Artigo - Auditoria Interna (3)

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Faculdade Estácio Unidade de Belém	
DANIELA CARVALHO E SOUZA JUSTINO
AUDITORIA INTERNA
Relatório final, apresentado a Universidade Estácio de Sá, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Dr. Joao Sabel
Belém - Pa
2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela conquista e pela existência de meus amados filhos que me apoiaram e me ajudaram mesmo sabendo que não poderia estar na maioria das vezes juntos e a minha mãe pelo apoio de cuidar deles.
“A persistência é o menor caminho do êxito”. (Charles Chaplin)
Aos meus amados filhos Joao Victor e Geovanna Cristina, para que sintam motivados pela busca do conhecimento.
As dificuldades encontradas na implantação de melhorias pela auditoria interna em Industria de Produção de Oleo de Palma.
Resumo
Os avanços tecnológicos do mercado empresarial e as características dos processos de controle interno e gerenciamento de processos estão em constantes mudanças e aperfeiçoamentos. Diante disso, o presente tem como objetivo apresentar uma Analise das Decisoes impostas pela auditoria interna e o seu reflexo no Operacional apresenta as análises referentes aos processos operacionais de uma corporação, abordando as dificuldades encontradas pela implantação de novos dos procedimentos e etapas atribuídas pela auditoria interna, explanando sobre a técnica, as fundamentações e objetivos. Para a elaboração deste trabalho, a abordagem metodológica utilizada foi a de caráter investigativa, qualitativa e exploratória, a qual abordou, primeiramente, as pesquisas bibliográficas e analise de documentos a respeito do assunto. E, posteriormente, foi realizada a aplicação de um estudo de caso aos profissionais da área de auditoria interna, de forma a contemplar a visão dos mesmos referentes aos processos de controle. Isso é interessante, pois evidencia as reais dificuldades encontradas pelos profissionais, bem como contribui para o avanço das técnicas e melhorias dos processos. 
Palavras - chave: controle interno, auditoria interna, gerenciamento de processos.
The difficulties encountered in the implementation of improvements by the internal audit in the Oil Production Industry of Palma.
Abstract
The technological advances of the business market and the characteristics of the processes of internal control and process management are in constant changes and improvements. The purpose of this paper is to present an analysis of the decisions imposed by the internal audit and its reflection in the Operational presents the analysis of the operational processes of a corporation, addressing the difficulties encountered by the implementation of new procedures and stages assigned by the internal audit , explaining about the technique, the fundamentals and objectives. For the elaboration of this work, the methodological approach used was that of investigative, qualitative and exploratory character, which first addressed the bibliographical researches and analysis of documents regarding the subject. And, afterwards, a case study was applied to the professionals of the internal audit area, in order to contemplate their vision regarding the control processes. This is interesting because it shows the real difficulties encountered by professionals, as well as contributes to the advancement of techniques and process improvements.
Key words: internal control, internal audit, process management.
INTRODUÇÃO
A competitividade no mercado exige que as empresas estejam preparadas para absorver os impactos do desenvolvimento econômico, o qual atinge níveis de crescimento constantes. Em razão disso, é essencial que a corporação tenha competência em relação à gestão empresarial, visto que o sucesso dos negócios está diretamente ligado ao bom planejamento, direção, controle e desempenho dos sistemas produtivos. 
Ao longo dos anos, os estudos administrativos foram desenvolvidos tomando como principal objetivo a melhoria dos processos internos das empresas, de forma a evitar desperdícios e problemas no controle da qualidade dos serviços. 
No sentido de melhorar a organização empresarial, pode ser implementada Pela Auditoria Interna, a qual funciona como um instrumento de controle de qualidade administrativo e é responsável por verificar se todos os processos internos estão sendo efetivamente desenvolvidos e/ou aplicados. Além de verificar se as normas e leis estão sendo seguidas, além de oferecer suporte ao setor de finanças. 
