Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS ESTADO-MAIOR INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS 2007 2 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS ESTADO MAIOR INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL NR 16, DE 18/06/07 ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS 1. DEFINIÇÃO “Biossegurança é a condição de segurança alcançada pelo conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.” (ANVISA, 2006). 2. FINALIDADE 2.1 Estabelecer procedimentos e medidas a serem observadas pelo pessoal das UEOp do CBMMG, quando empenhado em ações de Bombeiro Militar, visando a prevenção contra doenças passíveis de serem transmitidas durante o trabalho, destacando-se as veiculadas por sangue e secreções, tais como: AIDS, Hepatite A, B, C, D, sífilise outras. 3 2.2 Preconizar o uso de materiais em Kits de biossegurança lacrados, como medida de prevenção de possíveis complicações, principalmente de natureza infecciosa. 3. OBJETIVOS 3.1 Geral Proporcionar às UEOp e Frações subsídios para prevenção contra doenças infecto-contagiosas passíveis de serem transmitidas durante o trabalho, mediante estabelecimento de normas de biossegurança. 3.2 Específicos 3.2.1 Fixar conceitos e critérios, além de estabelecer orientações para resguardo da saúde do pessoal do Corpo de Bombeiros, empenhado nas atividades de socorrimento público, bem como das vítimas atendidas e da comunidade em geral; 3.2.2 Conscientizar os integrantes da Prontidão de Incêndio e os Comandantes em todos os níveis, sobre a importância de obter e utilizar rigorosamente os Kits de biossegurança; 3.2.3 Alertar e orientar o Bombeiro Militar quanto à necessidade de usar EPI por ocasião de salvamento e socorro de acidentados, onde haja possibilidade de contato com sangue e secreções; 3.2.4 Estabelecer os equipamentos necessários para a composição dos kits para proteção contra sangue e secreções, para utilização pelo pessoal empenhado em ações e/ou operações; 3.2.5 Orientar quanto às técnicas básicas de higienização pessoal, limpeza e desinfecção de equipamentos e viaturas; 4 3.2.6 Orientar quanto às medidas imediatas em caso de acidente com material biológico; 3.2.7 Prevenir de várias doenças passíveis de transmissão durante o trabalho do Bombeiro, das quais destacamos a AIDS, Hepatite B, C, D e sífilis. Serão descritos procedimentos a serem utilizados de forma a evitar ou minimizar a contaminação. 4. CONCEITOS 4.1 DESCONTAMINAÇÃO: é o processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro. Esse processo pode ser aplicado através de limpeza, desinfecção e esterilização. 4.2 LIMPEZA: é o processo mecânico de retirada de sujidade, mediante o uso da água, sabão e detergente neutro ou detergente enzimático para manter em estado de asseio os artigos e superfícies; 4.3 DESINFECÇÃO: é o processo físico ou químico capaz de eliminar os microorganismos patogênicos, exceto os esporulados. 4.4 ESTERILIZAÇÃO: é o processo de destruição de todos os microorganismos, inclusive os esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão. 4.5 ARTIGOS: compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa, utensílios, acessórios de equipamentos e outros. 4.6 EPI (Equipamentos de proteção individual): são dispositivos físicos usados para proteção do indivíduo durante procedimentos de risco. 5 5. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS 5.1 Composição do Kit de biossegurança 02 Avental de plástico com mangas compridas 04 Pares de luvas de procedimento 02 Máscara facial descartável 02 Sacos plásticos (01 de 20 L e 01 de 40 Litros) 01 Rolo de Toalha de papel 02 Óculos de proteção 02 Luvas de borracha (não descartável) 01 Frasco de álcool a 70% – 500 ml 01 Frasco de soro fisiológico de uso externo – 500 ml - Toda viatura, inclusive as administrativas e de prevenção deverão possuir o Kit de biossegurança. - Cada viatura de Socorro/Salvamento, AMO, AMA e UR deve conter 01 saco plástico para transporte de cadáver e 01 caixa de luvas descartáveis. 