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Problemas causados pela umidade em construções

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Tecnologia das Construções II
Prof. Felipe Branco
Prof. Felipe Branco
Introdução
• A umidade sempre foi uma preocupação para o homem 
desde o tempo em que habitava as cavernas. 
• O homem primitivo passou a se refugiar em cavernas para 
proteger das chuvas, animais, frio. 
• Percebeu que a umidade 
ascendia do solo e penetrava
pelas paredes, o que tornava
a vida dentro delas insalubre.
Prof. Felipe Branco
Introdução
• Esses problemas fizeram com que o homem fosse sempre 
aprimorando seus métodos construtivos e isolando a sua 
habitação. 
• A água, o calor e a abrasão
foram e serão os mais ponderáveis 
fatores de desgaste e depreciação 
das construções
• A água em particular, dado o seu 
extraordinário poder de penetração.
Prof. Felipe Branco
Objetivos
• Impedir a passagem indesejável de águas, fluidos e vapores, 
podendo contê-los ou escoá-los para fora do local que 
necessitamos proteger.
• Aumentar a vida útil das estruturas;
• Impedir a corrosão das armaduras do 
concreto;
• Proteger as superfícies de umidade, 
manchas, fungos, etc.
• Preservar o patrimônio contra o 
intemperismo
Prof. Felipe Branco
Prof. Felipe Branco
Estatísticas
• Estimado em 2% a 3% do custo total de uma obra. 
• Responsável por 50% dos problemas em edificações
• Custo de Reparos: 
até 20% do custo total 
de um empreendimento
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Custo
• Envolve quebra de pisos 
cerâmicos, granitos, 
argamassas, etc.
• Há também altos custos 
de recuperação estrutural quando ocorre o pré-
colapso estrutural, causado pela não correção das 
falhas em tempo hábil.
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Consequências
• Quando não dada a devida importância, tem como 
conseqüência infiltração de água num primeiro 
instante seguido de uma serie de patologias como:
▫ corrosão de armaduras
▫ eflorescência
▫ degradação do concreto e argamassa
▫ empolamento e bolhas em tintas
▫ curtos circuitos
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Eflorescência
Eflorescência causada pela presença de pressão hidrostática da caixa d'água
Prof. Felipe Branco
Eflorescência
Eflorescência devido à infiltração de água na fissura
Prof. Felipe Branco
Eflorescência
Carreamento de sais inorgânicos solúveis presentes no concreto.
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Eflorescência
Cristalização dos sais provenientes da eflorescência
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Eflorescência
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Eflorescência
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Eflorescência
• Causa: Umidade devido a infiltração 
• Origem: Má impermeabilização da Caixa D’água
• Reparo: Impermeabilizar internamente a Caixa D’água 
utilizando argamassa polimérica (Impermeabilização 
Rígida)
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Descolamento com Empolamento
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Descolamento com Empolamento
Descolamento com empolamento causado devido à infiltração de água,
descolando gradativamente a camada de revestimento do emboço.
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Descolamento com Empolamento
Descolamento causado devido à pressão hidroestática da caixa d'água. 
Observa-se a presença de fissura que futuramente ocasionará o descolamento total. 
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Descolamento com Empolamento
• Causa: Infiltração de água entre o reboco e o emboço 
• Origem: Má impermeabilização da Caixa D’água;
• Reparo: Refazer a camada de reboco, utilizando um 
aditivo impermeabilizante na argamassa;
Prof. Felipe Branco
Descolamento com Pulverulência
Descolamento com pulverulência devido à argamassa fraca, com pouco 
aglomerante, ocasionando no esfarelamento da mesma.
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Descolamento com Pulverulência
• Causa: Argamassa fraca, com pouco aglomerante na presença 
de umidade;
• Origem: Erro no traço da argamassa e má impermeabilização 
da Caixa D’água;
• Reparo: Renovar a camada de reboco;
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Bolhas devido à Umidade
Bolhas formadas durante a vida útil da tinta, ocasionadas devido à percolação de 
água por osmose através da parede do banheiro.
