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Sismologia: Estudo dos Sismos e Prevenção

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SISMOLOGIA
A sismologia é uma ciência cujo objetivo é determinar as causas naturais para a ocorrência de sismos, as causas de destruição e o método de previsão num curto espaço de tempo. A sismologia dedica-se também à estrutura da Terra desde a superfície até ao núcleo, de forma a compreender os mecanismos da tectónica de placas.
A prevenção de sismos também é uma das áreas de ação da sismologia, de modo que tem sido desenvolvidas várias técnicas construtivas antissísmicas com o uso de materiais e técnicas de construção resistentes. A ação junto das populações também é um fator bastante importante na prevenção de sismos, de modo a diminuir as vítimas mortais dos sismos.
Sismologia é o efeito dos movimentos vibratórios (Sismos) que ocorrem a superfície terrestre, resultantes de uma libertação excessiva e brusca de energia. O conceito abalo sísmico está associado a acontecimentos que resultam de uma percepção dos movimentos vibratórios põe parte das populações. Este tipo de agitação e designado por macrossismo, tendo origem numa rotura tectónica ou erupção vulcânica. Por outro lado, a grande maioria dos sismos não causa danos e são imperceptíveis pelas pessoas, sendo designados por microssismos. Os sismos resultam do movimento dos solos quer por origem natural (agitação dos mares e ventos), quer artificial (trânsito, atividade industrial, exploração de minas, etc.).
A destruição das construções como casas, pontes, prédios, etc. aliados a incêndios, roturas de barragens e ao movimento em massa são a causas da existência de vítimas durante e após os sismos.
As características de ondas sísmicas internas:
Ondas longitudinais ou ondas primárias (P): as partículas rochosas vibram segundo a mesma direção de propagação da onda. Esta propagação é designada por onda de compressão, visto que a sua passagem é marcada pelas sucessivas compressões e distensões de um meio rochosos. Possuem uma velocidade elevada sendo as primeiras a chegar a qualquer ponto da superfície terrestre.
Ondas transversais ou secundarias (S): as partículas vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda. Esta tem uma velocidade inferior às ondas primárias, causando deformações e destruições dos elementos do meio onde se propaga.
Ondas superficiais: aqui as ondas de volume interagem com a superfície terrestre originando outro tipo de ondas sísmicas, designadas por ondas superficiais ou longas. Etas possuem velocidades muito inferiores às ondas P e S, propagando-se na superfície ou próximo delas, sendo as responsáveis pelos deslocamentos dos solos. Consideram-se dois tipos de ondas superficiais as ondas de Love e as ondas de Rayleigh.
Ondas de Love: o deslocamento das partículas é perpendicular à direção de propagação e paralelo à superfície.
Ondas de Rayleigh: as partículas move-se de forma elíptica no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
O registo do movimento dos solos provocados pela atividade sísmica é feito através de aparelhos denominados por sismógrafos que registam todos os movimentos verticais e horizontais (sentido norte-sul e leste-oeste). Quando as vibrações do solo ocorrem, fazem mover uma estrutura constituída por um pêndulo que faz mover sobre um papel colocado num cilindro um estilete que marca todas as oscilações ocorridas. Este registo tem o nome de sismograma. 
Atualmente este registo é feito por sismógrafos eletromagnéticos que contêm um sensor e um amplificador que detecta quaisquer movimentos do solo. A informação obtida por cada uma destas estações é enviada diretamente é transferida para centros sismológicos onde são interpretados por especialistas em sismologia.
As explosões num determinado lugar do globo terrestre, provocam sismos artificiais cujas ondas se propagam em diferentes direções onde estão localizadas várias estações sismográficas. Através do conhecimento do conhecimento das distância exata entre cada uma das estações e o local da explosão, calcula-se o tempo desde o início da explosão até ao registo no sismógrafo. Através do registro obtido por uma determinada estação sismográfica é possível determinar um intervalo de tempo correspondente à diferença de chegada das ondas P e S. O percurso é marcado no diagrama de tempo que permite visualizar a distância epicentral entre a estação e o epicentro.
A localização do epicentro de um sismo não é suficiente para caracterizar um sismo, é necessário avaliar a sua intensidade e magnitude. Desta forma, a intensidade sísmica é um parâmetro qualitativo que corresponde aos efeitos produzidos e sentidos num determinado local da superfície terrestre onde as ondas sísmicas são propagadas.
Após a determinação da intensidade de um sismo pode obter-se uma carta de isossistas, ou seja, um conjunto de linhas de delimitam o valor da intensidade em redor do epicentro. Através da análise da carta de isossistas pode-se observar a variação da intensidade sísmica numa determinada região. Visto que as rochas por onde se propagam as vibrações são constituídas por materiais não homogéneos, as isossistas apresentam forma irregulares. No caso dos sismos que ocorrem no oceano, estas linhas não são visíveis (visto que não existem construções humanas) é impossível definir a sua intensidade.
Devido a estas limitações para a caracterização de um sismo, atualmente utiliza-se uma grandeza calculada matematicamente denominada por magnitude. Este termo foi criado pelo sismológico Charles Richter em 1935. O valor da magnitude representa a grandeza de libertação de energia no foco de propagação de ondas elásticas.

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