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Economia do Trabalho Aula 06

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Aula 06 
CURSO ON-LINE P/ AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 
ECONOMIA DO TRABALHO - TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR HEBER CARVALHO 
AULA 06 
Conceitos básicos e definições do mercado do 
trabalho. 
Olá caros(as) amigos(as)!!! 
Esta aula visa explicar os conceitos e definições básicos 
relacionados ao mercado de trabalho, em especial aqueles utilizados nas 
pesquisas realizadas pelos institutos econômicos para aferir o desemprego 
na economia. Dentre estas pesquisas, as mais relevantes para concursos 
são a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística), e a PED (Pesquisa de Emprego e 
Desemprego), realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de 
Estatística e Estudos Socioeconômicos). 
Para tornar tais resultados o mais próximo possível da realidade e 
para que eles, de fato, sirvam como uma boa análise da situação do 
desemprego, a conceituação das diversas camadas e subdivisões da força 
de trabalho deve ser precisa e criteriosa, de forma que sua aplicação na 
metodologia de pesquisa não cause distorções sobre o que realmente se 
passa no mercado de trabalho. 
O nosso foco não é falar sobre a metodologia usada nestas 
pesquisas e muito menos aprendê-la. Nós devemos apenas decorar os 
conceitos importantes e cobrados em prova, em especial no que tange à 
composição da PEA (População Economicamente Ativa), PNEA (População 
Não Economicamente Ativas) e os indicadores da força de trabalho. 
Os conceitos e definições apresentados nem sempre são iguais para 
o IBGE, DIEESE e OIT (Organização Internacional do Trabalho). A fim de 
adotar um rumo a seguir e escolher aquela instituição de onde a banca 
retira as questões de prova, foram utilizados, em grande parte, os 
conceitos do IBGE, tendo em vista ser o órgão oficial do governo para as 
pesquisas de emprego e, principalmente, porque a ESAF em praticamente 
todos os concursos anteriores (com exceção de 2010) utilizou de forma 
literal os conceitos empregados pelo IBGE em suas notas metodológicas. 
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ECONOMIA DO TRABALHO - TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR HEBER CARVALHO 
Aula 06 
1. ESTRUTURA GERAL 
Antes de expor os diversos conceitos a serem aprendidos, creio ser 
mais vantajoso ter uma idéia geral, através do organograma abaixo, de 
como se divide a população total: 
Legenda: 
PIA: população em idade ativa 
PINA: população em idade não ativa 
PEA: população economicamente ativa 
PNEA: população não economicamente ativa 
2. Trabalho 
Vamos agora iniciar o aprendizado dos conceitos necessários e que 
podem ser cobrados em prova. Desde já, alerto que o conteúdo foi 
inteiramente retirado das Notas Metodológicas do IBGE e muitos dos 
conceitos se apresentam confusos e truncados. Entretanto, achei melhor 
colocá-los na nossa aula exatamente como eles estão nas Notas. Isto 
porque se eles forem cobrados em prova, a maior probabilidade é que 
sejam colocados exatamente como constam nas Notas Metodológicas. 
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ECONOMIA DO TRABALHO - TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR HEBER CARVALHO 
Para começar, vejamos o que significa, para o IBGE, trabalho em 
atividade econômica. Pois bem, trabalho em atividade econômica significa 
o exercício de: 
a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou 
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc) na 
produção de bens e serviços; 
b) Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia, 
alimentação, roupas, etc) no serviço doméstico; ou 
c) Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens e 
serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da unidade 
domiciliar. 
Pelo conceito acima, observamos que para o trabalho ser 
considerado atividade econômica, ele deve ser obrigatoriamente 
remunerado e esta remuneração não necessita ser em dinheiro, pode ser 
em forma de outros benefícios. A única exceção é quando a pessoa ajuda 
na atividade econômica de um membro da unidade domiciliar (não 
confunda membro da unidade domiciliar com parente, são conceitos 
distintos). Neste caso, mesmo não recebendo nenhum tipo de 
remuneração em troca, a pessoa possui trabalho. 
Vale ainda ressaltar que não se incluem no conceito de trabalho em 
atividade econômica o exercício de: 
a) Ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição 
religiosa, beneficente ou de cooperativismo; e 
b) Ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de 
membro(s) da unidade domiciliar. 
^ IMPORTANTE: não confunda trabalho em atividade econômica, 
conceituado acima, com ocupação ou emprego. Por exemplo: se 
uma pessoa dedica várias horas de sua semana em ajuda a 
instituições religiosas ou beneficentes, ela será considerada ocupada 
ou empregada (ocupada = empregada) para o IBGE, no entanto, 
para este mesmo IBGE, ela não estará exercendo trabalho em 
atividade econômica. 
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3. PIA 
É a população em idade ativa. Segundo o livro "A Moderna 
Economia do Trabalho", a PIA refere-se às pessoas com mais de 16 anos, 
no entanto, segundo o IBGE e o DIEESE, a PIA incorpora as crianças de 
10 a 14 anos, segmento com idade inferior à idade constitucionalmente 
estipulada como mínima para trabalhar no país. Ou seja, aqui no Brasil, a 
idade ativa para efeito de mensuração da PIA começa aos 10 anos. 
