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8 Aula de Distúrbios hemodinâmicos - edema, hiperemia e hemorragia

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1 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE 
FERNANDÓPOLIS – FEF 
 
 
DISTÚRBIOS 
HEMODINÂMICOS 
Prof.ª Ms. Luciana Estevam Simonato 
Disciplina de Processos Patológicos 
Edema 
Hiperemia e congestão 
Hemorragia 
Trombose 
Embolia 
Isquemia e infarto 
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS 
Qualquer alteração no sistema circulatório 
envolvendo vasos sangüíneos 
EDEMA 
 - Acúmulo excessivo de líquido 
em um determinado local 
Tipos: 
 Degeneração hidrópica ou vacuolar – no 
interior das células 
 Espongiose – nos espaços intercelulares 
 Edema – nos tecidos 
EDEMA 
 GENERALIZADO 
 Denominado anasarca 
 LOCALIZADO 
 Denominado de acordo com a localização 
 - ascite: cavidade peritonial 
 - hidrotórax: cavidade pleural 
 - hidropericárdio: cavidade pericárdica 
Degeneração hidrópica 
Espongiose 
Anasarca 
Ascite 
EDEMA EDEMA 
Fisiologia: 
 Aproximadamente, 60% de todo o peso corporal 
é água 
2/3 da água está no meio intracelular e 1/3 no 
extracelular 
Meio extracelular: 
- 95% no interstício (líquido intersticial) 
- 5% está no meio vascular (plasma) 
Compartimentos: intracelular, intercelular e intravascular 
(intersticial) (plasmático) 
2 
EDEMA 
Homem de 70 Kg: 
 28 l de líquido no compartimento intracelular 
 10,5 l de líquido no compartimento intercelular 
 3 l de líquido no compartimento intravascular 
O volume do líquido intracelular é estável, 
enquanto o volume de líquido 
intercelular e intravascular é dinâmico 
FORÇAS DE STARLING 
1. Pressão hidrostática vascular 
2. Pressão coloidoncótica plasmática 
3. Pressão hidrostática intersticial (tensão tecidual) 
4. Pressão coloidoncótica intersticial 
FORÇAS DE STARLING 
PH vascular + Pcol intersticial 
 
Vascular  Interstício 
PH intersticial + Pcol plasma 
 
Interstício  Vascular e linfático 
Equilíbrio (Homeostase) 
EDEMA 
Resultado de qualquer distúrbio nas Forças de 
Starling 
 
 
 
ACÚMULO DE LÍQUIDO NO ESPAÇO 
INTERSTICIAL (OU CAVIDADE CORPORAL) 
EDEMA 
No início do capilar, a pressão hidrostática é maior, 
ocorrendo filtração. Conforme sai líquido do vaso, as 
proteínas se concentram e a pressão coloidoncótica 
determinada por elas aumenta, fazendo ocorrer 
reabsorção do fluído para dentro do vaso 
Pressão hidrostática 
Pressão oncótica 
Extremidade arterial Extremidade venosa 
3 
ETIOLOGIA DO EDEMA 
 
1- Aumento da pressão hidrostática 
(edema inflamatório) 
 
2- Obstrução linfática 
(edema linfático) 
 
3- Diminuição de colóides no sangue 
(edema da fome ou carencial) 
 
4 – Insuficiência cardíaca 
(edema cardíaco ou congestivo) 
EDEMA INFLAMATÓRIO 
Inflamação 
 
Liberação de mediadores químicos 
 
Vasodilatação (aumento da permeabilidade) 
 
Transudato e exsudato 
 
EDEMA 
EDEMA LINFÁTICO 
Distúrbios do fluxo linfático 
 
Acúmulo de proteínas nos tecidos 
 
Aumento da pressão 
oncótica intersticial 
 
EDEMA 
EDEMA DA FOME ou CARENCIAL 
Inanição crônica 
 
Hipoproteinemia 
 
 
Diminuição da pressão 
oncótica intersticial 
 
 
EDEMA 
4 
EDEMA CARDÍACO ou CONGESTIVO 
Insuficiência cardíaca 
 
Aumento da pressão hidrostática 
nas veias e capilares 
 
 
EDEMA TISSULAR 
EDEMA RENAL 
EDEMA PULMONAR 
Edema mole, inelástico e indolor 
Edema intracelular x Edema intercelular 
(Degeneração hidrópica/vacuolar) (Espongiose) 
Consiste no acúmulo de líquido no 
interior das células 
Consiste no acúmulo de líquido 
entre as células 
Histologicamente, ocorre a 
vacuolização do citoplasma e 
periferação do núcleo 
Histologicamente, um contorno bem 
individualizado entre as células HIPEREMIA 
5 
HIPEREMIA 
- Aumento de volume sangüíneo 
em um tecido ou parte afetada 
 
