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1 CHAVE DE MINEROGRAFIA Chave para a Determinação de Minerais em Lâminas Delgadas pelo Método “passo-a-passo” Material para uso interno (não é uma publicação). Departamento de Mineralogia e Petrologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2ª versão, julho de 2013 Abrange um grupo de pouco mais de 80 minerais formadores de rocha. Deve ser acompanhada do Guia de Minerografia, com as fichas individuais dos minerais abordados. Instruções básicas de microscopia no final da Chave. Críticas, sugestões e o arquivo em PDF: heinrich.frank@ufrgs.br 2 Sumário de Minerais e Sinônimos 3 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral a a Nicóis Cruzados (NC) o mineral é isótropo ou muito fracamente anisótropo (a NC o mineral é preto e não se ilumina em nenhuma posição ao giro completo da platina; ou se ilumina só um pouco. Lembre-se que seções exatamente perpendiculares a um eixo óptico de minerais anisótropos comuns são isótropas!). IAL = imagem ao lado 2 1 b a Nicóis Cruzados o mineral não é isótropo. 7 a a Nicóis Descruzados (ND) o mineral tem relevo baixo ou médio. (avalie relevo com o diafragma um pouco fechado, experimente a melhor quantidade de luz). 3 2 b a Nicóis Descruzados o mineral tem relevo alto a muito alto. (avalie relevo com o diafragma um pouco fechado) 6 a o mineral possui formas cristalinas definidas tem forma 4 3 b o material não possui formas cristalinas definidas, é maciço, amorfo, intersticial não tem forma 5 a relevo muito baixo, a ND incolor, às vezes com cores suaves. Pleocroísmo possível. Clivagem cúbica perfeita. Anédrico ou em cubos ou octaedros. A NC isótropo, mas pode apresentar anisotropia fraca. Ocorre em rochas sedimentares. IAL = ND HALITA b relevo baixo, a ND incolor, sem clivagem, grãos arredondados em fenocristais, seções com 8 lados, muitas inclusões, a NC fracamente birrefringente, abundantes maclas polissintéticas (similares ao microclínio), altera com facilidade, figura (U+) difícil de obter. IAL = ND LEUCITA c relevo baixo, a ND incolor a cinza a azul pálido, grãos anédricos ou euédricos pseudo-hexagonais, clivagem (110) má, “névoas” de inclusões em zonas, no núcleo ou nas bordas. Ocorre em rochas vulcânicas alcalinas com nefelina, leucita e sanidina. IAL=NC NOSEANA d relevo baixo, a ND incolor, clivagens são possíveis, forma grãos euédricos granulares equidimensionais, raramente octaedros. A NC completamente isótropo. Ocorre em rochas ígneas como fonolitos. Altera a zeolitas. Semelhante à sodalita. IAL = ND HAUYNITA e relevo baixo, a ND incolor, seções com 8 lados, grãos arredondados ou anédricos como fenocristais ou preenchimento de cavidades, pode ter estrutura concêntrica e maclas polissintéticas simples. NC: cores cinza escuras possíveis. LC: B(-) possível. IAL=ND ANALCIMA f relevo baixo, a ND incolor, pode ser cinza e, se for lazurita (rara), azul pálido. Clivagem normalmente ausente. Cristais pseudohexagonais ou massas intersticiais anédricas. Pode apresentar coroas de alteração. A NC completamente isótropa. IAL = NC SODALITA 4 g relevo médio, a ND incolor, raramente violeta pálido ou verde pálido, clivagem pode ser perfeita (111) (forma triângulos), hábito cúbico, seções com 6 lados ou ocupando espaços entre cristais pré-existentes. Maclas (111) comuns, zonação comum em violeta. IAL=ND FLUORITA 4 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral a relevo muito baixo, a ND incolor, amarelo ou vermelho, preenche vazios (vesículas, fraturas) ou é cimento. Maciço, botrioidal, coloidal ou amorfo. Não tem clivagem, apenas fraturas de contração. A NC é isótropo, não ocorre em rochas plutônicas nem metamórficas. IAL=ND OPALA b relevo muito baixo, a ND incolor, dendrítico, esqueletal ou em esferulitos fibrosos. Não tem clivagem, apenas fraturas. A NC quase isótropo, extinção tende a paralela, maclas lamelares são comuns. Nunca altera, ocorre em rochas ricas em sílica. Imagem indisponível CRISTOBALITA c relevo baixo, a ND incolor, cinza, marrom ou vermelho, forma a massa da rocha, pode conter fenocristais, muito fraturado, com fraturas perlíticas (fraturas concêntricas), pode ter cristálitos (devitrificação), ocorre apenas em rochas vulcânicas e rochas hipabissais. IAL=ND VIDRO VULCÂNICO d relevo médio, a ND incolor, raramente violeta pálido ou verde pálido, clivagem pode ser perfeita (111) (forma triângulos), hábito cúbico, ocupando espaços entre cristais pré-existentes ou seções com 6 lados. Maclas (111) comuns, zonação comum em violeta. IAL=ND FLUORITA 5 e não é nenhum desses. 4 a relevo baixo a alto, dependo do grau de metamictização: é um mineral com ETRs (= Elementos de Terras Raras) radioativos. Sua estrutura é destruída pela radiação, quanto mais metamicta mais isótropa. Granular, sem clivagem, cor original marrom ou verde. IAL = ND ALLANITA b relevo alto, sempre incolor, forma grãos cúbicos, octaédricos ou anédricos, arredondados. Possui uma clivagem perfeita e outra boa. A NC é isótropo. Ocorre apenas em mármores dolomíticos. É raro, altera facilmente a brucita. IAL=ND PERICLÁSIO c relevo alto a muito alto, normalmente incolor ou tons pálidos (cinza, rosa), forma grãos euédricos ou arredondados. Nunca tem clivagem, é um mineral comum, usualmente está muito fraturada e sem alteração. A NC, sempre é isótropa. IAL=ND GRANADA d relevo muito alto, sem clivagem, a ND violeta-marrom pálido a profundo, quase preto. Cristais pseudocúbicos com formas cúbicas ou octaédricas, nunca extingue completamente. Ocorre em rochas alcalinas e ultramáficas. IAL=NC com condensador! PEROVSKITA 6 e relevo muito alto, cores fortes (normalmente verdes), sem pleocroísmo e sem clivagem. Grãos anédricos, cubos ou octaedros, pode ter maclas e zonação. Não altera facilmente. A NC é isótropo. Ocorre em basaltos, peridotitos, kimberlitos, metapelitos e escarnitos. IAL=ND ESPINÉLIO 7 a a NC o mineral tem extinção paralela e mosqueada (extingue quando a forma ou a clivagem coincidem com um dos fios do retículo e não é completa, há uma textura luminosa de fundo muito típica).IAL = extinção mosqueada 9 b a NC o mineral não tem extinção paralela e mosqueada 8 5 Passo/ Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral a a ND o mineral é incolor, apresenta relevo baixo e nunca possui clivagem. A NC a cor de interferência é branca a cinza escura, quase sempre é anédrico, nunca está alterado e nunca tem maclas. A LC é U(+). Muito comum, pode ser confundido com feldspatos e outros. IAL=NC QUARTZO b a NC o mineral apresenta maclas polissintéticas: barras brancas e pretas alternadas (“código de barras”), com espessuras variáveis ou não, às vezes descontínuas. Frequentementeestá algo alterado a sericita (muscovita e outros). A ND: incolor, relevo baixo. IAL=NC PLAGIOCLÁSIO c a NC o mineral apresenta macla em xadrez (“parquê”). A macla desaparece completamente 4 vezes no giro de 360º. A ND tem relevo baixo e é incolor. A LC é B(-). É de rochas plutônicas; em rochas vulcânicas há leucita e anortoclásio, que podem ter maclas parecidas. IAL=NC MICROCLÍNIO d a NC o mineral é formado por finas fibras paralelas, em bandas ou agregados arredondados a esféricos. Cores de interferência cinzentas, extinção paralela. A ND, incolor, relevo baixo, tipicamente preenche espaços abertos. Gipso pode ser semelhante. IAL=NC CALCEDÔNIA e Enquanto algumas seções do mineral apresentam apenas uma clivagem (seções longitudinais – paralelas ao eixo vertical), outras seções (seções basais – perpendiculares ao eixo vertical) apresentam duas direções de clivagem que se cruzam: e1 em ângulos de 87º e 93º, (~90º), a imagem é de um reticulado, os minerais a ND geralmente tem relevo alto e são incolores. PIROXÊNIOS: Augita (ver ficha) Aegirina (ver ficha) Diopsídio (ver ficha) Pigeonita (ver ficha) Jadeita (ver ficha) Omfacita (ver ficha) Enstatita (ver ficha) Hedenbergita (ver ficha) Escapolita: ND: rel. médio, NC: extinção //, SE(-), LC: U(-) Coríndon: NC: cinza/ amarelo, LC: U/B(-), não altera Wollastonita: NC: cinza/amarelo, extinção ~//, LC: B(-) e2 em ângulos de 56º e 124º, a imagem é de losangos, os minerais normalmente tem relevo médio a alto e são coloridos e/ou pleocróicos a ND. ANFIBÓLIOS: Actinolita (ND: incolor/verde fraco, pleocroísmo fraco) Tremolita (ND incolor/verde fraco, pleocroísmo fraco) Cummingtonita (ND: inc./verde pálido/marrom, pleo. fraco) Antofilita (ND: normalmente incolor; NC: cores fortes) Hornblenda Verde (ND: verde, etc., pleocroísmo forte) Hornblenda Marrom (ND: marrom, etc., pleocroísmo forte) Arfvedsonita (ND: cores intensas e pleocroísmo forte) Glaucofano (ND: azul claro a escuro, pleocroísmo fraco) Riebeckita (ND: azul profundo, pleocroísmo forte) e3 em ângulos de 60º e 120º, (losangos), a clivagem normalmente é excelente. CARBONATOS: Calcita (ND: incolor; NC: creme, maclas; LC: U(-)) Dolomita (muito semelhante à calcita, ver ficha) Siderita (muito semelhante à calcita, ver ficha) Magnesita (muito semelhante à calcita, ver ficha) 8 f não parece ser nenhum desses, a dúvida persiste. 