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Procedimentos de Biossegurança para Bombeiros

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1 
 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 
 DE MINAS GERAIS 
 ESTADO-MAIOR 
 
 
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O 
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS 
 
 
2007 
 
 2 
 
 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 
 DE MINAS GERAIS 
 ESTADO MAIOR 
 
 
 
 
 
INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL NR 16, DE 18/06/07 
 
ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O 
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS 
 
 
 
1. DEFINIÇÃO 
 
 “Biossegurança é a condição de segurança alcançada pelo conjunto de ações 
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades 
que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.” 
(ANVISA, 2006). 
 
2. FINALIDADE 
 
2.1 Estabelecer procedimentos e medidas a serem observadas pelo pessoal das 
UEOp do CBMMG, quando empenhado em ações de Bombeiro Militar, visando a 
prevenção contra doenças passíveis de serem transmitidas durante o trabalho, 
destacando-se as veiculadas por sangue e secreções, tais como: AIDS, Hepatite 
A, B, C, D, sífilise outras. 
 
 3 
2.2 Preconizar o uso de materiais em Kits de biossegurança lacrados, como 
medida de prevenção de possíveis complicações, principalmente de natureza 
infecciosa. 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 Geral 
 
 Proporcionar às UEOp e Frações subsídios para prevenção contra doenças 
infecto-contagiosas passíveis de serem transmitidas durante o trabalho, mediante 
estabelecimento de normas de biossegurança. 
 
 3.2 Específicos 
 
3.2.1 Fixar conceitos e critérios, além de estabelecer orientações para resguardo 
da saúde do pessoal do Corpo de Bombeiros, empenhado nas atividades de 
socorrimento público, bem como das vítimas atendidas e da comunidade em 
geral; 
 
3.2.2 Conscientizar os integrantes da Prontidão de Incêndio e os Comandantes 
em todos os níveis, sobre a importância de obter e utilizar rigorosamente os Kits 
de biossegurança; 
 
3.2.3 Alertar e orientar o Bombeiro Militar quanto à necessidade de usar EPI por 
ocasião de salvamento e socorro de acidentados, onde haja possibilidade de 
contato com sangue e secreções; 
 
3.2.4 Estabelecer os equipamentos necessários para a composição dos kits para 
proteção contra sangue e secreções, para utilização pelo pessoal empenhado em 
ações e/ou operações; 
 
3.2.5 Orientar quanto às técnicas básicas de higienização pessoal, limpeza e 
desinfecção de equipamentos e viaturas; 
 
 4 
3.2.6 Orientar quanto às medidas imediatas em caso de acidente com material 
biológico; 
 
3.2.7 Prevenir de várias doenças passíveis de transmissão durante o trabalho do 
Bombeiro, das quais destacamos a AIDS, Hepatite B, C, D e sífilis. Serão 
descritos procedimentos a serem utilizados de forma a evitar ou minimizar a 
contaminação. 
 
 
4. CONCEITOS 
 
 
4.1 DESCONTAMINAÇÃO: é o processo de eliminação total ou parcial da carga 
microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro. 
Esse processo pode ser aplicado através de limpeza, desinfecção e esterilização. 
 
4.2 LIMPEZA: é o processo mecânico de retirada de sujidade, mediante o uso da 
água, sabão e detergente neutro ou detergente enzimático para manter em 
estado de asseio os artigos e superfícies; 
 
4.3 DESINFECÇÃO: é o processo físico ou químico capaz de eliminar os 
microorganismos patogênicos, exceto os esporulados. 
 
4.4 ESTERILIZAÇÃO: é o processo de destruição de todos os microorganismos, 
inclusive os esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los 
através de testes microbiológicos padrão. 
 
4.5 ARTIGOS: compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa, 
utensílios, acessórios de equipamentos e outros. 
 
4.6 EPI (Equipamentos de proteção individual): são dispositivos físicos usados 
para proteção do indivíduo durante procedimentos de risco. 
 
