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DIREITO CIVIL - OBRIGAÇÕES - 1BIM - DO CONCEITO A FACULTATIVAS

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DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES
RESUMO ELABORADO COM BASE NA DOUTRINA DE CARLOS ROBERTO GONÇALVES E NA DA MARIA HELENA DINIZ
Direito das obrigações -> Tem por objeto determinadas relações jurídicas (direito de crédito ou direito pessoal ou obrigacional) .
APENAS VÍNCULOS DE CONTEÚDO PATRIMONIAL -> CREDOR E DEVEDOR .
DIREITO 
O Direito Obrigacional consiste numa complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem PATRIMONIAL, que têm por objeto PRESTAÇÕES de um sujeito em proveito de outro.
- A ação ou omissão do devedor tendo em vista o interesse do credor, tem este último o DIREITO DE EXIGIR O SEU CUMPRIMENTO. -> NÃO se caracteriza como um dever do obrigado, mas como UM DIREITO DO CREDOR.
- Dessa forma, resguarda-se o DIREITO do CREDOR CONTRA O DEVEDOR. - > Se estende a TODAS as atividades de natureza PATRIMONIAL.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
-> CREDOR -> sujeito ativo
- DEVEDOR -> sujeito ativo 
-> Impõe ao devedor o dever de prestar, isto é de dar, fazer ou não fazer algo no interesse do credor.
CARACTERES DE MARIA HELENA DINIZ
- São direitos relativos -> uma vez que se dirigem contras pessoas DETERMINADAS, vinculando SUJEITO ATIVO E PASSIVO, não sendo oponíves erga omnes.
- Direitos a uma prestação positiva ou negativa, pois exigem certo comportamento do credor.
* Patrimonialidade: prestação deve ser suscetível de avaliação em dinheiro. Os Direitos pessoais se distinguem dos outros exatamente pela PATRIMONIALIDADE.
*É um dos ramos do direito civil que menos se torna sensível as mutações 
DIREITOS OBRIGACIONAIS E DIREITOS REAIS 
O Direito Real é aquele que afeta a COISA direta e imediatamente, sob todos ou sob certos aspectos, e a seguem em poder de quem quer que a detenha.
O direito pessoal é o direito contra determinada pessoal -> consiste num vínculo jurídico pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação.
ELEMENTOS: SUJEITO ATIVO, SUJEITO PASSIVO E PRESTAÇÃO
PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE DIREITOS OBRIGACIONAIS E DIREITOS REIAS
Quanto ao objeto:
D.O : cumprimento de determinada prestação D.R: Incidem sobre uma coisa
Quanto ao sujeito:
DO: Sujeito passivo determinado ou determinável DR: Indeterminado, são todas as pessoas do universo.
Quanto a duração:
DO: São transitórios e se extinguem pelo cumprimento DR: São perpétuos
Quanto a formação:
DO: Resultado da vontade das partes DR: Criados por lei
Quanto ao exercício:
DO: Exigem uma figura intermediária que é o devedor DR: Não necessita de sujeito passivo.
Quanto a ação
DO: Somente contra quem figura o sujeito passivo DR: Contra quem quer que detenha a coisa.
Compra e venda -> direito obrigacional que tem como escopo o direito real.
FIGURAS HÍBRIDAS: PROPTER REM, ÔNUS REAIS E OBRIGAÇÕES COM EFICÁCIA REAL
OBRIGAÇÕES PROPTER REM -> é aquela que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. São obrigações atreladas a direitos reais, mas com eles NÃO se confudem, em sua estruturação. Enquanto estes representam direito sobre a coisa, essas obrigações são concebidas por causa da coisa ou advindo da coisa.
EX: Proprietário e inquilino -> obrigação imposta -> de não prejudicarem a segurança, o sossego e a saúde dos vizinhos.
DEVER DE PRESTAR É VINCULADO A QUEM TEM O DIREITO SOBRE A COISA.
Ex: Na obrigação quem tem o dono da coisa perdida, indeniza e recompensa o descobridor. 