10 6 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral a a ND é incolor (raramente pleocróica verde pálida), possui relevo médio, forma de palhetas e pode apresentar clivagem perfeita em uma direção. A NC tem cores de interferência intensas de até 3ª ordem. SE(+), B(-), ângulo 2V > 30º, é comum. IAL=NC MUSCOVITA b a ND é incolor, possui relevo médio, forma lamelas, fibras ou massas de granulação fina. Pode apresentar clivagem perfeita em uma direção. A NC tem cores de interferência intensas de até 3ª ordem. SE(+), B(-), muito similar à muscovita, mas com ângulo 2V < 30º. IAL=NC TALCO c a ND é fortemente pleocróica em cores verdes, marrons ou avermelhadas (raramente amarela ou vermelha). Relevo médio. Se não alterada tem clivagem perfeita em 1 direção. NC: cores de interferência de 3ª e 4ª ordem. É muito comum, altera a clorita (ND: verde). IAL=ND BIOTITA 9 d a ND pode apresentar pleocroísmo de fraco a forte em cores pálidas (amarelo, laranja, rosa), ou em avermelhado ou marrom. Relevo médio, uma clivagem perfeita, hábito lamelar, SE(+), B(-) com 2V pequeno; flogopita é uma variedade de biotita. IAL= NC FLOGOPITA a a ND o mineral é incolor (alguns minerais com relevo muito alto podem simular tons de cinza ou marrom claro). não tem cor 11 b a ND o mineral é colorido mas com cores muito pálidas, talvez fracamente pleocróico, é difícil de ver. cor muito fraca 17 e a ND o mineral é colorido mas não é pleocróico (para essa definição, observe cuidadosamente o mineral, variando a intensidade de luz e girando a platina em 360º). Há apenas 5 minerais coloridos não-pleocróicos. tem cor que não muda 24 10 d a ND o mineral é pleocróico (girando a platina, a cor muda de 90º em 90º. Alguns pleocroísmos são sutis: varie a intensidade de luz e avalie a cor ao giro da platina. Há 30 minerais mais comuns pleocróicos. tem cor que muda 25 A ND, avalie o relevo do mineral. Para isso, feche o diafragma em pelo menos 50% e gire a platina em 360º, observando atentamente o mineral em questão. a o mineral apresenta um relevo que muda ao giro da platina, como se fosse um “pleocroísmo de relevo”. De 90º em 90º se alternam duas impressões de relevo distintas: médio para alto ou baixo para médio ou moderado para alto. é um carbonato, veja as fichas dos seguintes minerais: CALCITA DOLOMITA ARAGONITA SIDERITA MAGNESITA b o mineral apresenta relevo constante, nitidamente muito baixo ou baixo, no máximo médio. 12 11 c o mineral apresenta relevo constante, nitidamente moderado a alto ou muito alto. 18 a a NC e na posição de iluminação máxima o mineral apresenta cores de interferência de 1ª ordem: cinza escuro a branco, no máximo um amarelo fraco sem nenhum tom de laranja, vermelho, violeta, azul ou verde. 13 12 b a NC e na posição de iluminação máxima o mineral apresenta cores de interferência superiores à 1ª ordem: cores intensas e coloridas, muitas vezes misturadas, pode chegar a cores perláceas de alta ordem (>3ª). 16 7 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral a a NC o mineral é formado por finas fibras paralelas, em bandas ou agregados arredondados a esféricos. Cores de interferência cinzentas, extinção paralela. A ND, incolor, relevo baixo, tipicamente preenche espaços abertos. Gipso pode ser semelhante. IAL=NC CALCEDÔNIA b a NC o mineral apresenta macla em xadrez (“parquê”). A macla desaparece completamente 4 vezes no giro de 360º. A ND tem relevo baixo e é incolor. A LC é B(-). É de rochas plutônicas; em rochas vulcânicas há leucita e anortoclásio, que podem ter maclas parecidas. IAL=NC MICROCLÍNIO c a NC o mineral apresenta maclas polissintéticas: barras brancas e pretas alternadas (“código de barras”), com espessuras variáveis ou não. Frequentemente alterado a sericita (pontos e lamelas luminosas a NC). Extinção oblíqua, a LC biaxial. IAL=NC PLAGIOCLÁSIO d o mineral é composto por fibras (hábito asbestiforme) que podem formar uma rede, bandas ou zonas junto a restos de minerais pré-existentes. Extinção paralela, B(-), pode simular ser uniaxial. É de rochas ultramáficas e máficas; anfibólios e micas tem relevo mais alto. IAL=NC SERPENTINA e hábito lamelar ou pseudo-hexagonal, cristais muito pequenos, é raro, ocorre principalmente em rochas vulcânicas ácidas, é difícil de identificar. Seu nome vem das maclas com 3 lamelas que apresenta. B(+), nunca altera, fácil de confundir com quartzo, albita e cristobalita. Imagem indisponível TRIDIMITA f não é nenhum desses e a LC é uniaxial 14 13 g não é nenhum desses e a LC é biaxial 15Minerais incolores de relevo baixo/médio e cores de 1ª ordem, uniaxiais. a é U(+), quase sempre é anédrico, nunca está alterado, nunca possui clivagem nem maclas. Extinção e sinal de elongação normalmente não podem ser determinados. Muito comum, pode ser confundido com plagioclásios sem maclas e feldspatos alcalinos. IAL=NC QUARTZO b é U(-) (muito diagnóstico!), normalmente é anédrico e está alterado a argilominerais, calcita e outros. Possui clivagem que geralmente não é perceptível. Nunca apresenta maclas! Nas seções longitudinais, extinção paralela e SE(-). Frequentemente está zonado. IAL=NC NEFELINA c é U(-), hábitos dendrítico, esqueletal ou em esferulitos fibrosos. Não tem clivagem, apenas fraturas. A NC quase isótropo, extinção tende a paralela, maclas lamelares são comuns. Nunca altera, nunca está zonado, ocorre em rochas ricas em sílica. Imagem indisponível CRISTOBALITA d é U(-), forma cristais prismáticos longos com pontas arredondadas (bastões) e seção hexagonal. Clivagem ausente. Extinção paralela e SE(-) nos cristais prismáticos. Em carbonatos pode ser biaxial (ângulo 2V até 20º). Maclas raras, não tem zonação. IAL = ND APATITA e cristais prismáticos, colunares, pode ser acicular, granular ou poiquilítica. 2 clivagens que se interceptam a 90º nas seções basais. Cores até 2ª ordem, podem ser fortes. Extinção paralela, SE(-), U(-). É um mineral muito raro, geralmente com muitas inclusões. IAL = NC ESCAPOLITA 14 Continua na próxima página. 8 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. 14 f cristais prismáticos ou tabulares, com seções basais quadradas e alongadas. Clivagens distintas. Extinção paralela, maclas e zonação raras, U(+) vou U(-). Frequentemente tem cores de interferência azuis anômalas. Altera facilmente a zeolitas fibrosas. IAL = NC MELILITA Minerais incolores de relevo baixo/médio e cores de 1ª ordem, biaxiais: a é B(-), apresenta vários tipos de macla que imitam aquelas do microclínio, ocorre em rochas vulcânicas e intrusões hipabissais como fenocristal em meio a uma matriz de grãos muito menores. Clivagem {001} perfeita e {010} boa, frequentemente zonado. IAL = NC ANORTOCLÁ- SIO b é B(+) ou B(-), forma lamelas, fibras ou massas, é comum em rochas metamórficas e em rochas ígneas (alteração de minerais máficos). A ND pode ser verde pleocróico. A NC pode ter cores de interferência anômalas azuis (berlim blue) ou marrons. IAL = NC CLORITA c é B(+) ou B(-), maclas polissintéticas comuns, ocorre como grãos anédricos em vários tipos de rochas ígneas e metamórficas. Clivagem geralmente não visível, extinção tende a paralela, altera a sericita/clorita/biotita = pinitização. Nunca está zonado. IAL = NC CORDIERITA d é B(+), clivagem {010} perfeita, clivagens {100} e {011} distintas. Cristais prismáticos, grãos anédricos ou subédricos, pode ser acicular. Extinção e SE não são diagnósticos. Pode apresentar maclas; é muito raro em rochas ígneas e metamórficas. IAL = NC GIPSO e é B(-), clivagem {001} perfeita e {010} boa, nem sempre visíveis. É muito comum, importante formador de rocha. Cristais anédricos, tendem a retangulares; maclas possíveis. Quase sempre alterado a argilominerais e sericita. Extinção e SE não são diagnósticos. IAL = NC ORTOCLÁSIO f é B(-), clivagem {001} perfeita e {010} boa, interceptam-se a 90º. Feldspato mais comum em rochas vulcânicas ácidas, geralmente como fenocristais tabulares. Extinção e SE não são diagnósticos. Pode ter maclas Carlsbad simples e zonação. IAL = NC SANIDINA g são B(+) ou B(-), tem uma clivagem perfeita, geralmente não visível. Hábitos tabular, lamelar, fibroso. Extinção oblíqua, maclas comuns, zonação ausente; ocorrem em cavidades (=IAL) e fraturas de rochas vulcânicas; também serpentinitos e outros. IAL = NC ZEOLITAS h são B(+) ou B(-) e, se não apresentarem as maclas polissintéticas a NC, são facilmente confundidos com quartzo, nefelina e especialmente feldspatos alcalinos. Frequentemente estão algo alterados a sericita (muscovita e outros). A ND: incolor, relevo baixo. IAL=NC PLAGIOCLÁSIO 15 i é B(-). Cristais lamelares, colunares ou tabulares, raramente fibroso/acicular. 