5.2 Acondicionamento do Kit de biossegurança O kit de biossegurança deverá estar acondicionado em bornal plástico com lacre para ser rompido no momento da utilização; 5.3 Quando utilizar o EPI contido no kit de biossegurança 5.3.1 No socorro de vítimas de acidentes, quando houver exposição de sangue e secreções da vítima com possibilidade de contato com a pele (mesmo que aparentemente íntegra) e/ou mucosas do socorrista; 5.3.2 No atendimento à parturiente e vítimas de aborto; 6 5.3.3 Em ocorrências que envolvam usuários de drogas, ao se recolher seringas, lâminas e outros materiais; 6.3.4 Em quaisquer ocorrências com riscos de contato ou exposição a sangue e secreções, tais como: lavagem de pista, transporte de feridos, atendimento em cadeias e outros. 5.4 Como utilizar o EPI contido no kit de biossegurança: Rompa o lacre 1ª Etapa: Vista o avental; 2ª Etapa: Coloque a máscara facial; 3ª Etapa: Coloque as luvas; 4ª Etapa: Coloque os óculos de proteção. Atenção: Atentar que as luvas descartáveis são pouco resistentes. Em trabalhos com latarias e similares, luvas mais resistentes devem sobrepor às descartáveis. 5.5 Cuidados ao abordar a vítima: 5.5.1 Lavar as mãos após qualquer contato com a vítima; 5.5.2 Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima; 5.5.3 Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima; 5.5.4 Todo material deve ser mantido limpo e descontaminado, pronto para o uso. 5.6 Limpeza e desinfecção da viatura: 5.6.1Devem ser mantidos nas viaturas UR, AMA e AMO os seguintes materiais: 5.6.1.1Três pares de luvas de borracha para uso geral; 5.6.1.2 Um frasco com sabão líquido; 7 5.6.1.3 Um frasco com hipoclorito de sódio a 1%; 5.6.1.5 Um rolo de papel toalha; 5.6.1.6 Dois panos descartáveis para limpeza (um para limpeza do chão e outro para as paredes da viatura); 5.6.1.7 Sacos de lixo hospitalar; 5.6.1.8 Um frasco de água oxigenada a 3% (volume 10); 5.6.1.9 Um frasco de álcool a 70% 5.6.2 Para a limpeza da viatura devem ser observados procedimentos descritos no Anexo A. 5.7 Como retirar o kit de biossegurança 1ª Etapa: retire o avental, vire-o pelo avesso e pegando na parte limpa e dobre-o; 2ª Etapa: pinçar a luva com os dedos no dorso do punho; puxe-a de forma que a mesma seja retirada do avesso; Com a mão sem luva introduzir por dentro do punho da luva , puxando-a pelo avesso; Acondicioná-la em saco plástico e enviar para o descarte; 3ª Etapa: Retire a máscara facial, tocando apenas na parte detrás (nesta operação arrebentam-se as presilhas); 4ª Etapa: Acondicione tudo em saco plástico e feche com o amarrilho. Descarte em local apropriado. 5ª Etapa: Lavagem das mãos – ver Anexo D. 8 OBSERVAÇÕES: Manter o balde fechado com a diluição de hipoclorito Trocar a solução de hipoclorito a 1% a cada 24 horas. Usar sempre EPI para limpeza dos materiais e da viatura. Para a descrição detalhada da colocação e retirada do EPI, consultar o Anexo C. 5.8 Descontaminação do material Para descontaminar os materiais contidos nas viaturas devem ser observados os procedimentos descritos no Anexo B. 5.9 Descarte de material contaminado 5.9.1 Na capital e interior, as Unidades e Frações deverão deixar todo equipamento descartável utilizado no hospital para o qual a vítima foi destinada. 5.9.2 Os equipamentos descartáveis terão o mesmo destino do lixo hospitalar. 5.9.3 As Unidades / Frações poderão celebrar convênio com as Prefeituras ou Secretarias de Saúde para encaminhamento de materiais com destino ao lixo hospitalar. 5.10 Cuidados com a higienização pessoal 5.10.1 UNIFORMES: utilização de EPI completo (avental, máscara facial, óculos de proteção e luvas de procedimento) juntamente com uniforme operacional com gandola com manga desdobrada. 5.10.2 CABELOS: permanentemente presos ou cobertos em sua totalidade. 5.10.3 BOTAS/BORZEGUINS: exclusivamente fechados. 9 5.10.4 JÓIAS E BIJUTERIAS: de acordo com as normas de uso de fardamento em vigor. 5.10.5 MAQUIAGEM E PERFUME: devem ser evitados. A maquiagem é uma grande fonte de partículas transmissoras de doenças assim como o perfume, e são agravantes no estado de saúde de muitos alérgicos. 5.10.6 UNHAS: devem ser curtas, limpas e bem cuidadas. 5.11 Cuidados com o Fardamento 5.11.1 Basta que se tome o cuidado de, em casa, procurar lavar estas roupas em separado, e se possível, proceder a secagem ao sol. 511.2 A fervura é uma opção, mas reduzirá muito a vida útil do uniforme. 