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Resumo Transmissão das obrigações

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Resumo Direito Civil II- 2° estágio
	
		
Da transmissão das obrigações
Da cessão de crédito
	Como sabemos, a relação obrigacional admite alterações na composição de seus elementos essenciais, ou seja, podemos alterar o conteúdo ou objeto, como também os sujeitos ativo e passivo. Com a substituição de um dos sujeitos da relação obrigacional, não deixa de ser esta ela mesma, continuando, portanto, a existir como se não houvesse sofrido qualquer alteração.
	Chamamos o ato determinante dessa transmissibilidade das obrigações de cessão, que é, por sua vez, a transferência negocial, a título oneroso ou gratuito de um direito, de um dever, de uma ação ou de um complexo de direitos, deveres e bens, de modo que o adquirente, denominado cessionário, exerça posição jurídica idêntica à do antecessor, que figura como cedente, como bem afirma Gonçalves.
	Essa transmissibilidade possui algumas espécies. Se o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional, temos a cessão de crédito, por outro lado se o devedor é quem transfere a outrem a sua posição na relação jurídica, sem criar uma nova obrigação com a extinção da anterior, temos a assunção de dívida, e por fim ainda podemos falar da cessão de contrato, que ocorre quando se procede a transmissão, ao cessionário da inteira posição contratual do cedente.
	Cessão de crédito- é um negócio jurídico bilateral, como falamos anteriormente, ocorre quando o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional. Pode configurar tanto alienação onerosa como gratuita, preponderando a onerosa. O credor que transfere seus direitos é chamado de cedente, o terceiro de cessionário, já o devedor é conhecido como cedido, que não participa necessariamente da cessão, que pode ser realizada sem a sua anuência. Todavia, é importante frisar que ele deve ser comunicado, para que assim possa solver a obrigação ao legítimo detentor do crédito. O contrato de cessão torna-se perfeito e acabado com o acordo de vontades entre cedente e cessionário, não exigindo a tradição de documento para se aperfeiçoar, portanto é consensual.
	A cessão é diferente da compra e venda, uma vez que a cessão tem por objeto bem incorpóreo (crédito), e a compra e venda destina-se à alienação de bens corpóreos. Na cessão temos a presença de 3 personagens (cedente, cessionário, cedido), já na compra e venda temos apenas 2 (comprador e vendedor).
	Cessão de crédito difere também de novação subjetiva ativa, haja vista que nessa além da substituição do credor, temos também a extinção da obrigação anterior, substituída por novo crédito, e na cessão subsite o crédito primitivo, que é transmitido ao cessionário, com todos os seus acessórios, conforme disposto no art.287 do C.C "salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios", inexistindo o anumus novandi. Não se confunde a cessão de crédito também com a sub-rogação legal, pois o sub-rogado não pode exercer os direitos e ações do credor além dos limites de seu desembolso, não tendo, pois, caráter especulativo. Já a cessão embora possa ser gratuita, geralmente tem o propósito de lucro. Já a sub-rogação convencional, na hipótese do art.347, I do C.C, será tratada como cessão de crédito, conforme art. 348 do C.C.(Esta é sempre ato voluntário; a sub-rogação, todavia, pode ocorrer por força da lei). O cedente assume, em regra, a responsabilidade pela existência do crédito cedido, isso não ocorre com o sub-rogante. 
	Em regra, todos os créditos podem ser objeto de cessão, exceto se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor, conforme art. 286 do C.C, mas a cláusula probitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. A cessão pode ser total ou parcial, se total o cedente transfere todo o crédito, já se for parcial, o cedente permanece na relação obrigacional.
	Como a cessão importa alienação, o cedente precisa ser capaz e legitimada para praticar tais atos, da mesma forma o cessionário deve ser pessoa no gozo da capacidade plena. Algumas pessoas, necessitam de legitimação para adquirir certos créditos, não bastando a capacidade, como exemplo temos o tutor e o curador, que não podem constituir-se cessionários de créditos contra, respectivamente, o pupilo e o curatelado.
