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Desfibrilação cardioversão elétrica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO DE SÁ 
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 C 
 
 Nome da disciplina 
SDE0297 Ensino Clinico VII - Prático 
Professores Dra. Cladis L. K. Moraes, 
 
ROTEIRO DE DESFIBRILAÇÃO/CARDIOVERSÃO ELÉTRICA E QUÍMICA 
 
CARDIOVERSÃO QUÍMICA 
 
 Utilizada para reverter arritmias tais como fibrilação atrial aguda (mais efetiva) ou 
crônica (menos efetiva). Primeira escolha antes da cardioversão elétrica. 
Drogas de escolha: 
 Quinidina (VO) 
 Propafenona (VO e EV) 
 Procainamina (EV) 
 Amiodarona (EV) 
 
 A eficácia das drogas diminui quando a FA é crônica. 
 O paciente deve ser monitorizado com controle dos SV e orientado pois está 
lúcido. 
 Atentar para sinais de descompensação hemodinâmica (se houver deverá seguir 
para cardioversão elétrica). 
 
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA – CVE 
 
 É um procedimento que utiliza choques elétricos de corrente contínua com grande 
amplitude e curta duração; esta corrente elétrica é aplicada de forma direta e 
sincronizada para despolarização do miocárdio, a fim de reverter arritmias. 
 Para realizar CVE, o ritmo do paciente deve estar sincronizado ao choque, ou seja, o 
choque só ocorrerá sobre a onda R do complexo QRS. Esta manobra evita que ocorra 
no período de repolarização ventricular (onda T), onde poderia reverter a arritmia em um 
ritmo letal como TV e FV. 
 O princípio da CVE é provocar a despolarização do maior número de células 
miocárdicas possível de forma que elas retornem ao ritmo original sob o comando do nó 
sinusal. 
 
INDICAÇÕES 
 Arritmias com instabilidade hemodinâmica ou refratária a cardioversão química. 
 Fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardia paroxística atrial 
Código da Disciplina 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Doenças do nó sinusal 
 Intoxicação digitálica 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Explicar ao paciente sobre o procedimento (eletivo, paciente lúcido) 
 Verificar se está em jejum 
 Monitorizar ritmo cardíaco, FR, PA e oximetria 
 Manter material para oxigenioterapia, cânula de guedel, kit com máscara e ambú 
 Reunir desfibrilador, carro de emergência e medicamentos para sedação 
 Puncionar acesso calibroso 
 Monitorizar paciente com cabos do desfibrilador selecionando a derivação que 
melhor captar a onda R 
 Não esquecer de sincronizar o desfibrilador ao ritmo cardíaco. Observar se ao 
ligar o sincronismo, aparecerá uma marca no complexo QRS, que ele foi 
identificado. 
 Aplicar gel condutor (para facilitar a condução elétrica) sobre as pás do 
desfibrilador, em quantidade suficiente para cobrir toda a parte metálica, evitando 
queimaduras na pele. 
 O paciente será sedado conforme prescrição médica. Avaliar o grau de sedação e 
responsividade após a sedação. 
 As pás devem ser colocadas no 2º espaço intercostal D e a outra na linha 
hemiclavicular a E, no 6º espaço intercostal. 
 Avaliar se o paciente não esta em contato com peças de metal e se não há 
escape de oxigênio (volátil). 
 Selecionar a carga recomendada para o tipo de arritmia a ser cardiovertida de 
acordo com a American Heart Association (AHA). 
 Assegurar-se de que os membros da equipe estejam afastados do leito avisando 
em voz alta que irá “chocar” o paciente 
 Manter uma pressão de aproximadamente de 10 kg sobre as pás para garantir 
bom contato físico 
 Quando o desfibrilador é acionado, pode haver demora em ativar o choque, pois 
esse só é desferido na presença da onda R. 
 Após o procedimento, avaliar as condições hemodinâmicas do paciente, 
integridade cutânea e anotar em prontuário a realização da CVE, descrevendo o 
tipo de arritmia, nº de choques e quantidades de joules (J) utilizados em cada 
choque, se houve reversão ou manutenção da arritmia. 
 
ARRITMIAS ENERGIA INICIAL CHOQUES SUBSEQUENTES 
Flutter e Taquicardia atrial 
paroxística 
50 J 100, 200, 300, 360 J 
Fibrilação atrial e TV 
monomórfica 
100 J 200, 300, 360 J 
TV polimórfica 200 J 300, 360 J 
 
COMPLICAÇÕES 
 Degeneração para outros ritmos 
 Embolização por trombos presentes nas câmaras cardíacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESFIBRILAÇÃO 
 
 A desfibrilação é um procedimento semelhante a CVE, não sincronizado com o 
ritmo do paciente, logo, diferindo na sincronização do choque com o ritmo do paciente, 
pois é indicado para arritmias graves como FV e TV sem pulso, que não apresentam um 
complexo QRS detectável pelo desfibrilador. 
 
 CUIDADOS DE ENEFRMAGEM 
 Os mesmos prestados a CVE, lembrando que a desfibrilação é realizada em 
casos de emergência. 
 Se o desfibrilador estiver em modo sincronizado, o choque não será liberado, 
provocando atraso no atendimento de emergência. 
 O paciente pode ser monitorizado pelas pás. 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
 
KNOBEL, Elias. Terapia Intensiva. Enfermagem Ed. Atheneu, São Paulo. 2010. 
 
KRÖEGER, MARCIA M. ARAUJO, ET AL., Enfermagem em terapia Intensiva. Doa 
ambiente da unidade à assistência ao paciente. Ed. Martinari, São Paulo, 2010.

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