Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Questões de Mecânica Básica para EAD: UNIDADE 1 01 – Digamos que você esteja responsável para trabalhar transportando passageiros, em uma van, na cidade de Recife, e um grupo de pessoas contrate sua van para ir buscá-los em um acampamento. Depois de dirigir essa van em uma estrada retilínea por 8,4 km a 70 km/h, você para por falta de gasolina. Nos 30 min seguintes você ca- minha por 2,0 km ao longo da estrada até chegar ao posto de gasolina mais próximo. Qual é o deslocamento total, desde o início da viagem até o posto de gasolina? Qual é o intervalo de tempo Δt entre o início da viagem e o instante em que você chega ao posto? Qual é a velocidade média do início da viagem até a chegada ao posto de gasolina? a) 10,4 km; 0,62 h; 16,8 km/h b) 12,1 km; 1,23 h; 18,2 km/h c) 09,6 km; 0,34 h; 19,1 km/h d) 15,2 km; 0,75 h; 14,2 km/h e) 11,5 km; 0,42 h; 12,4 km/h 02 – Em um certo dia, quando você decidiu sair e observar alguns pássaros, em certo momento você enxerga um pica-pau tentando perfurar o tronco de uma árvore, con- siderando que a cabeça do pica-pau esteja se movendo para frente, com uma veloci- dade de 7,49 m/s quando o bico faz contato com o tronco de árvore. O bico para após penetrar 1,87 mm no tronco. Determine o módulo da aceleração, em unidades de g, supondo que ela é constante. a) 1,53 × 103 g b) 1,76 × 102 g c) 2,33 × 104 g d) 3,13 × 103 g e) 1,82 × 102 g 𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 8,4 𝑘𝑚; 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 70𝑘𝑚/ℎ 𝑆𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 = 2𝑘𝑚; 𝑡𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 = 30𝑚𝑖𝑛 = 0,5ℎ 𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 + 𝑆𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 → 𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 8,4 + 2 → 𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 10,4𝑘𝑚 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑡𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 → 70 = 8,4 𝑡𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 → 𝑡𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 8,4 70 → 𝑡𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 0,12ℎ 𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑡𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 + 𝑡𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 → 𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,12 + 0,5 → 𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,62ℎ 𝑉𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 = 𝑆𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 𝑡𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 → 𝑉𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 = 2 0,5 → 𝑉𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 = 4𝑘𝑚/ℎ 𝑉𝑀𝑒𝑑 = 𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 → 𝑉𝑀𝑒𝑑 = 10,4 0,62 → 𝑉𝑀𝑒𝑑 = 16,8𝑘𝑚/ℎ 𝑉2 = 𝑉0 2 + 2𝑎∆𝑆 → 02 = 7,492 + 2𝑎(1,87. 10−3) → |𝑎| = 7,492 2(1,87. 10−3) → |𝑎| = 1,5 . 104𝑚/𝑠2 𝑎𝑔 = 𝑎 . 