3 clivagens boas. Extinção quase paralela, SE(+) ou SE(-), frequentemente zonado, maclas em lamelas, normalmente ocorre em mármores, com diopsídio e granadas. IAL = ND WOLLASTO- NITA 9 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Minerais incolores de relevo baixo/médio e cores > 1ª ordem: a é rara. Pode ser pleocróica em cores pálidas. Relevo baixo, 3 clivagens perfeitas, extinção paralela às clivagens, cristais granulares anédricos, maciça a fibrosa. A NC, cores intensas, pode ter maclas, SE não é diagnóstico, B(+). Gipso é semelhante. IAL=NC ANIDRITA b é um mineral metamórfico com 2 clivagens nas seções basais (54,5º e 125,5º), lamelar a fibroso, asbestiforme, extinção paralela nas seções longitudinais, simétrica nas seções basais, SE(+), sem maclas nem zonação, B(+) ou B(-). Actinolita é similar, mas tem extinção oblíqua. IAL=NC ANTOFILITA c feldspatóide raro de relevo baixo, normalmente anédrico, pode ser acicular. Cores de 1ª ordem superior a média da 2ª ordem, SE(-) pela clivagem, sem maclas nem zonação, U(-) ou B(-) anômalo). É de rochas magmáticas alcalinas como nefelina sienitos. IAL=NC CANCRINITA d piroxênio monoclínico, como grãos anédricos ou subédricos em matriz. Também fibroso. Extinção oblíqua de 33-40º, maclas simples podem ocorrer, B(+) com ângulo de 67-80º. Ocorre em serpentinitos, metagrauvaques e glaucofana-xistos. IAL=NC JADEITA e cristais anédricos, raramente subédricos ou euédricos, sem clivagem, mas muito fraturados, com produtos de alteração (serpentina) nas fraturas. B(+) ou B(-), ângulo 2V de 46- 98º, frequentemente zonada. Rochas máficas e ultramáficas, metamórficas ou não. IAL=NC OLIVINA f é rara. Flocos muito pequenos subédricos tabulares ou agregados esferulíticos de cristais aciculares. Cores de 3ª e 4ª ordem, extinção paralela à clivagem, SE(+), sem maclas nem zonação, B(-). Ocorre em rochas metamórficas como produto de alteração. IAL=NC PIROFILITA g cristais tabulares, prismáticos ou radiados, em padrões de gravata-borboleta. Clivagem {001} distinta. Extinção paralela e ondulante, SE(-) pela clivagem, maclas e zonação possíveis. B(+), 2V de 64-71º. Ocorre em rochas metamórficas de baixo grau e vulcânicas. IAL=NC PREHNITA h carbonato com relevo de baixo a muito alto, muitos hábitos possíveis, 1 clivagem apenas, cores cremes de alta ordem, extinção paralela, B(-). Apenas em rochas recentes, metamórficas, cavidades em basaltos e alteração. IAL=NC ARAGONITA i carbonato com relevo de baixo a muito alto, normalmente anédrico, clivagem romboédrica típica (60º e 120º) em cristais grandes, calcita microcristalina (micrita) não tem clivagem. Cores cremes de altaordem, U(-). IAL=NC CALCITA j carbonato com relevo de baixo a alto, normalmente granular ou romboédrico; euédrica em rochas carbonáticas, anédrica em mármores. Clivagem romboédrica típica (60º e 120º), cores cremes de alta ordem, U(-). IAL=NC DOLOMITA k carbonato com relevo de baixo a médio, normalmente granular subédrica a euédrica. Clivagem romboédrica típica (60º e 120º), cores cremes de alta ordem, extinção simétrica às clivagens, U(-). IAL=NC MAGNESITA l carbonato com relevo de médio a alto, normalmente granular subédrico a anédrico, clivagem romboédrica típica (60º e 120º) cores cremes de alta ordem, extinção simétrica às clivagens, várias paragêneses. IAL=NC SIDERITA 16 m se tiver extinção paralela e mosqueada: MUSCOVITA ou TALCO 10 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Vários minerais que normalmente são incolores, às vezes têm cores fracas, com ou sem pleocroísmo suave. Cuidado para não confundir cor com alteração. Minerais argilizados ou sericitizados a ND apresentam cores em vários tons de creme ou marrom que não são diagnósticas. Inclusões podem deixar o mineral turvo. Em caso de dúvida, considere o mineral pleocróico e dirija-se ao passo 25. O mineral pode apresentar cores muito pálidas (com ou sem pleocroísmo muito fraco) em: a verde ACTINOLITA: ext. oblíqua, SE(+), B(-) ANDALUSITA: ext. paralela, SE(-) B(-) TREMOLITA: anfibólio, em fibras, B(-) ANTOFILITA: anfibólio, ext. //, SE(+) AUGITA: clinopiroxênio, SE(+), B(+) OMFACITA: clinopiroxênio, B(+) DIOPSÍDIO: clinopiroxênio, SE(+) B(+) ENSTATITA: ortopiroxênio, SE(+) MONAZITA: ~ zircão, mas B(+) OLIVINA: sem clivagem, altera fácil. SERPENTINA: fibras, extinção // VESUVIANITA: ext. //, SE(-), U ou B(-) CLINOZOISITA: epidoto, B(+) MUSCOVITA: extinção mosqueada CLORITA: NC: cores anômalas BARITA: rara, ext. paralela, SE(+) CORINDON: raro. Ver ficha JADEITA: rara, clinopiroxênio, B(+) CUMMINGTONITA: rara, anfibólio, b amarelo SERPENTINA: fibras, extinção // ACTINOLITA: ext. oblíqua, SE(+), B(-) ANTOFILITA: anfibólio, ext. //, SE(+) AUGITA: clinopiroxênio, SE(+), B(+) ENSTATITA: ortopiroxênio, SE(+) OLIVINA: sem clivagem, altera fácil. SILLIMANITA: ext. //, SE(+), B(+) MONAZITA: ~ zircão, mas B(+) ESCAPOLITA: ext. //, SE(-), U(-) MELILITA: ext. //, uniaxial VESUVIANITA: SE(-), cores anômalas ZOISITA: epidoto, B(+) ANIDRITA: rara, B(+), ext. // BARITA: rara, ver ficha CORINDON: raro, ver ficha SIDERITA: rara, carbonato. c rosa ANDALUSITA: ext. paralela, SE(-) B(-) CLORITA-Cr: NC: cores int. anômalas ENSTATITA: ortopiroxênio, SE(+) MUSCOVITA: extinção mosqueada ZOISITA: epidoto, B(+) GRANADA: NC = isótropa ANIDRITA: rara, B(+), ext. // d violeta CLORITA-Cr: NC: cores anômalas AUGITA: clinopiroxênio, SE(+), B(+) CIANITA: cliv. perfeita, SE(+), B(-) BARITA: rara, ext. //, SE(+) ESCAPOLITA: rara, ext. //, SE(-), U(-) ANIDRITA: rara, B(+), ext. // e azul ANTOFILITA: anfibólio, ext. //, SE(+) APATITA: ext. //, SE(-), U(-) CIANITA: cliv. perfeita, SE(+), B(-) BARITA: rara, ext. paralela, SE(+) CORINDON: raro, ver ficha CLORITA-Cr: rara, ver ficha f marrom ANTOFILITA: anfibólio, ext. //, SE(+) AUGITA: clinopiroxênio, SE(+), B(+) CUMMINGTONITA: anfibólio, SE(+) DIOPSÍDIO: clinopiroxênio, SE(+) B(+) ZIRCÃO: ext. //, SE(-), U(+) MELILITA: ext. //, uniaxial SILLIMANITA: ext. //, SE(+), B(+) VESUVIANITA: SE(-), cores anômalas SIDERITA: rara, carbonato BARITA: rara, ext. paralela, SE(+) g lilás ANTOFILITA: anfibólio, ext. paralela, SE(+) 17 h vermelho CORINDON: raro, relevo alto. Ver ficha. 11 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral 18 a a NC e na posição de iluminação máxima o mineral apresenta cores de interferência de 1ª ordem: cinza escuro a branco, no máximo um amarelo fraco sem nenhum tom de laranja, vermelho, violeta, azul ou verde. 19 b a NC e na posição de iluminação máxima o mineral apresenta cores de interferência superiores à 1ª ordem: cores intensas e coloridas, muitas vezes misturadas, pode chegar até uma cor perlácea de 4ª ordem. 22 a o mineral é uniaxial 20 19 b o mineral é biaxial 21 minerais incolores, relevo moderado a muito alto, cores de 1ª ordem, uniaxiais: a U(-). Cristais prismáticos longos com pontas arredondadas (bastões) e seção hexagonal. Clivagem ausente. Extinção paralela e SE(-) nos cristais prismáticos. Em carbonatos pode ser biaxial (ângulo 2V até 20º). Maclas raras, não tem zonação. IAL = ND APATITA b U(-). Cristais prismáticos, tabulares, colunares, forma de barril. Não tem clivagem, tem duas partições em 90º. Extinção tende a paralela, SE(-) nos cristais prismáticos, maclas muito frequentes, zonação muito freqüente, pode ser B(-) anômalo. Jamais altera. IAL = ND CORINDON c U(-), pode ser B(-) anômala. Cristais prismáticos, colunares, pode ser acicular, granular ou poiquilítica, muitas inclusões. Clivagem {100} boa e {110} distinta, nas seções basais se interceptam em 90º. Extinção paralela, SE(-). É um mineral muito raro. IAL = NC ESCAPOLITA d U(+) ou U(-). Cristais prismáticos ou tabulares, com seções basais quadradas e alongadas. Clivagens distintas. Extinção paralela, maclas e zonação raras. Frequentemente tem cores de interferência azuis anômalas. Altera facilmente a zeolitas fibrosas. IAL = NC MELILITA 20 e U(-), pode ser B(-) anômalo. Cristais granulares anédricos, podem ser euédricos, podem ter zonas de crescimento. Extinção tende a paralela, SE(-). Cores de interferência anômalas são típicas: azul, marrom, púrpuro. Raramente altera. IAL = NC VESUVIANITA minerais incolores, relevo moderado a muito alto, cores de 1ª ordem, biaxiais: a B(-). Cristais prismáticos ou fibrosos (podem ser verdes), seções basais losangulares com as duas clivagens típicas dos anfibólios, em ângulos de 124 e 56º. Extinção oblíqua, SE(+), maclas e zonação freqüentes. Há minerais semelhantes (ver ficha). IAL: NC ACTINOLITA b B(+) ou B(-). Cristais prismáticos curtos com seção basal com 4 ou 8 lados, pode ser granular anédrico. Piroxênio ortorrômbico com as 2 clivagens típicas, extinção paralela, SE(+), maclas comuns, zonado se em rochas vulcânicas. 