Obrigações propter rem -> são transmitidas através de negócios jurídico.
- Não se confunde com nenhum modo do direito que possa ser acessório, não se confunde com as servidões prediais que são direito real, entretanto principal. 
=> PROPTER REM É ACESSÓRIA DO DIREITO REAL.
-> Situa-se em terreno fronteiriço entre os direitos reais e os direitos pessoais – DIREITO MISTO.
TEM CARACTERÍSTICAS DE DIREITO OBRIGACIONAL, POR RECAIR SOBRE UMA PESSOA QUE FICA ADSTRITA A SATISFAZER UMA PRESTAÇÃO E DE DIREITO REAL, POS VINCULA SEMPRE O TITULAR DA COISA.
ÔNUS REAIS
São obrigações que limitam o uso e o gozo da propriedade construindo direitos oponíveis erga omnes, como por exemplo a renda constituída sobre a coisa. Aderem e acompanha a coisa, por isso quem deve é A COISA e NÃO a pessoa.
Para que haja ônus real -> é essencial que o titular da coisa seja realmente devedor, sujeito passivo de uma obrigação e não apenas proprietário ou possuidor de determinado bem que assegura o cumprimento da dívida alheia.
ÔNUS REAL X PROPTER REM
OR: a responsabilidade pelo ônus é limitada ao bem onerado, não respondendo o proprietário além dos limites do respectivo valor. PR: responde o devedor com todos os seus bens
OR: desaparecem ao perecer o objeto PR: podem permanecer, mesmo havendo o perecimento da coisa
OR: prestação positiva PR: prestação negativa
OBRIGAÇÕES COM EFICÁCIAL REAL
São as que sem perder seu caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiro que adquira o direito sobre determinado bem. Certos contratos, por força de lei, alcançam a dimensão de direito real. Ex: A locação pode ser oposta ao adquirente da coisa, se constar no registro.
NOÇÕES GERAIS DAS OBRIGAÇÕES
ELEMENTOS CONSTITUITOVS DA OBRIGAÇÃO = subjetivo (sujeitos da relação) + objetivo ou material (prestação) + vinculo jurídico ou elemento imaterial
- Sujeitos da relação obrigacional:
Um sujeito ativo ou credor e um sujeito ativo ou devedor. O sujeito ativo é o credor da obrigação, aquele que em favor de quem o devedor prometeu determinada prestação. Tem ele, como titular daquele, o DIREITO DE EXIGIR O CUMPRIMENTO DESTE. A obrigação pode ser dada tanto por pessoa jurídica quanto física.
O sujeito pode ser DETERMINADO ou DETERMINÁVEL (determinado no cumprimento).
Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor (CC, art 381).
- Objeto da relação:
É sempre uma CONDUTA ou ATO humano: DAR, FAZER OU NÃO FAZER E SE CHAMA PRESTAÇÃO que pode ser positiva ou negativa. É ação ou omissão que o devedor fica adstrito e que o credor tem o direito de exigir.
 Obrigação assumida pelo devedor: DE DAR ( coisa certa ou incerta, consistindo em entregar ou restituir), DE FAZER (fungível ou infungível) e de NÃO FAZER.
Objeto da relação = é o objeto IMEDIATO
Objeto MEDIATO -> é a própria coisa na de dar -> dar a coisa e a de fazer -> realizar o serviço.
A prestação ou objeto imediato deve obdecer a certos requisitos para que se constitua validamente
Objeto lícito, possível e determinado ou determinável.
Admite-se assim a venda de coisa incerta INDICADA AO MENOS PELO GÊNERO E PELA QUANTIDADE (CC, art 243) que será determinado pela ESCOLHA, bem como a venda alternativa, cuja a determinação cessa com a concentração (CC, art 252.)
As obrigações SEM fundo patrimonial SÃO EXCLUÍDAS do direito das obrigações
O interesse do credor pode ser apatrimonial, MAS A PRESTAÇÃO DEVE SER SUSCETÍVEL A AVALIAÇÃO EM DINHEIRO.
