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A Tuberculose é transmitida basicamente pelo ar, através de gotículas de tosse ou espirro de pessoas infectadas com o bacilo,bactéria Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis), ficou conhecida como Bacilo de Koch. O agente etiológico da tuberculose pulmonar contendo os bacilos, quando expostas ao vento e raios solares, são ressecadas e passam a ter volume menor, sendo assim susceptíveis a serem inaladas e atingirem os pulmões das pessoas naquele ambiente. Apesar do bacilo aparentemente não produzir toxinas, o mesmo desenvolveu características estruturais e fisiológicas contribuindo para a virulência e patologia da tuberculose, não tendo efeito no crescimento da bactéria em condições in vitro mesmo que as estirpes se multipliquem. A suspeita clínica da tuberculose começa na presença de manifestações que incluem febre baixa, geralmente vespertina, sudorese noturna, indisposição, falta de apetite, perda de peso, tosse prolongada com duração de mais de três semanas, dor no peito, fadiga e tosse com eliminação de sangue ou de secreção pulmonar com sangue. Globalmente, os métodos diagnósticos dividem-se em bacteriológicos, histopatológicos, imunológicos e radiológicos. Para que o indivíduo se torne mais vulnerável ao aparecimento da infecção, como desnutrição, alcoolismo, idade avançada, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA),diabetes e uso de medicamentos imunossupressores e abandono do tratamento. A tuberculose por ser uma doença infectocontagiosa e deve ser notificada assim que confirmado um caso, se liga a vários tipos de receptores celulares depois de já ter atingido os alvéolos pulmonares, iniciando um processo inflamatório. A infecção ocorre de um indivíduo doente para um sadio, os doentes bacilíferos, ou seja, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva são a principal fonte de infecção. Doentes de tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa, mesmo que tenham Resultado positivo à cultura, são muito menoseficientes como fontes de transmissão (devido à carga bacilar presente no organismo). As formas extrapulmonares não transmitem a doença, mas se liga a vários tipos de receptores celulares que já estiverem atingindo os alvéolos pulmonares, iniciando um processo inflamatório e alterações patológicas no organismo. Deve ser tratada seguindo os esquemas de tratamento disponibilizados nas unidades de saúde e se destaca entre as causas de morbidade e mortalidade no Brasil. As micobactérias não se diferenciam muito das outras bactérias nas estratégias para desenvolver resistência aos antibióticos, das quais podemos citar a capacidade da sua parede celular de variar sua permeabilidade a diferentes compostos, a produção de enzimas que degradam ou modificam os fármacos e a capacidade de modificar cromossomos de gens alvos das drogas, sendo esta última estratégia a responsável na maioria das vezes pela resistência aos fármacos. Um paciente diagnosticado como portador da tuberculose pode apresentar dois tipos de resistência, a adquirida e primária; é aquela que o paciente adquire após iniciar o tratamento, por ter suas lesões colonizadas por bacilos que adquiriram resistência durante o tratamento, que pode ter sido feito de forma errada ou inadequada. A resistência primária é aquela que o paciente antes mesmo de iniciar o tratamento já apresentava os bacilos resistentes a uma ou mais drogas. Uma das características do bacilo da tuberculose é a sua parede celular com uma grande concentração de lipídios e apresenta várias camadas de peptidioglicanos, esta estrutura da parede celular confere ao (Mycobacterium tuberculosis) uma barreira impermeável a alguns antibióticos tornando-o intrinsecamente resistente e protege-o contra a ação microbicida de alguns fatores do hospedeiro. Paralelamente, a parede celular contém também fatores de virulência que alteram o normal funcionamento das células hospedeiras. MEDIDAS PROFILÁTICAS O Ministério da saúde conta com sistemas informatizados para o controle dessa doença, visando diminuir a disseminação e garantir um tratamento eficaz aos pacientes. São testes baseados na estimulação da resposta celular usando peptídeos ausentes no BCG (Bacillus Calmette-Guérin) vacina contra a tuberculose e sendo em outras micobactérias atípicas, detectam a produção de interferon – gamma e utilizam amostras de sangue periférico. A radiografia torácica intensificam a suspeita de doença em atividade ou doença no passado, mostrando também o tipo e extensão pulmonar. No entanto, até 15% dos casos de TB pulmonar não apresentam alterações radiológicas, principalmente pacientes com baixa na atividade do sistema imunológico. Os medicamentos padronizados no Brasil para o tratamento de tuberculose são de acordo com a forma clínica. São de uso diário e devem ser tomados de uma única vez. O efeito positivo do tratamento está relacionada com a velocidade no qual os bacilos são mortos na fase inicial do tratamento. Além do uso correto dos medicamentos, requer higiene correto em lavar bem as mãos e ao espirrar fazer o uso de lenço e manter o ambiente ventilado e uso de máscaras. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza um acesso gratuito ao diagnóstico, ao tratamento e a prevenção da doença.
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