Tipos: 
 Hiperemia ativa 
 Hiperemia passiva ou congestão 
HIPEREMIA ATIVA 
Aumento do fluxo sangüíneo capilar 
devido à dilatação arterial ou arteriolar 
Aumento do fluxo sangüíneo capilar devido 
à diminuição da drenagem venosa 
HIPEREMIA PASSIVA (Congestão) 
HIPEREMIA ATIVA 
 ASPECTO CLÍNICO 
- vermelhidão na região afetada devido à presença de 
sangue oxigenado 
 
 ETIOLOGIA 
- Aumento da atividade funcional dos órgãos (digestão, 
atividade muscular) 
- Processos inflamatórios de curso agudo 
- Mecanismo nervoso reflexo 
HIPEREMIA PASSIVA 
 ASPECTO CLÍNICO 
- coloração azul-arroxeada na região afetada 
devido à presença de sangue desoxigenado (cianose) 
 
 ETIOLOGIA 
- Obstáculos locais (flebites) 
- Alteração no conteúdo sangüíneo, obstruindo o lúmen 
vascular (trombo) 
- Diminuição do lúmen por compressão mecânico das veias 
(neoplasia) 
- Obstáculos à distância (insuficiência cardíaca) 
6 
HIPEREMIA 
ATIVA 
HIPEREMIA 
PASSIVA 
ASPECTO 
CLÍNICO 
Vermelhidão Azul-arroxeada 
ETIOLOGIA 
Fisiológica 
(digestão, exercicíos) 
Patológica 
(insuficiência cardíaca) 
CONGESTÃO NOS PULMÕES 
 ETIOLOGIA = Insuficiência cardíaca (lado esquerdo) 
 
COMPLICAÇÕES 
- Micro-hemorragias 
- Edema pulmonar 
- Fibrose pulmonar 
Observe como os vasos sangüíneos (V) estão CONGESTOS, o que pode 
provocar o aumento da pressão sangüínea local 
CONGESTÃO NO FÍGADO 
 ETIOLOGIA = Insuficiência cardíaca nas câmaras 
direitas, obstrução da veia cava inferior ou veia 
hepática 
 
COMPLICAÇÕES 
- Veias centro-lobulares e sinusóides congestos 
- Atrofia dos hepatócitos 
- Metamorfose gordurosa periférica 
- Necrose centro-lobular 
CONGESTÃO NO BAÇO 
(Esplenomegalia Congestiva) 
 ETIOLOGIA = Congestão sistêmica, afecções na 
veia porta e esplênica, cirrose hepática 
 
COMPLICAÇÕES 
- Aumento do baço (esplenomegalia) 
- Fibrose (nos casos prolongados) 
- Destruição excessiva das células sangüíneas 
- Focos de hemorragia recente ou antiga 
HEMORRAGIA 
HEMORRAGIA 
- Extravazamento sangüíneo do 
compartimento vascular 
Tipos: 
 interna ou externa 
 aguda ou crônica 
 
7 
HEMORRAGIA INTERNA 
Extravazamento sangüíneo do compartimento 
vascular para o interior dos tecidos 
 
HEMORRAGIA EXTERNA 
Extravazamento sangüíneo do compartimento 
vascular para fora do corpo 
HEMORRAGIA INTERNA 
Pulmão 
Duodeno rompido 
Jejuno rompido 
Hemorragia no peritônio 
Hemorragia retroperitoneal 
HEMORRAGIA INTERNA 
 
Hemorragia intracerebral 
 
0 
HEMORRAGIA EXTERNA 
HEMORRAGIA EXTERNA HEMORRAGIA CRÔNICA 
 
Sangramento constante, em pequenas 
quantidades e por um longo período de tempo 
 
 
 