2V de 58-86º. IAL=NC ENSTATITA 21 Continua na próxima página. 12 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior: c B(+) Cristais granulares, podem ser tabulares. Várias clivagens, SE(+) em relação à melhor clivagem. Extinção paralela. Maclas raras, zonação ausente. Pode ter várias cores suaves a ND. É acessória em rochas ígneas. Não é comum. IAL = NC BARITA d B(-) Cristais colunares a alongados. Hábito tabular muito diagnóstico. Clivagem {100} perfeita e {010} distinta. Seção basal com clivagens a 85º e com extinção quase paralela, SE(+), maclas simples e lamelares muito freqüentes. IAL = NC CIANITA e B(+). Cristais euédricos prismáticos, colunar, maciço. Extinção paralela, SE(-), sem maclas nem zonação. Clivagem {001}perfeita. É um mineral raro, nunca altera, ocorre em pegmatitos, greisens e riolitos; também metamórficas pelíticas. IAL = ND TOPÁZIO f B(-). Cristais lamelares, colunares ou tabulares, raramente fibroso/acicular. 3 clivagens boas. Extinção quase paralela, SE(+) ou SE(-), frequentemente zonado, maclas em lamelas, normalmente ocorre em mármores, com diopsídio e granadas. IAL = ND WOLLASTONITA g B(+), pode simular ser uniaxial. Cristais granulares, euédricos, colunares, fibrosos. Clivagem {010} perfeita e {010} imperfeita. Cores de interferência anômalas de 1ª ordem. Extinção paralela, SE(-), sem maclas, frequentemente zonado. IAL=ND ZOISITA h B(-). Cristais granulares euédricos, prismas curtos de seção quadrada com extinção diagonal. Clivagem {110} perfeita; nas seções basais há duas clivagens a 89º. Extinção paralela, SE(-), comum em rochas metamórficas. Pode ser fracamente pleocróica. IAL=NC ANDALUSITA 21 i U(-), pode ser B(-) anômala. Cristais granulares anédricos, podem ser euédricos, podem ter zonas de crescimento. Extinção tende a paralela, SE(-). Cores de interferência anômalas são típicas: azul, marrom, púrpuro. Raramente altera. IAL = NC VESUVIANITA j U(-), pode ser B(-) anômala. Cristais prismáticos, colunares, pode ser acicular, granular ou poiquilítica, muitas inclusões. Clivagem {100} boa e {110} distinta, nas seções basais se interceptam em 90º. Extinção paralela, SE(-). É um mineral muito raro. IAL = NC ESCAPOLITA minerais incolores, relevo moderado a muito alto, cores > 1ª ordem: a o mineral apresenta extinção paralela e mosqueada. É comum, normalmente de hábito lamelar (palhetas), raramente pleocróica verde pálida; clivagem perfeita possível. Talco pode se apresentar muito semelhante. SE(+), B(-), ângulo 2V > 30º. IAL=NC MUSCOVITA b o mineral apresenta extinção paralela e mosqueada. É comum, forma lamelas, fibras ou massas de granulação fina. Clivagem perfeita possível. Muscovita pode ser muito semelhante. SE(+), B(-), muito similar à muscovita, mas possui ângulo 2V < 30º. IAL=NC TALCO 22 Continua na próxima página. 13 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. 22 c relevo alto, clivagem distinta a má normalmente não visível, grãos arredondados, elípticos ou subédricos, cores intensas, extinção paralela, maclas raras, zonações freqüentes, U(+), pode ter um halo preto ao seu redor. Similar à monazita. IAL= ND ZIRCÃO d relevo alto, clivagem distinta a má normalmente não visível, grãos arredondados, elípticos ou subédricos, cores intensas, extinção paralela, maclas raras, zonações raras, B(+), pode ter um halo preto ao seu redor. Similar ao zircão. IAL= ND MONAZITA e não é nenhum desses e é biaxial 23 minerais incolores, relevo moderado a muito alto, cores > 1ª ordem, biaxiais: a anfibólio, seção basal losangular, forma agregados paralelos a subradiados de cristais prismáticos. Extinção oblíqua (15-21º), SE(+), maclas polissintéticas comuns, B(+) ou B(-), ângulo 2V grande. Típica de rochas metamórficas de grau médio e alto. IAL=NC CUMMING- TONITA b anfibólio, forma agregados fibrosos de cristais aciculares. Extinção oblíqua (15-21º), SE(+), maclas simples ou lamelares, B(-) com ângulo 2V de 84-88º. Mineral comum em mármores, xistos azuis e rochas máficas e ultramáficas metamórficas. IAL=NC TREMOLITA c anfibólio, normalmente lamelar ou fibroso (asbestiforme). Extinção paralela, SE(+), sem maclas nem zonação. B(+) ou B(-), ângulo 2V de 57-80º. Ocorre em rochas metamórficas de grau médio a alto, também rochas ígneas máficas e ultramáficas. IAL=NC ACTINOLITA d piroxênio monoclínico, normalmente em grãos anédricos, maclas são comuns, B(+). Ocorre em eclogitos, kimberlitos, ofiolitos, rochas metamórficas da fácies xistos azuis, granulitos e metagrauvaques. Pode ter pleocroísmo em verde muito pálido. IAL=NC OMFACITA e piroxênio monoclínico, como grãos anédricos ou subédricos em matriz. Também fibroso. Extinção oblíqua de 33-40º, maclas simples podem ocorrer, B(+) com ângulo de 67-80º. Ocorre em serpentinitos, metagrauvaques e glaucofana-xistos. IAL=NC JADEITA f piroxênio monoclínico, pode ser verde pálido, cinza ou marrom, em grãos subédricos. Extinção oblíqua de 37- 44º. SE(+), maclas simples, às vezes zonado. B(+), ângulo 2V de 58-63º. Ocorre em rochas ígneas máficas e ultramáficas metamórficas e mármores. IAL=NC DIOPSÍDIO g piroxênio monoclínico muito comum, em cristais anédricos, prismáticos, equidimensionais. Seções basais perfeitas tem 4 ou 8 lados. Extinção oblíqua de 35-48º. Extinção em ampulheta possível. SE(+), maclas e zonação são freqüentes, B(+), 2V de 25-83º. IAL=NC AUGITA h cristais prismáticos longos, quase aciculares, com fraturas perpendiculares ao alongamento, em agregados radiados. Extinção paralela ao alongamento, SE(+), sem maclas nem zonação, B(+) com ângulo 2V de 21-30º. Rochas metamórficas de alta P e T. IAL=NC SILLIMANITA 23 Continua na próxima página. 14 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. i cristais anédricos, raramente subédricos ou euédricos, sem clivagem, mas muito fraturados, com produtos de alteração (serpentina) nas fraturas. B(+) ou B(-), ângulo 2V de 46-98º, frequentemente zonada. Rochas máficas e ultramáficas, metamórficas ou não. IAL=NC OLIVINA j grãos pequenos e arredondados, colunares com seções pseudohexagonais, aciculares, extinção paralela ou oblíqua, SE(+/-), B(+), cores anômalas possíveis. Maclas raras, zonação freqüente. Mineral acessório comum em rochas metamórficas. IAL=NC CLINO- ZOISITA k cristais tabulares e prismáticos euédricos, clivagem {100} boa e {010} perfeita com ângulo de 67º entre si. Nas seções longitudinais, extinção paralela e SE(-). Maclas comuns, inclusive polissintéticas. B(+), ângulo 2V de 76- 87º. Ocorre em rochas metamórficas. IAL=NC LAWSONITA l cristais tabulares, prismáticos ou radiados, em padrões de gravata-borboleta. Clivagem {001} distinta. Extinção paralela e ondulante, SE(-) pela clivagem, maclas e zonação possíveis. B(+), 2V de 64-71º. Ocorre em rochas metamórficas de baixo grau e vulcânicas. IAL=NC PREHNITA m é rara. Flocos muito pequenos subédricos tabulares ou agregados esferulíticos de cristais aciculares. Cores de 3ª e 4ª ordem, extinção paralela à clivagem, SE(+), sem maclas nem zonação, B(-). Ocorre em rochas metamórficas como produto de alteração. IAL=NC PIROFILITA 23 n minerais incolores de relevo variável (médio a alto), apresentando cores de alta ordem (> 4ª ordem), perláceas a cremes, difíceis de definir e difíceis de obter figuras de interferência, uniaxiais e difíceis de diferenciar entre si, a calcita é a mais comum. CARBONATOS: ARAGONITA CALCITA DOLOMITA MAGNESITA SIDERITA minerais coloridos sem pleocroísmo: a a cor é marrom forte, pode ter tons cinzas ou amarelos.Muitas fraturas, clivagem geralmente ausente, maclas possíveis. Cristais tendem a formar losangos. A cor é praticamente a mesma em ND e NC, o relevo é muito alto, é B(+), ângulo 2V de 17-56º. IAL=ND ESFENO b a cor é um rosa suave, pode ser muito fracamente pleocróico. Relevo alto, cristais granulares, colunares ou fibrosos. Extinção paralela, SE(-), uma clivagem paralela ao alongamento, B(+), com ângulo 2V de 0 a 69º. Cores de interferência de 1ª ordem ou anômalas. IAL=ND ZOISITA c a cor é verde pálido, o relevo moderado a alto. Grãos pequenos arredondados ou colunares/aciculares em agregados radiais. A NC cores intensas coloridas ou anômalas azuis. Frequentemente zonado. B(+), mineral típico de rochas metamórficas. IAL=NC CLINOZOISITA d a cor é verde-marrom pálido ou verde-amarelado pálido. O relevo é alto, possui 2 clivagens a ~90º uma da outra como todos os piroxênios, é granular anédrica. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª ordem. Extinção oblíqua de 37-45º, SE(-), B(+) ou uniaxial anômalo. IAL= NC PIGEONITA 24 e a cor é verde pálida ou marrom pálida ou amarela pálida. O relevo é alto, a clivagem má, ocorre anédrica granular ou euédrica como prismas curtos. A NC cores anômalas como azul, marrom, lavanda, púrpuro, etc. Extinção tende a paralela, SE(-), zonação comum. IAL=NC VESUVIANITA 15 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral minerais pleocróicos geralmente podem apresentar pleocroísmo em várias cores, por isso podem estar dispostos individualmente em vários dos itens abaixo. O pleocroísmo do mineral que você está analisando se dá em cores: a verde pálidas 26 b verde intensas, podem ser amarronzadas ou amareladas 28 c marrons, podem ser amareladas ou avermelhadas 29 d amarelas, podem ser pálidas ou fortes 30 e azuis, podem ser acinzentadas, lavanda ou violetas 31 f em vários tons de rosa 32 g laranja em intensidades variáveis 33 25 h vermelhas, podem ser amarronzadas ou amareladas 27 Minerais pleocróicos em cores verde pálidas predominantes: 26 a cores verdes pálidas, podem ser amareladas a azuladas. Relevo moderado, anfibólio com as duas clivagens típicas nas seções basais. A NC cores intensas de 1ª ordem superior e 2ª ordem. Cristais prismáticos longos, fibrosos. Extinção oblíqua, SE(+), B(-). IAL=NC ACTINOLITA b cores verde pálidas alterando com rosa, o mineral geralmente é incolor. Relevo moderado a alto, 2 clivagens a 89º uma da outra nas seções basais. Cristais granulares ou prismas curtos de seção quadrada. A NC cores baixas, cinzas e amarelo pálido. IAL = NC ANDALUSITA c cores verde pálidas alternando com tons marrons, verdes, amarelos e azulados. Se o mineral possui cor forte, o pleocroísmo pode ficar mascarado. Relevo médio, clivagem de piroxênios, formas prismáticas a anédricas, a NC cores fortes. SE(+), B(+). IAL=NC AUGITA d mineral incomum, geralmente incolor, pode ter pleocroísmo fraco em vários tons suaves de amarelo, violeta, marrom, azul e verde. 3 clivagens, só uma perfeita. A NC, cores de 1ª ordem até amarelo-palha. Extinção paralela, SE(+), B(+). IAL=NC BARITA e cores verde pálidas com pleocroísmo definido. Mineral comum, frequentemente de alteração, a NC apresenta cor branca de 1ª ordem ou cores anômalas como azul berlim blue (IAL) ou marrom-do-couro. Hábito geralmente micáceo ou foliado, forma agregados. IAL = NC CLORITA f cores verde pálidas ou marrom pálidas, pode ser incolor. Relevo moderado a alto, anfibólio com as duas clivagens típicas. Cristais lamelares ou prismáticos formam agregados paralelos a subradiados. A NC, cores intensas de 2ª e 3ª ordem. SE(+). IAL = NC CUMMING- TONITA g cores verde pálidas com pleocroísmo suave. Pode ser incolor. Relevo moderado a alto, piroxênio com as duas clivagens típicas, geralmente em cristais granulares subédricos. A NC, cores intensas de 2ª ordem superior. Extinção oblíqua de 37-44º, SE(+), B(+). IAL=NC DIOPSÍDIO Continua na próxima página. 16 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. h cores verde pálidas alternando com amarelo pálido, amarelo esverdeado e marrom esverdeado. Relevo alto, forma cristais alongados ou agregados granulares, é comum. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª e 3ª ordem, podem ser zonadas, B(-). IAL=NC EPIDOTO i cores verdes mais fortes, também marrons, com tons amarelos ou vermelhos. Relevo alto, clivagem ausente, grãos anédricos pequenos. Pode ter halos pleocróicos ao seu redor porque é radioativo. Zonação de cor é comum, pode estar metamicto (alterado). IAL = NC ALLANITA 26 j cor verde pálida alterando com amarelado-marrom ou rosa. Cristais prismáticos curtos com seção basal com 4 ou 8 lados, pode ser granular anédrico. Piroxênio ortorrômbico com as 2 clivagens típicas, extinção paralela, SE(+),B(+) ou B(-), 2V de 58-86º. IAL=NC ENSTATITA k piroxênio monoclínico, normalmente em grãos anédricos, maclas são comuns, B(+). Ocorre em eclogitos, kimberlitos, ofiolitos, rochas metamórficas da fácies xistos azuis, granulitos e metagrauvaques. Pode ter pleocroísmo em verde muito pálido. IAL=NC OMFACITA l a cor é verde-marrom pálido ou verde-amarelado pálido. O relevo é alto, possui 2 clivagens a ~90º uma da outra como todos os piroxênios, é granular anédrica. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª ordem. Extinção oblíqua de 37-45º, SE(-), B(+) ou uniaxial anômalo. IAL= NC PIGEONITA Minerais pleocróicos em cores vermelhas predominantes. Minerais com pleocroísmo apenas em vermelho (ex: proustita – Ag3AsS3) não são tratados neste Guia, geralmente o vermelho é uma das cores de pleocroísmo: a fortemente pleocróica em vermelho (mais comumente em cores verdes, marrons, avermelhadas e amarelas). Relevo médio, extinção mosqueada. Se não alterada tem uma clivagem perfeita. NC: cores de interferência de 3ª e 4ª ordem. É muito comum, altera a clorita. IAL=ND BIOTITA b fortemente pleocróica em vermelho (pode ser em rosa, amarelo, laranja ou violeta). Relevo alto a extremo, uma clivagem perfeita, cristais prismáticos longos, seções com 6 lados. A NC, cores intensas de 2ª a 4ª ordem, mascaradas pela cor do mineral. IAL=ND PIEMONTITA 27 c fortemente pleocróica em vermelho (pode ser em amarelo, azul, verde, preto e marrom). Relevo moderado a alto, clivagens normalmente ausentes, fraturas perpendiculares ao alongamento, extinção paralela, zonação frequente, U(-). IAL=ND TURMALINA d fracamente pleocróico em vermelho-marrom a amarelo- marrom. Relevo muito alto, extremo. Duas clivagens, difíceis de ver. A NC, cores de 16ª ordem, mascaradas pela cor do mineral. Extinção paralela, pode ter maclas. U(+), figuras com muitas isocromáticas. IAL = ND RUTILO 17 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Minerais pleocróicos em cores verde intensas, podem ser amarronzadas ou amareladas: a Anfibólio raro de rochas alcalinas, com relevoalto e cor azul a verde-amarronzada e cinza azulada, com pleocroísmo moderado a forte em cores intensas, o verde é uma delas. A NC, cores anômalas cinza a amarelo de 1ª ordem. SE(-), maclas e zonação possíveis Imagem indisponível ARFVEDSONITA b Anfibólio comum de relevo médio a alto, cores fortes em verde, amarelo-verde, azul-verde e marrom, com pleocroísmo forte principalmente em tons de verde e marrom. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª ordem, extinção oblíqua (14-22º), SE(+). IAL= ND HORNBLENDA VERDE c Piroxênio monoclínico de relevo alto e muito alto, com pleocroísmo moderado a forte em verde profundo, verde grama e amarelo-marrom. A NC, cores fortes e intensas de 3ª e 4ª ordem. Extinção oblíqua de 0o a 10º. Zonação de cor é comum, maclas possíveis. IAL=NC AEGIRINA d Pleocroísmo forte em verde ou amarelo, azul, vermelho, preto e marrom. Relevo médio/alto, clivagem geralmente ausente, mas há fraturas perpendiculares ao alongamento. A NC, cores de 2ª ordem. Extinção paralela nas seções longitudinais. SE(-). IAL=ND TURMALINA e Pleocroísmo forte em cores verdes ou marrons ou vermelho-marrons, raramente amarelas ou vermelhas. Relevo médio a alto, clivagem perfeita em uma direção, extinção paralela e mosqueada, cores de interferência fortes de 3ª ordem superior. SE(+), B(-). IAL=ND BIOTITA f Mineral comum, frequentemente de alteração: pleocroísmo moderado em vários tons de verde mais fraco. Relevo baixo a moderado. A NC, cores de interferência muito baixas (branco/amarelo) ou anômalas (azul indigo, marrom do couro). IAL = ND CLORITA g pleocroísmo forte entre azul escuro, azul-verde, amarelo- verde e preto. Anfibólio de relevo médio a alto, em cristais prismáticos, aciculares e fibrosos. A NC, cores de 1ª ordem e 1ª ordem superior. Extinção tende a oblíqua. Glaufocano e turmalina podem ser similares. IAL=ND RIEBECKITA h pleocroísmo fraco entre marrom pálido ou verde-marrom. Piroxênio monoclínico com as duas clivagens típicas dos piroxênios e relevo alto. A NC, cores intensas de final de 1ª ordem até laranja de 2ª ordem. Extinção oblíqua, B(+), com 2V de 58-63º. Similar à augita, ver ficha. IAL=NC HEDENBER- GITA i Pleocroísmo de fraco a moderado em verde, pode ser amarelo, verde-azul, amarelo-marrom. Zonação de cor comum. Cristais lamelares, relevo moderado a alto, uma clivagem perfeita. A NC, cores de interferência anômalas azul-indigo e marrom-couro. B(+). Imagem