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Tecnologia das Construções II Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Introdução • A umidade sempre foi uma preocupação para o homem desde o tempo em que habitava as cavernas. • O homem primitivo passou a se refugiar em cavernas para proteger das chuvas, animais, frio. • Percebeu que a umidade ascendia do solo e penetrava pelas paredes, o que tornava a vida dentro delas insalubre. Prof. Felipe Branco Introdução • Esses problemas fizeram com que o homem fosse sempre aprimorando seus métodos construtivos e isolando a sua habitação. • A água, o calor e a abrasão foram e serão os mais ponderáveis fatores de desgaste e depreciação das construções • A água em particular, dado o seu extraordinário poder de penetração. Prof. Felipe Branco Objetivos • Impedir a passagem indesejável de águas, fluidos e vapores, podendo contê-los ou escoá-los para fora do local que necessitamos proteger. • Aumentar a vida útil das estruturas; • Impedir a corrosão das armaduras do concreto; • Proteger as superfícies de umidade, manchas, fungos, etc. • Preservar o patrimônio contra o intemperismo Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Estatísticas • Estimado em 2% a 3% do custo total de uma obra. • Responsável por 50% dos problemas em edificações • Custo de Reparos: até 20% do custo total de um empreendimento Prof. Felipe Branco Custo • Envolve quebra de pisos cerâmicos, granitos, argamassas, etc. • Há também altos custos de recuperação estrutural quando ocorre o pré- colapso estrutural, causado pela não correção das falhas em tempo hábil. Prof. Felipe Branco Consequências • Quando não dada a devida importância, tem como conseqüência infiltração de água num primeiro instante seguido de uma serie de patologias como: ▫ corrosão de armaduras ▫ eflorescência ▫ degradação do concreto e argamassa ▫ empolamento e bolhas em tintas ▫ curtos circuitos Prof. Felipe Branco Eflorescência Eflorescência causada pela presença de pressão hidrostática da caixa d'água Prof. Felipe Branco Eflorescência Eflorescência devido à infiltração de água na fissura Prof. Felipe Branco Eflorescência Carreamento de sais inorgânicos solúveis presentes no concreto. Prof. Felipe Branco Eflorescência Cristalização dos sais provenientes da eflorescência Prof. Felipe Branco Eflorescência Prof. Felipe Branco Eflorescência Prof. Felipe Branco Eflorescência • Causa: Umidade devido a infiltração • Origem: Má impermeabilização da Caixa D’água • Reparo: Impermeabilizar internamente a Caixa D’água utilizando argamassa polimérica (Impermeabilização Rígida) Prof. Felipe Branco Descolamento com Empolamento Prof. Felipe Branco Descolamento com Empolamento Descolamento com empolamento causado devido à infiltração de água, descolando gradativamente a camada de revestimento do emboço. Prof. Felipe Branco Descolamento com Empolamento Descolamento causado devido à pressão hidroestática da caixa d'água. Observa-se a presença de fissura que futuramente ocasionará o descolamento total. Prof. Felipe Branco Descolamento com Empolamento • Causa: Infiltração de água entre o reboco e o emboço • Origem: Má impermeabilização da Caixa D’água; • Reparo: Refazer a camada de reboco, utilizando um aditivo impermeabilizante na argamassa; Prof. Felipe Branco Descolamento com Pulverulência Descolamento com pulverulência devido à argamassa fraca, com pouco aglomerante, ocasionando no esfarelamento da mesma. Prof. Felipe Branco Descolamento com Pulverulência • Causa: Argamassa fraca, com pouco aglomerante na presença de umidade; • Origem: Erro no traço da argamassa e má impermeabilização da Caixa D’água; • Reparo: Renovar a camada de reboco; Prof. Felipe Branco Bolhas devido à Umidade Bolhas formadas durante a vida útil da tinta, ocasionadas devido à percolação de água por osmose através da parede do banheiro. Prof. Felipe Branco Bolhas devido à Umidade Verifica-se a ausência de revestimento cerâmico ou qualquer outro tipo de impermeabilização na parede interna do banheiro Prof. Felipe Branco Bolhas devido