- Em princípio, a responsabilidade do devedor confere a todo o seu patrimônio, entretanto a lei exclui a execução de alguns bens considerados impenhoráveis, é O QUE ACONTECE COM A RESIDÊNCIA DE FAMÍLIA.
-> A patrimonialidade tem sido considerada a ESSÊNCIA da prestação, mesmo quando corresponda a interesse moral. Ex: reparação de danos. O DIREITO DE AÇÃO POR DANO MORAL É DE NATURAL PATRIMONIAL e como tal, TRANSMITE-SE AOS SUCESSORES DA VÍTIMA.
- VINCULOS JURÍDICO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
Vinculo jurídico da relação obrigacional é o liame existente entre o sujeito ativo e o sujeito passivo.
Compõem-se de: 
Um componente prevalece -> o poder conferido ao credor de exigir a prestação como o correlativo dever de prestar imposto ao devedor 
Fontes das obrigações -> causa ou origem -> fatos jurídicos que dão origem aos vínculos obrigacionais -> condicionam o aparecimento das obrigações 
OBRIGAÇÃO X RESPONSABILIDADE
Contraída a obrigação, duas situaçõespodem ocorrer: ou o devedor cumpre normalmente e extingue a obrigação ou o devedor se torna inadimplente -> credor movimenta o poder judiciário, buscando-se no patrimônio do devedor o quantum necessário.
Obrigação não cumprida -> responsabilidade, é a CONSEQUENCIA jurídica patrimonial do descumprimento da relação obrigacional. 
Das modalidades das obrigações:
OBRIGAÇÕES DE DAR(POSITIVA): DAR COISA CERTA E DAR COISA INCERTA 
OBRIGAÇÕES DE FAZER(POSITIVA)
OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER (NEGATIVA) -> contraída voluntariamente pelo devedor.
OBRIGAÇÕES DE DAR (PRESTAÇÃO DE COISA): 
A obrigação de dar -> A prestação do obrigado é essencial a constituição ou transferência do direito real sobre a coisa móvel ou imóvel. A entrega da coisa tem por escopo a transferência de domínio ou de outros direitos reis.
Ex: Ocasião de um contrato de compra e venda, a transferir o domínio para o credor da prestação, tendo este, então o direito a coisa, embora aquisição do direito fique na dependência da TRADIÇÃO do devedor.
A obrigação de dar, por si só, confere tão somente ao credor MERO DIREITO PESSOAL e não direito real, visto que o credor só adquirirá o domínio pela tradição da coisa pelo devedor -> Propriedade = tradição solene (registro para imóveis).
O credor NÃO poderá requerer ação reivindicatória, porque NÃO há direito real, terá direito, porém de mover ação de INDENIZAÇÃO para ser RESSARCIDO DOS DANOS SOFRIDOS COM O INADIMPLEMENTO.
ESPÉCIES DA PRESTÇÃO DE DAR A COISA
A obrigação da prestação de coisa vem a ser aquela que tem objeto MEDIATO uma coisa que por sua vez pode ser certa ou incerta.
A obrigação será específica se tiver por objeto coisa certa e determinada Ex: Quadro X do Portinari.
E será genérica se seu objeto for indeterminado: Ex: 50 sacas de café.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA
Uma coisa inconfundível com outra de modo que o devedor é obrigado a entregar a própria coisa designada em do art 313.
Para constituir dação em pagamento, deverá celebrar um acordo com o credor, porque não lhe é permitido alterar, unilateralmente, o objeto da prestação.
Obrigação de dar coisa certa abrange os acessório
Ex: entregar Chácara pouso alegre. -> incluindo as pertenças
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR -> não tem por escopo a transferência da propriedade, destinando-se apenas a proporcionar o uso, fruição ou posso direta da coisa temporariamente.
Caracteriza-se por uma devolução. Devedor não devolveu -> cometerá esbulho. 