Embora tenha pouco efeito quantitativo sobre os indicadores 
globais, a inclusão deste segmento decorre da consideração de que a 
presença dessa parcela populacional no mercado de trabalho é resultado 
da própria realidade social do país. 
4. PINA 
É a população em idade não ativa. É constituída basicamente pelas 
crianças menores de 10 anos e pelos aposentados que não pretendem 
mais trabalhar. Se o aposentado decide procurar emprego ou trabalhar 
ele ingressa na PIA. 
5. Data e períodos de referência 
Seguem abaixo alguns conceitos sobre datas e períodos de 
referência. Sei que pode parecer meio estranho simplesmente "jogá-los" 
aqui no meio do texto, mas eles serão úteis já a partir dos próximos 
conceitos de População Economicamente Ativa (PEA) e suas subdivisões. 
Semana de referência - é a semana, de domingo a sábado, que 
precede a semana definida como de entrevista para a unidade domiciliar. 
Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de referência. 
Data de referência - é a data do último dia da semana de 
referência. 
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Mês de referência - é o mês anterior ao que contém as quatro 
semanas de referência que compõem o mês da pesquisa. 
Período de referência de 365 dias - é o período de 365 dias que 
finaliza no último dia da semana de referência. 
6. PEA 
É a população economicamente ativa, também chamada de força de 
trabalho. A PEA/força de trabalho compreende o potencial de mão-de-
obra com que pode contar o setor produtivo. Ela é composta da seguinte 
maneira: 
População ocupada: as pessoas que exerceram trabalho, 
remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora 
completa na semana de referência ou que tinham trabalho 
remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa 
semana. 
Considera-se como ocupada temporariamente afastada de 
trabalhoremunerado a pessoa que não trabalhou durante pelo 
menos uma hora completa na semana de referência por motivo de 
férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença 
remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros 
fatores ocasionais. Assim, também foi considerada a pessoa que, na 
data de referência, estava afastada: por motivo de licença 
remunerada por instituto de previdência por período não superior a 
24 meses; do próprio empreendimento por motivo de gestação, 
doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de previdência, 
por período não superior a três meses; por falta voluntária ou outro 
motivo, por período não superior a 30 dias. A população ocupada 
compreende: 
- os empregados: são aquelas pessoas que trabalham para um 
empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de trabalho, 
recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou 
outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc). 
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Incluem-se entre os empregados os recrutas que prestam o serviço 
militar obrigatório e os clérigos (pertencentes ao clero). 
- aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma 
profissão ou ofício sem empregados, ou seja, trabalham por conta 
própria (os autônomos). 
- os empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma 
atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com 
auxílio de um ou mais empregados. 
- não remunerados são aquelas pessoas que exercem uma 
ocupação econômica, sem remuneração, em ajuda a membro da 
unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou em ajuda a 
instituições religiosas, beneficentes ou de cooperativismo, ou, ainda 
como aprendiz ou estagiário, todos por pelo menos 01 hora na 
semana de referência. 
Observe que aqueles que, sendo não remunerados, se 
ocupam prestando ajuda a instituições beneficentes por pelo menos 
01 hora semanal, apesar de não realizarem trabalho segundo o 
conceito do item 3, são consideradas pessoas ocupadas 
(empregadas), pertencentes à PEA. 
Outra importante observação a se fazer é sobre o fato de que, 
para o IBGE, não importa se a ocupação segue regras do mercado 
formal ou informal. Trabalhadores do mercado informal de trabalho, 
sem carteira assinada, e do mercado formal são indistintamente 
considerados como ocupados. 
População desocupada: São classificadas como desocupadas na 
semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de 
referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho 
nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para 
conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem 
tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que 
tiveram nesse período. 
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Uma importante conclusão a que chegamos depois da leitura 
deste confuso conceito, que consta em Nota Metodológica do IBGE, 
é que para ser considerado um desocupado, o indivíduo deve se 
ocupar buscando trabalho. Se, por acaso, ele não possui trabalho 
nem o busca, não pertencerá à PEA, mas sim à PNEA (População 
Não Economicamente Ativa). 
Uma pessoa só deve ser classificada como desocupada 
somente se já tiver sido estabelecido que ela não seja ocupada. O 
objetivo deste critério é assegurar que ocupação e desocupação 
sejam mutuamente excludentes, com precedência dada à ocupação. 
Assim, se alguém estiver inserido em um trabalho eventual, e 
procurando trabalho simultaneamente, será classificado como 
ocupado. 
Concluindo sobre a PEA de uma forma geral (ocupados + 
desocupados), é interessante lembrar que o fato de o indivíduo estar em 
idade ativa e/ou capacitado para trabalho não o torna membro da PEA. 
Ele pode estar em idade ativa e capacitado para trabalho, mas pode nem 
estar trabalhando nem procurando emprego, desta forma pertencerá à 
PNEA. 
7. PNEA 
É a população não economicamente ativa. É constituída pelas 
pessoas em idade ativa (PIA) que não foram classificadas como ocupadas 
nem como desocupadas. Estas pessoas são chamadas também de 
inativas (lembre-se então que inativos são aqueles pertencentes à PNEA, 
e não à PINA). É importante não confundir também o inativo, indivíduo 
pertencente à PNEA, com desocupado, indivíduo pertencente à PEA. 