Através da Auditoria Interna é possível oferecer segurança no cumprimento dos objetivos da corporação, de forma a garantir a integridade e a qualidade da gestão. Isso porque a auditoria é constituída por técnicas e procedimentos que examinam os controles internos e as informações referentes às finanças, contabilidade, e quaisquer outras operações do órgão empresarial. Todo esse processo garante a investigação de fraudes, erros de contratos e relatórios, ineficiências nos processos praticadas pelos indivíduos internos à empresa (administradores e outros colaboradores). 
Contudo, mesmo diante dos benefícios da auditoria interna, muitos profissionais da área encontram dificuldades na implantação das técnicas de controle de qualidade, visto que podem sofrer resistência por parte do corpo funcional da empresa, ou até mesmo, pela falta de recursos financeiros, para organizar e realizar os processos. Sendo assim, esta pesquisa disserta a respeito dessas dificuldades encontradas pelos auditores internos que impedem o sucesso do processo administrativo das corporações.
Assim, esse artigo tem como objetivo apresentar uma analise das decisões impostas pela auditoria interna e o seu reflexo no operacional
O artigo tem como Metodologia a elaboração deste relatório, a abordagem metodológica utilizada foi a de caráter investigativa, qualitativa e exploratória, diante da aplicação de um estudo de caso aos profissionais da área de auditoria interna, de forma a contemplar a visão dos mesmos referentes aos processos de controle interno. No que diz respeito à parte teórica, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, as quais viabilizaram a sustentação científica da pesquisa. Ambas as técnicas, abordagem teórica e estudo de caso, contemplam ao estudo mais qualidade em termos de análise e avaliação geral dos procedimentos em questão, principalmente por tratar-se de uma temática extremamente importante e de grande destaque no ramo administrativo e empresarial. 
A pesquisa bibliográfica pode ser definida como “estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral”. VERGARA, Sylvia Constant (2011, p.43)
Também, segundo Vergara, a pesquisa documental é:
Realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, videoteipe, informações em disquete, diários, cartas pessoais e outros. (VERGARA, 2011, p. 43)
A pesquisa também foi elaborada a partir de estudo de caso, ambientado em uma empresa de telecomunicações na cidade de Belém/PA.
Estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como pessoa, família, produto, empresa, órgão público, comunidade ou mesmo país. Tem caráter de profundidade e detalhamento. Pode ou não ser realizado no campo. Utiliza métodos diferenciados de coleta de dados. (VERGARA, 2011, p. 44)
O estudo foi realizado levando em consideração os procedimentos adotados na organização interna da empresa. 
A pesquisa bibliográfica foi estruturada de acordo com os estudos dos principais autores do assunto em questão.
Princípios da administração
Conforme entendimento de Fayol (2009) sobre o cicloadministrativo destacam-se as seguintes colocações: O Planejamento se refere à fase onde se determina quais são os objetivos que se deseja alcançar; A Organização é o caminho traçado para a estabelecer as atribuições dos envolvidos no processo; A Direção é a atuação prática dos recursos humanos e gestores para o alcance dos resultados já determinados e; O Controle se estabelece como ferramenta para análise do desempenho das atividades propostas e avaliação dos resultados desejados.
Portanto, é importante ressaltar que, assim como em um ciclo, não faz sentido adotar estas funções como interligadas de maneira linear, mas sim como um ciclo que encadeia todas essas na prática da gestão. Segundo a visão de Wright, Kroll e Parnell (2000), “o controle tem por finalidade assegurar o alcance dos resultados daquilo que foi planejado, organizado e dirigido, ajustando-se tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos”.
Diante disso, percebe-se o controle é uma importante função organizacional, visto que este garante e orienta a organização para o alcance do comportamento exigido, finalizando com o atendimento das necessidades já estabelecidas como metas. E, diante de uma realidade de mercado competitiva, a gestão de qualidade empresarial desenvolvida em quaisquer instituições se mostra em crescente exigência na ação desta função administrativa, visto que esta interfere diretamente na qualidade final dos serviços. 