Inquilino -> ação de despejo
Havendo destruição total da coisa, que deve ser restituída, sem que tenha havido culpa do devedor, o credor por ser o proprietário arcara com os prejuízos e a obrigação se extinguira – art. 238.
Todavia, se houver culpa do devedor responde: valor da coisa + perdas e danos
Deterioração sem culpa do devedor-> o credor deverá receber no estado em que se encontra -:> sem indenização.
Deterioração com culpa do devedor -> valor + perdas e danos (podendo aceitar o bem)
Se a coisa valorizar ( frutos, benfeitorias, melhorias) sem despesa ou trabalho do devedor = lucrará o credor sem pagar indenização porque a coisa lhe pertence.
CONSEQUÊNCIA DA PERDA OU DA DETERIORAÇÃO DA COISA CERTA
O devedor deverá ñ só velar pela conservação da coisa certa que deve entregar ao credor (art. 239), mas também defende-la contra terceiros.
OBJETO SE PERDER (NÃO HAVENDO CULPA DO DEVEDOR E PERDIDA ANTES DE EFETUADA A TRADIÇÃO OU PENDENTE A CONDIÇÃO SUSPENSIVA) = RESOLVE-SE A OBRIGAÇÃO
Compra e venda = prejuízo do vendedor – Após a tradição = prejuízo do comprador 
Deterioração sem culpa do devedor => cabe ao credor escolher se considera extinta a obrigação ou se aceita o bem no estado em que se encontra 
Deteriorioração com culpa => poderá o credor exigir o equivalente ou aceitar a coisa do jeito que está + perdas e danos. 
Perecendo com culpa => Devedor responde pelo equivalente, isto é, pelo valor que a coisa tinha no momento em que pereceu + perdas e danos. 
CÔMODOS NA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA
Vantagens produzidas pela coisa nas relações obrigacionais em que o devedor deve dar coisa certa, os seus melhoramentos (modificações que a melhora) e acrescidos pertence ao devedor, pelos quais pode exigir aumento no preço ou a resolução da obrigação, se o credor concordar (CC, art 237).
Bem com benfeitorias -> devedor fará jus a um aumento no preço -> se não for assim o credor receberia coisa mais valiosa.
Quanto aos frutos, percebidos até a tradição são do devedor, pois a condição de proprietário lhe dá- esse direito de fruição e os pendentes ao tempo da tradição são do credor -> acessório segue o principal.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA
Ou obrigação genérica.
Consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma GENÉRICA NO INÍCIO DA RELAÇÃO, vem a ser DETERMINADO MEDIANTE A UM ATO DE ESCOLHA, POR OCASIDO DO SEU ADIMPLEMENTO.
Sua prestação indeterminada, suscetível a determinação -> Obrigação de dar coisa incerta se transforma em coisa certa
- O devedor deverá levar em consideração as condições estabelecidas no contrato. 
-> Não havendo -> não pode dar coisa e nem ser obrigado a dar melhor, TEM QUE SER MEDIANA.
PRECEITOS LEGAIS QUE A DISCIPLINAM
A sua prestação não apresenta indeterminação em sentido absoluto, pois a coisa incerta será indicada ao menos PELO GENERO E QUANTIDADE, art 243. Sem precisar a quantidade -> nada prometeu.
O estado de indeterminação é TRANSITÓRIO. Para que tal obrigação de dar coisa incerta seja suscetível ed cumprimento É PRECISO QUE A COISA INDETERMINADA SE DETERMINE POR MEIO DE UM ATO DE ESCOLHA OU SELEÇÃO DE COISAS CONSTANTES DO GÊNERO.
Essa escolha chama-se CONCENTRAÇÃO.
Incumbe as partes estabelecer a quem cabe tal escolha (credor, devedor ou terceiro) -> Se as partes não estipular nada, de acordo com CC cabe ao devedor.
Após a escolha pelo devedor, cientificado desta o credor, a obrigação passa a ser de dar coisa certa, regendo-se pelas normas condizentes dessa obrigação. 