 
 5 
5. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS 
 
5.1 Composição do Kit de biossegurança 
 
 
 
02 Avental de plástico com mangas compridas 
04 Pares de luvas de procedimento 
02 Máscara facial descartável 
02 Sacos plásticos (01 de 20 L e 01 de 40 Litros) 
01 Rolo de Toalha de papel 
02 Óculos de proteção 
02 Luvas de borracha (não descartável) 
01 Frasco de álcool a 70% – 500 ml 
01 Frasco de soro fisiológico de uso externo – 500 ml 
 
 - Toda viatura, inclusive as administrativas e de prevenção deverão possuir o 
Kit de biossegurança. 
 - Cada viatura de Socorro/Salvamento, AMO, AMA e UR deve conter 01 saco 
plástico para transporte de cadáver e 01 caixa de luvas descartáveis. 
 
5.2 Acondicionamento do Kit de biossegurança 
 
O kit de biossegurança deverá estar acondicionado em bornal plástico com lacre 
para ser rompido no momento da utilização; 
 
5.3 Quando utilizar o EPI contido no kit de biossegurança 
 
5.3.1 No socorro de vítimas de acidentes, quando houver exposição de sangue e 
secreções da vítima com possibilidade de contato com a pele (mesmo que 
aparentemente íntegra) e/ou mucosas do socorrista; 
 
5.3.2 No atendimento à parturiente e vítimas de aborto; 
 
 6 
5.3.3 Em ocorrências que envolvam usuários de drogas, ao se recolher seringas, 
lâminas e outros materiais; 
 
6.3.4 Em quaisquer ocorrências com riscos de contato ou exposição a sangue e 
secreções, tais como: lavagem de pista, transporte de feridos, atendimento em 
cadeias e outros. 
 
5.4 Como utilizar o EPI contido no kit de biossegurança: 
 
 Rompa o lacre 
 1ª Etapa: Vista o avental; 
 2ª Etapa: Coloque a máscara facial; 
 3ª Etapa: Coloque as luvas; 
 4ª Etapa: Coloque os óculos de proteção. 
 
 Atenção: Atentar que as luvas descartáveis são pouco resistentes. Em 
trabalhos com latarias e similares, luvas mais resistentes devem sobrepor às 
descartáveis. 
 
5.5 Cuidados ao abordar a vítima: 
 
5.5.1 Lavar as mãos após qualquer contato com a vítima; 
 
5.5.2 Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima; 
 
5.5.3 Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima; 
 
5.5.4 Todo material deve ser mantido limpo e descontaminado, pronto para o uso. 
 
5.6 Limpeza e desinfecção da viatura: 
 
5.6.1Devem ser mantidos nas viaturas UR, AMA e AMO os seguintes materiais: 
 
5.6.1.1Três pares de luvas de borracha para uso geral; 
5.6.1.2 Um frasco com sabão líquido; 
 7 
 
5.6.1.3 Um frasco com hipoclorito de sódio a 1%; 
 
5.6.1.5 Um rolo de papel toalha; 
 
5.6.1.6 Dois panos descartáveis para limpeza (um para limpeza do chão e outro 
para as paredes da viatura); 
 
5.6.1.7 Sacos de lixo hospitalar; 
 
5.6.1.8 Um frasco de água oxigenada a 3% (volume 10); 
 
5.6.1.9 Um frasco de álcool a 70% 
 
5.6.2 Para a limpeza da viatura devem ser observados procedimentos descritos 
no Anexo A. 
 
5.7 Como retirar o kit de biossegurança 
 
 1ª Etapa: retire o avental, vire-o pelo avesso e pegando na parte limpa e 
dobre-o; 
 
 2ª Etapa: pinçar a luva com os dedos no dorso do punho; puxe-a de 
forma que a mesma seja retirada do avesso; Com a mão sem luva introduzir por 
dentro do punho da luva , puxando-a pelo avesso; Acondicioná-la em saco 
plástico e enviar para o descarte; 
 
 3ª Etapa: Retire a máscara facial, tocando apenas na parte detrás 
(nesta operação arrebentam-se as presilhas); 
 
 4ª Etapa: Acondicione tudo em saco plástico e feche com o amarrilho. 
Descarte em local apropriado. 
 