à Umidade • Causa: Percolação de água por osmose através da parede do banheiro; • Origem: Má impermeabilização do banheiro, que está constantemente em presença de vapor de água; • Reparo: Substituição do reboco do banheiro por reboco com aditivo impermeabilizante ou aplicação de revestimento cerâmico com rejunte impermeabilizante; Prof. Felipe Branco Mofo Mofo em ambiente úmido com pouca circulação de ar e pouco iluminado Prof. Felipe Branco Mofo Prof. Felipe Branco Mofo Prof. Felipe Branco Mofo Mofo devido à falta de inclinação e pingadeira, resultando em um acúmulo de água localizado. Prof. Felipe Branco Mofo O ambiente úmido e com pouca insolação intensifica a proliferação de fungos. Prof. Felipe Branco Corrosão de Armadura Ocorrência de corrosão devido ao pouco cobrimento de concreto Prof. Felipe Branco Corrosão de Armadura Corrosão da armadura no pilar da caixa d’água Prof. Felipe Branco Corrosão de Armadura Corrosão por despassivação da armadura, ocasionando um aumento de volume da barra (porém com perda de seção) e desagregamento da camada de cobrimento Prof. Felipe Branco Corrosão da Tubulação de Incêndio Prof. Felipe Branco Corrosão da Tubulação de Incêndio Prof. Felipe Branco Corrosão da Tubulação de Incêndio Prof. Felipe Branco Onde Aplicar?? • Subsolos • Playgrounds • Cozinhas • Banheiros • Áreas de serviço • Varandas • Lajes descobertas • Jardineiras • Caixas d’água e cisternas • Piscinas • Calhas • Terraços • Marquises • Coberturas Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco 1. Projeto de Impermeabilização • Deve fazer parte integrante dos projetos de uma edificação, como arquitetura, hidráulica • A impermeabilização necessita ser estudada e compatibilizada com todos os componentes de uma construção, de forma a não sofrer ou ocasionar interferências. Prof. Felipe Branco 2. Qualidades de Materiais e Sistemas • Existem no Brasil diversos produtos impermeabilizantes, de qualidade e desempenho variáveis, de diversas origens e métodos de aplicação • Deverão ter suas características profundamente estudadas para se escolher um adequado sistema de impermeabilização. Prof. Felipe Branco • produtos cancerígenos utilizados em impermeabilização de reservatórios, • produtos que sofrem degradação química do meio a que estão expostos, • produtos de baixa resistência a água, • baixa resistência a cargas atuantes, • não suportam baixas ou altas temperaturas, • dificuldade ou impossibilidade de aplicação em determinados locais ou situações, • baixa resistência mecânica, etc. 2. Qualidades de Materiais e Sistemas Prof. Felipe Branco 3. Qualidade da Execução • Por melhor que seja o material ou o sistema de impermeabilização, de nada adianta se o mesmo e aplicado por pessoa não habilitada Prof. Felipe Branco 3. Qualidade da Execução • Deve-se sempre recorrer a equipes especializadas ▫ A mesma devera ter conhecimento do projeto de impermeabilização; ▫ ser recomendado pelo fabricante do material; ▫ possua equipe técnica e suporte financeiro compatível com o porte da obra; ▫ que ofereça garantia dos serviços executados, etc. Prof. Felipe Branco 4. Qualidade da Construção da Edificação • A impermeabilização deve sempre serexecutada sobre um substrato adequado, de forma a não sofrer interferências que comprometam seu desempenho, tais como: ▫ regularização mal executada, ▫ fissuração do substrato, Prof. Felipe Branco 4. Qualidade da Construção da Edificação ▫ utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada (tijolos furados, enchimentos com entulho, passagem inadequada de tubulações elétricas e hidráulicas), ▫ falhas de concretagem, ▫ cobrimento de armadura insuficiente, ▫ sujeira, ▫ resíduos de desmoldantes, ▫ ralos e tubulações mal chumbados, ▫ detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização. Prof. Felipe Branco 5. Fiscalização e Acompanhamento • O rigoroso controle da execução da impermeabilização e fundamental para seu desempenho • Deve ser feita não somente pela empresa aplicadora, mas também responsável pela obra. • Deve-se sempre obedecer o