicana) Leishmania enriettii (do cobaio doméstico) 3.3. Çomplexo donovani -leishmânias do homem e de vários canídeos do Velho e do Novo Mundo; densidade de flutuação do N-DNA 1.719 e K-DNA 1.703 -1.705; sorotipos B2 e A2B2 Leishmania donovani donovani Laveran & Mesni/, 1903 (do homem) Leishmania donovani infantum Nicolle, 1908 (do homem e vários canídeos) § Leishmania donovani chagasi Cunha & Chagas, 1937 (do homem e vários canídeos) Leishmania donovani ssp. (do homem, França) Leishmania donovani (s. lat.) (do homem e do cão, Quênia) Leishmania donovani (s. lat.) (do homem, roedores e carnívoros, Sudão) 3.4. Complexo tropica -de larga distribuição no Velho Mundo; densidade de flutuaçiio do N-DNA 1.719 -1.720 e K-DNA 1.706 -1.707; sorotipos A2 Leishmania tropica tropica (Wright, 1903) (do homem e do cão; no homem normalmente associada à leishmaniose cutânea simples, mas há alguns casos de leishmaniose visceral a ela associados na fndia e em Israel). Leishmania tropica aethiopica Bray, Ashford & Bray, 1973 (do homem e de pequenos ungulados silvestres; no homem associada à leishmaniose cutânea simples, e na Etiópia também com leishmaniose cutânea difusa) (LCD). Leishmania tropica ssp. (do homem, Naml'bia) Leishmania tropica ssp. (de pequeno ungulado do gênero Hyrax, Namíbia) 3.5. Complexo major -de larga distribuição no Velho Mundo; densidade de flutuação no N-DNA 1.718 e K-DNA 1.703 -1.704; sorotipos AI, BI e AI B2 Leishmania major major (do homem e vários roedores silvestres) Leishmania major ssp. (do homem e de roedores, fndia) 4. Espécies de Leishmania de posição taxonômica incerta: Leishmania sp. (de roedor, Etiópia) Leishmania herreri Zeledón, Ponce & Murilo, 1979 (de Choloepus, Costa Rica) Leishmania gymnodactyli Khodukin & Sofiev, 1947 (de lagartos do Velho Mundo) Leishmania hemidactyli Mackie, Gupta & Swaminath, 1923 (de lagartos da fndia) Leishmania smeevi Andrushko & Markov, 1955 (de lagartos do Velho Mundo) Leishmania hoogstraali McMillan, 1965 (de lagarto do Sudão) Leishmania gerbili Wang, Qu & Guan, 1964 (de roedor e Rhombomys opimus, China) § Encontrados na Amazônia Referências .1. Otance ML -The ldentification of Leishmania. Pp 55-74 In: Symposia of the British Society of Parasitology, Volume 17, Problems in the Identification of Parasites and Their Vectors (Taylor AER & Muller R eds.). Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1979..2. Lainson R & Shaw JJ -The Role of Animais in the Epidemiology of South Arnerican Leishmaniasis. Pp 1-116 In: Biology of the Kinetoplastida Vol. 11 (Lumsden WHR & Evans DA eds.). Academic Press, London, New York and San Francisco, 1979..3. Schnur LF, C1ance ML, Ebert F, Thomas SC & Peters W -The biochemical and serological taxonomy of visceralizing Leishmania in the Old and New World. Ann trop Med Parasit, 75: 131-144,1981.
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