 5ª Etapa: Lavagem das mãos – ver Anexo D. 
 
 8 
OBSERVAÇÕES: 
 
 Manter o balde fechado com a diluição de hipoclorito 
 Trocar a solução de hipoclorito a 1% a cada 24 horas. 
 Usar sempre EPI para limpeza dos materiais e da viatura. 
 Para a descrição detalhada da colocação e retirada do EPI, 
consultar o Anexo C. 
 
5.8 Descontaminação do material 
 
 Para descontaminar os materiais contidos nas viaturas devem ser 
observados os procedimentos descritos no Anexo B. 
 
5.9 Descarte de material contaminado 
 
5.9.1 Na capital e interior, as Unidades e Frações deverão deixar todo 
equipamento descartável utilizado no hospital para o qual a vítima foi destinada. 
 
5.9.2 Os equipamentos descartáveis terão o mesmo destino do lixo hospitalar. 
 
5.9.3 As Unidades / Frações poderão celebrar convênio com as Prefeituras ou 
Secretarias de Saúde para encaminhamento de materiais com destino ao lixo 
hospitalar. 
 
5.10 Cuidados com a higienização pessoal 
 
5.10.1 UNIFORMES: utilização de EPI completo (avental, máscara facial, óculos 
de proteção e luvas de procedimento) juntamente com uniforme operacional com 
gandola com manga desdobrada. 
 
5.10.2 CABELOS: permanentemente presos ou cobertos em sua totalidade. 
 
5.10.3 BOTAS/BORZEGUINS: exclusivamente fechados. 
 
 9 
5.10.4 JÓIAS E BIJUTERIAS: de acordo com as normas de uso de fardamento 
em vigor. 
 
5.10.5 MAQUIAGEM E PERFUME: devem ser evitados. A maquiagem é uma 
grande fonte de partículas transmissoras de doenças assim como o perfume, e 
são agravantes no estado de saúde de muitos alérgicos. 
 
 5.10.6 UNHAS: devem ser curtas, limpas e bem cuidadas. 
 
5.11 Cuidados com o Fardamento 
 
5.11.1 Basta que se tome o cuidado de, em casa, procurar lavar estas roupas em 
separado, e se possível, proceder a secagem ao sol. 
 
511.2 A fervura é uma opção, mas reduzirá muito a vida útil do uniforme. 
 
5.11.3 O risco de contaminação da roupa é pequeno, quando são tomadas as 
devidas precauções com sangue e secreções e com o uso correto dos EPI 
contidos no KIT de Biossegurança. 
 
5.12 Cuidados com as Viaturas 
 
5.12.1 É expressamente proibido comer, beber e fumar dentro das viaturas. 
 
5.12.2 Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos 01 
vez ao dia; 
 
5.12.3 Não passar álcool nas superfícies de acrílico 
 
5.12.4 No mínimo a cada 15 dias deve-se realizar uma limpeza e 
descontaminação, mais ampla (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da 
viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão, 
enfim de todas as superfícies. 
 
 
 10 
5.13 Prestação de Socorro 
 
5.13.1 O socorro deverá ser prestado quando os Bombeiros estiverem 
devidamente paramentados. 
 
5.13.2 Estando os Bombeiros com todo o equipamento de proteção individual, 
mesmo que ocorram respingos de sangue, eles estarão protegidos; 
 
5.13.3 Em caso de haver dilaceração, amputações (separação de partes do corpo 
da vítima), ou em atendimento a parturientes, tanto os fragmentos, membros ou a 
placenta, devem ser colocados em saco plástico para transporte; 
 
