Exercicios de Introdução ao Serviço Social

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UEMG- 2015.
Introdução ao Serviço social
Bianca Concolato.
Primeiro Período de Serviço Social. 
Fernanda Karoline das Dores.
Exercícios sobre a apostila sobre Relações Sociais e Serviço Social no Brasil.
De acordo com o texto, o que é questão social?
De acordo com o texto, questão social é a transformação da escravidão para o trabalho livre. Conquista obtida através da crise do comércio internacional do ano de 1929, que tinha uma grande necessidade de controle social da exploração da força de trabalho. 
A questão social é responsável pela entrada de políticas que reconhecia os interesses da classe operária no cenário político. 
Qual o objetivo do Estado ao implementar as legislações sociais.
As legislações sociais foram responsáveis por regulamentar a terrível situação a qual o proletariado vivia em questões de exploração de trabalho. Elas aparecem para “responder” a luta por uma cidadania social. Esses movimentos geram profundas transformações, pois o Estado tenta através dessas legislações fazer uma alienação nos trabalhos. O Estado queria que as pessoas continuassem submissas para não haver perda de lucro nas fabricas. 
De acordo com o texto, como ocorreu a implantação do Serviço Social?
A implantação do Serviço Social se da através de movimentos iniciados pela Igreja Católica. As damas de caridade fazem os primeiros trabalhos filantrópicos como cuidar de doentes, implementar creches, doar cestas básicas, esse foi o pano de fundo para o surgimento do Serviço Social.
Quais foram às principais reações dos operários na década de 20 e 30 frente a sua condição de vida. 
Os operários insatisfeitos desenvolvem uma luta defensiva em prol da exploração abusiva a que é submetida. A crise do comércio internacional de 1929 e de 1930 são movimentos desencadeados pela classe operária buscando necessidade de controle social da exploração da força de trabalho. 
Qual era a atitude do Estado frente às reivindicações dos operários?
Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária. Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que demandavam condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial. Essa atitude visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes de atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e dominação.
No texto a autora aponta que dentre os diversos aspectos da prática social do empresariado diante das questões apresentadas pelo operariado existe dois elementos que se relacionam diretamente com a implantação e desenvolvimento do Serviço Social.
O primeiro aspecto é a inexistência de mecanismo de socialização do proletariado, ou seja, instituições responsáveis por integrar trabalhadores fisicamente e psiquicamente ao trabalho fabril. O segundo aspecto, trata-se ao conteúdo substancialmente diverso da política assistencialista desenvolvida pelo empresariado no âmbito da empresa, ou seja, luta pela voz do proletário dentro da empresa, com voz ativa para participar das decisões que lhe dizem respeito.