A PNEA inclui aqueles que não trabalham e não buscam emprego 
(estudantes, donas de casa, desalentados, presos, réus, inválidos, 
preguiçosos, playboys, etc), e aqueles que exercem atividade não 
remunerada por menos de 01 hora na semana de referência. 
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Os desalentados: são pessoas que não possuem trabalho e que 
procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar 
qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou 
trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram 
desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas. 
Sendo mais técnico e preciso, os desalentados podem ser definidos 
como pessoas marginalmente ligadas à PEA na semana de referência da 
pesquisa que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos 
seis meses, contados até a data da última providência tomada para 
conseguir trabalho no período de referência de 365 dias, tendo desistido 
por não encontrar qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração 
adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações. 
Para o IBGE, os desalentados não fazem parte da PEA, por não 
estarem mais procurando emprego. No entanto, para o DIEESE, os 
desalentados fazem parte da PEA constituindo um tipo de desemprego 
denominado desemprego oculto pelo desalento. Apesar da divergência, 
devemos guardar em mente o entendimento do IBGE, que inclusive já foi 
cobrado em prova conforme consta na questão 03 ao final da aula. 
Apenas para concluir sobre o conceito de desalentados: fazem da parte da 
PNEA, por não estarem mais buscando emprego. 
8. SUBEMPREGO 
Subemprego significa subutilização da mão-de-obra. Tal 
subutilização deve-se a várias causas, entre elas, podemos destacar a 
insuficiência de demanda agregada da Economia, atraso econômico e 
social, além de questões estruturais e conjunturais (mercados sazonais ou 
de época, como o agrícola, por exemplo). O IBGE, em suas notas 
metodológicas, considera dois tipos de subocupação/subemprego: 
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Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas: 
definem-se subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas as 
pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na 
semana de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de 
todos os seus trabalhos, mas gostariam de trabalhar mais horas 
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que as efetivamente trabalhadas na semana de referência e 
estavam disponíveis para trabalhar mais horas no período de 30 
dias, contados a partir do primeiro dia da semana de referência. 
Pessoas sub-remuneradas: definem-se sub-remuneradas as 
pessoas ocupadas na semana de referência cuja relação do 
rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos 
por horas semanais habitualmente trabalhadas em todos os 
trabalhosé inferior à relação do salário mínimo por 40 horas 
semanais. 
Além da classificação acima do IBGE, a doutrina costuma conceituar 
os tipos de subemprego da seguinte forma: 
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Subemprego visível: é a diferença entre o volume real de horas 
trabalhadas pelo indivíduo e o volume de horas que ele 
poderia/gostaria de ofertar. Acontece quando a demanda agregada 
(o consumo da população em geral) é baixa, fazendo com que as 
firmas contratem menos horas de trabalho. Este tipo de 
subemprego aumentou no final de 2008 e início de 2009 devido à 
crise financeira vivida neste período. 
Subemprego encoberto: é a quantidade de mão-de-obra que 
seria possível liberar melhorando-se a organização e a distribuição 
das tarefas de trabalho, mantendo-se a mesma produção, a mesma 
quantidade de máquinas, ferramentas, computadores (o capital da 
empresa). Este tipo de subemprego reflete o nível de produtividade 
da mão-de-obra. Imagine que haja um alto nível de subemprego 
encoberto na Economia, o que isto significaria? Que há muita mão-
de-obra produzindo bem menos do que poderia se o trabalho fosse 
mais organizado e racional, em outras palavras, há baixa 
produtividade. 
Subemprego potencial: é a quantidade de mão-de-obra que pode 
ser liberada, dado um nível de produção, por meio de mudanças 
nas condições de exploração dos recursos ou transformações nas 
indústrias ou agricultura. Implica reduzir gradualmente a proporção 
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de mão-de-obra ocupada em atividades de baixa produtividade, 
elevando esta simultaneamente. 
9. INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO 
9.1- Taxa de atividade 
Também chamada de taxa de participação na força de trabalho, é o 
percentual de pessoas economicamente ativas (PEA) na semana de 
referência em relação às pessoas em idade ativa (PIA). Algebricamente 
temos: 
Podemos extrair algumas conclusões prévias e que serão revistas 
quando estudarmos a discriminação e segmentação no mercado de 
trabalho: 
^ a taxa de atividade/participação masculina é maior que a feminina, 
pois além do homem estar mais presente no mercado de trabalho, os 
afazeres domésticos não são consideradas atividades economicamente 
ativas. 
^ a taxa de atividade/participação adulta é maior que a participação 
jovem ou idosa, por motivos bastante óbvios: os jovens ainda estão em 
treinamento e os idosos, em sua grande maioria, estão se aposentando, 
além de enfrentarem discriminação e certas limitações no mercado de 
trabalho. 
^ à medida que a economia e o país cresçam e se desenvolvam, é uma 
forte tendência a taxa de atividade/participação feminina atingir valores 
mais próximos à taxa masculina. 
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Taxa de atividade 
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9.2- Taxa de inatividade 
É o inverso da taxa de atividade. É o percentual de pessoas não 
economicamente ativas em relação às pessoas em idade ativa. 
Algebricamente temos: 
PNEA 
Taxa de inatividade = 
PIA 
Importante lembrar que as observações feitas no item acima sobre 
a taxa de atividade valem para a taxa de inatividade de forma inversa, 
temos então: 
^ a taxa de inatividade feminina é maior que a masculina. 