OBRIGAÇÃO DE SOLVER DIVIDA EM DINHEIRO
*Obrigação de dar.
* Abrange a prestação consistente EM DINHEIRO, REPARAÇÃO DE DANOS E PAGAMENTOS DE JUROS = DIVIDA PECUNIARIA
Obrigação pecuniária -> fixação do valor
A prestação não é de coisa, mas de VALOR.
A dívida pecuniária é a obrigação ode valor nominal (atribuído pelo Estado por ocasião da emissão da moeda, não se admitindo que seja contraído pelo valor aquisitivo da moeda, traduzido pela quantidade de bens ou serviços que podem ser adquiridos com a unidade monetário)
Nula as convenções de pagamentos em outra moeda -> art 318.
NÃO SE APLICA -> a contratos de importação e exportação e compra e venda de cambio geral. 
OBRIGAÇÃO DE FAZER
A obrigação de fazer é aquela que vincula o devedor a prestação de um serviço ou ato positivo material ou imaterial, seu ou de terceiro, em benefício do credor ou terceiro.
Tem por objeto: QUALQUER COMPORTAMENTO HUMANO LÍCITO E POSSÍVEL do devedor ou de outra pessoa a custa dele (alguém podar rosas do jardim) seja a realização de um serviço intelectual, artístico ou cientifico, seja ele, ainda a pratica de certo ou negócio jurídico, que não configura execução de qualquer trabalho .
DIFERENÇAS ENTRE A OBRGAÇÃO DE DAR E A DE FAZER
Tanto na obrigação de dar como a de fazer constituem obrigações positivas que muitas vezes se mesclam .Na compra e venda tem obrigação de entregar a coisa vendida (dar) e responder pela evicção e vícios redibitórios (fazer)
PRESTAÇÃO
OD-> na entrega de um objeto, sem que tenha que fazê-lo
OF-> um ato ou confecção de uma coisa para entregar depois.
TRADIÇÃO
OD -> imprescindível
OF -> não se verifica a mesma coisa
PESSOA
OD -> A pessoa do devedor fica em plano secundário, visa-se apenas a aquisição ou a restituição do bem, não importando se A ou B art 304 e 305
OF -> Obrigação personalíssima, o devedor passa a ter significado especial, pois o ato deve ser praticado pelo própriosujeito.
ERRO
OF -> o erro sobre a pessoa acarreta NULIDADE
OD-> não se verifica
A obrigação de dar recebe completa execução com a entrega do objeto, já a de fazer resolve-se em caso de inadimplemento.
A astreinte (multa pecuniária) só serve nas obrigações de fazer (ou não fazer) -> incentivar o devedor a cumprir a obrigação.
ESPÉCIES DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER 
- DE NATUREZA INFUNGÍVEL
Só pode ser executada pelo próprio devedor. A pessoa do devedor é fator essencial, pois o credor pode exigir que a prestação avençada seja fornecida por ele, visto que celebrou o negócio, em atenção aos seus requisitos pessoal
ART 247 – prestação executada apenas pelo devedor.
- FUNGÍVEL
Ato que pode ser realizado pelo devedor ou por terceiro. São fungíveis as prestações que não requerem para execução aptidões pessoais, além dos requisitos comuns.
CONSEQUENCIA DO INADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Se a prestação do fato se impossibilitar sem culpa do devedor RESOLVER-SE-A a obrigação, CC 248 e as partes serão reconvencidas ao estado em que se encontravam, havendo devolução daquilo que por ventura tenha recebido.
Entretanto se se impossibilito por culpa do devedor, RESPONDERÁ POR PERDAS E DANOS,
Caso em que obrigado poderia ter cumprido o seu dever, mas não fez por que não lhe é conveniente => ninguém será obrigado a realizar, mas deverá indenizar por perdas e danos.