indisponível PUMPELLYITA 28 h Pleocroísmo de moderado a forte entre verde escuro, incolor, cinza, azul-cinza, indigo e outras. Zonação de cor é comum. Relevo alto, mas cores de interferência cinzas até amarelo-palha de 1ª ordem. Extinção oblíqua (2-30º), SE(-), maclas comuns. IAL = ND CLORITÓIDE 18 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Minerais pleocróicos em cores marrons, podem ser amareladas ou avermelhadas. Pleocroísmo exclusivamente em cores marrons ocorre em poucos minerais. Geralmente marrom é uma das várias cores do pleocroísmo: a fortemente pleocróica em marrom (várias outras cores possíveis; ver ficha). Relevo médio, extinção paralela e mosqueada. Se inalterada, uma clivagem perfeita. NC: cores de interferência de 3ª e 4ª ordem. É muito comum, altera a clorita. Similar à hornblenda marrom. IAL=ND BIOTITA b fortemente pleocróica em tons de marrom e verde, pode ser amarelo-verde, azul-verde. Anfibólio comum de relevo médio a alto. Nas seções basais, 2 clivagens se cruzando em 56º e 124º. A NC, cores intensas e coloridas, extinção oblíqua (14-22º), SE(+). IAL= ND HORNBLENDA VERDE c a cor é marrom forte (outras cores são possíveis) com pleocroísmo fraco. Muitas fraturas, relevo alto, clivagem geralmente ausente, maclas possíveis. Cristais tendem a formar losangos. A cor é praticamente a mesma em ND e NC. B(+), ângulo 2V de 17-56º. IAL=ND ESFENO d o pleocroísmo é de incolor a marrom nas variedades coloridas (normalmente é incolor). Relevo alto, grãos arredondados, elípticos ou subédricos, maclas raras, zonações freqüentes. U(+), pode ter um halo preto ao seu redor. Similar à monazita. IAL=ND ZIRCÃO e cores vermelho-marrons ou amarelo-marrons com pleocroísmo fraco. Relevo muito alto, cristais granulares ou aciculares. A cor é quase a mesma a ND e a NC. Extinção paralela, maclas possíveis, não altera, halos escuros (radioatividade) possíveis. IAL=ND RUTILO f anfibólio com pleocroísmo forte entre marrom-forte e marrom-avermelhado forte. Seções basais com duas clivagens se cruzando em 124º e 56º. Outras cores possíveis, ver ficha. Relevo moderado a alto, extinção pouco oblíqua. B(-). Similar à biotita. Imagem indisponível HORNBLENDA MARROM g pleocroísmo forte com cores marrons nas seções perpendiculares a (001); seções paralelas a (001) quase sem pleocroísmo. É uma mica (variedade de biotita) com relevo moderado, extinção paralela e mosqueada, SE(+) e B(-) com ângulo 2V pequeno. IAL=ND FLOGOPITA 29 h pleocroísmo forte em cores marrons, amarelas a quase preto. Relevo médio a alto, uma clivagem perfeita, forma lamelas, fibras e agulhas. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª a 4ª ordem. Extinção paralela mas não mosqueada. B(-) com ângulo 2V de 0-40º. IAL=ND STILPNO- MELANO i pleocroísmo forte em marrom, pode ser em incolor, amarelo, azul, verde, vermelho ou preto. Relevo moderado a alto, tende a formar prismas. A NC, cores de 2ª ordem mascaradas pela cor do mineral. Extinção paralela, SE(-), U(-) com 2V de 0-10º. IAL=ND TURMALINA Continua na próxima página. 19 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior: j pleocroísmo fraco entre marrom pálido ou verde-marrom. Piroxênio monoclínico com as duas clivagens típicas dos piroxênios e relevo alto. A NC, cores intensas de final de 1ª ordem até laranja de 2ª ordem. Extinção oblíqua, B(+), com 2V de 58-63º. Similar à augita, ver ficha. IAL=NC HEDENBER- GITA k pleocroísmo moderado a forte em cores marrons, verdes, amarelas e vermelhas. Relevo alto, forma grãos anédricos como o epidoto, mas pode ter halos pleocróicos (pretos) ao seu redor. A NC, cores fortes até isótropia (se metamicto). Ver ficha. IAL=ND ALLANITA l Pleocroísmo de fraco a moderado em amarelo-marrom, pode ser em verde, amarelo, verde-azul. Zonação de cor comum. Cristais lamelares, relevo moderado a alto, uma clivagem perfeita. A NC, cores de interferência anômalas azul-indigo e marrom-couro. B(+). Imagem indisponível PUMPELLYITA m Piroxênio monoclínico de relevo alto e muito alto, com pleocroísmo moderado a forte em verde profundo, verde grama e amarelo-marrom. A NC, cores fortes e intensas de 3ª e 4ª ordem. Extinção oblíqua de 0o a 10º. Zonação de cor é comum, maclas possíveis. IAL=NC AEGIRINA 29 n Alguns minerais podem, raramente, apresentar cores marrons com pleocroísmo geralmente fraco, normalmente associadas a teores mais elevados de alguns elementos, como ferro e titânio. São eles: BARITA – cores marrons, amarelas e azuladas.ANTOFILITA-Fe – cores marrons com pleocroísmo moderado. AUGITA-Ti – marrom pálida e violeta com pleocroísmo distinto a forte na variedade titanoaugita. CUMMINGTONITA-Fe – marrom pálido com pleocroísmo fraco. DIOPSÍDIO – cores marrons com pleocroísmo muito fraco. Consultar as fichas individuais destes minerais se o mineral em análise não foi nenhum dos minerais listados nos itens 29-a até 29-m . Minerais pleocróicos em cores amarelas, podem ser pálidas ou fortes. Apenas a estaurolita possui pleocroísmo exclusivamente em amarelo, todos os outros apresentam amarelo com uma das cores mais raras, suas cores típicas são outras: a pleocroísmo fraco a moderado em amarelo (pálido a intenso) até dourado. Relevo alto, clivagem distinta, pode ter muitas inclusões. A NC, cores de interferência de 1ª ordem superior. Extinção paralela, SE(+), B(+) com ângulo 2V de 80-90º. Turmalina pode ser similar. IAL=ND ESTAUROLITA b pleocroísmo forte em amarelo, pode ser em incolor, marrom, azul, verde, vermelho ou preto. Relevo moderado a alto, tende a formar prismas. A NC, cores de 2ª ordem mascaradas pela cor do mineral. Extinção paralela, SE(-), U(-) com 2V de 0-10º. IAL=ND TURMALINA c pleocroísmo forte em amarelo (pode ser em rosa, vermelho, laranja ou violeta). Relevo alto a extremo, uma clivagem perfeita, cristais prismáticos longos, seções com 6 lados. A NC, cores intensas de 2ª a 4ª ordem, mascaradas pela cor do mineral. IAL=ND PIEMONTITA 30 Continua na próxima página. 20 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. d pleocroísmo forte em cores amarelas, marrons a quase preto. Relevo médio a alto, uma clivagem perfeita, forma lamelas, fibras e agulhas. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª a 4ª ordem. Extinção paralela mas não mosqueada. B(-) com ângulo 2V de 0-40º. IAL=ND STILPNO- MELANO e pleocroísmo forte em amarelo (não é o comum, ver ficha). Relevo médio, extinção paralela e mosqueada. Se inalterada, uma clivagem perfeita. NC: cores de interferência de 3ª e 4ª ordem. É muito comum, altera a clorita. Flogopita (uma variedade) é similar. IAL=ND BIOTITA f cores verde pálidas alternando com amarelo pálido, amarelo esverdeado e marrom esverdeado. Relevo alto, forma cristais alongados ou agregados granulares, é comum. A NC, cores intensas e coloridas de 2ª e 3ª ordem, podem ser zonadas, B(-). IAL=NC EPIDOTO 30 g Alguns outros minerais podem, raramente, apresentar cores amarelas com pleocroísmo geralmente fraco, normalmente associadas a outras cores, que são as dominantes: ESFENO – pleocroísmo entre amarelo pálido e amarronzado. PUMPELLYITA – pleocroísmo de fraco a moderado em amarelo, mas marrom, incolor e azul-verde são as cores comuns. EPIDOTO – pleocroísmo de amarelo-pálido a amarelo esverdeado, mas as cores comuns são verde pálido. BARITA – pleocroísmo fraco, entre outras cores, em amarelo, outras cores são em marrom e em azul. Consultar as fichas individuais destes minerais se o mineral em análise não foi nenhum dos minerais listados nos itens 30-a até 30-f. Minerais pleocróicos em cores azuis, podem ser acinzentadas, lavanda ou violetas. Poucos minerais apresentam pleocroísmo exclusivamente em azul, geralmente azul e outras tonalidades azuladas fazem parte da fórmula de pleocroísmo do mineral: a pleocroísmo distinto em vários tons de azul com verde e amarelo. Anfibólio de relevo médio a alto, em cristais prismáticos, colunares e aciculares. A NC, cores fortes de 1ª e 2ª ordem. Extinção oblíqua de 0-22º, simétrico nas seções basais. SE(+). IAL=ND GLAUCOFANO b pleocroísmo forte entre azul escuro, azul-verde, amarelo- verde e preto. Anfibólio de relevo médio a alto, em cristais prismáticos, aciculares e fibrosos. A NC, cores de 1ª ordem e 1ª ordem superior. Extinção tende a oblíqua. Glaufocano e turmalina podem ser similares. IAL=ND RIEBECKITA c pleocroísmo forte em azul, pode ser em incolor, marrom, amarelo, verde, vermelho ou preto. Relevo médio a alto, tende a formar prismas. A NC, cores de 2ª ordem mascaradas pela cor do mineral. Extinção // nas seções longitudinais, SE(-), U(-) com 2V de 0-10º. IAL=ND TURMALINA d pleocroísmo fraco entre incolor, azul-violeta pálido e azul-cobalto pálido. Normalmente é incolor. Hábito tabular típico. Clivagem {100} perfeita e {010} distinta, a 85º nas seções basais. Extinção quase paralela, SE(+), B(-), maclas muito freqüentes. IAL = NC CIANITA 31 Continua na próxima página. 