^ a taxa de inatividade entre jovens e idosos é maior que entre adultos. 
^ o desenvolvimento econômico tende a diminuir a taxa de inatividade 
feminina. 
9.3- Nível de ocupação 
É o percentual de pessoas ocupadas (empregadas) em relação às 
pessoas de 10 anos ou mais de idade (PIA). Assim: 
Ocupados 
Nível de ocupação = H y PIA 
9.4- Nível de desocupação 
É o inverso do nível de ocupação. É o percentual de pessoas 
desocupadas em relação às pessoas em idade ativa (PIA). Então: 
Desocupados 
Nível de desocupaçao = 
PIA 
9.5- Taxa de desocupação 
Também chamada de taxa de desemprego, ou ainda taxa de 
desemprego aberto, ela certamente é o indicador mais importante e 
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Esta taxa contabiliza aqueles indivíduos que têm capacidade para 
trabalhar, desejam trabalhar, buscam trabalho, mas não encontram uma 
ocupação. Veremos em outra aula as diversas causas e tipos de 
desemprego que, com certeza, influenciam bastante o valor desta taxa. 
Segundo a teoria do mercado de trabalho, quando a taxa de desemprego 
se situa em torno de 5%, o mercado de trabalho é considerado rígido, 
indício de que os empregos são abundantes, de que é difícil para os 
empregadores preencher as vagas e de que a maioria dos desempregados 
encontrará trabalho rapidamente. Quando a taxa de desemprego é mais 
alta - aproximadamente 7% ou mais - o mercado de trabalho é descrito 
como folgado, os trabalhadores são abundantes e os empregos são 
relativamente fáceis de preencher pelos empregadores. 
O mesmo raciocínio exposto no item 10.1, taxa de atividade, pode 
ser feito aqui neste item. A taxa de desocupação dos homens é menor 
que a das mulheres, no entanto, com o avanço econômico a tendência é 
cada vez mais esta diferença diminuir. E a taxa de desocupação dos 
adultos é menor que a de jovens e idosos. 
Concluindo sobre a taxa de desocupação ou desemprego, não a 
confunda com nível de desocupação. A taxa de desocupação, o indicador 
mais importante, reflete o percentual de desocupados em relação à PEA, 
enquanto nível de desocupação reflete o percentual de desocupados em 
relação à PIA. Isto quer dizer que o nível de desocupação é sempre menor 
que a taxa de desocupação, já que a PEA é sempre menor que a PIA. 
9.6- Taxa de ocupação 
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Taxa de desocupação/desemprego 
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também o mais conhecido da população em geral. É o percentual de 
pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas 
(PEA). Assim: 
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Também chamada de taxa de emprego, é o inverso da taxa de 
desocupação. Reflete o percentual de ocupados em relação às pessoas 
economicamente ativas (PEA): 
O mercado de trabalho é bastante dinâmico, de maneira que 
diariamente há milhares de trabalhadores sendo admitidos e outros 
milhares sendo demitidos. A rotatividade significa substituição, ela traz o 
conceito que um trabalhador que foi demitido ou pediu voluntariamente 
sua dispensa será substituído. Caso ele seja dispensado e não haja 
reposição da mão-de-obra, estaremos falando do desemprego 
convencional e não sobre rotatividade. 
Vimos cima que o conceito de rotatividade é bastante simples, no 
entanto, sua mensuração macroeconômica é complexa e exige bom uso 
dos recursos da estatística. Isto porque ao dispensar um trabalhador ou 
este pedir voluntariamente sua dispensa, a substituição da mão-de-obra 
pode demorar e não ser imediata, dificultando o aferimento da 
rotatividade ou até mesmo ocasionando erros na medição. 
Acerca da rotatividade, são amplamente aceitas pela doutrina as 
seguintes relações: 
a) Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador dado 
terá maiores possibilidades de sair de um emprego de baixo salário 
do que um de alto salário. Isto quer dizer que trabalhadores que 
sentem que poderiam ganhar salários maiores em outro emprego, 
de fato, têm mais possibilidades de sair e procuraroutro emprego, 
ocasionando rotatividade. 
b) As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o 
tamanho da empresa. Existem várias explicações para este 
fenômeno. Uma delas é a de que grandes empresas oferecem mais 
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Taxa de ocupação/emprego 
10. ROTATIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA 
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possibilidades de transferências, remoções e promoções. Outra 
explicação se baseia no fato de que grandes empresas investem 
mais no capital humano, através de cursos e treinamentos, de 
forma que o custo de substituição de um trabalhador já treinado e 
ambientado nos processos de produção é bastante alto. 
