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– 1 PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME • Fáscia da parede anterolateral do abdome: Camadas - superficial, intermediária e profunda da fáscia de revestimento cobrem as faces externas das três camadas musculares da parede anterolateral do abdome e suas aponeuroses. EPIMÍSIO : camada externa de tecido conjuntivo fibroso que circunda os músculos. • São cinco pares de MÚSCULOS bilaterais: três planos (obliquo externo e interno, e transverso do abdome) e dois musculos verticais (reto do abdome e piramidal do abdome) • Os músculos planos anteriormente e medialmente continuam como aponeuroses e formam a bainha do músculo reto do abdome, e essas aponeuroses se juntam e formam a rafe mediana, a linha alba (vai do processo xifoide ate a sínfise púbica) • O é o maior e mais superficial dos 3 musculos planos, as suas fibras tem direção igual a das mão ao coloca-las em bolsos laterais (mão no bolso). Se tornam aponeuroticas na LMC e na linha epinoumbilical (do umbigo á EIAS) formando uma lamina de fibras tendineas que se cruzam na linha alba. A margem inferior da aponeurose é espessa como uma faixa fibrosa que segue entre a EIAS e o tuberculo pubico como o ligamento inguinal (ligamento de Poupart) • suas fibras seguem perpendicularmente as fibras do obliquo externo (exceto as suas fibras inferiores) em direção medial e superior assim como a direção dos dedos ao colocar a mão no peito (toráx). Suas fibras também se tornam aponeuroticas na – 2 LMC e participam da formação da bainha do musculo reto do abdome • é o mais interno dos três músculos planos, seguem em direção transversal (mais ou menos, pois tem exceção das fibras inferiores que seguem paralelas ao obliq.interno). Essa orientação é ideal para comprimir o conteúdo abdominal e aumentar a pressão interna. Essas fibras tbm terminam em aponeurose contribuindo para a formação da bainha do M.Reto do abdome. Entre os M. transverso e obliq. Interno há um plano neurovascular, semelhante aos espaços intercostais, que contem os nervos e artérias que suprem a parede anterolateral do abdome. (na parte anterior os vasos deixam o plano e situam-se principalmente na tela subcutânea) • • Musculo longo e largo, semelhante a uma tira, é o principal musculo vertical da parede anterior do abdome. Esse musculo é mais largo na parte superior que na parte inferior, e sua maior parte esta contida na bainha do musculo reto do abdome. É sustentado transversalmente por fixação á lamina anterior da bainha em três intersecções tendíneas • é um musculo triangular e pequeno. Não é encontrado em 20% das pessoas. Localiza-se anteriormente á parte inferior do musculo reto do abdome e se fixa á face anterior do púbis e ao ligamento púbico anterior. Termina na linha alba, e tem a função de tensionar a linha alba. • é o compartimento fibroso incompleto e forte dos musc. Reto do abdome e piramidal. A aponeurose do m. obliquo externo do abdome contribui para a parede anterior(lamina anterior) da bainha em toda sua extensão, juntamente com a lamina anterior da aponeurose do m. obliquo interno. A lamina posterior do M. obliquo interno une-se a aponeurose do M. transverso do abdome para formar a lamina posterior da bainha do musculo reto do abdome. • LINHA ALBA : segue verticalmente por toda a extensão da parede anterior do abdome e separa as bainhas do músculo reto do abdome bilateralm ente. Em pessoas magras há um sulco visível na pele sobre a linha alba. Durante a gravidez, essa linha escurece e podem surgir pelos, sendo chamada de “ linha nigra”. Essa l inha escurece porque o excesso de estrogênio leva a produção HME, que leva a maior produção de melanina, que se acumula nessa região. Em sua porção média, contém o anel umbilical, um defeito através do qual os vasos umbilicais fetais entravam e saiam do cordão umbilical e placenta. PAREDE POSTERIOR DO ABDOME MÚSCULO QUADRADO DO LOMBO: Forma uma lâmina muscular espessa na parede posterior d o abdome. Adjacente aos processos transversos lombares. Próximo à costela XII é cruzado pelo ligamento arqueado lateral. O nervo subcostal passa posteriormente a esse ligamento, passando sobre o músculo. Os ramos do plexo lombar seguem inferiormente à face anterior. (inervado pelo nervo subcostal e os ramos anteriores de L1 a L4). Tem função de extender e fletir lateralmente a coluna vertebral. Fixa a costela XII durante a inspiração. – 3 • Cavidade pélvica: espaço limitado perifericamente pelas paredes e assoalho ósseos, ligamentares e musculares da pelve. É a parte inferoposterior da cavidade abdominopélvica. • Períneo refere-se tanto à área da superfície do tronco entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix até o púbis, quanto ao compartimento de pequena profundidade situado profundamente a essa área, mas inferior ao diafragma da pelve. Inclui o ânus e os órgãos genitais externos. • O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve que consiste nos músculos coccígeo e levantador do ânus e nas fáscias que recobrem esses músculos. O diafragma da pelve situa-se na pelve menor, separando a cavidade pélvica do períneo, ao qual serve como teto. • O é a parte maior e mais importante do assoalho pélvico. Uma abertura anterior entre as margens mediais dos músculos levantadores do ânus de cada lado – o hiato urogenital – dá passagem à uretra e, nas mulheres, à vagina. É inervado pelo nervo para o M levantador do anus, N anal inferior e plexo coccígeo. São três partes que formam do m. levantador do ânus: ▪ Puborretal: parte medial, mais estreita e mais espessa; consiste em fibras contínuas entre as faces posteriores dos corpos do púbis direito e esquerdo. Forma uma alça muscular (“U”) que passa posteriormente à junção anorretal e delimita o hiato urogenital. Importante na continência fecal. ▪ Pubococcígeo parte intermediária e mais larga, porém menos espessa, com origem lateral ao músculo puborretal. Segue posteriormente em um plano quase horizontal; suas fibras laterais fixam-se ao cóccix e suas fibras mediais fundem-se às do músculo contralateral, formando uma rafe fibrosa ou lâmina tendínea (ligamento anococcígeo). No homem: m. puboprostático, m. puboperineal, m. puboanal, m. puborretal Na mulher: m. pubovaginal, m. puboperineal, m. puboanal, m. puborretal • Iliococcígeo: parte posterolateral, fina e pouco desenvolvida. O músculo levantador do ânus, na maior parte do tempo, mantém a contração tônica para sustentar as vísceras abdominopélvicas e ajudar a manter a continência urinária e fecal. Há contração ativa em situações como expiração forçada, tosse, espirro, vômito e fixação do tronco durante fortes movimentos do MMSS. Durante a micção e defecação, deve estar relaxado.
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