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Bolhas devido à Umidade
Verifica-se a ausência de revestimento cerâmico ou qualquer outro tipo 
de impermeabilização na parede interna do banheiro
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Bolhas devido à Umidade
• Causa: Percolação de água por osmose através da parede do 
banheiro;
• Origem: Má impermeabilização do banheiro, que está 
constantemente em presença de vapor de água;
• Reparo: Substituição do reboco do banheiro por reboco com 
aditivo impermeabilizante ou aplicação de revestimento 
cerâmico com rejunte impermeabilizante;
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Mofo
Mofo em ambiente úmido com pouca circulação de ar e pouco iluminado
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Mofo
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Mofo
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Mofo
Mofo devido à falta de inclinação e pingadeira, 
resultando em um acúmulo de água localizado. 
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Mofo
O ambiente úmido e com pouca insolação intensifica a proliferação de fungos. 
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Corrosão de Armadura
Ocorrência de corrosão devido ao pouco cobrimento de concreto
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Corrosão de Armadura
Corrosão da armadura no pilar da caixa d’água
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Corrosão de Armadura
Corrosão por despassivação da armadura, ocasionando um aumento de volume da 
barra (porém com perda de seção) e desagregamento da camada de cobrimento
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Corrosão da Tubulação de Incêndio
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Corrosão da Tubulação de Incêndio
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Corrosão da Tubulação de Incêndio
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Onde Aplicar??
• Subsolos
• Playgrounds
• Cozinhas
• Banheiros
• Áreas de serviço
• Varandas
• Lajes descobertas
• Jardineiras
• Caixas d’água e cisternas
• Piscinas
• Calhas
• Terraços
• Marquises
• Coberturas
Prof. Felipe Branco
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1. Projeto de Impermeabilização
• Deve fazer parte integrante dos 
projetos de uma edificação, como 
arquitetura, hidráulica
• A impermeabilização necessita ser 
estudada e compatibilizada com 
todos os componentes de uma 
construção, de forma a não sofrer 
ou ocasionar interferências.
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2. Qualidades de Materiais e Sistemas
• Existem no Brasil diversos produtos 
impermeabilizantes, de qualidade e desempenho 
variáveis, de diversas origens e métodos de aplicação
• Deverão ter suas características 
profundamente estudadas para 
se escolher um adequado 
sistema de impermeabilização.
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• produtos cancerígenos utilizados em 
impermeabilização de reservatórios, 
• produtos que sofrem degradação 
química do meio a que estão expostos, 
• produtos de baixa resistência a água,
• baixa resistência a cargas atuantes, 
• não suportam baixas ou altas temperaturas, 
• dificuldade ou impossibilidade de aplicação em determinados locais 
ou situações, 
• baixa resistência mecânica, etc.
2. Qualidades de Materiais e Sistemas
Prof. Felipe Branco
3. Qualidade da Execução
• Por melhor que seja o material ou o sistema de 
impermeabilização, de nada adianta se o mesmo e aplicado 
por pessoa não habilitada 
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3. Qualidade da Execução
• Deve-se sempre recorrer a equipes 
especializadas 
▫ A mesma devera ter conhecimento do projeto 
de impermeabilização; 
▫ ser recomendado pelo fabricante do material; 
▫ possua equipe técnica e suporte financeiro 
compatível com o porte da obra;
▫ que ofereça garantia dos serviços executados, 
etc.
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4. Qualidade da Construção da Edificação
• A impermeabilização deve sempre serexecutada sobre 
um substrato adequado, de forma a não sofrer
interferências que 
comprometam seu 
desempenho, tais como: 
▫ regularização mal 
executada, 
▫ fissuração do substrato, 
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4. Qualidade da Construção da Edificação
▫ utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada 
(tijolos furados, enchimentos com entulho, passagem 
inadequada de tubulações elétricas e hidráulicas),
▫ falhas de concretagem, 
▫ cobrimento de armadura insuficiente, 
▫ sujeira, 
▫ resíduos de desmoldantes, 
▫ ralos e tubulações mal chumbados, 
▫ detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização.
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5. Fiscalização e Acompanhamento
• O rigoroso controle da execução da impermeabilização e 
fundamental para seu desempenho
• Deve ser feita não somente pela empresa aplicadora, 
mas também responsável pela obra.
