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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS– DCET DISCIPLINA: Mecânica Clássica I PROFESSOR: Jorge Anderson Paiva Ramos CONTEÚDO: Problemas de Força Central para Dois Corpos CURSO: Licenciatura em Física LISTA DE EXERCÍCIOS 7 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!!: A lista de Exercícios valerá 2,0 (dois) pontos se for entregue, TODA respondida CORRETAMENTE, impreterivelmente até o dia da avaliação da III unidade. 1) Obtenha a Lagrangiana para um projétil (livre da resistência do ar) em termos de suas coordenadas Cartesianas (x,y,z) com z medido verticalmente para cima. Determine as três equações de Lagrange e mostre que elas são exatamente o que você esperava para as equações de movimento. 2) Obtenha a Lagrangiana para uma partícula movendo-se em uma dimensão ao longo do eixo x e sujeita à força 𝐹 = −𝑘𝑥 (com k positivo). Determine a equação de Lagrange do movimento e resolva-a. 3) Considere uma massa m movendo-se em duas dimensões com energia potencial 𝑈(𝑥, 𝑦) = 1 2 𝑘𝑟2, onde 𝑟2 = 𝑥2 + 𝑦2. Obtenha a Lagrangiana, usando coordenadas x e y, e determine as duas equações de movimento de Lagrange. Descreva as suas soluções. 4) Considere uma massa m movendo-se em uma rampa, sem atrito, que tem uma declividade com ângulo com a horizontal. Obtenha a Lagrangiana em termos da coordenada x, medida horizontalmente através da rampa e da coordenada y, medida para baixo da rampa. (Trate o sistema como bidimensional, mas inclua a energia potencial gravitacional.) Determine as duas equações de Lagrange e mostre que elas são o que você esperava. 5) Considere duas partículas movendo-se sem vínculos em três dimensões, com energia potencial 𝑈(𝑟1, 𝑟2). (a) Obtenha as seis equações de movimento a partir da aplicação da segunda lei de Newton para cada partícula. (b) Obtenha a Lagrangiana ℒ(𝐫1, 𝐫2, �̇�1, �̇�2) = 𝑇 − 𝑈 e mostre que as seis equações de Lagrange são as mesmas que as seis equações de Newton do item (a). 6) Duas partículas de massas m1 e m2 estão conectadas por uma mola, de massa desprezível e comprimento natural L e com constante de força k. Inicialmente, m2 está em repouso sobre a mesa e estou segurando m1 verticalmente acima de m2 a uma altura L. No instante t=0, projeto m1 verticalmente para cima com velocidade inicial vo. Determine a posição das duas massas para qualquer instante de tempo t subsequente (antes de qualquer uma das massas retornar à mesa) e descreva o movimento. 7) Usando a Lagrangiana ℒ = 1 2 𝑀�̇�2 + ( 1 2 𝜇�̇�2 − 𝑈(𝑟)), obtenha as três equações de movimento para as coordenadas relativas x, y e z e mostre claramente que o movimento da posição relativa r é o mesmo que o de uma única partícula com posição r, energia potencial U(r) e massa igual à massa reduzida . 8) Duas massas m1 e m2 se movem em um plano e interagem por uma energia potencial 𝑈(𝑟) = 1 2 𝑘𝑟2. Obtenha a Lagrangiana em termos do CM e posições relativas R e r e determine as equações de movimento para as coordenadas X, Y e x,y. Descreva o movimento e determine a frequência do movimento relativo. 9) (a) Examinando a energia potencial efetiva 𝑈𝑒𝑓(𝑟) = − 𝐺𝑚1𝑚2 𝑟 + ℓ2 2𝜇𝑟2 , determine o raio para o qual um planeta (ou cometa), com momento angular ℓ, pode orbitar em torno do Sol em uma órbita circular com raio fixo. (b) Mostre que esta órbita circular é estável, no sentido de que um pequeno empurrão radial causará apenas uma pequena oscilação radial. Mostre que o período dessas oscilações é igual ao período orbital do planeta. 10) Duas partículas cuja massa reduzida é interagem via uma energia potencial 𝑈 = 1 2 𝑘𝑟2, onde r é a distância entre elas. (a) Faça um esboço ilustrando U(r), a energia potencial centrífuga Ucf(r) e a energia potencial efetiva Uef(r). (b) Determine a separação de “equilíbrio” ro, a distância que as duas partículas podem circular uma a outra com constante r. (c) Fazendo uma expansão em série de Taylor do Uef(r) em torno do ponto de equilíbrio ro e negligenciando todos os termos em (r-ro) 3 e mais elevados, determine a frequência das pequenas oscilações próximas da órbita circular se as partículas forem perturbadas um pouco da separação ro. 11) Na dedução da terceira lei de Kepler, fizemos uma aproximação baseada no fato de que a massa do Sol MS era muito maior do que a massa m do planeta. Mostre que a lei deve, na verdade, ser expressa por 𝜏2 = [ 4𝜋2 𝐺(𝑀𝑠+𝑚) ] 𝑎3 e, portanto, que a “constante” de proporcionalidade é na verdade um pouco diferente para diferentes planetas. Sabendo que a massa do planeta mais pesado (Júpiter) é cerca de 2 × 1027kg, enquanto MS é cerca de 2 × 1030kg (e alguns planetas tem massas de várias ordens de magnitude menor do que a de Júpiter), por qual percentagem você espera que a “constante” na terceira lei de Kepler varie dentre vários planetas? 12) Um satélite da Terra é observado no perigeu a 250 km acima da sua superfície e viajando a cerca de 8500 m/s. Determine a excentricidade de sua órbita e sua altitude acima da Terra no apogeu. 13) Considere um cometa que passa através de seu afélio com uma distância rmáx do Sol. Imagine que, mantendo rmax fixo, de alguma forma, fazendo o momento angular ℓ cada vez menor, embora não exatamente zero; ou seja, fazendo ℓ → 0. Use as 𝑐 = ℓ2 𝛾𝜇 , 𝑟𝑚𝑖𝑛 = 𝑐 1+𝜖 e 𝑟𝑚á𝑥 = 𝑐 1−𝜖 para mostrar que nesse limite a excentricidade 𝜖 da órbita elíptica tende a 1 e que a distância de maior aproximação rmin tende a zero. Descreva a órbita com rmáx fixo, mas ℓ muito pequeno. Qual é o semi-eixo maior a? 14) Mostre que a validade das duas primeiras leis de Kepler, para qualquer corpo orbitando o Sol, requer que a força (assumida como conservativa) do Sol sobre qualquer corpo seja central e proporcional a 1/r2. 15) A órbita geral de Kepler é dada em coordenadas polares pela expressão 𝑟(𝜙) = 𝑐 1+𝜖 cos 𝜙 . Reescreva essa equação em coordenadas Cartesianas para os casos em que 𝜖 = 1 e 𝜖 > 1. Mostre que, se 𝜖 = 1, você obtém uma parábola e ser 𝜖 > 1, obtém uma hipérbole. Para essa última, identifique as constantes 𝛼, 𝛽 e 𝛿 em termos de 𝑐 e 𝜖.