E como forma de complementação das técnicas de gestão, a auditoria surge com a proposta de realizar uma análise ampla do que se torna relevante para que possa ser considerada eficiente e eficaz, valorizando o sistema de educação e aperfeiçoamento contínuo, mostrando preocupação com a qualidade, a segurança e a humanidade, tratando de alcançar a motivação e a participação de todas as pessoas envolvidas, constituindo um sistema de caráter preventivo do erro profissional e com subsídio informacional para reparação deste (Medeiros & Andrade, 2007).
A Auditoria adotada como funcionalidade da Gestão
A Auditoria é interligada com as demais funções da administração, de maneira que esta complementa a função de controle. Pode ser definida como “O campo do saber voltado para o desenvolvimento e para o aperfeiçoamento do processo sistemático de obtenção de evidências” (Pinho, 2007, p. 3), que visa “aquilatar o grau de conformidade das práticas e afirmações frente aos padrões estabelecidos e à comunicação dos resultados aos diversos interessados” (Pinho, 2007, p. 3). Dessa forma, afirma-se que este processo trabalha para que os objetivos definidos pelas funções administrativas sejam alcançados, de acordo com as estratégias de planejamento.
Adotando o mesmo raciocínio, o controle é uma das funções administrativas que tem por objetivo garantir a obtenção dos resultados que foram planejados, organizados e dirigidos, e, desta maneira, averiguar se as práticas desenvolvidas estão contribuindo para a efetuação dos propósitos estabelecidos. A auditoria surge como um prosseguimento da função de controle com a aplicação de ações mais detalhadas. O Instituto de Auditores Interno do Brasil (IIA, 2013) expõe que a auditoria interna é uma atividade que disponibiliza uma avaliação sobre o gerenciamento da organização, gestão de riscos e procedimentos de controle para dar assistência à corporação de forma que esta possa atingir seus planejamentos estratégicos e operacionais.
Para Pinho (2007, pag ) a atividade exercida pela auditoria nas instituições compreende a coleta de dados e análise da produtividade e a rentabilidade da organização, os custos das operações, do equilíbrio e do crescimento estrutural e patrimonial da mesma, incluindo assim a situação financeira e a viabilidade econômico-financeira dos projetos de ampliação da produção. A função exercida por essa nova ferramenta da gestão de assistência a administração por meio de recomendações que visam elaborar ações, melhorar controles e somar às práticas administrativas. Destaca Pinho (2007, pag) que a auditoria busca respostas sobre os aspectos da eficiência, economicidade e eficácia.
Portanto, a auditoria não deve ser vista como uma ferramenta negativa, de punição ou fiscalização. Ela se adéqua ao sentido de gerir e analisar as atividades da empresa e sugere mudanças de comportamentos e processos de organização, objetivando o alcance da eficiência, eficácia e efetividade das ações. Nesse sentido, Pinho (2007) reafirma que o objetivo principal da auditoria é apresentar subsídios para melhorar a gestão dos recursos e identificar aspectos de ineficiência, desperdícios e práticas divergentes do plano estratégico.
Em síntese, compreende-se que a auditoria é um procedimento de controle diante da necessidade de um corpo interno á empresa que cuide da rotina administrativa e dos processos contábeis, garantindo a qualidade dos serviços. Assim, salienta Attie (1992), a auditoria interna é uma função criada dentro da organização para examinar e avaliar suas atividades, cuja proposta é auxiliar os membros da administração no exercício de suas responsabilidades, por intermédio do fornecimento de análises, avaliações, recomendações, assessoria e informações referentes às práticas avaliadas. 
Auditoria Interna: processos e dificuldades 
Para implantar uma auditoria é essencial que haja comprometimento da empresa, visto que os bons resultados finais dependem do empenho de todos os setores envolvidos, de maneira que não haja falha no cumprimento das ações, para que, no término do processo, todos os benefícios sejam atingidos. Nesse sentido, destacam-se as palavras de Lélis e Pinheiro (2012): 
A atividade de auditoria engloba uma sequência de etapas, executadas por meio de procedimentos geralmente baseados em normas e padrões e com o uso de ferramentas de apoio específicas a cada tipo de trabalho, descriminando também que as etapas de uma auditoria podem ser agrupadas em três macro etapas: planejamento, o serviço de campo e o acompanhamento.