• Deve-se sempre obedecer o detalhamento do projeto de 
impermeabilização e estudar os possíveis problemas 
durante o transcorrer da obra executar testes. 
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6. Preservação da Impermeabilização
• Deve-se impedir que a impermeabilização seja danificada 
por terceiros, ainda que involuntariamente
▫ colocação de pregos,
▫ luminárias, 
▫ pára-raios, 
▫ antenas coletivas, 
▫ play-ground, 
▫ pisos e revestimentos,
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Na Prática
• Empresa especializada é chamada quando a edificação já 
está quase pronta.
• Consequências:
▫ Improvisações em obra
▫ Soluções não satisfatórias
▫ Custos Elevados
▫ Dificuldade na definição 
das responsabilidades 
dos técnicos envolvidos
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Pela água de percolação
• Ocorre quando há a diferença de concentração de 
água entre dois meios.
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Pela água de condensação
• Ocorre pela diferença de temperatura, aparecendo quando 
há vapor de água, ou a temperatura interna é maior que a 
externa ou vice-versa.
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Pela umidade do solo
• Ocorre quando há elementos porosos, como o tijolo, 
em contato direto com a umidade do solo
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Por fluido sob pressão
• Ocorre em cisternas, caixas d’agua, tubulações 
hidráulicas, e outros locais onde há água pressurizada.
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Detalhes Construtivos
• O sucesso de uma impermeabilização depende também de uma 
série de detalhes, que garanta a estanqueidade dos pontos críticos, 
singularidades, etc.. 
• A simples fissura causada pelo movimento de uma laje, por 
exemplo, pode pôr a perder todo o trabalho executado se o 
material e o sistema de impermeabilização não tiverem sidos 
projetados para aquela situação.
• Por esta razão merecem especial atenção, seja na fase do projeto, 
quanto na de execução, os detalhes da impermeabilização.
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Detalhes Construtivos
• A maior parte dos problemas de impermeabilização se 
dá em
▫ bordas, 
▫ encontros com ralos, 
▫ juntas, 
▫ mudanças de planos, 
▫ tubulações que atravessam a cobertura, 
▫ rodapés, 
▫ etc..
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Procedimentos Básicos
• camada de regularização
• caimento mínimo de 1% 
• cantos e arestas arredondados em 
reservatórios, piscinas e encontro de lajes 
com paredes
▫ proteger os vértices contra a pressão da água 
nestes locais, considerados críticos, 
▫ melhor controle da aplicação dos materiais impermeabilizantes 
evitando acúmulos e formação de vincos.
• proteção das mantas (isolação térmica e mecânica)
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Projeto Estrutural
• Dependendo do projeto estrutural podemos ter 
estruturas com maior trabalho, deformações e 
movimentações 
• Podem indicar uma impermeabilização de melhor 
desempenho para suportar os efeitos mecânicos.
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Projeto Hidráulico
• Havendo tubulações passando horizontalmente nas lajes, 
prever sua execução a uma altura suficiente para permitir a 
aplicação da regularização, impermeabilização e proteção 
sob as mesmas;
• Evitar a passagem de tubulações 
verticais ou horizontais junto à 
parede, que dificultam a execução 
da impermeabilização;
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Projeto Hidráulico
• Tubulações de água quente deverão ser isoladas 
termicamente e embutidas em outro tubo para o adequado 
arremate da impermeabilização;
• Prever ralos em número suficiente para permitir o fácil e 
rápido escoamento d’agua;
• A instalação dos ralos deve sempre 
estar afastada das paredes de forma 
que permita sua correta
impermeabilização;
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Projeto Elétrico
• Todas as instalações devem ser embutidas nas 
estruturas ou pelo lado interno;
• As caixas de passagem e inspeção deverão ser 
previstas em cotas acima da altura de arremate da 
impermeabilização
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Projeto de Drenagem
• Os projetos de drenagem em jardineiras ou em lajes 
de subsolo deverão ser dimensionados e 
compatibilizados com a impermeabilização.
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Projeto de Acabamento
• não pode ser previsto concreto aparente a partir do 
piso acabado (pilaretes, muros) pois são necessários 
arremates nas verticais da impermeabilização;
• box do banheiro: a impermeabilização deverá subir 
no mínimo 1m nas paredes do box do banheiro para 
evitar a penetração da água pelas alvenarias.