21 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior. e pleocroísmo de moderado a forte (pode ser ausente) com cores azuis, amareladas e esverdeadas. Zonação de cor é comum. Relevo alto, mas cores de interferência cinzas até amarelo-palha de 1ª ordem. Extinção oblíqua (2-30º), SE(-), maclas comuns. IAL = ND CLORITÓIDE f pleocroísmo fraco em tons azuis e violetas na variedade safira. Cristais prismáticos, tabulares ou em forma de barril. Não tem clivagem, tem duas partições em 90º. Extinção tende a paralela, SE(-) nos cristais prismáticos, maclas e zonação muito freqüente. IAL = ND CORINDON g pleocroísmo distinto em cores violetas associada com rosa e amarelo muito claro. Normalmente é incolor. Sulfato raro de relevo baixo, com 3 clivagens de boa qualidade, a NC cores intensas e coloridas, extinção paralela à clivagem, B(+). IAL=ND ANIDRITA 31 h Alguns minerais podem, às vezes, apresentar pleocroísmo em cores azuis ou violetas, normalmente associadas a outras cores, que são as dominantes: ARFVEDSONITA – pleocroísmo entre moderado a forte com tons azul-verdes, dominam cores esverdeadas. CLORITA – pleocroísmo em azul e violeta rosado na variedade rica em cromo, mas verde é a cor de pleocroísmo comum. ANTOFILITA – pleocroísmo moderado em cores azul-acinzentadas a lilás (quando com Fe), mas predominam cores marrons. AUGITA – pleocroísmo distinto a forte em violeta e violeta amarronzado, entre outras cores, na titanoaugita. BARITA – pleocroísmo fraco em ametista, azul-violeta, violeta e verde azulado, predominam cores marrons, amarelas e verdes. PIEMONTITA – pleocroismo forte,uma das várias cores possíveis é violeta, geralmente é amarela a vermelha intensa. Consultar as fichas individuais destes minerais se o mineral em análise não foi nenhum dos minerais listados nos itens 31-a até 31-g. Minerais pleocróicos em vários tons de rosa. Rosa é uma cor rara, geralmente é uma das cores de pleocroísmo de uma das variedades do mineral: a Cor rosa bem definida, pode sugerir pleocroísmo mas não tem. Mineral arredondado, de relevo alto, muito fraturado e sem clivagem, muitas inclusões. Como é ISÓTROPO, não há como determinar cores de interferência, extinção, SE, caráter ótico e etc. IAL=ND GRANADA b pleocroísmo forte em rosa (pode ser em amarelo, vermelho, laranja ou violeta). Relevo alto a extremo, uma clivagem perfeita, cristais prismáticos longos, seções com 6 lados. A NC, cores intensas de 2ª a 4ª ordem, mascaradas pela cor do mineral.IAL=ND PIEMONTITA 32 c pleocroísmo distinto em cores rosa associada com violeta e amarelo muito claro. Normalmente é incolor. Sulfato raro de relevo baixo, com 3 clivagens de boa qualidade, a NC cores intensas e coloridas, extinção paralela à clivagem, B(+). IAL=ND ANIDRITA Continua na próxima página. 22 Passo / Item Característica do Mineral Imagem Siga para / mineral Continuação da página anterior: d pleocroísmo forte nas seções perpendiculares a (001), uma das cores é rosa pálido; seções paralelas a (001) quase sem pleocroísmo. É uma variedade de biotita com relevo moderado, extinção paralela e mosqueada, SE(+) e B(-) com ângulo 2V pequeno. IAL=ND FLOGOPITA e pleocroísmo fraco em rosa pálido em faixas e zonas, geralmente é incolor. Cristais granulares euédricos, prismas curtos de seção quadrada com extinção diagonal; nas seções basais há duas clivagens a 89º. Extinção paralela, SE(-), B(-). IAL=NC ANDALUSITA f pleocroísmo fraco em rosa, geralmente é incolor. Normalmente possui hábito lamelar (palhetas), clivagem perfeita é comum. Extinção paralela e mosqueada. A NC, cores intensas e coloridas. É um mineral muito comum. Talco é similar. SE(+), B(-), ângulo 2V > 30º. IAL=NC MUSCOVITA g pleocroísmo moderado de rosa a amarelo na variedade Thulita (com Mn). Relevo alto, cristais granulares, colunares ou fibrosos. Extinção paralela, SE(-), B(+), com ângulo 2V de 0 a 69º. Cores de interferência de 1ª ordem ou anômalas. IAL=ND ZOISITA 32 h cor rosa alterando com amarelado-marrom ou verde-pálido. Cristais prismáticos curtos com seção basal com 4 ou 8 lados, pode ser granular anédrico. Piroxênio ortorrômbico com as 2 clivagens típicas, extinção paralela, SE(+),B(+) ou B(-), 2V de 58-86º. IAL=NC ENSTATITA Minerais pleocróicos em laranja em intensidades variáveis: a pleocroísmo forte em laranja (pode ser em amarelo, vermelho, rosa ou violeta). Relevo alto a extremo, uma clivagem perfeita, cristais prismáticos longos, seções com 6 lados. A NC, cores intensas de 2ª a 4ª ordem, mascaradas pela cor do mineral. IAL=ND PIEMONTITA 33 b pleocroísmo forte nas seções perpendiculares a (001), uma das cores é laranja pálido; seções paralelas a (001) quase sem pleocroísmo. É uma variedade de biotita com relevo moderado, extinção paralela e mosqueada, SE(+) e B(-) com ângulo 2V pequeno. IAL=ND FLOGOPITA 23 Instruções para uma correta observação de lâminas delgadas: 1. Ligue o microscópio na tomada, ligue a luz do aparelho e deixe a luz inicialmente na intensidade máxima. 2. Verifique se o conjunto de peças situado abaixo da platina está erguido até o ponto mais alto possível. Se a lente convergente for móvel, use-a apenas quando trabalhar com Luz Convergente. Se a lente convergente for fixa, é adequado baixar ele 1 mm deste ponto máximo para que a lente não encoste na lâmina por baixo e a levante. Neste caso, ao girar a platina, a lâmina vai se mover também lateralmente. 3. Certifique-se que o compensador (lente comparadora) não está inserido no microscópio, que a Lente de Amicci-Bertrand não está acionada e que o diafragma está completamente aberto. 4. Ajuste as oculares à sua visão: 4.1 Ajuste a distância entre as oculares à sua distância interpupilar pessoal. 4.2 Ajuste o foco dos fios do retículo na ocular correta até que estejam perfeitamente focados. 4.3 Coloque uma lâmina delgada sobre a platina (mesa) do microscópio e certifique-se que o mineral (e a lamínula) esteja voltado para cima. 4.4 Girando o revólver, coloque a objetiva de menor aumento em posição de observação. 4.5 Cruze os nicóis e ajuste o foco da ocular não ajustável com o foco macrométrico e depois com o foco micrométrico. 4.6 Depois ajuste o foco da ocular que possui regulagem própria. Com isso, as duas oculares estarão ajustadas para os seus olhos. 5. Coloque um ponto marcante exatamente no cruzamento dos fios do retículo e gire a mesa do microscópio em 180 graus. Se o ponto não ficar exatamente abaixo do cruzamento dos fios durante o giro completo da platina, a objetiva está descentrada. Proceda da seguinte maneira: 5.1 A dedo, colocamos um ponto bem nítido da lâmina no cruzamento dos fios do retículo. Este ponto de referência deve ser, de preferência, um material opaco. 5.2 Giramos a platina. Se o ponto permanecer centralizado, tudo OK; se o ponto fizer um movimento de translação circular, a objetiva estará descentrada. 5.3 Colocamos nosso ponto no centro do campo outra vez e giramos a platina em 180º. 5.4 Através dos anéis ou parafusos de centralização da objetiva aproximamos nosso ponto em direção ao centro, mas apenas a metade da distância que o separa do centro. Voltamos ao item primeiro e repetimos a operação para assegurar-mos de que a centragem foi bem feita. 5.5 Teste cada uma das objetivas e centralize todas elas, se necessário. Esse procedimento não é tempo perdido, pois microscopia feita às pressas geralmente fornece resultados errados. 6. Certifique-se que a lente retrátil da objetiva de maior aumento está funcionando, a fim de evitar a destruição de lâminas delgadas. 7. Inicie suas observações fazendo uma varredura na lâmina com a objetiva de menor aumento, inicialmente a Nicóis Descruzados e depois a Nicóis Cruzados. 8. Uma vez identificado um ponto de interesse, deixe ele exatamente abaixo dos fios do retículo e mude para a objetiva de médio aumento. Lembre-se: nos nossos microscópios, o foco da objetiva de menor aumento não é igual ao foco da objetiva de médio aumento, mas o foco da objetiva de médio aumento é o mesmo da objetiva de aumento máximo. 10. Jamais tente obter foco na objetiva de máximo aumento observando pela ocular. Deixe a objetiva quase encostando na lâmina olhando de lado, depois faça foco cuidadosamente com o parafuso micrométrico para não quebrar a lâmina. 24 Táticas para a observação de lâminas delgadas: Não colete aleatóriamente informações ópticas na esperança de acertar de forma mágica o nome do mineral observado. Ao invés disso, use cada informação para eliminar minerais possíveis e para restringir sua busca. Use as tabelas nos livros e mantenha em mente o maior número possível de minerais alternativos (outros candidatos). Determine o tipo de informação óptica que você precisa. Com qual informação você elimina o maior número de minerais, restringindo a sua busca mais ainda? Tente identificar a informação que tem o potencial de eliminar o maior número de minerais possíveis, depois tente obtê-la. Determine os testes necessários para obter a informação que você precisa. Não desperdiçe seu tempo fazendo testes desnecessários como, por exemplo, fazendo figuras de interferência aleatoriamente sem antes procurer um grão com a menor cor de interferência possível. 1. Inicie suas obervações a Nicóis Descruzados usando as objetivas de menor aumento e de médio aumento e sem usar a luz na intensidade maxima. Faça um escaneamento da lâmina delgada para ter uma impressão geral do que ela contém: quantos minerais diferentes, texturas, veios, alteração, feições metamórficas, ígneas ou sedimentares ou qualquer outra coisa que possa ajudar no entendimento dos minerais individuais e da rocha. 2. Depois de obter uma impressão geral, inicie suas observaçõesem um mineral específico, escolhendo o mais fácil ou o mais familiar. Observe vários grãos deste mineral. Cruzando e descruzando os nicóis e girando a platina o quanto for necessário, obtenha informações sobre: 2.1 cor e pleocroísmo (se tiver) 2.2 relevo (baixo, médio ou alto). Se necessário, busque uma lamina delgada conhecida para comparar: quartzo = baixo; piroxênio = médio; granada = alto. 2.3 forma do grão (euédrico, subédrico, anédrico), textura (se houver) e alteração. 2.4 se o mineral é isótropo (sistema cúbico) ou anisótropo (outros 6 sistemas). 2.5 há maclas presentes? Qual é o tipo ? (cruze os nicóis para observá-las). 2.6 há alguma zonação? Para alguns minerais, zonações são características. 2.6 clivagem: uma direção, qualidade; se duas direções, verifique os ângulos de interseção 2.7 há fraturas, algum padrão? Alguns minerais tem padrões de fratura característicos. 3. Se o mineral parecer isótropo, faça a checagem disso tentando obter uma figura de interferência a Luz Convergente – não pode haver figura. Procure outros grãos do mesmo mineral na lamina para certificar-se de que todos estão permanente extintos sob Nicóis Cruzados. Depois use a literatura para determiner o mineral entre os minerais isótropos mais comuns (Relevo baixo: Leucita, Noseana, Hauynita, Analcima, Sodalita, Vidro Vulcânico, Fluorita, Opala e Cristobalita. Relevo alto: Granada, Perovskita, Periclásio, Espinélio e Allanita metamicta). 25 4. Se o mineral em questão é anisótropo, procure na lamina o grão deste mineral com a cor de interferência mais baixa e obtenha, a Luz Convergente, uma figura de interferência de uma seção o mais perpendicular possível em relação a um eixo ótico, para determinar se o mineral é uniaxial ou biaxial. 5. Se o mineral for uniaxial, determine a Luz Convergente se ele é positivo ou negativo. Use os mesmos grãos de baixas cores de interferência trabalhados no passo anterior (4). 5.1 A Nicóis Descruzados, registre sua cor e seu relevo. Se possível, use a Linha de Becke para estimar o relevo. 5.2 Depois procure na lamina o grão do mesmo mineral com a cor de interferência mais alta, obtendo na Tabela de Michel-Levy a birrefringência maxima do mineral. 5.3 Se o mineral apresentar alongamento (formas prismáticas) ou clivagem, determine o Sinal de Elongação. Registre a orientação da clivagem (paralela ao eixo z, etc), ângulo entre clivagens (se houver duas) e a qualidade da clivagem (perfeita, boa, regular ou má). 6. Se o mineral for biaxial, use o mesmo procedimento acima, mas para a obtenção do Sinal Ótico procure uma seção perpendicular a um dos eixos óticos (figura de interferência “hélice de avião”) ou uma seção perpendicular à bissetriz aguda (figura de interferência “cruz que se desfaz”). 6.1 Faça uma estimative do ângulo 2V, usando as figures do polígrafo. 6.2 A Nicóis Descruzados, registre a cor (ou pleocroísmo) e o relevo dos grãos. 6.3 Encontre um grão com a cor de interferência mais intense e, usando a Tabela de Michel-Levy, determine sua birrefringência. 6.4 Se o mineral possuir clivagem, obtenha o ângulo de extinção em vários grãos e use o valor máximo. 6.5 Se o mineral apresentar alongamento (formas prismáticas), determine o Sinal de Elongação. 26 Roteiro para descrição de minerais ao microscópio polarizador Tabela de peças do microscópio usadas em cada técnica: Nicóis Descruzados Nicóis Cruzados Luz Convergente Ocular Sim Sim Sim Lente de Amicci-Bertrand Não Não Sim Nicol Analisador Não Sim Sim Compensador Não para Sinal de Elongação para Sinal Ótico Objetiva Menor e médio aumento Menor e médio aumento Maior aumento Platina Sim Sim Sim Condensador Não Não Sim Diafragma Parcialmente fechado Bem aberto Bem aberto Nicol Polarizador Sim Sim Sim Fonte de Luz Sim Sim Sim Observações a Nicóis Descruzados: 1) Forma (anédrico / subédrico / euédrico) 2) Clivagem (perfeita, boa, regular, má ou ausente. Se houver 2 clivagens, indicar o ângulo que formam entre si) 3) Cor/Pleocroísmo (incolor, colorido ou pleocróico com cores variando entre A e B – descrever as duas cores extremas) 4) Relevo (alto / médio / baixo) 5) Alterações (argilização, sericitização, cloritização, etc) 6) Inclusões (poucas/muitas, incolores/opacas, grandes/médias/pequenas, dispersas /concentradas, etc.) 7) Fraturas (grandes/pequenas, muitas/poucas, orientadas/não-orientadas) Observações a Nicóis Cruzados: 1) Extinção (posição de escurecimento máximo em relação a uma direção de clivagem ou à forma: paralela, oblíqua (ângulo!), simétrica, mosqueada (micas!), ondulante. 2) Cor de interferência (cor do mineral na posição de iluminação máxima). Confirmar determinando a “cor de subida” na Tabela de Michel-Levy (+ 560 mµ) e a “cor de descida” na Tabela (- 560 mµ). 3) Retardo (na base da Tabela de Michel-Levy) e Birrefringência (na intersecção da linha vertical correspondente à cor de interferência com a linha horizontal de 30 microns (espessura da lâmina petrográfica), escolher a diagonal mais próxima e buscar o valor da birrefringência no topo da Tabela de Michel-Levy). 27 4)Sinal de Elongação: Passo 1: Giramos o mineral, a NP ou a NC, até que sua clivagem ou forma (o que existir, sendo que a clivagem é mais confiável) coincida com o fio vertical do retículo. Na borda da platina, fazemos a leitura do grau que está marcando (por exemplo: 165º). Passo 2: A NC, giramos o mineral em sentido horário até a posição de extinção (escurecimento completo) e fazemos a leitura do novo grau que está marcando na borda da platina (por exemplo, 193º). A diferença entre os dois graus que foram lidos é o ângulo de extinção (neste caso, 165º – 193º = 28º). Se o mineral extingue exatamente na posição em que sua forma ou clivagem coincidir com o fio vertical do retículo, o ângulo de extinção será zero. Passo 3: Se o ângulo de extinção assim obtido foi menor que 45 graus, giramos o mineral 45 graus em sentido horário. Se o ângulo de extinção assim obtido foi maior que 45 graus, giramos o mineral 45 graus em sentido anti-horário. De qualquer maneira, o mineral ficará na posição de iluminação máxima e estará na “Posição de Análise”. Nesta posição de análise, analise a cor de interferência do mineral e faça uma estimativa do seu retardo. Passo 4: Introduza o compensador no microscópio. Se nesta posição de análise o retardo aumentar (e a cor subir na Tabela), o mineral terá sinal de elongação positivo (SE+). Se nesta posição de análise o retardo diminuir (e a cor descer na Tabela), o mineral terá sinal de elongação negativo (SE-). Passo 5: Faça a contraprova, girando o mineral 90º para qualquer lado a partir da posição de análise. Esta nova posição é a Posição da Contraprova. Se a cor subiu na Tabela de Michel-Levy na posição de análise, na posição de contraprova tem que descer, caso contrário a primeira observação estava errada. E vice-versa: se desceu na posição de análise, na posição de contraprova tem que subir. 5) Maclas (informar se possui ou não. No caso dos feldspatos, é possível informa o tipo da macla). 6) Zonação (informar se o mineral está zonado: bandas de cores, concêntricas ou não, pode haver um zoneamento evidenciado pela distribuição de inclusões ou pelo padrão de alteração.). Observações a Luz Convergente: 1) Figura de Interferência: Se as isógiras se deslocam paralelamente
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