Conseqüentemente, vale a pena para estas empresas pagar salários 
mais altos e evitar, desta maneira, rotatividade, já que salários 
mais altos, tudo o mais constante, diminuem a rotatividade. 
c) As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e períodos 
mais curtos de emprego do que os homens. Devido ao papel 
histórico que a mulher sempre desempenhou e ainda desempenha 
na criação dos filhos e na produção doméstica, as empresas são 
tendenciosas a investir menos no capital humano da mulher. Este 
investimento na educação e treinamento do trabalhador é bastante 
custoso para as firmas, e é um investimento que apresenta retorno 
a longo prazo. Tendo em vista as mulheres apresentarem uma 
duração de atividade no mercado de trabalho menor que a dos 
homens, as firmas acabam por investir menos na sua 
profissionalização. Logo, elas possuirão, na maioria das vezes, 
menores salários e sua rotatividade será maior que a dos homens. 
d) A rotatividade em determinado segmento do mercado de trabalho é 
maior quando for relativamente fácil e rápido para os trabalhadores, 
ao saírem de um emprego, encontrar outro emprego. Assim, 
quando os mercados de trabalho são rígidos (empregos 
abundantes), as taxas de saída são maiores do que quando esses 
mercados são folgados (menos empregos à disposição). Podemos 
concluir então que há uma relação inversa entre a taxa de 
desemprego e a rotatividade. Quanto menor o desemprego, maior 
será a rotatividade e vice-versa. 
e) As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade e o 
tempo no emprego. A mobilidade é bastante elevada quando os 
trabalhadores são jovens porque nesta fase tanto as firmas como os 
jovens trabalhadores buscam o entendimento e satisfação 
recíprocos. Conforme estas vinculações mútuas são alcançadas ao 
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longo do tempo, a rotatividade cai. Por outro lado, o declínio de 
saídas também está relacionado ao fato de que os trabalhadores 
não sabem de todas as informações e características dos empregos 
oferecidos. Apenas após iniciar o trabalho é que ele conhecerá todas 
as nuances do emprego. Se o emprego não lhe agradar, ele buscará 
posições em outro emprego, mesmo que isso possa demorar um 
pouco. No entanto, se o trabalhador gostar do emprego e este lhe 
trouxer satisfação, ele permanecerá por um longo período e a 
rotatividade será baixa. 
f) As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são mais 
baixos. Se, para sair de um emprego, o custo envolvido é alto, a 
rotatividade será menor. Imagine um trabalhador que trabalha para 
uma firma de pesca em uma pequena cidade, onde a pesca é quase 
a única atividade que gera empregos. Imagine agora um 
trabalhador de um centro urbano. Qual dos dois terá maior custo de 
sair? Certamente será o trabalhador na firma de pesca, pois se ele 
sair do emprego, terá que mudar de cidade com toda a sua família, 
provavelmente ainda terá que aprender outro ofício. Já o 
trabalhador do grande centro urbano não terá este custo, pois não 
precisará mudar de cidade e terá um enorme leque de opções 
disponíveis de empregos na cidade. 
10.1- Taxa de rotatividade 
É a relação percentual entre empregos substituídos e o número 
inicial de empregados. Temos algebricamente: 
Empregados substituídos 
Taxa de rotatividade = — 
Numero inicial de empregados 
Imagine uma firma com 100 empregados. Suponha que foram 
demitidos 30 funcionários e admitidos 40. Qual a taxa de rotatividade? 
Destes 40 admitidos, 30 foram destinados à substituição dos demitidos, 
então a taxa de rotatividade será 30/100 = 30%. Os outros 10 
funcionários excedentes admitidos fazem parte do aumento de emprego. 
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Imagine agora esta mesma firma com 100 empregados. Suponha 
que foram demitidos 50 funcionários e admitidos 25. Qual a taxa de 
rotatividade? Destes 50 demitidos, 25 foram substituídos pelo admitidos, 
a taxa de rotatividade será 25/100 = 25%. Os outros 25 demitidos que 
ficaram sem emprego ingressaram na triste estatística do desemprego. 
11. MERCADO DE TRABALHO FORMAL E INFORMAL 
Não há, por enquanto, um conceito amplamente aceito sobre o que 
vem a ser um mercado de trabalho formal ou informal. No entanto, a 
linha de ação mais aceita aponta para o conceito de que mercado informal 
é aquele que vive à marginalidade da legislação, e mercado formal seria 
aquele que vive de acordo com a legislação vigente. 
Dentro do mercado de trabalho formal estariam aqueles 
trabalhadores que, sendo empregados, possuem carteira de trabalho 
assinada, os servidores públicos civis e militares, e aqueles que trabalham 
por contra própria e contribuem para a previdência social. Já o mercado 
de trabalho informal seria constituído por aqueles empregados sem 
carteira assinada, o conta própria não contribuinte, o trabalhador não 
remunerado e o envolvido em construção para o próprio uso e produção 
para autoconsumo. 
O mercado informal é o que mais se aproxima de um mercado 
competitivo, tendo em vista haver grande facilidade à entrada e saída de 
novas empresas e o fato de que cada indivíduo ou empresa não tem 
condições de influir no preço de equilíbrio do mercado. Além disto, os 
mercados informais são basicamente caracterizados pelo baixíssimo uso 
de tecnologia, por conseguinte, baixa produtividade, escala e produção 
reduzidas. 
No que se refere ao trabalhador, o mercado de trabalho informal 
está associado a uma mão-de-obra de baixa qualificação e treinamento, o 
que, somada à inexistência de direitos sociais e trabalhistas no setor, é 
responsável por baixos níveis de remuneração. Além da baixa 
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remuneração, o setor informal registra altas taxas de rotatividade e 
subemprego (seja pela baixa remuneração, seja carga horária baixa). 