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Preparação da Impermeabilização
• Antes da aplicação da impermeabilização, devem ter sido 
executados a regularização da superfície e os detalhes, já 
mencionados.
• Para receber a impermeabilização, 
as superfícies devem estar limpas, 
lisas, secas e isentas de poeira, 
graxas, óleos e livres de qualquer 
irregularidade. 
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Preparação da Impermeabilização
• As trincas e fissuras devem ser tratadas. Trincas não 
tratadas rompem a película ao se movimentarem ou 
cortam a impermeabilização se esta for flexível.
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Trânsito de Pessoal
• Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e 
equipamento estranhos ao processo de 
impermeabilização durante sua execução. 
• Não se deve pisar sobre as camadas até a secagem 
completa das mesmas 
• Quando secas, deve-se evitar o trânsito durante as 
horas de sol quente.
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Base de Aplicação
• A eficiência e durabilidade dos sistemas 
impermeáveis dependem, como qualquer 
outro revestimento, da base de aplicação. 
• Argamassas de regularização com traço fraco ou feitas 
com agregados que contenham materiais orgânicos, 
tendem a deteriorar-se como tempo, soltando a 
impermeabilização e provocando vazamentos.
Prof. Felipe Branco
Teste de Eficácia
• O período de testes de 72 horas é de fundamental 
importância em se tratando de impermeabilização. 
• Recomenda-se ser efetuada uma prova de carga com 
lâmina d’água, para verificação da aplicação 
• É mais fácil detectar e corrigir problemas, antes da 
aplicação de revestimentos sobre a camada 
impermeável
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Proteção Térmica e Mecânica
• Camada sobrejacente à impermeabilização
• Finalidade de protegê-la da ação de agentes 
atmosféricos e mecânicos.
• A maioria das impermeabilizações, de cor 
negra, não pode ficar expostas aos raios 
solares, pois nesta situação chega a atingir temperaturas muito 
elevadas, devido ao efeito da radiação. 
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Proteção Térmica e Mecânica
• Muitos materiais utilizados em 
impermeabilização e em isolamento 
térmico são rapidamente degradados 
pela ação da luz solar.
• Além dos esforços vindos do trânsito,devem ser 
consideradas as ações dos ventos, tais como pressão 
e sucção
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Pinturas Refletivas
• Proteção somente contra a 
radiação solar
• Utilizados apenas quando a proteção 
mecânica possa ser dispensada 
▫ coberturas inacessíveis,
▫ trânsito ocasional de manutenção
• Aplicadas sobre as mantas ou membranas, e geralmente 
são utilizadas à base de alumínio.
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Proteção Mecânica Simples
• Constitui-se o piso final
• Utilizadas em áreas acessíveis
• Podendo ser constituídas de 
argamassa, concreto armado ou 
piso (cerâmica, pedra natural).
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Proteção Mecânica de Material Solto
• Constitui na colocação de materiais granulares soltos 
(brita, argila expandida), 
• Utilizada em cobertura inacessíveis e de pequena 
inclinação.
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Proteção Mecânica por Sombreamento
• Utilizada em coberturas acessíveis aos pedestres
• É constituída de placas, sobre pilaretes, de forma a 
obter colchão de ar entre as placas e cobertura. 
• Trata-se também de um isolamento térmico.
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Exigência de Desempenho
▫ resistir às cargas estáticas e dinâmicas;
▫ resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração 
do substrato, ocasionados por variações térmicas;
▫ resistir à degradação ocasionada 
por influências climáticas, térmicas, 
químicas ou biológicas, decorrentes
da ação da água, de gases ou do 
ar atmosférico;
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Exigência de Desempenho
▫ resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna 
d’água e umidade do solo;
▫ apresentar aderência, flexibilidade, resistência e 
estabilidade físico-mecânica compatíveis com as 
solicitações previstas em 
projeto;
▫ apresentar vida útil compatível 
com as condições previstas em 
projeto.
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Classificações
• Os sistemas de impermeabilização podem ser 
classificados da seguinte forma:
▫ Classificação quanto à exigência de proteção
▫ Classificação quanto ao material
▫ Classificação quanto à flexibilidade
▫ Classificação quanto ao método de execução
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Dispensam Proteção
• O próprio material impermeabilizante utilizado em 
todas as camadas ou pelo menos nas mais externas é 
resistente às intempéries e de cor clara
• Pode ser usado sem proteção mecânica ou solar. 
• São sistemas concebidos para ficarem expostos, 
atendendo a exigências estéticas e de leveza.
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Autoprotegidos
• São sistemas pré-fabricados cujas mantas recebem 
na fábrica um revestimento refletivo que dispensa a 
proteção mecânica.
• Este revestimento pode ser de folha de alumínio, 
acabamento plástico de cor clara
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Que podem ser utilizados com Pintura 
Refletiva
• São sistemas em que o material impermeabilizante é 
de cor escura não resistente ao intemperismo, 
exigindo proteção solar 
• A proteção mecânica pode ser dispensada.
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Que exigem Proteção Mecânica
• São sistemas que não dispensam a proteção 
mecânica, mesmo que a cobertura seja inacessível, 
• Uma simples proteção solar não seria suficiente para 
uma durabilidade satisfatória.
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À base de Materiais Asfálticos
• Asfaltos 
• Asfaltos modificados com polímeros sintéticos
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À base de Polímeros Sintéticos
• Elastômeros
• Termoplásticos
• Termofixos
• Mistura de termoplásticos e elastômeros
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Pré–fabricados
• São constituídos de mantas que, estendidas e unidas na 
obra, formam a impermeabilização.
• São executados em uma única etapa
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Moldados In Loco
• São as membranas e materiais à base de cimento
• São executadas geralmente em mais de uma etapa
• Podem ser com ou sem armadura.
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Reforços para Impermeabilização
• Existem materiais auxiliares, sob forma de telas, tecidos, filmes ou 
feltros, que são utilizados em alguns sistemas de impermeabilização, 
tanto Pré-fabricados como Moldados In Loco. 
• Eles são inseridos dentro dos materiais impermeáveis e têm função de: 
▫ Resistir aos esforços de tração que venham a solicitar a manta ou a 
membrana impermeável
▫ Evitar o escorrimento do material e garantir a homogeneidade da 
espessura.
• São conhecidos como armaduras, reforços, estruturações ou armações.
Prof. Felipe Branco
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Sistemas Rígidos
• Compreende as argamassas e concretos 
impermeáveis
• Indicado para locais não sujeitos à:
▫ Movimentação;
▫ Forte exposição solar;
▫ Variações térmicas e vibração.
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Locais de Aplicação
• Reservatórios, piscinas e caixas d’água (totalmente 
enterradas);
• Fundações (alicerces);
• Poços de elevadores;
• Subsolos;
• Pisos;
• Paredes de encosta;
• Muros de arrimo;
• Paredes externas (fachadas).
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Argamassa Impermeável
• Aplicado em superfície de alvenaria ou concreto
• Constituído de um Aditivo Impermeabilizante adicionado à 
argamassa de 
cimento e areia
• Também na forma de argamassa 
pré-fabricada
• Forma uma pasta que 
endurecida apresenta 
propriedades impermeabilizantes
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Proteção de Baldrames
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Impermeabilização de Caixa D’agua
Prof. Felipe Branco
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Mistura com Água Limpa
• Misture o conteúdo de um ou mais sacos até obter uma 
consistência pastosa e firme, sem grumos secos
• A mistura pode ser manual ou mecânica
• Utilizar a argamassa em no máximo 3 horas
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Camadas
• O revestimento pode ser aplicado em única camada, de 
espessura até 25mm.
• Para espessuras superiores, aplique cada camada com 25mm
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Acabamento
• Após seu tempo de “puxamento”, inicie o acabamento
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Acabamento
• Poderá ser sarrafeado ou desempenado, dependendo do 
tipo do acabamento final (pintura, cerâmica, pedras...)
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Para assentamento de blocos
• Aplique a argamassa sobre os blocos
• Posicione o bloco sobre a argamassa fresca, removendo o excesso de 
material
• Mantenha as juntas na espessura de 1 a 2cm
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Aplicação
• A localização do revestimento com argamassa impermeável deve, 
preferencialmente, ser do lado da pressão da água.