Se for fungível, o credor pode executar o ato através de terceiro a custa do devedor
Em caso de urgência, poderá o credor executar ou mandar executar o ato, pleiteando depois, contra o devedor inadimplemente, o ressarcimento das despesas
OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER
É aquela em que o devedor assume o compromisso de SE ABSTER DE ALGUM que poderia praticar livremente se não tivesse se obrigado a atender o interesse jurídico do credor.
Obrigação negativa:
Ex: Proprietário que se obriga com o vizinho para não lhe impedir a passagem – art 287.
Descumprimento dá se em:
- Pela indisponibilidade da abstenção do fato, sem culpa do devedor, que se obrigou a não praticá-lo. Havendo força maior ou caso fortuito, resolver-se-a a obrigação , exonerando o devedor.
- Pela inexecução culposa do devedor, ao realizar por negligência ou por interesse, ato que não poderia, caso em que o credor, CC art 251, pode exigir dele que o desfaça -> pode obter ressarcimento das perdas e danos.
Todavia na hipótese da haver urgência, o credor pode desfazer ou mandar desfazer independente de prévia autorização judicial. -
> DEVEDOR DEVE RESSARCIR O DISPENDIDO 
OBRIGAÇOES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO
OBRIGAÇÃO SIMPLES -> é aquela cuja a prestação recai sobre uma coisa (certa ou incerta) ou um ato (fazer ou não fazer)
-Único efeito
-Obrigação cumulativa -> relação obrigacional múltipla por conter duas ou mais prestações
- Deve- se realizar totalmente, o credor NÃO É OBRIGADO a receber uma sem a outra e nem o credor a pagar em partes.
-> satisfazer as várias obrigações como se fossem uma só.
OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA -> é aquela que contém duas ou mais prestações com objetos distintos, da qual o devedor se libera com cumprimento de uma só delas
Caracteriza-se por:
- haver dualidade ou multiplicidade de prestações
- operar a exoneração do devedor pela satisfação de uma única prestação
-obrigação única.
 - concentração do débito na obrigação alternativa:
Escolha – elemento constitutivo
Ato de escolha – CONCENTRAÇÃO
Dá a liberdade das partes convencionarem que escolheram -> pode até ser feita por terceiro.
Há permissão legal para a variação da concentração nas prestações periódicas.
- consequências da inexequibilidade: 
- Impossibilidade por perecimento ocasionado por força maior ou caso fortuido -> uma só -> passa a valer a outra. Todas as prestações perecem sem culpa > extingue-se a obrigação. Contudo, só haverá exoneração se o devedor não estiver em mora.
-Inexequibilidade por culpa do devedor. 
O credor poderá exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos (CC, art 255) -> quando a escolha lhe compete.
A CONCENTRAÇÃO cabe a outra -> quando compete ao devedor
Se por culpa do devedor não puder cumprir nenhuma das prestações, ficará obrigado a pagar o valor da última que se impossibilitou + perdas e danos (art 254)
- Perecimento por culpa do credor -> devedor fica liberado da obrigação
-Impossibilidade da primeira prestação por caso fortuido e força maior e da segunda por culpa do devedor ou vice-versa (art 253 e 234, 2ª parte)
Responde o devedor em relação ao restante que se impossibilitou por sua culpa, pelo equivalente + perdas e danos.
Em relação a culpa do credor...
Concentra-se na outra parte. Impossibilitada as duas - > exonera-se o devedor
Inexequibilidade de uma prestação por culpa do devedor e da outra por culpa do credor -> exonerado está o devedor
OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS
Não está prevista no código
- Se trata de uma substituição e não uma possibilidade de escolha.
- Só se deve uma prestação 
- Não confundir com dação em pagamento ou cláusula penal.
 
Direitos Não Patrimoniais -> concernentes a pessoa humana
Reais -> INTEGRAM O DIREITO DA COISA.
Obrigacionais -> O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES.
Direito Patrimoniais
Exigir a prestação
DÉBITO -> Dever do devedor- satisfazer pontualmente a obrigação, horando seu compromissos.
RESPONSABILIDADE => confere ao credor o direito de exigir judicialmente o cumprimento da obrigação.

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