Rim resumo FisioHisto

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Então, começaremos apresentando esse resumo de RIM a partir da definição de Néfron = unidade funcional do RIM que engloba Túbulo Contorcido Proximal + Distal, Alça de Henle e Túbulo Coletor.
 Destacarei de maneira SIMPLES e DIRETA a fisiologia do RIM, tomando como base a filtração do sangue e as etapas – de modo que facilitarei o processo, em minha perspectiva. 
 O NÉFRON, ou melhor, o Corpúsculo Renal, localiza-se na borda das pirâmides renais. Observem a imagem abaixo:
 Seguirei a seguinte ordem:
 
 Primeiramente temos a entrada de sangue no Corpúsculo Renal (formado por glomérulo capilar + capsula de Bowman) por Arteríolas aferentes. O glomérulo capilar nada mais é que um enovelado de subdivisões da arteríola aferente que, posteriormente, se reunirão para formar a Arteríola Eferente. 
 O glomérulo capilar é sustentado pelas células Mesangiais – que estão entre esses capilares. Dá uma olhada na imagem abaixo retirada diretamente do Junqueira.
 
 Células Mesangiais são contráteis e possuem receptores para vários hormônios, como o de Angiotensina II – assim, além de sustentação, elas também regulam o fluxo sanguíneo no glomérulo e, consequentemente, a taxa de filtração.
 Ok, próximo passo. Olha a imagem abaixo. Temos estruturas importantes.
 Capsula Bownan: possui dois folhetos – parietal e visceral – que formam limites com o corpúsculo renal. Entre os dois folhetos existe o:
 Espaço capsular: que recebe o liquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da capsula. Tem a Urina Inicial aqui.
 No glomérulo capilar ocorre a Filtração Glomerular. De maneira que o sangue entra pelas artérias aferentes glomérulo capilar Filtração Glomerular artéria eferente.
 OS capilares do glomérulo capilar possuem 3 barreiras
 ENDOTÉLIO FENESTRADO: exibe milhares de pequenas perfurações que são relativamente grandes sendo por isso chamado de fenestrado -deixando passar H2O, sódio e pequenos solutos.
 MEMBRANA BASAL: circunda todo o endotélio sendo constituída por uma rede de fibras colágenas e proteoglicanas, com amplos espaços pelo qual podem ser filtradas grandes quantidades de H2O e solutos, sendo uma barreira para proteínas. 
 
 PODÓCITOS: camada epitelial de células que “abraçam” as outras 2 camadas. Forma uma barreira física com poros, pela qual passa o filtrado glomerular. Aqui monócitos macromoléculas são filtrados.
 FILTRAÇÃO GLOMERULAR: A pressão hidrostática exercida pelos capilares do glomérulo faz com que o líquido e pequenos metabólitos tendam a passar pelas fenestrações, ao passo que as proteínas são mantidas nos vasos pela pressão oncótica de sentido contrário às fenestrações, mantendo o máximo possível de proteínas dentro dos vasos.
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 Após a filtração glomerular, esse filtrado vai do espaço capsular para o Túbulo Contorcido proximal: Recebe primeiramente o ultrafiltrado. Absorve toda a glicose e aminoácidos, e cerca de 85% do cloreto de sódio (transporte ativo) e da água do filtrado. 
 Absorve também fosfato e cálcio. 
 Transfere, do líquido extracelular para o filtrado, creatinina e substâncias estranhas ao organismo (processo ativo chamado secreção tubular).
 Na histologia, possui numerosos Microvilos para maior absorção e Inter digitações laterais. Inúmeras mitocôndrias.
 Formado por tecido epitelial simples cubico. 
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Após, essa pré-urina é dirigida à Alça de Henle, que possuir 2 porções:
Parte delgada: maior porção é geral descendente. Epitélio simples pavimentoso: é muito permeável, permitindo passagem livre de água, Na+
 e Cl-. 
Parte espessa: maior porção é ascendente. Epitélio simples cúbico: é impermeável. O cloreto de sódio é ativamente transportado para fora do túbulo.
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 Ok, agora não se perde, após a Alça de Henle, vem o TÚBULO DISTAL: 
Área onde a alça de Henle penetra e torna-se tortuosa. Olha a imagem abaixo de novo:
 Aqui ocorre saída de sódio por processo ativo e também sai água.
 São adicionados íons hidrogênio, potássio e amônia ao filtrado, sendo sua atividade importante para a manutenção do equilíbrio acido-básico do sangue. 
 A saída de água é inibida pelo hormônio antidiurético (ADH). 
 Epitélio simples cúbico. Células possuem pouco menos mitocôndrias que o túbulo proximal e microvilos esparsos e mais curtos. Ou seja, os microvilos vão diminuindo do proximal para o distal.
 Sua parede se modifica quando encosta no corpúsculo renal: células cilíndricas, altas, com núcleos alongados; e esse segmento modificado chama-se MACULA DENSA: que é sensível à concentração de Na+ e Cl-. Ela produz moléculas sinalizadoras que promovem a liberação da enzima renina na circulação.
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Aparelho Justaglomerular , com células justaglomerulares ao redor da macula densa.
 Núcleos carregados de grânulos de secreção. Esta secreção participa da regulação da pressão do sangue 
 As células justaglomerulares produzem a enzima renina, ela aumenta a pressão arterial e a secreção de aldosterona. 
 Função: equilíbrio do pH
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DUCTO COLETOR 
 A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os Ductos Coletores. 
 Aqui, nos ductos coletores, ocorre absorção final da água, contribuindo para a concentração da urina. 
 Eles transportam e modificam o ultrafiltrado do néfron para os cálices renais menores. 
 Na medula se unem uns aos outros, formando tubos cada vez mais calibrosos e se dirigem as papilas. 
 Epitélio simples cúbico nos túbulos mais delgados e à medida que se fundem e se aproximam das papilas suas células tornam-se cilíndricas. 
 O ADH age no ducto coletor, aumentando a reabsorção de água, permitindo, então, que o fluido tubular entre em equilíbrio com o interstício hipertônico. 
 De um modo geral, pode-se dizer que o Ducto Coletor reabsorve Na+ e Cl- (estimulado pela Aldosterona) e secreta amônia. Podendo tanto secretar como reabsorver potássio, hidrogênio e bicarbonato. 
 O ducto coletor cortical e medular externo são impermeáveis à uréia
Bexiga e Vias Urinárias 
Armazenam e conduzem a urina para o meio externo 
Mucosa: Epitélio de Transição e uma lamina própria de tecido conjuntivo que varia de frouxo a denso. 
As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais 
As vias urinarias estão envolvidas externamente por uma membrana adventícia, exceto a parte superior da bexiga, que é coberta por membrana serosa (peritônio)
Uretra e para fora do corpo.