𝑔 → 𝑎𝑔 = 1,5 . 104𝑚/𝑠2 9,8𝑚/𝑠2 → 𝑎𝑔 = 1,53. 10 3𝑔 usuario Realce usuario Realce 2 03 – Um dos principais objetivos de muitos atletas é o de tentar quebrar algum recor- de realizando alguma proeza que seja considerada inédita. Nesse sentido, em 26 de setembro de 1993, Dave Munday foi até o lado canadense das cataratas do Niágara com uma bola de aço, equipada com um furo para entrada de ar, e caiu 48 m até a água (e as pedras). Suponha que a velocidade inicial era nula e despreze o efeito do ar sobre a bola durante a queda. Quanto tempo durou a queda de Munday? Ele podia contar os três segundos de queda livre, mas não podia ver o quanto tinha caído a cada segundo. Determine sua posição no final de 3 segundos de queda. Qual era a velocidade dele ao atingir a superfície da água? a) 3,1 s; - 44,1 m; - 110 km/h b) 2,1 s; 42,1 m; - 98 km/h c) 4,1 s; - 49,2 m; 78 km/h d) 3,8 s; - 53,1 m; - 120 km/h e) 2,9 s; 55,3 m; -115 km/h ℎ = ℎ0 + 𝑣0𝑦𝑡 − 𝑔𝑡2 2 → 0 = 48 + 0𝑡 − 9,8𝑡2 2 → 𝑡 = √ 48 . 2 9,8 → 𝑡 = 3,1𝑠 ℎ = ℎ0 + 𝑣0𝑦𝑡 − 𝑔𝑡2 2 → ℎ = 48 + 0. 3 − 9,8. 32 2 → ℎ = 3,9𝑚 ℎ𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑢 = ℎ − ℎ0 → ℎ𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑢 = 3,9 − 48 → ℎ𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑢 = −44,1𝑚 𝑣𝑦 2 = 𝑣0𝑦 2 + 2𝑔∆ℎ → 𝑣𝑦 2 = 02 + 2. 9,8 . 48 → 𝑣𝑦 = 30.67𝑚/𝑠 𝑜𝑢 110𝑘𝑚/ℎ usuario Realce 04 – Apesar de a grande maioria dos acidentes apresentarem como causa a impru- dência dos motoristas, as principais lesões no pescoço dos ocupantes dos carros são causadas pelo “efeito chicote”, frequentemente em colisões traseiras, em que um au- tomóvel é atingido por trás por outro automóvel. Na década de 1970 os pesquisadores concluíram que a lesão ocorria porque a cabeça do ocupante era jogada para trás por cima do banco quando o carro era empurrado para frente. Como resultado desta des- coberta, foram instalados encostos de cabeça nos carros, mas as lesões de pescoço nas colisões traseiras continuaram a acontecer. Em um teste recente para estudar as lesões do pescoço em colisões traseiras, um voluntário foi preso por cintos a um assento, que foi movimentado bruscamente para simular uma colisão na qual o carro de trás estava se movendo a 10,5 km/h. A figu- ra mostra a aceleração do tronco e da cabeça do voluntário durante a colisão, que começa no instante t = 0. O início da aceleração do tronco sofreu um retardo de 40 ms, tempo que o encosto do assento levou para ser comprimido contra o voluntário. A aceleração da cabeça sofreu um retardo de mais 70 ms. Qual era a velocidade do tronco quando a cabeça começou a acelerar? a) 4,3 km/h b) 8,1 km/h c) 7,2 km/h d) 5,6 km/h e) 6,4 km/h Por conveniência, vamos separar a área em três regiões (Fig. 2-15b). De 0 a 40 ms, a região A tem área nula: áreaA = 0. De 40 ms a 100 ms, a região B tem a forma de um triângulo cuja área é De 100 ms a 110 ms, a região C tem a forma de um retângulo cuja área é áreaC = (0,010 s)(50 m/s2) = 0,50 m/s. Substituindo esses valores e fazendo v0 = 0 na Eq. 2-31, obtemos: usuario Realce 3 05 – Considerando que você se encontre em uma cidade que fica as margens de uma linha férrea por onde passam vários trens transportando cargas e pessoas, e em certo instante você observa dois trens, cada um com velocidade de 30 km/h, que trafegam em sentidos opostos na mesma linha férrea retilínea. Um pássaro capaz de voar a 60 km/h parte da frente de um dos trens, quando eles estão separados por 60 km, se diri- ge em linha reta para o outro trem. Ao chegar ao outro trem, o pássaro faz meia-volta e se dirige para o primeiro trem, e assim por diante. (E você fica sem saber porque o pássaro se comporta desta forma.) Qual é a distância total que o pássaro percorre até os trens colidirem? a) 40 km b) 30 km c) 60 km d) 20 km e) 50 km 06 – Imagine a seguinte situação em que você está discutindo no telefone celular enquanto segue um carro de polícia não identificado nas ruas de Recife, a 25 m de distância; os dois carros estão a 110 km/h. A discussão distrai sua atenção do carro de polícia por 2,0 s (tempo suficiente para você olhar para o telefone e exclamar: “Eu me recuso a fazer isso!”). No início destes 2,0 s o policial começa a frear subitamente a 5,0 m/s2. Qual é a distância entre os dois carros quando você volta a prestar atenção no trânsito? Suponha que você leva outros 0,40 s para perceber o perigo e começar a frear. Se você também freia a 5,0 m/s2, qual é sua velocidade quando você bate no carro de polícia? a) 15,0 m; 94 km/h b) 12,5 m; 105 km/h c) 10,0 m; 86 km/h d) 11,5 m; 95 km/h e) 18,0 m; 82 km/h Para o trem 1 𝑆1 = 𝑆0 + 𝑣𝑡 → 𝑆1 = 0 + 30𝑡 → 𝑆 = 30𝑡 Para o trem 2 𝑆2 = 𝑆0 − 𝑣𝑡 → 𝑆2 = 60 − 30𝑡 Encontrando o tempo em que os dois trem se encontrão 𝑆1 = 𝑆2 → 30𝑡 = 60 − 30𝑡 → 60𝑡 = 60 → 𝑡 = 1ℎ Logo pássaro tem tempo de 1 hora para percorre: 𝑆𝑝 = 𝑆0 + 𝑣𝑡 → 𝑆𝑝 = 0 + 60.1 → 𝑆𝑝 = 60𝑘𝑚 𝑣 = ∆𝑠𝑣 ∆𝑡 → 30,56 = ∆𝑠𝑣 2𝑠 → ∆𝑠𝑣 = 30,56 . 2 → ∆𝑠𝑣 = 61,12𝑚 ∆𝑠𝑝 = 𝑣𝑡 − 𝑎𝑡2 2 → ∆𝑠𝑝 = 30,56 . 2 − 5. 22 2 → ∆𝑠𝑝 = 51,12𝑚 𝑑 = 25 − (∆𝑠𝑣 − ∆𝑠𝑝) → 𝑑 = 25 − (61,12 − 51,12) → 𝑑 = 15𝑚 𝑣 = ∆𝑠𝑣 ∆𝑡 → 30,56 = ∆𝑠𝑣 2,4𝑠 → ∆𝑠𝑣 = 30,56 . 2,4 → ∆𝑠𝑣 = 73,34𝑚 ∆𝑠𝑝 = 𝑣𝑡 − 𝑎𝑡2 2 → ∆𝑠𝑝 = 30,56 . 2,4 − 5. 2,42 2 → ∆𝑠𝑝 = 58,94𝑚 𝑑 = 25 − (∆𝑠𝑣 − ∆𝑠𝑝) → 𝑑 = 25 − (73,34 − 58,94) → 𝑑 = 10,6𝑚 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑎 𝑣𝑝 = 𝑣0 − 𝑎𝑡 → 𝑣𝑝 = 30,55 − 5 . 2,4 → 𝑣𝑝 = 18,55𝑚/𝑠 𝑠𝑝 = 𝑠0𝑝 + 𝑣𝑝𝑡 − 𝑎𝑡2 2 ; 𝑠𝑣 = 𝑠0𝑣 + 𝑣𝑡 −𝑎𝑡2 2 𝑠𝑝 = 𝑠𝑣 → 𝑠0𝑝 + 𝑣𝑝𝑡 − 𝑎𝑡2 2 = 𝑠0𝑣 + 𝑣0𝑣𝑡 − 𝑎𝑡2 2 → 10,6 + 18,55 . 𝑡 = 0 + 30,56 . 𝑡 → 𝑡 = 0,88𝑠 𝑣 = 𝑣0𝑣 − 𝑎𝑡 → 𝑣 = 30,56 − 5 . 0,88 → 𝑣 = 26,16𝑚/𝑠 𝑜𝑢 94,18 𝑘𝑚/ℎ usuario Realce 07 – Uma das grandes preocupações na formação de pilotos de caça é com rela- ção aos movimentos bruscos que precisam realizar durante as manobras como , por exemplo, em curvas muito fechadas. Como o corpo do piloto fica submetido à acele- ração centrípeta, com a cabeça mais próxima do centro de curvatura, a pressão san- guínea no cérebro diminui, o que pode levar à perda das funções cerebrais. Os sinais de perigo são vários. Quando a aceleração centrípeta é de 2g ou 3g, o pilo- to se sente pesado. Por volta da 4g a visão do piloto passa para preto