	A cessão de crédito comporta algumas modalidades, quais sejam: onerosa ou gratuita, conforme haja ou não contraprestação pelo cessionário. Total ou parcial, como já dito anteriormente. E pode ser convencional, legal, ou judicial. A convencional, é a que decorre da livre vontade das partes (cedente e cessionário). Admite-se especulação de crédito, ou seja, o cedente pode auferir lucros do negócio; a legal resulta de lei, independente de qualquer manifestação de vontades (ex.: art. 346, I – sub-rogação daquele que paga a dívida do devedor comum). Não se admite especulação, devendo o cessionário pagar apenas o valor constante no título; e a judicial advém de sentença judicial (ex.: créditos atribuídos aos herdeiros quando da partilha). Pro soluto, quando houver quitação plena do débito do cedente, ficando este desobrigado da dívida. O cedente se responsabiliza apenas pela existência do crédito ao tempo da cessão. O cessionário correrá o risco da insolvência do devedor. CC, 295. E pro solvendo ocorre quando a obrigação não se extingue de imediato, mas somente quando o crédito cedido for efetivamente cobrado. Depende de estipulação prévia entre os contratantes. CC, 296 e 297.
	A lei não exige forma específica para se efetuar a cessão de crédito, sendo, portanto, um negócio não solene. Aperfeiçoa-se com a simples declaração de vontade do cedente e do cessionário. Para valer contra terceiros, o Código Civil prevê a necessidade de celebrar o negócio por instrumento público ou particular (CC, 288).
	A realização da notificação do cedido (devedor) para que a ele seja dada ciência da cessão, evitando que pague o credor primitivo (CC, 290). Se não houver a notificação, a cessão não produzirá efeitos jurídicos e o devedor não terá obrigação de pagar ao novo credor. A notificação deve ser providenciada pelo cessionário, antes do pagamento do débito, sob pena de ver o devedor exonerado do débito ao pagar o credor primitivo. Ficará desobrigado, também, no caso de lhe ter sido feita mais de uma notificação, se pagar ao cessionário que lhe apresentar o título comprobatório da obrigação, art.292 do C.C, se for solidária devem ser notificados todos os codevedores. Pode a notificação ser judicial ou extrajudicial. Há créditos que dispensam a notificação, como o título ao portador que se transfere pela simples tradição (ex.: cheque). A notificação pode ser expressa ou presumida. É expressa quando o cedente toma a iniciativa de comunicar ao devedor que cedeu o crédito a alguém, podendo a comunicação partir também do cessionário, já a presumida é a que resulta da espotânea declaração de ciência do devedor, em escreito público ou particular.
	O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente (art. 294 do CC), se notificado o devedor não opõe nesse momento as exceções pessoas que tinha contra o cedente, não poderá arguir contra o cessionário as exceções que eram cabíveis contra o primeiro, no entranto, pode a qualquer tempo, mesmo não tendo feito nenhum protesto ao ser notificado, vícios que, por sua natureza, afetam diretamente o título ou o ato, tornando-o nulo ou anulável. Se dela não foi notificado, poderá opor ao cessionário as que tinha contra o cedente, antes da transferência. Já as exceções oponíveis contra o cessionário, podem ser arguidas a qualquer instante, pois ele se apresenta ao devedor como novo credor.
	A responsabilidade do cedente pela existência do débito se configura quando: o crédito por ele cedido não existir no momento da cessão, sendo o negócio nulo por falta de objeto. O cedente não for o seu legítimo titular. Se cedeu gratuitamenteo crédito, sabendo que este não mais existia (má-fé), art.295 do CC. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor, conforme preceitua o art.296 do CC, no entanto, se o cedente, ficar responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com seus respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança, conforme art.297 do CC. Quando a transferência do crédito se opera por força da lei, o credor originário não responde pela realidade da dívida, nem pela solvência do devedor. nos casos de transferências impostas pela lei, não se pode exigir do cedente que responda por um efeito para o qual não concorreu. O crédito, uma vez penhorado, deixa de fazer parte do patrimônio do devedor. Por isso, não poderá ser cedido, tornando-se indisponível. Art.298 do CC.
Da assunção de dívida
	Negócio jurídico bilateral, pelo qual o devedor, com anuência expressa do credor, transfere a outrem sua posição na relação jurídica, de modo que este responsabiliza-se pela dívida, que subsite com seus acessórios. Temos 3 personagens: o devedor originário, o credor, e o assuntor, que é o terceiro que assume a dívida.
	A assunção pode ser liberatória, está disposta nos artigos 299 a 303 do CC. Propicia a liberação do devedor originário, situação na qual há verdadeira transmissão particular do débito. Cumulativa, é aquela em que o novo devedor assume o débito juntamente com o devedor primitivo. Ambos passam a responder perante o credor. Não contém previsão legal. 
	Assunção de dívida e promessa de liberação do devedor, em ambas uma pessoa se compromete a efetuar uma prestação devida por outrem, a diferença resulta, que na promessa de liberação ela se efetua perante o devedor, não tendo o credor nenhum direito de exigir o cumprimento, enquanto na assunção de dívida a obrigação é contraída perante o credor, que adquire o direito de exigir do assuntor a realização da prestação devida.
	Assunção de dívida e novação subjetiva por substituição do devedor. Na novação, o novo devedor não ingressa na mesma relação jurídica, e sim em uma nova obrigação, vez que extinta a anterior. É forma de extinção de obrigação, enquanto a assunção de dívida é forma de transmissão de obrigações. 
	Assunção de dívida e fiança. Na fiança, o fiador é responsável por débito alheio. Não assume a posição de devedor do afiançado, pois é mero garantidor e sua responsabilidade é subsidiária. No caso da assunção cumulativa, o novo devedor não faz as vezes de fiador, pois paga a própria dívida, possuindo responsabilidade em relação ao devedor originário. 
	Assunção de dívida e estipulação em favor de terceiro. A estipulação tem o estipulante que cria a favor do terceiro beneficiário o direito a uma nova prestação, mediante a obrigação contraída pelo promitente, na assunção o benefício do antigo devedor não é, como na estipulação, adquirido mediante a atribuição de um direito novo a uma prestação.É um benefício que resulta imediatamente da sua liberaçãoda dívida. Na estipulação em favor de terceiro, que cria um direito novo a uma prestação, reconhece-se ao estipulante, enquanto o terceiro beneficiário não anuir ao contrato, a faculdade de revogar a promessa. Na assunção de dívida, não há estipulante ou promitente, não gozando o credor do direito de revogação do benefício resultante da assunção.
	A assunção de dívida pode efetivar-se de dois modos, quais sejam: mediante contrato entre o terceiro e o credor, sem a participação ou anuência do devedor, ou mediante acordo entre o terceiro e o devedor, com a concordância do credor. A primeira situação chamamos de expromissão, no segundo caso de delegação. Na expromissão liberatória, tem-se a substituição do devedor na relação obrigacional pelo expromitente, ficando exonerado o devedor primitivo, exceto se o terceiro que assumiu a dívida era insolvente e o credor ignorava. Já a expromissão cumulativa, o expromitente ingresssa na obrigação como novo devedor, ao lado do devedor primitivo, passando a ser devedor solidário, podendo o credor reclamar o pagamento a qualquer um deles.
	Na assunção, ocorre a cessação dos privilégios e garantias pessoais do devedor primitivo, de forma que o novo devedor não terá o direito de invocar as exceções (defesas) pessoais do antigo sujeito passivo. o art.302 do CC, proclama que o novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. E no art.300 do mesmo diploma legal, salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor. Se houver anulação da substituição do devedor, haverá a restauração da dívida, com todas as suas garantias, salvo as prestadas por terceiro, a não ser que ele tivesse ciência do vício que inquinava a obrigação, pondo fim à assunção. 
Da cessão de contrato
	Segundo Silvio Rodrigues, temos que a cessão de contrato, consiste na transferência da inteira posição ativa e passiva do conjunto de direitos e obrigações de que é titular uma pessoa, derivados de um contrato bilateral já ultimado, mas de execução ainda não concluída. Difere da cessão de crédito e da assunção de dívida, pois nessa a transmissão abrange simultaneamente direitos e deveres de prestar (créditos e débitos), enquanto a cessão de crédito compreende apenas um direito de crédito e a assunção somente um débito. A cessão do contrato envolve 3 personagens: cedente ( que transfere a sua posição contratual); o cessionário (que adquire a posição trasmitida ou cedida); e o cedido (o outro contraente, que consente na cessão feita pelo cedente). Será indispensável a concordância do cedido, para a eficácia do negócio em relação a ele.