5.13.4 Se houver necessidade de permanecerem em contato com pessoas com 
hemorragia abundante, os Bombeiros devem se manter com o EPI até o 
encaminhamento da vítima a cuidados de terceiros; 
 
5.13.5 Em toda ocorrência de prestação de socorro, os Bombeiros deverão estar 
usando ao menos luvas de procedimento; 
 
5.13.6 No atendimento a vítima, o comportamento heróico deve ser substituído 
por procedimentos técnicos e seguros. 
 
 
6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS 
 
6.1 A quarta seção do EMBM providenciará para que todas as UEOp/ Frações 
recebam os Kits em número adequado para atender a demanda operacional; 
 
6.2 Enquanto são providenciados os Kits, como preconizados nesta Instrução, as 
UEOp/ Frações devem utilizar os meios de proteção disponíveis; 
 
6.3 Os médicos e pessoal da saúde das UEOp devem ser designados para 
ministrar instrução sobre o conteúdo desta Instrução e outros assuntos 
correlatos; 
 
 11 
6.4 Os Comandantes de UEOp e Frações subordinadas observarão e farão 
observar as normas e procedimentos prescritos nesta Instrução; 
 
6.5 Os Cmt de UEOp providenciarão a divulgação ampla desta Instrução à toda 
tropa, bem como reprodução do documento, distribuindo-o às suas frações 
subordinadas; 
 
6.6 O assunto desta Instrução deverá ser motivo de instrução exaustiva a toda a 
tropa de modo que os procedimentos preconizados sejam assimilados e 
automatizados. 
 
6.7 É de responsabilidade de todos os socorristas limitar a possibilidade de 
infecção cruzada entre as vítimas, ou seja, aquela que acontece quando há 
transmissão de agentes infecciosos entre diferentes vítimas, e/ou vítimas e 
equipe. 
 
6.8 No local da ocorrência todo o material utilizado para o atendimento à vítima 
deve ser recolhido; 
 
6.9 Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doenças 
infecto-contagiosas. 
 
 Esta Instrução entra em vigor na data de publicação e revoga as disposições 
em contrário em especial a ICOP Nr, ____, de ___/___/___. 
 
 Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. 
 
 
 
ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES CORONEL BM 
CHEFE DO EMBM 
 
 
 
 
 12 
BIBLIOGRAFIA: 
1 BRASIL .MINISTÉRIO DA SAÚDE. COORDENAÇÃO DE 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. PROCESSAMENTO DE 
ARTIGOS E SUPERFÍCIE EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. 2 
ed. Brasília, 1994.50p. 
2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 
3. WWW.BOMBEIROSEMERGÊNCIA.COM.BR 
4. POP 18 – CBMSP – BIOSSEGURANÇA. 
5. ANVISA 
6.Ministério da Saúde – Processamento de artigos e superfícies em 
estabelecimentos de saúde. 1994 
 
ANEXO “A” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E 
DESINFECÇÃO 
ANEXO “B” - LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
OPERACIONAIS 
ANEXO “C” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI 
ANEXO “D” LAVAGEM DAS MÃOS 
 13 
ANEXO “A” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO) 
 À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA 
 
Viaturas: Limpeza e Desinfecção após o Transporte de Paciente 
 
 
Situação 
 
Descrição do Procedimento 
 
Notas 
 
 A) Quando 
não 
houver 
contamina
ção com 
 líquido 
 corporal 
 Calçar luvas. 
 Com o auxílio de papel absorvente ou pano, retirar o excesso de material contaminado(pó, terra), colocar em 
saco plástico de lixo(desprezar inclusive o papel e/ou pano usados), fechar e encaminhar para descarte. 
 Passar pano úmido com água e sabão líquido em todo o interior do veículo (laterais, teto, piso, maca e outros 
equipamentos) sempre do fundo para a porta. 
 Enxugar cuidadosamente todos os locais. 
 Equipar, preparar e liberar a viatura. 
 