e branco e se reduz à “visão de túnel”. Se a aceleração é mantida ou aumentada o piloto deixa de enxergar e, logo depois, perde a consciência, uma situação conhecida com g-LOC, da expressão em inglês “g-induced loss of consciousness”, ou seja “perda de consciência induzida por g”. Qual é o módulo da aceleração, em unidades de g, para um piloto cuja aeronave inicia uma curva horizontal com uma velocidade vi = (400i + 500j)m/s e, 24,0s mais tarde, termina a curva com uma velocidade vf = (400i + 500j)m/s? a) 7,4 g b) 8,6 g c) 5,8 g d) 4,9 g e) 6,7 g 𝑣 = √4002 + 5002 → 𝑣 = 640,31𝑚/𝑠 𝑎 = 2𝜋𝑣 𝑇 → 𝑎 = 2𝜋640,31 48 → 𝑎 = 83,81𝑚/𝑠2 𝑎 = 83,81𝑚/𝑠2 9,8𝑚/𝑠2 → 𝑎 = 8,56𝑔 4 08 – Na aviação, muitas das manobras realizadas pelos pilotos são para corrigir pos- síveis desvios de trajetória que podem ocorrem por diversas razões. Na figura, um avião se move para leste enquanto o piloto direciona o avião ligeiramente ao sul do leste, para compensar um vento constante que sopra para nordeste. O avião tem uma velocidade vAV em relação ao vento, com uma velocidade do ar (velocidade escalar em relação ao vento) de 215 km/h e uma orientação que faz um ângulo θ ao sul do leste. O vento tem uma velocidade vVS em relação ao solo, com uma velocidade es- calar de 65,0 km/h e uma orientação que faz um ângulo de 20º a leste do norte. Qual é o módulo da velocidade vAS do avião em relação ao solo e qual é o valor de θ? a) 228 km/h e 16,5º b) 220 km/h e 10,5º c) 198 km/h e 12,6º d) 235 km/h e 14,3º e) 115 km/h e 15,5º Cálculos: Primeiro, escrevemos uma frase que expressa uma relação entre os três vetores da Fig. 4-20b: Em notação vetorial, essa relação se torna Podemos determinar as componentes dos vetores no sistema de coordenadas da Fig. 4-20b e resolver a Eq. 4-46 eixo por eixo. No caso das componentes y, temos: AS,y = AV,y + VS,y ou 0 = –(215 km/h) sen θ + (65,0 km/h)(cos 20,0º). Explicitando θ, obtemos Figura 4-20 Efeito do vento sobre um avião. No caso das componentes x, temos: AS,x = AV,x + VS,x Como AS é paralela ao eixo x, a componente vAS,x é igual ao módulo vAS do vetor. Substituindo vAS,x por vAS e fazendo θ = 16,5°, obtemos 5 Vamos discutir a física que está por trás desta compulsão. A sensação de orientação vertical depende de indicações visuais e do sistema vesti- bular, situado no ouvido interno. Esse sistema contém pequenas células pilosas imer- sas em um fluido. Quando você mantém a cabeça erguida, os pelos se alinham com a força gravitacional Fg, e o sistema avisa ao cérebro que a cabeça está erguida. Quan- do você inclina a cabeça para trás de um ângulo ϕ, os pelos se inclinam e o sistema avisa ao cérebro a respeito da inclinação. Os pelos também se inclinam quando você é acelerado para frente por força horizontal aplicada Fap. Nesse caso, o sinal enviado ao cérebro indica, erroneamente, que a cabeça está inclinada para trás, alinhada com o vetor resultante Fres = Fg + Fap (figura). Entretanto, o falso sinal é ignorado quando indicações visuais mostram claramente que não há inclinação alguma, como aconte- ce quando