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AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO REGIME MILITAR 
(1964 – 1985)
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Antecedentes do golpe militar -Contexto político
1960: Eleições (fim do governo JK).
Candidatos: Gal. Lott 
			 Ademar de Barros 
			 * Jânio Quadros (UDN – SP)
	* Vence as eleições. Características: carreira meteórica, falta de projeto, indefinição ideológica, campanha pautada na moralização, imagem de pessoa simples. 
	No poder: rompimento com UDN, medidas impopulares, aproximação com Cuba, China e URSS.
	Renúncia em 25/ago/1961. Tentativa de golpe?
	Na economia: inflação; dívida externa.
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Governo João Goulart (1961-64)
Vice eleito de Jânio Quadros.
Governa sob Parlamentarismo (1961-63). Entre os três Primeiros Ministros: Tancredo Neves.
Plebiscito antecipado para 1963: população vota pelo presidencialismo.
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Governo João Goulart (1961-64).
Contexto interno:
Ação das Ligas Camponesas;
Movimentos urbanos (UNE, CGT ...)
Plano Trienal:
	- Crescimento econômico e reformas de base (agrária, tributária, financeira, administrativa).
	- Características: nacionalismo e anti-americanismo.
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Golpe militar:
Articulava-se no Exército.
Em 31 de março: sublevação de guarnição militar em Juiz de Fora; marcha para o Rio de Janeiro.
Deposição de João Goulart.
Apoio das unidades militares e de governadores.
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Golpe Militar:
Inicialmente tinha caráter temporário; “estabelecer a ordem”.
Junta militar para governar o país.
Início da edição de “Atos Institucionais”.
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Atos Institucionais:
AI 1 – Eleições indiretas em 1964;
		 - Eleições diretas em 1965.
 O presidente podia apresentar emendas constitucionais, decretar estado de sítio e suspender direitos políticos.
Primeiro presidente: Castello Branco.
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Governo de Castello Branco:
PAEG – Plano de Ação Econômica de Governo:
Proibição de emissão de títulos pelos estados;
Contenção de gastos nas estatais;
Aumento de impostos;
Criação de índice para correção de empréstimos: indexação da economia (ORTN);
Intervenção em sindicatos.
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Governo Castello Branco:
1965: Derrota nas eleições de governadores que apoiaram o golpe.
Mandato de Castello Branco prorrogado até 1967.
Endurecimento; eleições indiretas para presidente.
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Atos Institucionais:
AI 2 
	– Institui o poder, para o presidente, de decretar recesso do Congresso Nacional.
	- Fim dos partidos políticos. Apenas dois são permitidos: Arena (situação)
			 MDB (oposição).
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Atos Institucionais:
AI 3 (1965):
	- Eleições indiretas para governador, prefeitos de capitais e áreas de “segurança nacional”.
 1967: Nova Constituição.
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Governo Costa e Silva:
Contexto político: manifestação de estudantes, artistas, intelectuais; greves.
Oposição é cassada; repressão governamental.
1967: Nova constituição.
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Atos Institucionais:
AI-5 (1968) *
	- Fechamento do Congresso Nacional.
	- Suspensão de direitos políticos.
	- Intervenção federal em estados e municípios.
 * Foi o mais repressivo. Revogado apenas em 1979.
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Governo de Gal. Médici (1969-74):
Contexto interno: luta armada, guerrilhas no campo e urbana.
Para desbaratá-las, criação de órgãos de informação (SNI) e operações internas (DOI-CODI).
Operação Bandeirantes (órgãos de informação e PM).
Esquadrão da Morte; torturas; presos políticos.
Desaparecimento de presos políticos.
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Contexto econômico:
O “milagre brasileiro”:
 (Ideólogo: Delfim Neto)
Ingresso de capitais estrangeiros;
Aumento do consumo na classe média.
Apoio dos EUA.
Baixas taxas de juros.
Baixos salários nas camadas mais pobres.
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O “milagre”:
Modelo:
	ind. de bens de consumo duráveis (multinac.)
	ind. de bend de consumo não-duráveis
	(capital nacional)
	indústrias estratégicas (estatais).
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O “milagre”:
Altas taxas de crescimento econômico.
Grandes obras (Transamazônica, Itaipu, Ponte Rio-Niterói...).
Aumento da dívida externa.
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Governo de Eernesto Geisel (1974-79)
Abertura “lenta, gradual...”).
Esgotamento do milagre:
Crise do petróleo (80% era importado);
Altas taxas de juros;
Gastos públicos (Angra: 1975);
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Governo Geisel:
1977: Senadores biônicos.
1978: Anistia política.
1979: fim do AI-5.
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Governo do Gal. Figueiredo
Crise econômica.
Transição para a redemocratização.
Movimento pelas eleições diretas (1984).
Emenda das diretas não é aprovada no Congresso Nacional.
Eleições indiretas: Maluf (Arena)
				 Tancredo Neves (MDB).
FIM DA DITADURA MILITAR.