• A cura também é muito importante para se obter plena eficiência da 
argamassa impermeável.
• Deve-se mantê-la úmida por 3 dias, no mínimo.
• Usar sempre desempenadeira de madeira, a fim de não fechar os poros da 
última camada. 
▫ Isso porque o VEDACIT impede a penetração de água na forma líquida, 
permitindo, entretanto, a sua passagem na forma de vapor. 
▫ A parede ou o piso passam então a “respirar”, conferindo salubridade ao 
ambiente.
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Concreto Impermeável
• Constituído de Aditivos Impermeabilizantes 
adicionados ao Concreto
• Os aditivos hidrófugos e os plastificantes têm a 
função de reforçar a 
impermeabilidade do concreto.
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Aplicação
• É de fundamental importância lembrar que, quanto 
menor a quantidade de água empregada, maior será 
a impermeabilidade do concreto. 
• Executar cura úmida cuidadosa por 7 dias. 
▫ Têm-se assim uma melhor hidratação do cimento e 
menor volume de vazios, além de minimizar a retração
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Cimento Polimérico
• Mistura de cimentos especiais eaditivos minerais
• Oferece a característica de uma boa resistência 
mecânica e perfeita aderência
• Capaz de acompanhar algumas
movimentações estruturais
• Impermeabilização 
Semi-Flexível
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Recuperação de Rodapé
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Argamassa de Estancamento Instantâneo
• Impermeabilizante de pega ultra-rápida
• Estanca vazamentos de água sob pressão em reservatórios de concreto e 
alvenaria
• Secagem em 30 segundos
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Sistemas Flexíveis
• Também conhecidos como elásticos
• Constituídos de materiais asfálticos ou 
polímeros sintéticos ; 
• São indicados para a cobertura de concreto
• Devem acompanhar os movimentos normais 
que lhe são impostos, sem perder a 
continuidade pelo surgimento de fissuras, 
ranhuras, rompimentos ou outras falhas.
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Sistemas Flexíveis
• As coberturas são, de modo geral, as 
áreas das edificações que mais sofrem os 
efeitos do sol e da chuva. 
• Nesses casos, mesmo uma argamassa ou 
concreto impermeável exige a proteção 
de uma membrana flexível, a qual 
acompanha o trabalho da estrutura, 
impedindo a infiltração de água por 
possíveis trincas e fissuras
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Prática Errada
• A prática usual de assentar caquinhos, lajotas e 
outros tipos de pisos, visando impermeabilizar as 
lajes, é totalmente errônea. 
• As infiltrações se dão 
justamente pelos rejuntamentos 
ou pelas trincas formadas pela 
dilatação do piso.
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Membranas Asfálticas
• Podem ser aplicadas a frio ou a quente. 
▫ Na aplicação das membranas a frio, tem-se as emulsões e 
soluções asfálticas e os asfaltos elastoméricos. 
▫ Nas membranas asfálticas aplicadas a quente pode ser 
utilizado o asfalto oxidado e o asfalto modificado. 
• Como principais armaduras podemos incluir a tela de 
poliéster termo estabilizada, o véu de fibra de vidro, o 
tecido de poliéster, entre outros.
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Membranas Asfálticas
• Devido à alta tecnologia desenvolvida na indústria de 
impermeabilização, atualmente muitos asfaltos são 
modificados com adição de polímeros: 
▫ aumentando o ponto de amolecimento
▫ diminuindo a penetração
▫ aumentando a resistência à fadiga mecânica
▫ aumentando a resistência ao escorrimento 
▫ adquirindo flexibilidade a baixas temperaturas
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Vedapren
• É uma membrana asfáltica com elastômeros, de 
aplicação a frio. 
• É usado para lajes com trânsito e necessita de proteção 
mecânica que o proteja do tráfego e dos raios solares. 
• Proporciona impermeabilização segura e de baixo custo, 
podendo ser executado facilmente pelo próprio pessoal 
da obra. 
• A técnica empregada é simples e não requer ferramentas 
especiais.