 Os procedimentos de auditoria são técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos. 
No que tange ao planejamento, é preciso compor um plano de ações que contenha as opiniões dos membros da empresa, de todos os setores envolvidos. Isso objetiva influenciar positivamente na adaptação das ações impostas pelos auditores o trabalho dos auditores. Para Lélis e Pinheiro (2012) o planejamento compreende a definição de objetivos, escopo e recursos a serem utilizados, bem como o prazo de realização do trabalho, durante esse processo devem ser analisados os sistemas de gestão de riscos e controles internos inerentes ao processo auditado.
Por conseguinte ao planejamento, a fase do serviço de campo é o momento em que serão postas em prática todas as ações formuladas durante a etapa de planejamento, a fim de analisar se os objetivos estão sendo alcançados conforme o esperado. 
Na etapa de acompanhamento, a equipe de auditores elabora um relatório contendo as informações recebidas dos procedimentos implantados. Nele estarão contidos os resultados, o planejamento e os objetivos alcançados, visto que é necessário realizar a comparação sobre o que era previsto e o que de fato aconteceu. Diante de toda essa análise, serão propostas melhorias e outras recomendações para que o processo seja aperfeiçoado.
Em relação às dificuldades no processo de implementação da auditoria interna Gerenutti e Prado Neto (2012) salientam que a resistência dos auditados, a resistência por parte da equipe, setor ou colaborador que seus atos tem impacto no resultado da organização, uma vez que a auditoria adentra para verificar as funções desempenhadas pelos colaboradores e o impacto de tais rotinas no resultado. Lorenzetti, Lanzoni, Assuiti, Pires e Ramos (2014) dissertam nesse sentido:
Troca r O que dificulta os processos de implantação da auditora interna no setor de saúde é a frágilformação técnica dos profissionais de saúde para gestão, bem como a descontinuada e ineficiente ação da educação permanente nesta área, por isso torna-se necessário que antes mesmo da implantação seja feito capacitação com os membros da equipe de auditoria. 
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É importante destacar, também, que a infraestrutura ineficiente para a realização dos procedimentos da auditoria interna torna-se um agravante para as dificuldades na aplicação, é o que afirma Gerenutti e Prado Neto (2012) quando comenta que os recursos humanos (quantidade, capacitação e liberdade de atuação) bem como tecnológicos (softwares, aplicativos, estrutura organizacional) tornam difícil a rotina dos profissionais de auditoria interna e, em consequência, do resultado da auditoria.
Outro problema identificado nas ações do sistema de auditoria interna é o controle e acompanhamento das atividades. Nesse sentido, menciona Gerenutti e Prado Neto (2012, p. 11) o qual diz que “a dificuldade de se controlar o processo também foi avaliada como um fator crítico. Para contornar essa situação, a implantação do planejamento e controle de produção é algo imprescindível”, portanto, desde a etapa de planejamento já devem ser analisadas as formas com que as ações serão acompanhadas e os procedimentos adotados para melhor observá-las de maneira flexível e eficiente. Visto que podem ocorrer imprevistos e ao acompanhar os resultados, será possível realizar ajustes, adaptações e, até mesmo, reconfigurações para que os objetivos ainda possam ser alcançados no prazo. 
Observou-se, portanto, que o processo de implantação de auditoria interna não é de fácil aplicação, visto que depende de muitos fatores técnicos e operacionais que englobam muitos setores, o que pode ser um obstáculo no que tange à colaboração entre os mesmos. Desde o planejamento até a etapa de acompanhamento das atividades, são encontradas complicações que prejudicam o funcionamento de tudo o que foi planejado, mas, também, esclarece sobre o que precisa ser mudado através de novas capacitações e alterações de procedimentos. Dessa forma, a colocação de Lorenzetti et al. (2014) diz que para o alcance da eficiência e eficácia da gestão as organizações de saúde devem esforçar na implementação de capacitações e/ou profissionalização da gestão, forte modernização através do uso de tecnologias eletrônicas de comunicação e informação e adequações de recursos e serviços para que se tenha o retorno desejado.
APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS