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? Os genes funcionam produzindo polipeptídeos • Os produtos dos genes são polipeptídeos (Geoarge Beadle e Edward Tatum) • Polipeptídeos são macromoléculas constituídas de uma cadeia linear de aminoácidos • Os polipeptídeos são os constituintes fundamentais de proteínas – Algumas proteínas, chamadas enzimas funcionam como catalisadores em reações bioquímicas – Outras formam componentes estruturais das células – Outras são responsáveis por transportar substâncias dentro das células e entre elas. Interações Gênicas e Protéicas • Definição: Alelos independentes (i.e., “genes localizados em cromossomos não homólogos”) codificando moléculas relacionadas a uma mesma característica que podem ou não participar de uma mesma via bioquímica. VIAS BIOQUÍMICAS A B CARACTERÍSTICA Interações gênicas e protéicas Interações gênicas: galinhas domésticas com formas diferentes de cristas Interações gênicas: galinhas domésticas com formas diferentes de cristas ...Uma andorinha não faz verão; assim como um único gene também não é o único responsável por uma característica; por exemplo, no caso da cor das pétalas dos pés de ervilha de Mendel... • Genes pleiotrópicos • Alelos múltiplos Dominância incompleta • Os indivíduos heterozigotos apresentam fenótipo intermediário entre os dois homozigotos • Ex.: a base genética da cor da flor maravilha (four-o’clock) Dominância incompleta • O alelo W é incompletamente dominante em relação a w. • As diferenças entre os fenótipos podem dever-se a diferenças na quantidade do produto especificado pelo alelo W A cor vermelha é WW tem 2x a quantidade do produto gênico, a cor rosa é Ww tendo a metade, e a cor branca é ww tendo zero (de quantidade do produto gênico ) Vermelha WW 2X Rosa Ww X Branca ww 0 Co-dominância • Co-dominância significa que há uma independência de função dos alelos, nenhum dos alelos é dominante, ou mesmo, parcialmente dominante em relação ao outro • Quando dois alelos parecem contribuir independentemente para o fenótipo dos heterozigotos • Ex: tipos sanguíneos humanos com relação a detecção dos antígenos M e N, tem dois alelos: LM LN Co-dominância • Antígenos encontrados na superfície das hemácias humanas, denominados M e N. Os genes que condicionam a produção desses antígenos são apenas dois: L M e L N (a letra L é a inicial do descobridor, Landsteiner). Trata-se de uma caso de herança mendeliana simples. O genótipo LM LM, condiciona a produção do antígeno M, e LN LN, a do antígeno N. Entre LM e LN há co-dominância, de modo que pessoas com genótipo LM LN produzem os dois tipos de antígenos. A produção de anticorpos anti-M ou anti-N ocorre somente após sensibilização (no sistema RH). Assim, não haverá reação de incompatibilidade se uma pessoa que pertence ao grupo M, por exemplo, receber o sangue tipo N, a não ser que ela esteja sensibilizada por transfusões anteriores Alelos múltiplos • As correlações funcionais entre membros de uma série de alelos múltiplos podem ser estudadas fazendo-se combinações heterozigotas por meio de cruzamentos entre homozigotos • Genes que tem 3, 4 ou mais alelos. Alelos múltiplos • Ex: gene que controla a cor da pelagem em coelhos Os 4 alelos C da cor de coelhos, o alelo selvagem neste caso é totalmente dominante em relação aos outros alelos, o alelo chinchilla é parcialmente domintante em relação ao himalaio e albino, o alelo himalaio é completamente dominante em relação ao albino c+ >cch >ch >c Alelos múltiplos • A explicação plausível é que o gene C controla uma etapa da formação de pigmento preto na pelagem. – O alelo tipo selvagem é totalmente funcional neste processo, produzindo pêlos coloridos distribuídos pelo corpo. • Os alelos chinchilla e himalaio são apenas parcialmente funcionais (ditos hipomorfos – com menos forma, eles são recessivos em relação aos alelos que são mais funcionais, incluindo (geralmente) o alelo tipo selvagem, produzindo alguns pêlos coloridos • Alelo albino é não funcional (ditos nulos ou amorfos – sem forma, sendo quase sempre totalmente recessivos). Alelos múltiplos • Ex: No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O. – São caracterizados pela presença ou não de aglutinogênios na membrana das hemácias, e pela presença ou ausência de aglutininas, no plasma sanguíneo. • Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. – Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti- B no plasma; – Pessoas do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; – Pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; – Pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma. Alelos múltiplos • Ex: Tipos sanguíneos A,B,AB e O tem três alelos IA, IB e i. O IA e IB são co- dominantes, pois cada um é expresso igualmente nos heterozigotos, e o i é recessivo em relação ao alelo IA quanto ao alelo IB Sistema RH Aglutinina Fator Rh presente Rh + ausente Rh - Landsteiner, 1940, injetaram hemácea de um grupo de macacos da espécie Macaca rhesus em coelhos e com isso obtiveram um anticorpo chamando anti-Rh. O sistema Rh não possui aglutininas anti-Rh (anticorpos anti- Rh). Para uma pessoa produzir esses anticorpos, ela precisa ser sensibilizada, ou seja, receber hemácias Rh + em sua circulação sangüínea. Alelo Função R Codifica a produção do antígeno r Não codifica produção de antígeno Genótipo Fenótipo RR e Rr Rh + rr Rh - Alelos letais Em humanos: • Distrofia muscular de Duchenne (infância) – É um distúrbio genético de caráter recessivo, ligado ao cromossomo X, ocasionado pela deleção do gene que codifica a proteína distrofina • Fibrose cística (infância) – Em homozigose e sem tatamento pode ser letal, autossômica recessiva • Fenilcetonúria (infância) – Em homozigose e sem tatamento pode ser letal, autossômica recessiva (aa fenalanina) • Doença de Huntington (tardiamente) – Trata-se de doença autossômica dominante Genes que interagem: pigmentação de pele na cobra do milharal Variação entre efeitos de mutações • Mutações visíveis: que alteram algum aspecto da morfologia • Mutações de esterilidade: que limitam a reprodução • Mutações letais: que interferem em funções vitais necessárias. – Letais dominantes que atuam cedo na vida são perdidos uma geração após ocorrerem porque indivíduos que as levam morrem, entretanto, letais dominantes que atuam mais tarde na vida, após a reprodução, podem ser transmitidos para a geração seguinte. – Letais recessivos podem permanecer um longo tempo em uma população porque podem ser escondidos na condição heterozigota por um alelo tipo selvagem, elas são detectadas observando-se proporções incomuns de segregação na prole de portadores heterozigotos Ex: mutação amarelo-letal AY em camundongo. Por que algumas mutações são dominantes e outras recessivas • Mutações recessivas envolvem perda de função • Mutações dominantes: – Com perda de função: pode levar a um fenótipo mutante na condição heterozigota com um alelo selvagem (reduz o produto gênico) – Dominantes negativas: interferem na função do alelo tipo selvagem especificando polipeptídio tipo selvagem – Com ganho de função: causam um fenótipo mutante na condição heterozigoto com um alelo tipo selvagem, porque acentuam a função do produto gênico Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Influência do ambiente F= G + A Ex: Mutação de Drosophila – shibire – 25º C viável e férteis, mas extremamente sensíveis a choque súbito – 29º C todas as moscas caem e morrem O fenótipo shibire ésensível a temperatura!!! Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Efeitos ambientais na expressão de genes humanos – A fenilcetonúria é (PKU) – distúrbio recessivo do metabolismo de aminoácidos (aa), Crianças homozigotas acumulam substâncias tóxicas em seus cérebros. – O aa felilananina, quando ingerido pode ser metabolizado e se tornar substância tóxica, uma dieta pobre em felilananina evita os danos mentais A dieta manipulada modifica o fenótipo!!! Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Penetrância – É definida como a porcentagem de indivíduos com um determinado alelo que exibe o fenótipo associado a esse alelo – “TUDO ou NADA: Ou o indivíduo a tem ou não tem. Portanto se refere à expressão de fato,visível da informação contida numa sequência gênica” Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Penetrância completa: todos indivíduos com alelos para a doença/fenótipo apresentam a doença/fenótipo – Ex:. para certa doença, todos os indivíduos que herdam o gene mutante têm a apresentação clínica. A penetrância, nesse caso, é 100% - completa. – Ex.: Doença de huntington • Penetrância incompleta: O indivíduo apresenta o genótipo para a doença, mas não manifesta – Determinada mais facilmente em herança dominante – Alguns portadores não expressam o seu produto. No entanto, a transmissão desse gene para a prole não se altera, e os portadores podem passar o gene da doença para a próxima geração. A transmissão parece “ pular uma geração”, na verdade, é uma pessoa heterozigota, em quem o gene não teve penetrância. • Penetrância incompleta: – Ex.: A distrofia miotônica de Steinert apresenta herança autossômica dominante com penetrância incompleta. Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Expressividade: mede o grau pelo qual um determinado alelo é expresso ao nível fenotípico, isto é, a expressividade mede a intensidade do fenótipo • Ex.: braquidactilia Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Epistasia (vem do grego sobrepujar) – Gene epistático: aquele que inibe a expressão de outro gene – Gene hipostático: aquele cuja expressão foi inibida • Quando 2 ou mais genes influenciam uma característica, um alelo pode ter um efeito predominante sobre o fenótipo. Ex: flores brancas e púrpuras de ervilhas • Em outros casos de epistasia, o produto de um gene pode inibir a expressão de outro gene. Epistasia • Os exemplos indicam que um determinado fenótipo em geral é resultado de um processo controlado por mais de um gene. Cada gene controla uma etapa na via que é parte do processo. Quando um gene sofre mutação para um estado não funcional ou parcialmente não funcional, o processo pode ser perturbado, levando a um fenótipo mutante. A epistasia indica a interação de genes em alguma sequência bioquímica ou desenvolvimental Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Gene Pleiotrópico – Quando um gene pode influenciar muitos fenótipos • Ex: gene para fenilcetonúria: o efeito primário de mutações recessivas neste gene é fazer com que substâncias tóxicas se acumulem no cérebro (prejuízo mental), mas também interfere na síntese do pigmento melanina (clareando a cor dos cabelos) e depositam substâncias raras ou ausentes no sangue e na urina, que não são encontradas em pessoas normais Ação gênica: do genótipo ao fenótipo • Gene supressor – É um alelo mutante de um gene que reverte o efeito de uma mutação de outro gene, resultando em um fenótipo tipo selvagem ou quase selvagem Boa noite!!! Probabilidades binomiais • 2 classes distintas – Onde P é uma prole (classe) e Q outra prole. – A probabilidade de ser P é p – A probabilidade de ser Q é q – Logo q= 1-p • O número total da prole é “n” • Probabilidade binomal de “x” cair em uma classe P e “y” na classe Q n! x! y! px q y Uma família com seis filhos. Qual a probabilidade de que pelo menos 4 sejam meninas? • 4 meninas e 2 meninos • 5 meninas e 1 menino • 6 meninas e 0 menino A resposta vai ser a somatória dos 3 termos, para esta distribuição!!!!
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