	A cessão da posição contratual pode efetuar-se com ou sem liberação do cedente perante o contraente cedido. A liberação do cedente é a consequência normal do negócio realizado, bastando o consentimento do cedido. No entanto, pode o cedido dar o seu consentimento sem a liberação do cedente, sendo assim, o cessionário assume a responsabilidade pelas obrigações resultantes do contrato, mas o cedente continua vinculado ao negócio não apenas como garante de seu cumprimento, mas, em regra, como principal pagador.
	A cessão de contrato possibilita a manutenção da circulação de riquezas ao abrir o caminho para que os indivíduos presos a um contrato, não mais de seu interesse, possam transmitir sua posição original sem grandes ônus. Veja que quando o cessionário assume a posição contratual ele mantém um negócio jurídico anterior, que pode trazer vantagens a ele, o cedido não se vê as voltas com a busca de um novo cliente, comprador ou locatário, vez que a manutenção do contrato possibilita a manutenção do recebimento de determinado crédito. E ao cedente, a transferência evita o pagamento de multas por rescisão bem como a extinção de suas obrigações perante o cedido, não mais sendo obrigado a pagar.
Do Adimplemento e extinção das obrigações
	
 O principal efeito das obrigações é gerar para o credor o direito de exigir do devedor o cumprimento da prestação, e para o devedor o dever de prestar. O devedor se libera pelo cumprimento da obrigação quando efetua a prestação tal como devida, ou seja, no tempo e no lugar convencionados, de modo completo e pela forma adequada. No entanto, se a prestação, embora atrasada, se realiza em tempo de se mostrar proveitosa para o credor, pode ser considerada igualmente cumprida, conservando o credor, neste caso, uma pretensão de indenização dos danos causados pela mora.
	Pagamento é o cumprimento ou adimplemento da obrigação. O Código Civil dá o nome de pagamento à realização voluntária da prestação debitória, tanto quando procede do devedor como quando provém de terceiro, interessado ou não na extinção do vínculo obrigacional, pois: qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la e igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizerem nome e à conta do devedor, conforme o parágrafo unico do art.304. O pagamento é o principal modo de extinção das obrigações e pode ser direto ou indireto. O pagamento pode ser efetuado voluntariamente ou por meio de execução forçada, em razão de sentença judicial. Como meios indiretos, podemos citar o pagamento por consignação e a dação em pagamento. O pagamento direito e o indireto são os meios normais, porém existe ainda os anormais isto é, sem pagamento, como no caso de impossibilidade de execução sem culpa do devedor, do advento do termo, da prescrição, da nulidade ou anulação, da novação, da compensação entre outros. Pode-se dizer que houve cumprimento da obrigação tanto quando o devedor realiza espontaneamente a prestação devida como quando voluntariamente a efetua depois de interpelado, notificado ou condenado em processo de conhecimento, ou até mesmo no decurso do processo de execução.
	Para que o pagamento produza seu efeito principal, que é o de extinguir a obrigação, devem estar presentes seus requisitos essenciais de validade que são: a existência de um vínculo obrigacional; a intenção de solvê-lo; o cumprimento da prestação; a pessoa que efetua o pagamento (solvens); a pessoa que o recebe (accipiens).
	Pagamento efetuado por pessoa interessada. Só se considera interessado, quem tem interesse jurídico na extinção da dívida, isto é, quem está vinculado ao contrato, como exemplos temo o fiador, o solidarimente obrigado, o herdeiro, etc. O principal interessado na solução da dívida, a quem compete o dever de pagá-la é o devedor, mas esses supracitados, estão equiparados, pois têm legítimo interesse no cumprimento da obrigação. Ao fazer o pagamento, o terceiro interessado sub-roga-se no direito do antigo credor. Significa que o terceiro interessado paga a dívida em seu próprio nome. 