detalhamento do projeto de impermeabilização e estudar os possíveis problemas durante o transcorrer da obra executar testes. Prof. Felipe Branco 6. Preservação da Impermeabilização • Deve-se impedir que a impermeabilização seja danificada por terceiros, ainda que involuntariamente ▫ colocação de pregos, ▫ luminárias, ▫ pára-raios, ▫ antenas coletivas, ▫ play-ground, ▫ pisos e revestimentos, Prof. Felipe Branco Na Prática • Empresa especializada é chamada quando a edificação já está quase pronta. • Consequências: ▫ Improvisações em obra ▫ Soluções não satisfatórias ▫ Custos Elevados ▫ Dificuldade na definição das responsabilidades dos técnicos envolvidos Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Pela água de percolação • Ocorre quando há a diferença de concentração de água entre dois meios. Prof. Felipe Branco Pela água de condensação • Ocorre pela diferença de temperatura, aparecendo quando há vapor de água, ou a temperatura interna é maior que a externa ou vice-versa. Prof. Felipe Branco Pela umidade do solo • Ocorre quando há elementos porosos, como o tijolo, em contato direto com a umidade do solo Prof. Felipe Branco Por fluido sob pressão • Ocorre em cisternas, caixas d’agua, tubulações hidráulicas, e outros locais onde há água pressurizada. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Detalhes Construtivos • O sucesso de uma impermeabilização depende também de uma série de detalhes, que garanta a estanqueidade dos pontos críticos, singularidades, etc.. • A simples fissura causada pelo movimento de uma laje, por exemplo, pode pôr a perder todo o trabalho executado se o material e o sistema de impermeabilização não tiverem sidos projetados para aquela situação. • Por esta razão merecem especial atenção, seja na fase do projeto, quanto na de execução, os detalhes da impermeabilização. Prof. Felipe Branco Detalhes Construtivos • A maior parte dos problemas de impermeabilização se dá em ▫ bordas, ▫ encontros com ralos, ▫ juntas, ▫ mudanças de planos, ▫ tubulações que atravessam a cobertura, ▫ rodapés, ▫ etc.. Prof. Felipe Branco Procedimentos Básicos • camada de regularização • caimento mínimo de 1% • cantos e arestas arredondados em reservatórios, piscinas e encontro de lajes com paredes ▫ proteger os vértices contra a pressão da água nestes locais, considerados críticos, ▫ melhor controle da aplicação dos materiais impermeabilizantes evitando acúmulos e formação de vincos. • proteção das mantas (isolação térmica e mecânica) Prof. Felipe Branco Projeto Estrutural • Dependendo do projeto estrutural podemos ter estruturas com maior trabalho, deformações e movimentações • Podem indicar uma impermeabilização de melhor desempenho para suportar os efeitos mecânicos. Prof. Felipe Branco Projeto Hidráulico • Havendo tubulações passando horizontalmente nas lajes, prever sua execução a uma altura suficiente para permitir a aplicação da regularização, impermeabilização e proteção sob as mesmas; • Evitar a passagem de tubulações verticais ou horizontais junto à parede, que dificultam a execução da impermeabilização; Prof. Felipe Branco Projeto Hidráulico • Tubulações de água quente deverão ser isoladas termicamente e embutidas em outro tubo para o adequado arremate da impermeabilização; • Prever ralos em número suficiente para permitir o fácil e rápido escoamento d’agua; • A instalação dos ralos deve sempre estar afastada das paredes de forma que permita sua correta impermeabilização; Prof. Felipe Branco Projeto Elétrico • Todas as instalações devem ser embutidas nas estruturas ou pelo lado interno; • As caixas de passagem e inspeção deverão ser previstas em cotas acima da altura de arremate da impermeabilização Prof. Felipe Branco Projeto de Drenagem • Os projetos de drenagem em jardineiras ou em lajes de subsolo deverão ser dimensionados e compatibilizados com a impermeabilização. Prof. Felipe Branco Projeto de Acabamento • não pode ser previsto concreto aparente a partir do piso acabado (pilaretes, muros) pois são necessários arremates nas verticais da impermeabilização; • box do banheiro: a impermeabilização deverá subir no mínimo 1m nas paredes do box do banheiro para evitar a penetração da água pelas alvenarias. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Preparação da Impermeabilização • Antes da aplicação da impermeabilização, devem ter sido executados a regularização da superfície e os detalhes, já mencionados. • Para receber a impermeabilização, as superfícies devem estar limpas, lisas, secas e isentas de poeira, graxas, óleos e livres de qualquer irregularidade. Prof. Felipe Branco Preparação da Impermeabilização • As trincas e fissuras devem ser tratadas. Trincas não tratadas rompem a película ao se movimentarem ou cortam a impermeabilização se esta for flexível. Prof. Felipe Branco Trânsito de Pessoal • Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento estranhos ao processo de impermeabilização durante sua execução. • Não se deve pisar sobre as camadas até a secagem completa das mesmas • Quando secas, deve-se evitar o trânsito durante as horas de sol quente. Prof. Felipe Branco Base de Aplicação • A eficiência e durabilidade dos sistemas impermeáveis dependem, como qualquer outro revestimento, da base de aplicação. • Argamassas de regularização com traço fraco ou feitas com agregados que contenham materiais orgânicos, tendem a deteriorar-se como tempo, soltando a impermeabilização e provocando vazamentos. Prof. Felipe Branco Teste de Eficácia • O período de testes de 72 horas é de fundamental importância em se tratando de impermeabilização. • Recomenda-se ser efetuada uma prova de carga com lâmina d’água, para verificação da aplicação • É mais fácil detectar e corrigir problemas, antes da aplicação de revestimentos sobre a camada impermeável Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Proteção Térmica e Mecânica • Camada sobrejacente à impermeabilização • Finalidade de protegê-la da ação de agentes atmosféricos e mecânicos. • A maioria das impermeabilizações, de cor negra, não pode ficar expostas aos raios solares, pois nesta situação chega a atingir temperaturas muito elevadas, devido ao efeito da radiação. Prof. Felipe Branco Proteção Térmica e Mecânica • Muitos materiais utilizados em impermeabilização e em isolamento térmico são rapidamente degradados pela ação da luz solar. • Além dos esforços vindos do trânsito,devem ser consideradas as ações dos ventos, tais como pressão e sucção Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Pinturas Refletivas • Proteção somente contra a radiação solar • Utilizados apenas quando a proteção mecânica possa ser dispensada ▫ coberturas inacessíveis, ▫ trânsito ocasional de manutenção • Aplicadas sobre as mantas ou membranas, e geralmente são utilizadas à base de alumínio. Prof. Felipe Branco Proteção Mecânica Simples • Constitui-se o piso final • Utilizadas em áreas acessíveis • Podendo ser constituídas de argamassa, concreto armado ou piso (cerâmica, pedra natural). Prof. Felipe Branco Proteção Mecânica de Material Solto • Constitui na colocação de materiais granulares soltos (brita, argila expandida), • Utilizada em cobertura inacessíveis e de pequena inclinação. Prof. Felipe Branco Proteção Mecânica por Sombreamento • Utilizada em coberturas acessíveis aos pedestres • É constituída de placas, sobre pilaretes, de forma a obter colchão de ar entre as placas e cobertura. • Trata-se também de um isolamento térmico. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Exigência de Desempenho ▫ resistir às cargas estáticas e dinâmicas; ▫ resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato, ocasionados por variações térmicas; ▫ resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou biológicas, decorrentes da ação da água, de gases ou do ar atmosférico; Prof. Felipe Branco Exigência de Desempenho ▫ resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade do solo; ▫ apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica compatíveis com as solicitações previstas em projeto; ▫ apresentar vida útil compatível com as condições previstas em projeto. Prof. Felipe