São muitos os motivos por que, cada vez mais, as pessoas buscam 
o setor informal do mercado de trabalho. Entre eles, o principal, 
certamente, é a burocracia necessária e os altos custos do setor formal de 
produção. Para se abrir uma empresa no Brasil e contratar empregados, o 
tempo que se leva e, principalmente, o valor que se tem a pagar de 
impostos e taxas são muito elevados, desencorajando as pessoas a 
ingressar no mercado formal e encorajando-as a permanecer ou até 
mesmo ingressar no mercado informal, já que os custos são muito mais 
baixos. 
OS: este assunto será mais explorado na aula 08, quandoestudarmos as 
características do mercado de trabalho no Brasil. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
01 - (AFT/ESAF - 1998) - Com relação aos conceitos básicos 
envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que: 
a) é considerado desempregado todo o membro da população residente 
que não possui emprego. 
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não 
estando empregadas, abandonaram a busca de emprego. 
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente 
que não possui carteira de trabalho assinada. 
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca 
trabalharam. 
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo 
membro da PEA (População Economicamente Ativa). 
COMENTÁRIOS: 
a) para ser considerado desempregado, ele precisa estar em idade ativa e 
buscando emprego que lhe pague remuneração. Incorreta. 
b) Correto. Se a pessoa desiste de procurar emprego, ela sai da força de 
trabalho (PEA), não passando mais a figurar no conceito de 
desempregado. 
c) Incorreto. 
d) se a pessoa nunca trabalhou, mas está em idade ativa e buscando 
emprego, ela é considerada desempregada. 
e) para ser considerado membro da PEA ou força de trabalho, o indivíduo 
deve estar empregado ou buscando emprego remunerado. 
GABARITO: B 
02 - (AFT/ESAF - 1998) - Em relação ao mercado de trabalho 
brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que: 
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de 
serviços privados. 
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau 
de informalização do pessoal ocupado. 
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c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-
se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-
obra. 
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de 
trabalho. 
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho. 
COMENTÁRIOS: 
Em 1998 (época de aplicação da prova), o Brasil enfrentava uma 
tendência de crescimento não só nas taxas de desemprego, mas também 
do mercado informal (o crescimento deste último perdura até hoje). O 
crescimento do mercado informal traz, a tira colo, a precarização do 
emprego, aumento do subemprego, sonegação fiscal, desregulamentação 
do mercado de trabalho e aumento da rotatividade, assim como constam 
nas assertivas A, B, D e E. A assertiva C está incorreta pois afirma que 
houve diminuição do subemprego e da rotatividade, o que é incorreto, já 
que houve crescimento do mercado informal. Este assunto será visto com 
maiores detalhes na aula 08, no item mercado de trabalho no Brasil. 
GABARITO: C 
03 - (AFT/ESAF - 2003) - De acordo com o IBGE, os trabalhadores 
desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego 
porque: 
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho 
com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações. 
b) não pertencem a nenhum sindicato. 
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois 
valorizam o lazer acima de todas as coisas. 
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos 
da semana de referência. 
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da 
semana de referência. 
COMENTÁRIOS: 
Desalentados são as pessoas que não possuem trabalho e que 
procuraram trabalho por um tempo, mas desistiram por não encontrar 
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qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou 
trabalho de acordo com as suas qualificações, desta forma, ficaram 
desestimuladas, desalentadas ou desencorajadas. Correta, portanto, a 
assertiva A. 
GABARITO: A 
04 - (AFT/ESAF - 2003) - No Brasil, o mercado informal de 
trabalho tem crescido porque: 
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica 
em relação ao salário real. 
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena 
capacidade. 
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor 
formal. 
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados. 
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados. 
COMENTÁRIOS: 
Os principais motivos do crescimento do mercado informal são a 
burocracia e os altos custos do setor formal. Correta a letra D. 
GABARITO: D 
05 - (AFT/ESAF - 2006) - Suponha uma economia que possua as 
seguintes características: População total = 1000 pessoas; 
população em idade ativa = 800 pessoas; população desocupada = 
200 pessoas; população economicamente ativa = 600 pessoas. 
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a 
taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente: 
a) 33% e 25% 
b) 25% e 25% 
c) 20% e 20% 
d) 33% e 40% 
e) 25% e 20% 
COMENTÁRIOS: 
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PIA = 800 
Desocupados = 200 
PEA = 600 
PNEA = ? ^ PIA = PEA + PNEA ^ PNEA = 800 - 600 = 200 
Pede-se a Taxa de desocupação e a Taxa de inatividade: 
Tx. De desocupação = desocupados / PEA = 200 / 600 = 33,3% 
Tx. De inatividade = inativos (PNEA) / PIA = 200 / 800 = 25% 
GABARITO: A 
06 - (AFT/ESAF - 2006) - Analise as afirmações que seguem, com 
relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a 
opção correta. 
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os 
últimos vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios (PNAD). 
II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior 
que a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados 
da PNAD. 
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para 
homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas 
regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de 
Emprego/IBGE. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
COMENTÁRIOS: 
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I. Correta. A taxa de atividade masculina é maior que a feminina, no 
entanto, a tendência, à medida que a sociedade avança, é o crescimento 
da taxa de atividade feminina. 
II. Incorreta. A taxa de desocupação masculina é menor que a feminina, 
apesar desta diferença estar diminuindo ao longo dos anos. 
III. Incorreta. A taxa de desocupação de jovens e idosos é maior que a 
taxa de desocupação de adultos. 