	O terceiro não interessado, é o que, a princípio, não possui qualquer interesse na relação jurídica, mas, em virtude de um interesse moral, exerce a pretensão de resgatar a obrigação. Duas são as formas de intervenção do terceiro não-interessado: quando paga em nome do devedor (CC, 304, parágrafo único), hipótese em que os efeitos serão de doação incondicional, ou seja, a dívida se extingue, sem sub-rogação pelo solvens. Exemplo: o pai que paga a dívida do filho maior. Quando o terceiro não interessado efetua o pagamento em seu próprio nome, mas não se sub-roga nos direitos do credor originário; há apenas um direito de reembolso. Quer dizer que o terceiro não interessado não absorve as garantias (pessoais e reais) decorrentes do vínculo obrigacional originário, conforme disposto no art.305 do CC.
	São duas as hipóteses em que o terceiro não interessado, pagando em seu próprio nome, sub-rogar-se-á na posição do antigo credor: no caso de sub-rogação convencional, ou seja, quando o credor original expressamente transferir-lhe as suas garantias contra o devedor (CC, 347, I). Quando fizer o pagamento da dívida pertencente ao devedor fiduciante, perante o credor fiduciário (CC, 1368). 
	O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação, conforme dispõe o art.306 do CC.
	Nem sempre o pagamento consiste na entrega em dinheiro ao credor. Como tal locução tem o significado de "cumprimento ou adimplemento de obrigação", pode consistir na entrega de algum objeto, seja porque assim foi estipulado, seja porque o credor concordou com a dação em pagamento proposta pelo devedor. Segundo o art.307 do CC, o pagamento só terá eficácia, nesses casos, quando feito por quem tinha capacidade para alienar.
	Pelo artigo 308 do CC, o pagamento pode ser feito ao credor, a seu representante ou a terceiro. Credor: havendo cessão inter vivos ou causa mortis, o cessionário – no primeiro caso – e o herdeiro – no segundo – passarão a ter legitimidade para exigir a dívida. Representante: o pagamento pode ser realizado perante o representante legal ou convencional do credor. Exemplos: o pai, representante legal do filho menor; procurador com poderes para dar quitação. Terceiro: pode ser que terceiro se apresente ao devedor para receber o pagamento, sem qualquer poder de representação. Nesse caso, deve o devedor tomar as cautelas devidas para evitar o mal pagamento. O credor putativo, é aquele que estando na posse do título obrigacional, passa aos olhos de todos como sendo a verdadeira titular do crédito, conforme defino Caio Mário. Apregoa o art.309 do CC, que o pagamento feito de boa-fé a credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Requisitos indispensáveis para o pagamento ao credor putativo: a boa-fé do devedor: o devedor não pode supor que a pessoa que exige o pagamento não tem poderes para tanto. A boa-fé, no caso, é um estado subjetivo, psicológico, em que o devedor realmente acredita que paga à pessoa legitimada. A escusabilidade de seu erro: quer dizer que o erro cometido pelo devedor deve ser justificável. Se o devedor tinha motivos para desconfiar do impostor, deveria ter evitado o pagamento. 
	O pagamento ao credor incapaz, reza o art.310 do CC, que não vale o pagamento cientificamente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. Considera-se revertido em proveito do incapaz o pagamento quando, por exemplo, chega, no todo ou em parte, ao poder do seu representante; ou tal não sucede mas a prestação enriquece o patrimônio do incapaz, que a conserva ou tirou dela proveito econômico. O art.312 diz que se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento nao valerá contra estes, que poderão constrager o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso cotra o credor. Quando a penhora recai sobre um crédito, o devedor é notificado a não pagar ao credor, mas a depositar em juízo o valor devido. Se a despeito da notificação, esse pagamento se efetuar, poderá o solvens ser constragido a pagar de novo.