HEMORRAGIA AGUDA 
 
Perda brusca de sangue, em grande quantidade e 
em um período curto de tempo 
 
8 
Hemorragia (H) em tecido pulmonar. Observe como os vasos sangüíneos (V) 
estão congestos, o que pode provocar o aumento da pressão sangüínea local. 
Veja que, com a saída de hemáceas, também há a saída de líquido (L) para 
fora do vaso, ocupando os espaços aéreos (HE, 400X) 
NOMENCLATURA 
De acordo com o local: 
De acordo com aspectos morfológicos: 
• Petéquia 
• Púrpura 
• Equimose 
• Hematoma 
• Rinorragia 
• Hemoptise 
• Hematúria 
• Hematêmese 
• Melena 
• Enterorragia 
• Metrorragia 
• Otorragia 
 
RINORRAGIA ou EPISTAXE 
Hemorragia nasal 
 
HEMOPTISE 
Hemorragia das vias aéreas – expulsão de 
sangue pela tosse ou expectoração 
HEMATÚRIA 
Presença de sangue na urina 
HEMATEMÊSE 
Hemorragia do sistema digestivoalto – 
expulsão de sangue pelos vômitos 
MELENA 
Presença de sangue nas fezes 
ENTERORRAGIA 
Hemorragia intestinal 
METRORRAGIA 
Hemorragia dos órgãos genitais femininos 
OTORRAGIA 
Hemorragia do aparelho auditivo 
9 
PETÉQUIA 
Hemorragia puntiforme, com diâmetro 
menor que 2 mm 
PETÉQUIA 
Hemorragia puntiforme, com diâmetro 
menor que 2 mm 
PÚRPURA 
Hemorragia superficial difusa, com até 1 
cm de diâmetro 
PÚRPURA 
Hemorragia superficial difusa, com até 1 
cm de diâmetro 
EQUIMOSE 
Hemorragia superficial maior 
Após tal hemorragia, a coloração da pele inicialmente púrpura 
torna-se esverdeada e depois amarelada antes de 
desaparecer 
HEMATOMA 
Hemorragia em tecidos moles 
Tais coleções de sangue podem ser dolorosas, como na 
contusão muscular, ou fatais, se localizadas no cérebro 
10 
ETIOPATOGENIA 
 Relativa aos vasos sangüíneos 
 
• Lesões de origem externa na parede vascular 
 - Traumatismos diretos: punção, incisão 
 - Traumatismos indiretos: extremidades ósseas após fratura 
 
• Lesões de origem interna na parede vascular 
 - Afecções degenerativas (arteriosclerose) – enfraquecem os 
vasos que podem se rompem ao menor esforço 
 - Artrites e flebites – inflamações da parede dos vasos 
 - Hipertensão – geralmente, causa hemorragia quando 
associada a afecções degenerativas dos vasos 
ETIOPATOGENIA 
 Relativa aos componentes sangüíneos 
 
• Hemofilia: deficiência do Fator VIII 
 - é uma doença hereditária, que consiste em hemorragias severas em 
reposta ao mais leve traumatismo 
 
• Púrpura trombocitopênica idiopática: deficiência de plaquetas 
 - é caracterizada por hemorragias espontâneas na pele e na 
mucosa 
 
• Hipovitaminose K: deficiência de formação da protrombina e 
Fatores VII, IX e X 
 
Púrpura trombocitopênica idiopática 
Mucosa jugal direita 
Mucosa jugal esquerda 
Palato 
Púrpura trombocitopênica idiopática 
Púrpura trombocitopênica idiopática CONSEQÜÊNCIAS para o organismo 
Hemorragia crônica: 
- Eritropoiese extramedular – formação de hemáceas em outros 
órgãos (fígado, baço e suprarenal), além da medula óssea 
 
Hemorragia aguda intensa: 
- Choque hemorrágico (hipovolêmico) – consiste em um estado 
de insuficiência circulatória, uma vez que o conteúdo sangüíneo não é 
suficiente para preencher a totalidade da árvore vascular, havendo uma 
queda da pressão 
 
Hemorragia de até 20% do volume sangüíneo: 
- Pouca repercussão clínica 
 
Hemorragia no tronco cerebral: 
- Pode causar óbito 
11 
DEFESAS do organismo 
 Vasoconstrição de artérias de pequeno 
calibre e arteríolas 
 
 Formação de trombos nas extremidades 
seccionadas dos vasos 
 
 Hipotensão 
FIM... 
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