Branco Classificações • Os sistemas de impermeabilização podem ser classificados da seguinte forma: ▫ Classificação quanto à exigência de proteção ▫ Classificação quanto ao material ▫ Classificação quanto à flexibilidade ▫ Classificação quanto ao método de execução Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Dispensam Proteção • O próprio material impermeabilizante utilizado em todas as camadas ou pelo menos nas mais externas é resistente às intempéries e de cor clara • Pode ser usado sem proteção mecânica ou solar. • São sistemas concebidos para ficarem expostos, atendendo a exigências estéticas e de leveza. Prof. Felipe Branco Autoprotegidos • São sistemas pré-fabricados cujas mantas recebem na fábrica um revestimento refletivo que dispensa a proteção mecânica. • Este revestimento pode ser de folha de alumínio, acabamento plástico de cor clara Prof. Felipe Branco Que podem ser utilizados com Pintura Refletiva • São sistemas em que o material impermeabilizante é de cor escura não resistente ao intemperismo, exigindo proteção solar • A proteção mecânica pode ser dispensada. Prof. Felipe Branco Que exigem Proteção Mecânica • São sistemas que não dispensam a proteção mecânica, mesmo que a cobertura seja inacessível, • Uma simples proteção solar não seria suficiente para uma durabilidade satisfatória. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco À base de Materiais Asfálticos • Asfaltos • Asfaltos modificados com polímeros sintéticos Prof. Felipe Branco À base de Polímeros Sintéticos • Elastômeros • Termoplásticos • Termofixos • Mistura de termoplásticos e elastômeros Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Pré–fabricados • São constituídos de mantas que, estendidas e unidas na obra, formam a impermeabilização. • São executados em uma única etapa Prof. Felipe Branco Moldados In Loco • São as membranas e materiais à base de cimento • São executadas geralmente em mais de uma etapa • Podem ser com ou sem armadura. Prof. Felipe Branco Reforços para Impermeabilização • Existem materiais auxiliares, sob forma de telas, tecidos, filmes ou feltros, que são utilizados em alguns sistemas de impermeabilização, tanto Pré-fabricados como Moldados In Loco. • Eles são inseridos dentro dos materiais impermeáveis e têm função de: ▫ Resistir aos esforços de tração que venham a solicitar a manta ou a membrana impermeável ▫ Evitar o escorrimento do material e garantir a homogeneidade da espessura. • São conhecidos como armaduras, reforços, estruturações ou armações. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Sistemas Rígidos • Compreende as argamassas e concretos impermeáveis • Indicado para locais não sujeitos à: ▫ Movimentação; ▫ Forte exposição solar; ▫ Variações térmicas e vibração. Prof. Felipe Branco Locais de Aplicação • Reservatórios, piscinas e caixas d’água (totalmente enterradas); • Fundações (alicerces); • Poços de elevadores; • Subsolos; • Pisos; • Paredes de encosta; • Muros de arrimo; • Paredes externas (fachadas). Prof. Felipe Branco Argamassa Impermeável • Aplicado em superfície de alvenaria ou concreto • Constituído de um Aditivo Impermeabilizante adicionado à argamassa de cimento e areia • Também na forma de argamassa pré-fabricada • Forma uma pasta que endurecida apresenta propriedades impermeabilizantes Prof. Felipe Branco Proteção de Baldrames Prof. Felipe Branco Impermeabilização de Caixa D’agua Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Mistura com Água Limpa • Misture o conteúdo de um ou mais sacos até obter uma consistência pastosa e firme, sem grumos secos • A mistura pode ser manual ou mecânica • Utilizar a argamassa em no máximo 3 horas Prof. Felipe Branco Camadas • O revestimento pode ser aplicado em única camada, de espessura até 25mm. • Para espessuras superiores, aplique cada camada com 25mm Prof. Felipe Branco Acabamento • Após seu tempo de “puxamento”, inicie o acabamento Prof. Felipe Branco Acabamento • Poderá ser sarrafeado ou desempenado, dependendo do tipo do acabamento final (pintura, cerâmica, pedras...) Prof. Felipe