	O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. O credor não está adstrito a receber por partes, se assim não se convencionou. As dívidas em dinheiro devem ser pagas em moeda corrente nacional (art. 315, CC). A cláusula de escala móvel prescreve que o valor da prestação deve variar segundo os índices de custo de vida. O art.316 do CC, afirma que é lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas, permite a atualização monetária das dívidas em dinheiro e daquelas de valor, mediante índice previamente escolhido, utilizando-se as partes, para tanto, da aludida cláusula de escala móvel. O art.317 do CC, adota a teoria da imprevisão, permitindo que o valor da prestação seja corrigido pelo juiz sempre que houver desproporção entre o que foi ajustado por ocasião da celebração do contrato e o valor da prestação na época da execução. No art.318 do CC, temos a proibição da chamada clásula ouro.
	A quitação é o meio primordial da prova de pagamento. Podemos afirmar que a quitação trata-se de ato imposto ao credor que recebeu o pagamento, devendo especificar o valor e a espécie da dívida quitada, bem como o nome do devedor ou de quem pagou, o tempo e o lugar do pagamento. O devedor possui direito subjetivo à quitação, e, caso lhe seja negada, poderá reter a coisa, conforme art. 319, CC. São requisitos legais da quitação: o valor e a espécie da dívida quitada; o nome do devedor ou de quem pagou (representante, sucessor ou terceiro); o tempo do pagamento (dia, mês, ano); o lugar do pagamento; a assinatura do credor ou do representante. Se o devedor, por inexperiência, deixar de exigir a quitação, o art. 320 autoriza a prova do pagamento por meio das circunstâncias em que ocorreu.
	No pagamento realizado em quotas periódicas, a quitação da última estabelece a presunção de estarem solvidas as anteriores (CC, 322). Se o credor exonerou o devedor da obrigação principal, sem menção à acessória,a última presume-se quitada. Só se quita o capital quando os juros estão pagos (art. 323, CC). A entrega do título (cheque, nota promissória, etc) ao devedor presume a quitação do mesmo (art. 324, CC). Em regra, as despesas com o pagamento e com a quitação são do devedor, ressalvada a hipótese em que o aumento da despesa ocorrer por culpa do credor (art. 325, CC).
	O momento em que o débito é exigível chama-se vencimento. Não dispondo a lei em contrário e não havendo ajuste das partes, o pagamento pode ser exigido imediatamente (CC, 331). Isso se as obrigações forem puras, ou seja, livres de qualquer condição. Se a obrigação é a termo e o prazo concedido for a favor do devedor, nada impede que este antecipe o pagamento. No entanto, se o prazo for a favor do credor, não pode o devedor pagar antecipadamente. Pode o credor exigir o pagamento antecipado apenas em situações excepcionais: falência do devedor ou concurso de credores – deve o credor habilitar antecipadamente seu crédito no juízo falimentar; se cessarem ou se tornarem insuficientes as garantias do débito (fiador, penhor, hipoteca, etc.) e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.
	Em regra, as obrigações devem ser cumpridas no domicílio do devedor. Fala-se, nesse caso, em dívida quesível ou querable. O art CC, 327 diz: Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.. Se ficar estipulado que o pagamento se fará no domicílio do credor, fala-se em dívida portável ou portable. Desse modo, deve o devedor se dirigir até o credor para fazer o pagamento. Se forem determinados dois ou mais lugares para o pagamento, a lei determina que a escolha caberá ao credor. Se o objeto do pagamento consistir em bem imóvel, o lugar será onde o bem está situado. CC, 328. O pagamento feito reiteradamente em outro local faz presumir a renúncia do credor ao lugar previsto no contrato. Tal preceito segue os ditames da boa-fé e do venire contra factum proprium. 
Pagamento em consignação
	O pagamento em consignação consiste no depósito, pelo devedor, da coisa devida, com o objetivo de liberar-se da obrigação. É meio indireto de pagameto, ou pagamento especial. Embora a lei assegure ao devedor o direito de consinar a coisa devida, tal fato só pode ocorrer na forma e nos casos legais. Se não houve recusa do credor em receber, ou outra causa legal, não pode aquele, sem motivo justificável, efetuar o depósito da prestação em vez de pagar diretamente ao credor. O depósito, nesse caso, será considerado insubsistente e a ação julgada improcedente.