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Primeira Demão
• A primeira demão (imprimação) é diluída em até 
10% de água a fim de penetrar bem nos poros e 
aplicada com rodo ou escovão diretamente sobre o 
contrapiso
• Camadas de 1,0 a 1,5 mm de 
espessura;
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Beirais e Ralos
• Subir a impermeabilização sem descontinuidade nos 
rodapés, beirais da laje e descer nos ralos.
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Armadura
• Após 24 horas, colocar a tela de poliéster 
VEDATEX em toda a superfície, com as 
abas perfeitamente aderidas.
• Fazer um transpasse de, no mínimo, 10 
cm. 
• A tela torna a membrana mais resistente 
aos esforços de tração e à punção.
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Proteção Mecânica
• Fazer a proteção mecânica 7 dias após o 
término da impermeabilização, 
• Os produtos asfálticos, por terem cor 
escura, absorvem os raios ultravioleta do sol e, depois de 
algum tempo, podem secar e fissurar, tornando-se 
quebradiço.
• Protegê-los também dos esforços mecânicos, tais como 
tráfego de pedestres, veículos, queda de materiais, etc.
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Proteção Mecânica (Sem Trânsito)
• Caso a superfície venha a ficar exposta, 
sem trânsito, pode-se optar por uma 
proteção apenas contra os raios solares, 
feita com 3 demãos de VEDAPREN 
BRANCO. 
• Essa proteção pode ser feita também 
colocando-se uma camada com cerca de 
5 cm de argila expandida.
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Membranas Sintéticas
• Nas membranas sintéticas, temos: 
▫ Soluções elastoméricas, com a utilização de materiais 
mais comumentes chamados de neoprene; 
▫ Emulsões termoplásticas que são à base de polímeros 
acrílicos emulsionados;
▫ Soluções e emulsões poliméricas.
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Vedatop Flex
• Revestimento polimérico 
flexível, de base acrílica e 
bicomponente. 
• Aplicado com trincha ou broxa
em 3 a 4 demãos cruzadas
• Forma sobre as superfícies um revestimento de alta 
aderência e impermeabilidade, que acompanha 
perfeitamente a movimentação da estrutura, absorvendo 
eventual fissuramento.
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Reservatórios Elevados
• Vedatop Flex garante a perfeita 
estanqueidade dos reservatórios 
elevados. 
• Tem aplicação simples e rápida, 
permitindo que os reservatórios sejam 
colocados em carga até 3 dias após o 
término dos serviços.
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Impermeabilização de Gesso Acartonado
1. Aplicar o VEDAFLEX, no encontro da parede com a laje de 
piso;
2. Aplicar a 1ª demão do VEDATOP FLEX
3. Colocar a tela de poliéster (VEDATEX) no rodapé e nos ralos 
e aplicar a 2ª demão do VEDATOP FLEX. 
4. Aplicar a 3ª demão do VEDATOP FLEX
5. Aplicar a argamassa colante flexível e 
assentar o revestimento;
6. Aplicar o rejunte flexível.
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Vedaflex
• Adesivo selante de alta elasticidade, à base 
de poliuretano 
• Fornecido em várias cores
• Utilizado para impermeabilização de esquadrias e juntas 
de dilatação
• Resiste às movimentações das juntas
• Adere perfeitamente ao concreto, argamassa, ferro e 
alumínio
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Mantas Asfálticas
• São feitas à base de asfaltos modificados com polímeros e 
armados com estruturantes especiais.
• espessura e desempenho comparáveis (às vezes até mesmo 
superiores) ao sistema moldado in loco
• Economia de mão-de-obra e tempo
• Custo menor que as mantas sintéticas.
• Vendidas em rolos de 1 metro de 
largura por 10 metros de comprimento.
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Mantas Auto-protegidas
• São feitas para ficarem expostas às intempéries 
• Já possuem como acabamento um elemento 
protetor
▫ grânulos minerais de 
várias cores 
▫ folha de alumínio que 
reflete os raios solares.
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Prós e Contras
• Prós: 
▫ liberação mais rápida da área, 
▫ maior velocidade de trabalho, 
▫ espessura constante
• Contras: 
▫ exige mão-de-obra especializada
▫ maior risco nas interferências como ralos
▫ dificuldade na detecção de vazamentos
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