Branco Para assentamento de blocos • Aplique a argamassa sobre os blocos • Posicione o bloco sobre a argamassa fresca, removendo o excesso de material • Mantenha as juntas na espessura de 1 a 2cm Prof. Felipe Branco Aplicação • A localização do revestimento com argamassa impermeável deve, preferencialmente, ser do lado da pressão da água. • A cura também é muito importante para se obter plena eficiência da argamassa impermeável. • Deve-se mantê-la úmida por 3 dias, no mínimo. • Usar sempre desempenadeira de madeira, a fim de não fechar os poros da última camada. ▫ Isso porque o VEDACIT impede a penetração de água na forma líquida, permitindo, entretanto, a sua passagem na forma de vapor. ▫ A parede ou o piso passam então a “respirar”, conferindo salubridade ao ambiente. Prof. Felipe Branco Concreto Impermeável • Constituído de Aditivos Impermeabilizantes adicionados ao Concreto • Os aditivos hidrófugos e os plastificantes têm a função de reforçar a impermeabilidade do concreto. Prof. Felipe Branco Aplicação • É de fundamental importância lembrar que, quanto menor a quantidade de água empregada, maior será a impermeabilidade do concreto. • Executar cura úmida cuidadosa por 7 dias. ▫ Têm-se assim uma melhor hidratação do cimento e menor volume de vazios, além de minimizar a retração Prof. Felipe Branco Cimento Polimérico • Mistura de cimentos especiais eaditivos minerais • Oferece a característica de uma boa resistência mecânica e perfeita aderência • Capaz de acompanhar algumas movimentações estruturais • Impermeabilização Semi-Flexível Prof. Felipe Branco Recuperação de Rodapé Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Argamassa de Estancamento Instantâneo • Impermeabilizante de pega ultra-rápida • Estanca vazamentos de água sob pressão em reservatórios de concreto e alvenaria • Secagem em 30 segundos Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Sistemas Flexíveis • Também conhecidos como elásticos • Constituídos de materiais asfálticos ou polímeros sintéticos ; • São indicados para a cobertura de concreto • Devem acompanhar os movimentos normais que lhe são impostos, sem perder a continuidade pelo surgimento de fissuras, ranhuras, rompimentos ou outras falhas. Prof. Felipe Branco Sistemas Flexíveis • As coberturas são, de modo geral, as áreas das edificações que mais sofrem os efeitos do sol e da chuva. • Nesses casos, mesmo uma argamassa ou concreto impermeável exige a proteção de uma membrana flexível, a qual acompanha o trabalho da estrutura, impedindo a infiltração de água por possíveis trincas e fissuras Prof. Felipe Branco Prática Errada • A prática usual de assentar caquinhos, lajotas e outros tipos de pisos, visando impermeabilizar as lajes, é totalmente errônea. • As infiltrações se dão justamente pelos rejuntamentos ou pelas trincas formadas pela dilatação do piso. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Membranas Asfálticas • Podem ser aplicadas a frio ou a quente. ▫ Na aplicação das membranas a frio, tem-se as emulsões e soluções asfálticas e os asfaltos elastoméricos. ▫ Nas membranas asfálticas aplicadas a quente pode ser utilizado o asfalto oxidado e o asfalto modificado. • Como principais armaduras podemos incluir a tela de poliéster termo estabilizada, o véu de fibra de vidro, o tecido de poliéster, entre outros. Prof. Felipe Branco Membranas Asfálticas • Devido à alta tecnologia desenvolvida na indústria de impermeabilização, atualmente muitos asfaltos são modificados com adição de polímeros: ▫ aumentando o ponto de amolecimento ▫ diminuindo a penetração ▫ aumentando a resistência à fadiga mecânica ▫ aumentando a resistência ao escorrimento ▫ adquirindo flexibilidade a baixas temperaturas Prof. Felipe Branco Vedapren • É uma membrana asfáltica com elastômeros, de aplicação a frio. • É usado para lajes com trânsito e necessita de proteção mecânica que o proteja do tráfego e dos raios solares. • Proporciona impermeabilização segura e de baixo custo, podendo ser executado facilmente pelo próprio pessoal da obra. • A técnica empregada é simples e não requer ferramentas especiais. Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Primeira Demão • A primeira demão (imprimação) é diluída em até 10% de água a fim de penetrar bem nos poros e aplicada com rodo ou escovão diretamente sobre o contrapiso • Camadas de 1,0 a 1,5 mm de espessura; Prof. Felipe Branco Beirais e Ralos • Subir a impermeabilização sem descontinuidade nos rodapés, beirais da laje e descer nos ralos. Prof. Felipe Branco Armadura • Após 24 horas, colocar a tela de poliéster VEDATEX em toda a superfície, com as abas perfeitamente aderidas. • Fazer um transpasse de, no mínimo, 10 cm. • A tela torna a membrana mais resistente aos esforços de tração e à punção. Prof. Felipe Branco Proteção Mecânica • Fazer a proteção mecânica 7 dias após o término da impermeabilização, • Os produtos asfálticos, por terem cor escura, absorvem os raios ultravioleta do sol e, depois de algum tempo, podem secar e fissurar, tornando-se quebradiço. • Protegê-los também dos esforços mecânicos, tais como tráfego de pedestres, veículos, queda de materiais, etc. Prof. Felipe Branco Proteção Mecânica (Sem Trânsito) • Caso a superfície venha a ficar exposta, sem trânsito, pode-se optar por uma proteção apenas contra os raios solares, feita com 3 demãos de VEDAPREN BRANCO. • Essa proteção pode ser feita também colocando-se uma camada com cerca de 5 cm de argila expandida. Prof. Felipe Branco Membranas Sintéticas • Nas membranas sintéticas, temos: ▫ Soluções elastoméricas, com a utilização de materiais mais comumentes chamados de neoprene; ▫ Emulsões termoplásticas que são à base de polímeros acrílicos emulsionados; ▫ Soluções e emulsões poliméricas. Prof. Felipe Branco Vedatop Flex • Revestimento polimérico flexível, de base acrílica e bicomponente. • Aplicado com trincha ou broxa em 3 a 4 demãos cruzadas • Forma sobre as superfícies um revestimento de alta aderência e impermeabilidade, que acompanha perfeitamente a movimentação da estrutura, absorvendo eventual fissuramento. Prof. Felipe Branco Reservatórios Elevados • Vedatop Flex garante a perfeita estanqueidade dos reservatórios elevados. • Tem aplicação simples e rápida, permitindo que os reservatórios sejam colocados em carga até 3 dias após o término dos serviços. Prof. Felipe Branco Impermeabilização de Gesso Acartonado 1. Aplicar o VEDAFLEX, no encontro da parede com a laje de piso; 2. Aplicar a 1ª demão do VEDATOP FLEX 3. Colocar a tela de poliéster (VEDATEX) no rodapé e nos ralos e aplicar a 2ª demão do VEDATOP FLEX. 4. Aplicar a 3ª demão do VEDATOP FLEX 5. Aplicar a argamassa colante flexível e assentar o revestimento; 6. Aplicar o rejunte flexível. Prof. Felipe Branco Vedaflex • Adesivo selante de alta elasticidade, à base de poliuretano • Fornecido em várias cores • Utilizado para impermeabilização de esquadrias e juntas de dilatação • Resiste às movimentações das juntas • Adere perfeitamente ao concreto, argamassa, ferro e alumínio Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Mantas Asfálticas • São feitas à base de asfaltos modificados com polímeros e armados com estruturantes especiais. • espessura e desempenho comparáveis (às vezes até mesmo superiores) ao sistema moldado in loco • Economia de mão-de-obra e tempo • Custo menor que as mantas sintéticas. • Vendidas em rolos de 1 metro de largura por 10 metros de comprimento. Prof. Felipe Branco Mantas Auto-protegidas • São feitas para ficarem expostas às intempéries • Já possuem como acabamento um elemento protetor ▫ grânulos minerais de várias cores ▫ folha de alumínio que reflete os raios solares. Prof. Felipe Branco Prós e Contras • Prós: ▫ liberação mais rápida da área, ▫ maior velocidade de trabalho, ▫ espessura constante • Contras: ▫ exige mão-de-obra especializada ▫ maior risco nas interferências como ralos ▫ dificuldade na detecção de vazamentos Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe BrancoProf. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Prof. Felipe Branco Casos Reais
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