_ Em situações em que a viatura 
tiver o apoio do suporte 
avançado, deve-se procurar com 
cuidado, materiais perfuro-
cortantes (agulhas, bisturis, etc.) 
eventualmente usado pela equipe 
e desprezar em recipiente 
apropriado (caixa de material 
perfuro-cortantes). 
 
 B) Quando 
houver 
contamina
ção por 
líquido 
corporal. 
 
 Calçar luvas e botas de borracha. 
 Retirar o excesso de resíduo infectante com o auxílio de papel absorvente ou pano, colocar em saco plástico 
branco leitoso (com simbologia de resíduo infectante na cor preta - conforme NBR- 7500 ), fechar e 
encaminhar para descarte. 
 Desprezargazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos em saco plástico branco, 
descartando o mesmo no lixo do hospital; 
 Ensacar os cobertores (quando usados) em saco plástico e 
 encaminhar para lavagem 
 Especificamente em caso de sangue, usar primeiro a água oxigenada para facilitar a remoção. 
 Retirar todos os materiais permanentes utilizados de dentro da a viatura para limpeza e/ou desinfecção em 
área reservada no quartel ou no hospital. 
 Proceder a limpeza usual conforme “Descrição do Procedimento” do quadro da situação A, e se houver grande 
quantidade de sangue ou secreção no piso, deve-se jogar água com sabão, esfregar, enxaguar com água 
limpa e secar em seguida. 
 Esfregar o local contaminado com um pano embebido em álcool etílico á 70% _ fricção tripla (esfregar o local 
por 30 seg., aguardar, secar e repetir o processo por três vezes). 
 Equipar, preparar e liberar a viatura para atendimento. 
 
 
_ No mínimo a cada 15 dias deve-
se realizar uma limpeza e 
descontaminação mais detalhada 
(limpeza terminal), isto é, retirar 
todo o material da viatura e 
realizar a limpeza do teto, 
paredes, armários (interior e 
exterior), chão, enfim, de todas 
as superfícies. 
Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. 
 
 
ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM 
CHEFE DO EMBM 
 14 
ANEXO “B” (LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
OPERACIONAIS) À ITO Nº 16, DE 18/08/07 – PROCEDIMENTOS DE 
BIOSSEGURANÇA 
 
 
ARTIGO COMO 
Colar cervical 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material 
Pranchas de 
madeira  Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e 
secreções, deixando atuar por dez minutos; 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material. 
 
Ked 
 Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e 
secreções, deixando atuar por dez minutos; 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material. 
 
Tracionador de 
fêmur  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
Tesoura 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos 
Ressuscitador 
Respiratório  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Desconectar as válvulas passando escovas por dentro e por fora 
 Secar o material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.. 
Cordas 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar em varal. 
Luvas de couro  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar em varal. 
 
 15 
Tala inflável 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
Maca 
escomoteável  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
Sugador portátil  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 
segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macacão 
sanitário  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar no varal (área de expurgo); 
 Deixar imerso em solução de hipoclorito de sódio de 0,5% por trinta 
minutos; 
 Nova lavagem com água e sabão e deixar secando no varal (área de 
preparo de material). 
Botas de couro  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secar o material 
Botas de 
borracha 
 Lavagem mecânica com água e sabão. 
Holmatro 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos 
Cânula de 
Guedel 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. 
Bachal 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
Maca tipo colher 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
Esfigmoma-
nômetro  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material. 
Estetoscópio 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos. 
 
 16 
Termômetro  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. 
Lanterna de 
pupila 
 Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. 
Oxímetro  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material; 
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos. 
Maca “off-shore”  Lavagem mecânica com água e sabão; 
 Secagem do material. 
 
 
 Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. 
 