	O art.334 do CC, permite a consignação não só de dinheiro, como também de bens móveis ou imóveis. O fato de a consignação realizar-se por meio de um depósito limita a sua aplicação às obrigações de dar, podendo tomar forma de entrega ou restituição. Conforme art.341 do CC, se a coisa devida for imóvel ou corpo certo, que deve ser entregue no mesmo lugar onde está, poderá o devedor citar o credor para vir ou mandar recebê-la, sob pena de ser depositada. Em se tratando de coisa indeterminada, incerta, faltando a escolha da qualidade e se esta competir ao credor, o devedor não será obrigado a permanecer aguardando indefinidamente que ela se realize, conforme dispõe o art. 342 do CC.
	O art.335 do CC, nos apresenta um rol, não taxativo, dos casos que autorizam consignação. Já o 336 do CC, afirma qu "para que a consignação tenha força de pagamento, será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento." Quanto às pessoas Silvio Rodrigues lembra que a ação deve ser proposta contra o credor ou seu representante, ou seja, por quem tenha legitimidade para efetuar o pagamento. Carlos Roberto Gonçalves chama essa legitimidade de ativa e dá um exemplo jurisprudencial citado por Silvio Rodrigues, exemplo esse que reconhece a validade do depósito efetuado pelo sublocatário adquirente de farmácia montada no prédio, por ter interesse no prosseguimento da locação. A legitimidade passiva será do credor ou seu representante, já que somente esses tem poder para exonerar o devedor.
	Quanto ao objeto, é essencial que a prestação paga seja íntegra, ou seja, consista na entrega da coisa avençada e na quantidade devida, p. ex., é julgada improcedente a ação se o devedor, descontando da prestação valores que acha indevidos, deposita apenas a diferença. Quanto ao tempo, é essencial que a consignação se efetue no prazo devido ou venha acrescida de encargos da mora se em atraso. Quanto ao modo este será convencionado, p. ex. não se admite o pagamento em parcelas se o combinado era que fosse feito à vista. Quanto ao lugar do pagamento, sendo a dívida quesível o pagamento efetua-se no domicílio do devedor, sendo portável no do credor, podendo haver foro especial de contrato (CC art. 78). Assim prescreve o CC art. 337. A consignação deve preencher ainda os requisitos especificados nos arts. 341 a 343 do Código Civil. Não poderá valer-se do depósito judicial ou extrajudicial quem pretende consignar contra credor incapaz ou antes do vencimento da dívida; ou oferecer objeto que não seja o devido; ou ainda descumprir cláusulas contratuais, tendo o credor, por contrato direito de recusar o pagamento antecipado.
	Levantamento do depósito pelo depositante. Antes de qualquer manifestação judicial pelo credor prescreve o art.338 do CC: Enquanto o credor não declarar que aceita o depositado, ou não o impugnar, poderá o devedor requerer o levantamento, pagando as respectivas despesas, e subsistindo a obrigação para todas as conseqüências de direito. O legislador permite ao devedor levantar a prestação consignada enquanto o credor não se manifestar sobre o depósito. Lembrando que se optar o devedor por tal levantamento, volta à posição anterior á consignação, pois a obrigação não se extingue dessa forma.
	Após a aceitação ou a impugnação judicial do depósito pelo credor: CC art. 340 – O credor que, depois de contestar a lide ou aceitar o depósito, aquiescer no levantamento, perderá a preferência e a garantia que lhe competiam com respeito à coisa consignada, ficando para logo desobrigados os co- devedores e fiadores que não tenham anuído. Se o credor recusar depósito, o levantamento não poderá mais ocorrer sem a sua anuência. Se, no entanto vier a concordar com a sua efetivação, concede ele novo crédito ao devedor, em substituição ao anterior. Em conseqüência, ficam desobrigados os codevedores e fiadores por não ser justo que se vejam obrigados a reassumir o risco da dívida por conta de uma opção do credor. Visto que a consignação tenha efeito de pagamento, se o credor aceita o depósito a dívida se extingue. Se depois de aceitar o depósito o credor concorda com o levantamento do depósito efetuado pelo devedor, surge uma nova dívida-fenômeno chamado novação- consequentemente há a liberação dos fiadores e codevedores do débito anterior que não tenham anuído.