5.11.3 O risco de contaminação da roupa é pequeno, quando são tomadas as devidas precauções com sangue e secreções e com o uso correto dos EPI contidos no KIT de Biossegurança. 5.12 Cuidados com as Viaturas 5.12.1 É expressamente proibido comer, beber e fumar dentro das viaturas. 5.12.2 Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos 01 vez ao dia; 5.12.3 Não passar álcool nas superfícies de acrílico 5.12.4 No mínimo a cada 15 dias deve-se realizar uma limpeza e descontaminação, mais ampla (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão, enfim de todas as superfícies. 10 5.13 Prestação de Socorro 5.13.1 O socorro deverá ser prestado quando os Bombeiros estiverem devidamente paramentados. 5.13.2 Estando os Bombeiros com todo o equipamento de proteção individual, mesmo que ocorram respingos de sangue, eles estarão protegidos; 5.13.3 Em caso de haver dilaceração, amputações (separação de partes do corpo da vítima), ou em atendimento a parturientes, tanto os fragmentos, membros ou a placenta, devem ser colocados em saco plástico para transporte; 5.13.4 Se houver necessidade de permanecerem em contato com pessoas com hemorragia abundante, os Bombeiros devem se manter com o EPI até o encaminhamento da vítima a cuidados de terceiros; 5.13.5 Em toda ocorrência de prestação de socorro, os Bombeiros deverão estar usando ao menos luvas de procedimento; 5.13.6 No atendimento a vítima, o comportamento heróico deve ser substituído por procedimentos técnicos e seguros. 6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS 6.1 A quarta seção do EMBM providenciará para que todas as UEOp/ Frações recebam os Kits em número adequado para atender a demanda operacional; 6.2 Enquanto são providenciados os Kits, como preconizados nesta Instrução, as UEOp/ Frações devem utilizar os meios de proteção disponíveis; 6.3 Os médicos e pessoal da saúde das UEOp devem ser designados para ministrar instrução sobre o conteúdo desta Instrução e outros assuntos correlatos; 11 6.4 Os Comandantes de UEOp e Frações subordinadas observarão e farão observar as normas e procedimentos prescritos nesta Instrução; 6.5 Os Cmt de UEOp providenciarão a divulgação ampla desta Instrução à toda tropa, bem como reprodução do documento, distribuindo-o às suas frações subordinadas; 6.6 O assunto desta Instrução deverá ser motivo de instrução exaustiva a toda a tropa de modo que os procedimentos preconizados sejam assimilados e automatizados. 6.7 É de responsabilidade de todos os socorristas limitar a possibilidade de infecção cruzada entre as vítimas, ou seja, aquela que acontece quando há transmissão de agentes infecciosos entre diferentes vítimas, e/ou vítimas e equipe. 6.8 No local da ocorrência todo o material utilizado para o atendimento à vítima deve ser recolhido; 6.9 Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doenças infecto-contagiosas. Esta Instrução entra em vigor na data de publicação e revoga as disposições em contrário em especial a ICOP Nr, ____, de ___/___/___. Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES CORONEL BM CHEFE DO EMBM 12 BIBLIOGRAFIA: 1 BRASIL .MINISTÉRIO DA SAÚDE. COORDENAÇÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. PROCESSAMENTO DE ARTIGOS E SUPERFÍCIE EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. 2 ed. Brasília, 1994.50p. 2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 3. WWW.BOMBEIROSEMERGÊNCIA.COM.BR 4. POP 18 – CBMSP – BIOSSEGURANÇA. 5. ANVISA 6.Ministério da Saúde – Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 1994 ANEXO “A” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO ANEXO “B” - LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS ANEXO “C” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI ANEXO “D” LAVAGEM DAS MÃOS 13 ANEXO “A” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO) À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA Viaturas: Limpeza e Desinfecção após o Transporte de Paciente Situação Descrição do Procedimento Notas A) Quando não houver contamina ção com líquido corporal Calçar luvas. Com o auxílio de papel absorvente ou pano, retirar o excesso de material contaminado(pó, terra), colocar em saco plástico de lixo(desprezar inclusive o papel e/ou pano usados), fechar e encaminhar para descarte. Passar pano úmido com água e sabão líquido em todo o interior do veículo (laterais, teto, piso, maca e outros equipamentos) sempre do fundo para a porta. Enxugar cuidadosamente todos os locais. Equipar, preparar e liberar a viatura. _ Em situações em que a viatura tiver o apoio do suporte avançado, deve-se procurar com cuidado, materiais perfuro- cortantes (agulhas, bisturis, etc.) eventualmente usado pela equipe e desprezar em recipiente apropriado (caixa de material perfuro-cortantes). B) Quando houver contamina ção por líquido corporal. Calçar luvas e botas de borracha. Retirar o excesso de resíduo infectante com o auxílio de papel absorvente ou pano, colocar em saco plástico branco leitoso (com simbologia de resíduo infectante na cor preta - conforme NBR- 7500 ), fechar e encaminhar para descarte. Desprezargazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos em saco plástico branco, descartando o mesmo no lixo do hospital; Ensacar os cobertores (quando usados) em saco plástico e encaminhar para lavagem Especificamente em caso de sangue, usar primeiro a água oxigenada para facilitar a remoção. Retirar todos os materiais permanentes utilizados de dentro da a viatura para limpeza e/ou desinfecção em área reservada no quartel ou no hospital. Proceder a limpeza usual conforme “Descrição do Procedimento” do quadro da situação A, e se houver grande quantidade de sangue ou secreção no piso, deve-se jogar água com sabão, esfregar, enxaguar com água limpa e secar em seguida. Esfregar o local contaminado com um pano embebido em álcool etílico á 70% _ fricção tripla (esfregar o local por 30 seg., aguardar, secar e repetir o processo por três vezes). Equipar, preparar e liberar a viatura para atendimento. _ No mínimo a cada 15 dias deve- se realizar uma limpeza e descontaminação mais detalhada (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão, enfim, de todas as superfícies. Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM CHEFE DO EMBM 14 ANEXO “B” (LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS) À ITO Nº 16, DE 18/08/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA ARTIGO COMO Colar cervical Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material Pranchas de madeira Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos; Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material. Ked Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos; Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material. Tracionador de fêmur Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. Tesoura Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos Ressuscitador Respiratório Lavagem mecânica com água e sabão; Desconectar as válvulas passando escovas por dentro e por fora Secar o material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.. Cordas Lavagem mecânica com água e sabão; Secar em varal. Luvas de couro Lavagem mecânica com água e sabão; Secar em varal. 15 Tala inflável Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. Maca escomoteável Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. Sugador portátil Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. Macacão sanitário Lavagem mecânica com água e sabão; Secar no varal (área de expurgo); Deixar imerso em solução de hipoclorito de sódio de 0,5% por trinta minutos; Nova lavagem com água e sabão e deixar secando no varal (área de preparo de material). Botas de couro Lavagem mecânica com água e sabão; Secar o material Botas de borracha Lavagem mecânica com água e sabão. Holmatro Lavagem mecânica com água e sabão; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos Cânula de Guedel Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. Bachal Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. Maca tipo colher Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. Esfigmoma- nômetro Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material. Estetoscópio Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 16 Termômetro Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. Lanterna de pupila Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. Oxímetro Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material; Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. Maca “off-shore” Lavagem mecânica com água e sabão; Secagem do material. Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM CHEFE DO EMBM 17 18 ANEXO “C” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI) À ITO Nº 16 DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA TIPO QUANDO COMO NOTAS Luvas de borracha reutilizá- veis Sempre que houver possibilidade de contato com líquidos corporais e material contaminado 1. Calçar Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária; Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; 2. Retirar Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do punho; Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso; Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da luva, puxando-a pelo avesso; Encaminhar para o expurgo; Quando possível, devem ser lavadas com água corrente e sabão antes de serem retiradas As luvas são os EPI que devem ser colocados por último e os primeiros a serem retirados Avental impermeável Em todas as ocasiões em que houver rico de contaminação do uniforme 1. Vestir A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas costas 2. Retirar Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes contaminadas; Encaminhar para o expurgo; Não tem Máscara facial descartá- vel Usados em atividades onde possam ocorrer contaminação no rosto, boca e nariz 1. Colocar A máscara deve cobrir o nariz e a boca; As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas; 2. Retirar Após o uso, soltar as amarras; Retira segurando pelas fitas de amarração; Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte Não tem Óculos Quando houver risco de contaminação nos olhos 1. Colocar Colocar os óculos de forma que o mesmo fique bem ajustado na face; 2. Retirar Retirar os óculos puxando pelo elástico; Não tem 19 Encaminhar para o expurgo para os cuidados necessários; Luvas Sempre que houver possibilidade de contato com líquidos corporais e material contaminado 1. Calçar Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária; Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; 2. Retirar Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do punho; Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso; Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da luva, puxando-a pelo avesso; Encaminhar para o expurgo; Quando possível, devem ser lavadas com água corrente e sabão antes de serem retiradas As luvas são os EPI que devem ser colocados por último e os primeiros a serem retirados Avental Em todas as ocasiões em que houverrisco de contaminação do uniforme 1. Vestir A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas costas 2. Retirar Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes contaminadas; Encaminhar para o expurgo; Mascara Usados em atividades onde possam ocorrer contaminação no rosto, boca e nariz 1. Colocar A máscara deve cobrir o nariz e a boca; As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas; 2. Retirar Após o uso, soltar as amarras; Retira segurando pelas fitas de amarração; Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM CHEFE DO EMBM 20 ANEXO “D” (LAVAGEM DAS MÃOS) À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA QUANDO COMO NOTAS Antes e após o uso de EPI. Antes e após qualquer procedimento. Sempre que houver necessidade ( após ocorrências ao manipular materiais contaminados , etc. ) Quando estiverem sujas. Retirar os objetos decorativos e o relógio. Abrir a torneira,. Sem encostar na pia. Molhar as mãos. Ensaboar com sabão liquido toda superfície dos punhos e das mãos, Iniciando pelos punhos em movimentos circulares e lavar o dorso das mãos friccionando vigorosamente, por 15 segundos em todas as faces. Enxugar as mãos com papel toalha descartável e com o mesmo papel fechar a torneira e desprezá-lo no lixo. Espaços interdistais, palma, dorso cutícula, ponta dos dedos. Quartel em Belo Horizonte, 18 DE JUNHO DE 2007. ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM CHEFE DO EMBM
Compartilhar