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Trabalho de Hermeneutica - Detenção de Poder em Antígona.

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UniEVANGÉLICA – Centro Universitário de Anápolis 
Curso de Direito – Noturno 
Disciplina: Hermenêutica – 1º Período “A” 
Professor: Jesus Aparecido dos Santos Silva 
Alunos: Ivo Kappes, Mariana Seixlack, Higor Diniz, Felipe França, Juscelino Honorato 
___________________________________________________________________ 
 
Trabalho de Hermenêutica 
Tema: Detenção do Poder no contexto do texto “Antígona”. 
Este trabalho se apoia no texto “Antígona” de Sófocles, e tem por base o método 
indutivo, utilizado para apontar características notadas durante a leitura de sua obra. 
Para melhor entendimento, apresentamos um breve contexto da obra: A tragédia 
ocorre entre a disputa de interesses particulares de Antígona e Creonte, atual rei de 
Tebas, sendo a primeira respaldada pela sua crença religiosa e seu amor fraternal 
pelo irmão insepulto e o segundo pelo seu poder de governante. A obra ascende a 
vários aspectos jurídicos, mas como o tema deste trabalho já aborda, estaremos 
dando ênfase exclusiva ao Poder, exercito por Creonte. 
Creonte apresenta-se como um tirano, exercendo seu poder sem contato com o 
exterior e nem necessidade de se preocupar com este. É autoritário, altista e 
ganancioso. Exerce um poder absoluto, onde representa o poder estabelecido, o 
amor à pátria deveria ser absoluto, porém apenas visa manter seu poder, sendo 
portando rígido e inflexível, chegando ao ponto de desconsiderar os próprios Deuses 
a quem tinha crença. 
Segundo Creonte, deve-se respeitar o governo e as leis que este proclama, segue 
então olhando sempre em uma única direção, independente de suas razões ou 
crenças pessoais. Os fins justificam os meios. A legitimidade do direito positivo se 
fundamenta da autoridade daquele que a exerce e ordena sua utilidade, portanto 
ocorrem os conflitos entre Creonte e Antígona, que se fundamenta na fé e no 
sentimento fraternal, ou seja, os direitos naturais, que estão acima das leis dos 
homens. 
O Poder exercido por Creonte era manifestado pela força e não pela razão. Vemos 
em várias exposições do texto, como o temor da irmã Ismênia e do próprio povo a ir 
contra as leis decretadas por ele; também na passagem em que o guarda se 
apresenta com medo ao dar a noticia ao rei de que sua lei havia sido desobedecida. 
Creonte tinha medo da anarquia, portanto exercia sua autoridade com vigor, 
UniEVANGÉLICA – Centro Universitário de Anápolis 
Curso de Direito – Noturno 
Disciplina: Hermenêutica – 1º Período “A” 
Professor: Jesus Aparecido dos Santos Silva 
Alunos: Ivo Kappes, Mariana Seixlack, Higor Diniz, Felipe França, Juscelino Honorato 
___________________________________________________________________ 
deixando nítido o afastamento entre seu governo e o restante da sociedade a quem 
este governo era dirigido e elevando acima de tudo seus próprios interesses. 
Outro ponto a ser abordado é o estatuto inferior da mulher em seu governo, 
abordado em varias ocasiões. A mulher não possuía igualdade de direitos frente aos 
homens e este ponto deixa Creonte ainda mais inflexível ao querer fazer punir 
aquela a que desrespeitou uma ordem direta dele. 
Apresenta-se o governo de um soberano tirano, exercido sem interesse no povo, ao 
qual unicamente cabia respeita-lo. Um dissenso ao não respeitar a lei divina, pois 
naquele tempo o soberano tinha poder absoluto por receber este dos próprios 
deuses, daí sua soberania. Um governo sujeito as contingencias de um ser humano.

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