GABARITO: C 
07 - (AFT/ESAF - 2010) - Avalie as seguintes considerações sobre 
o subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à 
Medição do Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, 
da Organização Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a 
opção incorreta. 
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado 
devem basear-se,principalmente, nas atuais capacidades dos 
trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for 
descrito por esses trabalhadores. 
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a 
capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade 
de trabalhar. 
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da 
população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema 
econômico deficiente ao nível nacional ou regional. 
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração 
do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma 
situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e 
disponível para fazê-lo. 
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma 
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de 
utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma 
infraestrutura deficiente. 
COMENTÁRIOS: 
Para a montagem desta questão, foi utilizada de forma (quase) literal 
uma Resolução da OIT (Organização Internacional do Trabalho). 
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Sinceramente, acredito que não haja a necessidade de estudar esta 
resolução para a próxima prova, pois a relação custo X benefício é 
baixíssima. De qualquer forma, para quem quiser conferir, a Resolução 
Relativa à Medição do Subemprego e das Situações de Emprego 
Inadequado pode ser conferida no link abaixo, já traduzida para o 
Português: 
www.ilo.org/public/portugue/bureau/stat/res/underemp.htm 
As assertivas (A, B, C, D, E) foram retiradas, respectivamente, dos 
parágrafos 3, 3, 4, 7 e 17.b da Resolução de que trata o enunciado da 
questão. 
Segue a reprodução literal dos parágrafos utilizados na resolução da 
questão (pelo menos uma lida nestes parágrafos, que são os mais 
importantes, é recomendável): 
"3. De acordo com o quadro conceptual aplicável à medição da mão-de-
obra, a medição do subemprego e dos indicadores de emprego 
inadequado devem basear-se, principalmente, nas actuais capacidades 
dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for 
descrito por esses trabalhadores. Cai fora do âmbito desta resolução 
o conceito de subemprego baseado em modelos teóricos relativos 
a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população 
em idade de trabalhar (grifo nosso). 
4. O subemprego reflecte a subutilização da capacidade produtiva da 
população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema 
económico deficiente ao nível nacional ou regional. (Continua) 
7. O subemprego ligado à duração do trabalho existe, quando a duração 
do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma 
situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e 
disponível para o fazer. 
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17. Os países desejarão talvez considerar, entre os diferentes tipos de 
situações de emprego inadequado, se é importante produzir indicadores 
diferentes para: 
(b) emprego inadequado ligado ao rendimento, resultando de uma 
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade, de 
utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma 
infraestrutura deficiente. (Continua)" 
Vamos à análise das alternativas: 
a) Correta, segundo a primeira sentença do parágrafo 3. 
b) Incorreta, pela redação final do parágrafo 3, em negrito. 
c) Correta, segundo o parágrafo 4. 
d) Correta, segundo o parágrafo 7. 
e) Correta, segundo o parágrafo 17b. 
GABARITO: B 
08 - Analise as afirmativas a seguir, com base nos conceitos e 
definições do mercado de trabalho no Brasil e de acordo com o 
IBGE: 
I. A PINA inclui as crianças menores de 10 anos mais os 
aposentados que decidiram parar de trabalhar. 
II. A taxa de participação e desocupação feminina é menor que a 
masculina. 
III. A pessoa que trabalha sem remuneração, obrigatoriamente, 
faz parte da PNEA. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta. 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
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d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
COMENTÁRIOS: 
I. Correta. 
II. Incorreta. A taxa de participação feminina é menor que a masculina, 
no entanto, a taxa de desocupação é maior que a masculina. 
III. Incorreta. Se a pessoa trabalha sem remuneração por pelo menos 01 
hora na semana de referência, em ajuda a membro da unidade domiciliar 
em atividade econômica, assistência à entidade religiosa ou beneficente, 
como aprendiz ou estagiário, ela é considerada integrante da PEA, como 
ocupada. 
GABARITO: C 
09 - Se a PEA é 80% da PIA, a taxa de inatividade é: 
a) 80% 
b) 10% 
c) não há meios de descobrir 
d) 40% 
e) 20% 
COMENTÁRIOS: 
PIA = PEA + PNEA 
Se PEA/PIA = 0,8, então PNEA/PIA = 0,2 
Como PNEA/PIA é a taxa de inatividade, esta é 20%. 
GABARITO: E 
10 - Rotatividade implica a ideia de reposição de trabalhadores, 
ou seja, ela ocorre quando há saídas e entradas de trabalhadores 
entre os diversos postos da economia. Acerca da rotatividade, 
suas causas e consequências, julgue os itens abaixo e assinale a 
alternativa correta: 
I. Quanto maior é o investimento no capital humano, menor será a 
rotatividade. 
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II. As mulheres apresentam menores taxas de saída, pois 
geralmente são mais meticulosas e atenciosas no trabalho. 
III. A rotatividade é diretamente proporcional ao tempo de 
permanência no emprego. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
COMENTÁRIOS: 
I. Correta. Quanto maior o investimento em capital humano (cursos e 
treinamento), mais a empresa estará propensa a pagar altos salários e 
evitar o alto custo da rotatividade. 
II. Incorreta. As mulheres apresentam taxas de saída mais altas, pois 
possuem expectativa de duração no mercado de trabalho menor, desta 
forma as firmas investem menos no seu capital humano, ocasionando 
salários mais baixos e rotatividade maior. 