você acelera um carro. Um piloto que é arremessado do convés de um porta-aviões, à noite, praticamente não tem pistas visuais. A ilusão de inclinação é forte e muito convincente, de modo que o piloto tem a nítida impressão de que o avião deixou o convés com o nariz muito inclinado para cima. Sem treinamento adequado, o piloto tenta nivelar o avião bai- xando bruscamente o nariz, o que faz o avião cair no mar. Suponha que, partindo do repouso, um piloto sofre uma aceleração horizontal constante até atingir a velocidade de decolagem de 85 m/s em 90 m. Qual é o ângulo ϕ da falsa inclinação experimen- tada pelo piloto? a) 76º b) 58º c) 79º d) 83º e) 68º 09 – Um dos grandes equipamentos usados pelas tropas de todo o mundo são os porta-aviões utilizados para lançar aeronaves o mais próximo possível de um ponto onde se pretende atacar. Imaginemos a seguinte situação: um avião a jato que decola de um porta-aviões em que é movido por poderosos motores e, ao mesmo tempo, ar- remessado para frente por um mecanismo de catapulta instalado no convés do navio. A elevada aceleração resultante permite que o avião alcance a velocidade de decola- gem em um pequeno trecho do convés. Entretanto, a alta aceleração também induz o piloto a inclinar o avião bruscamente para baixo, ao deixar o convés. Os pilotos são treinados para ignorar essa tendência, mas, às vezes, um avião vai direto para o mar. 𝑣2 = 𝑣0 2 + 2𝑎∆𝑠 → 852 = 0 + 2 . 𝑎 .90 → 𝑎 = 40,13 𝑚/𝑠2 ∅ = tan−1 𝐹𝑎 𝐹𝑔 → ∅ = tan−1 𝑚. 40,13 𝑚. 9,8 → ∅ = 76° 6 a) 6,4 × 103 N b) 5,4 × 104 N c) 7,3 × 102 N d) 2,8 × 102 N e) 9,4 × 103 N 10 – A maioria das pessoas que compõe a equipe que se apresenta em um circo são da mesma família, de modo que a confiança entre os participantes ajuda na realização dos números. A família Zacchini ficou famosa pelos números de circo em que um dos familiares era disparado de um canhão com a ajuda de elásticos ou ar comprimido. Em uma versão do número, Emanuel Zacchini foi disparado por cima de três rodas gigantes e aterrissou em uma rede, na mesma altura que a boca do canhão, a 69 m de distância. Ele foi impulsionado dentro do cano por uma distância de 5,2 m e lançado com um ângulo de 53º. Se sua massa era 85 kg e ele sofreu uma aceleração cons- tante no interior do cano, qual foi o módulo da força responsável pelo lançamento? (Sugestão: Trate o lançamento como se acontecesse ao longo de uma rampa de 53º. Despreze a resistência do ar.) 𝑣0 = √ 𝑔𝑅 𝑠𝑒𝑛2𝜃 → 𝑣0 = √ 9,8 . 69 𝑠𝑒𝑛2(53°) → 𝑣0 = 26,52𝑚/𝑠 𝑣𝑥 = 𝑣0𝑐𝑜𝑠𝜃 → 𝑣𝑥 = 26,52𝑐𝑜𝑠53° → 𝑣𝑥 = 15,96𝑚/𝑠 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃 → 𝑣𝑦 = 26,52𝑠𝑒𝑛53° → 𝑣𝑦 = 21,18𝑚/𝑠 𝑎𝑥 = 𝑣𝑥 2 2𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃 → 𝑎𝑥 = (15,96)2 2. 5,2𝑐𝑜𝑠53° → 𝑎𝑥 = 40,7 𝑚/𝑠 2 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 → 𝐹𝑥 = 85 . 40,7 → 𝐹𝑥 = 3460 𝑁 𝑎𝑦 = 𝑣𝑦 2 2𝑥𝑠𝑒𝑛𝜃 → 𝑎𝑥 = (21,18)2 2. 5,2𝑠𝑒𝑛53° → 𝑎𝑥 = 54𝑚/𝑠 2 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦 + 𝑚𝑔 → 𝐹𝑦 = 85 . 54 + 85. 9,8 → 𝐹𝑦 = 5424 𝑁 𝐹 = √𝐹𝑥 2 + 𝐹𝑦 2 → 𝐹 = √34602 + 54242 → 𝐹 = 6,4 . 103𝑁
Compartilhar