 
 
ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM 
CHEFE DO EMBM 
 
 17 
 18 
ANEXO “C” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI) 
 À ITO Nº 16 DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA 
 
 
TIPO 
 
QUANDO 
 
COMO 
 
NOTAS 
 
 
Luvas de 
borracha 
reutilizá- 
veis 
 
Sempre que houver 
possibilidade de contato 
com líquidos corporais e 
material contaminado 
1. Calçar 
 Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária; 
 Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; 
2. Retirar 
 Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do 
punho; 
 Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso; 
 Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da 
luva, puxando-a pelo avesso; 
 Encaminhar para o expurgo; 
 
 Quando possível, devem ser 
lavadas com água corrente e 
sabão antes de serem 
retiradas 
 
 As luvas são os EPI que 
devem ser colocados por 
último e os primeiros a serem 
retirados 
 
Avental 
impermeável 
 
Em todas as ocasiões em 
que houver rico de 
contaminação do uniforme 
 
1. Vestir 
 A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas 
costas 
2. Retirar 
 Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes 
contaminadas; 
 Encaminhar para o expurgo; 
 
 
 Não tem 
 
Máscara 
facial 
descartá- 
vel 
 
Usados em atividades 
onde possam ocorrer 
contaminação no rosto, 
boca e nariz 
 
1. Colocar 
 A máscara deve cobrir o nariz e a boca; 
 As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas; 
2. Retirar 
 Após o uso, soltar as amarras; 
 Retira segurando pelas fitas de amarração; 
 Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte 
 
 
 Não tem 
 
Óculos 
 
Quando houver risco de 
contaminação nos olhos 
1. Colocar 
 Colocar os óculos de forma que o mesmo fique bem ajustado na 
face; 
2. Retirar 
 Retirar os óculos puxando pelo elástico; 
 
 
 Não tem 
 
 19 
 Encaminhar para o expurgo para os cuidados necessários; 
 
Luvas 
 
Sempre que houver 
possibilidade de contato 
com líquidos corporais e 
material contaminado 
1. Calçar 
 Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária; 
 Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; 
2. Retirar 
 Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do 
punho; 
 Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso; 
 Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da 
luva, puxando-a pelo avesso; 
 Encaminhar para o expurgo; 
 
 Quando possível, devem ser 
lavadas com água corrente e 
sabão antes de serem 
retiradas 
 
 As luvas são os EPI que 
devem ser colocados por 
último e os primeiros a serem 
retirados 
 
Avental 
 
 
Em todas as ocasiões em 
que houverrisco de 
contaminação do uniforme 
 
1. Vestir 
 A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas 
costas 
2. Retirar 
 Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes 
contaminadas; 
 Encaminhar para o expurgo; 
 
 
Mascara 
 
Usados em atividades 
onde possam ocorrer 
contaminação no rosto, 
boca e nariz 
 
1. Colocar 
 A máscara deve cobrir o nariz e a boca; 
 As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas; 
2. Retirar 
 Após o uso, soltar as amarras; 
 Retira segurando pelas fitas de amarração; 
 Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte 
 
 
 
 
 Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007. 
 
 
 
 
 
ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM 
CHEFE DO EMBM 
 20 
ANEXO “D” (LAVAGEM DAS MÃOS) À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA 
 
 
 
 
QUANDO COMO NOTAS 
 Antes e após o uso de 
EPI. 
 Antes e após qualquer 
procedimento. 
 Sempre que houver 
necessidade ( após 
ocorrências ao 
manipular materiais 
contaminados , etc. ) 
 Quando estiverem 
sujas. 
 Retirar os objetos decorativos e o relógio. 
 Abrir a torneira,. Sem encostar na pia. 
 Molhar as mãos. 
 Ensaboar com sabão liquido toda 
superfície dos punhos e das mãos, 
 Iniciando pelos punhos em movimentos 
circulares e lavar o dorso das mãos 
friccionando vigorosamente, por 15 
segundos em todas as faces. 
 Enxugar as mãos com papel toalha 
descartável e com o mesmo papel fechar 
a torneira e desprezá-lo no lixo. 
 Espaços interdistais, palma, dorso 
cutícula, ponta dos dedos. 
 
 
 Quartel em Belo Horizonte, 18 DE JUNHO DE 2007. 
 
 
 
ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM 
CHEFE DO EMBM

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