	Após a sentença que julgou procedente a ação: CC art. 339 – Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores. Nesse caso só haverá levantamento com a anuência dos codevedores e fiadores, pois estes já se encontram exonerados da obrigação visto que esta se extinguiu com a procedência da ação. Se o credor consente em que se levante a prestação consignada, tal ato não faz com que ressuscite a dívida extinta, faz surgir uma outra obrigação com a qual fiadores e codevedores não tem qualquer ligação.
	A consignação do pagamento pode ser feita de duas maneiras: extrajudicial e judicial. O Código de Processo Civil durante anos só previa o depósito judicial da coisa devida por meio da ação de consignação em pagamento, depois de passar por reforma facultou o depósito extrajudicial, em estabelecimento bancário oficial quando se tratarde pagamento em dinheiro. P. ex. se o credor sem justa causa recusa-se a receber o pagamento em dinheiro, o devedor pode optar pelo depósito extrajudicial ou pelo ajuizamento da ação de consignação em pagamento.
Do pagamento com sub-rogação
	Sub-rogação é a substituição de uma pessoa, ou de uma coisa, por outra pessoa, ou outra coisa em uma relação jurídica. No primeiro caso, temos a sub-rogação pessoal, no segundo, a real. Essa supõe a ocorrência de um fato por virtude do qual um valor sai de um patrimônio e entra em outro, que nele fica ocupando posição igual à do primeiro. O valor que se adquire é tratado como se fora o que se perde: passa a estar sujeito à mesma condição ou regime jurídico. Segundo Maria Helena Diniz, a sub-rogação pessoal vem a ser a substituição, nos direitos creditórios, daqueles que solveu a obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o credor.
	Existem várias correntes que apontam a natureza jurídica da sub-rogação. Algumas delas são: contrato especial de cessão de crédito: essa corrente aproxima cessão de crédito e sub-rogação pela semelhança, vez que, em ambos, há alteração subjetiva da relação. No entanto, não se confundem. Isto porque a cessão de crédito consiste numa sucessão particular de direitos creditórios, decorrente de manifestação de vontade e independe do pagamento. A sub-rogação, por sua vez, requer o pagamento, podendo ou não advir da vontade de transferir a titularidade do crédito. Outra diferença é que a cessão de crédito admite o fim especulativo, enquanto a sub-rogação dá ensejo a, tão somente, ao reembolso (acompanhado das garantias reais e pessoais). Por fim, deve-se lembrar que a cessão de crédito exige como requisito a notificação do devedor, enquanto a sub-rogação a dispensa; Uma novação: essa corrente também vê a semelhança entre os institutos novação e sub-rogação, em razão da alteração subjetiva existente. A corrente não é adequada, pois não há interesse das partes de criar uma nova obrigação. A obrigação é a mesma, alteram-se apenas os sujeitos; Um instituto autônomo: é a corrente mais acertada e dita que a sub-rogação é um pagamento feito por terceiro, sendo que a obrigação se extingue ante o credor satisfeito, mas não em relação ao devedor.
	Sub-rogação legal: opera de pleno direito, nas hipóteses previstas no art. 346, I a III, independente de manifestação de vontade dos interessados. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: I - do credor que paga a dívida do devedor comum; II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte. Sub-rogação convencional: resulta de acordo de vontade entre credor e terceiro ou entre devedor e terceiro, desde que expressamente declarada, pois a sub-rogação não se presume. As hipóteses estão previstas no art. 347, I e II.
	O novo credor passa a adquirir todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores. São, portanto, dois efeitos: liberatório: exonera o devedor ante o credor originário; translativo: transmite ao terceiro que efetuou o pagamento os direitos de crédito que este desfrutava, com todos os acessórios (vantagens e ônus).
	No caso de pagamento parcial por terceiro, o crédito fica dividido em duas partes: a parte não paga, que continua a pertencer ao credor primitivo, e a parte paga, que se transfere ao sub-rogado. O art.351 do CC trata da hipótese do terceiro interessado pagar apenas parte da dívida e o patrimônio do devedor ser insuficiente para responder pela integralidade do débito.
Resumo feito pelo monitor de civil II Ítalo Mateus

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