III. Incorreta. A rotatividade diminui à medida que aumenta o tempo no 
emprego. Ou seja, a rotatividade é inversamente proporcional ao tempo 
de permanência no emprego. 
GABARITO: C 
11. Suponha uma firma inicialmente com 250 empregados. Após 
uma reestruturação de cargos e downsizing, foram demitidos 80 
funcionários e admitidos 10 novos funcionários. A taxa de 
rotatividade foi: 
a) 32% 
b) 36% 
c) 28% 
d) 0% 
e) 4% 
COMENTÁRIOS: 
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Dos 80 funcionários demitidos, 10 foram repostos pelas contratações. 
Desta forma a taxa de rotatividade será 10/250 = 0,04 ou 4%. 
GABARITO: E 
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LISTA DE EXERCÍCIOS 
01 - (AFT/ESAF - 1998) - Com relação aos conceitos básicos 
envolvendo o mercado de trabalho, podemos afirmar que: 
a) é considerado desempregado todo o membro da população residente 
que não possui emprego. 
b) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não 
estando empregadas, abandonaram a busca de emprego. 
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente 
que não possui carteira de trabalho assinada. 
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca 
trabalharam. 
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo 
membro da PEA (População Economicamente Ativa). 
02 - (AFT/ESAF - 1998) - Em relação ao mercado de trabalho 
brasileiro, no período recente, é incorreto afirmar que: 
a) se verifica uma precarização do emprego, especialmente no setor de 
serviços privados. 
b) se observa um crescimento das taxas de desemprego aberto e do grau 
de informalização do pessoal ocupado. 
c) apesar de se verificar um aumento nas taxas de desemprego, constata-
se uma diminuição nas taxas de subemprego e rotatividade da mão-de-
obra. 
d) se verifica uma tendência à desregulamentação no mercado de 
trabalho. 
e) se verifica uma tendência à sonegação fiscal no mercado de trabalho. 
03 - (AFT/ESAF - 2003) - De acordo com o IBGE, os trabalhadores 
desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego 
porque: 
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho 
com remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações. 
b) não pertencem a nenhum sindicato. 
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois 
valorizam o lazer acima de todas as coisas. 
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d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos 
da semana de referência. 
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da 
semana de referência. 
04 - (AFT/ESAF - 2003) - No Brasil, o mercado informal de 
trabalho tem crescido porque: 
a) a demanda de mão-de-obra do setor informal é infinitamente inelástica 
em relação ao salário real. 
b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena 
capacidade. 
c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes que os do setor 
formal. 
d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados. 
e) os salários pagos no setor informal são mais elevados. 
05 - (AFT/ESAF - 2006) - Suponha uma economia que possua as 
seguintes características: População total = 1000 pessoas; 
população em idade ativa = 800 pessoas; população desocupada = 
200 pessoas; população economicamente ativa = 600 pessoas. 
Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a 
taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente: 
a) 33% e 25% 
b) 25% e 25% 
c) 20% e 20% 
d) 33% e 40% 
e) 25% e 20% 
06 - (AFT/ESAF - 2006) - Analise as afirmações que seguem, com 
relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a 
opção correta. 
I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os 
últimos vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios (PNAD). 
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II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior 
que a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados 
da PNAD. 
III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para 
homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas 
regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de 
Emprego/IBGE. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
07 - (AFT/ESAF - 2010) - Avalie as seguintes considerações sobre 
o subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à 
Medição do Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, 
da Organização Internacional do Trabalho - OIT, e assinale a 
opção incorreta. 
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado 
devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos 
trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for 
descrito por esses trabalhadores. 
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a 
capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade 
de trabalhar. 
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da 
população com emprego, incluindo a que resulta de um sistema 
econômico deficiente ao nível nacional ou regional. 
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração 
do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma 
situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e 
disponível para fazê-lo. 
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma 
organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de 
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utensílios, equipamentos ou formação insuficientes, ou 
infraestrutura deficiente. 
08 - Analise as afirmativas a seguir, com base nos conceitos e 
definições do mercado de trabalho no Brasil e de acordo com o 
IBGE: 
I. A PINA inclui as crianças menores de 10 anos mais os 
aposentados que decidiram parar de trabalhar. 
II. A taxa de participação e desocupação feminina é menor que a 
masculina. 
III. A pessoa que trabalha sem remuneração, obrigatoriamente, 
faz parte da PNEA. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta. 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
09 - Se a PEA é 80% da PIA, a taxa de inatividade é: 
a) 80% 
b) 10% 
c) não há meios de descobrir 
d) 40% 
e) 20% 
10 - Rotatividade implica a idéia de reposição de trabalhadores, 
ou seja, ela ocorre quando há saídas e entradas de trabalhadores 
entre os diversos postos da economia. Acerca da rotatividade, 
suas causas e conseqüências, julgue os itens abaixo e assinale a 
alternativa correta: 
I. Quanto maior é o investimento no capital humano, menor será a 
rotatividade. 
II. As mulheres apresentam menores taxas de saída, pois 
geralmente são mais meticulosas e atenciosas no trabalho. 
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ECONOMIA DO TRABALHO - TEORIA E EXERCÍCIOS 
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III. A rotatividade é diretamente proporcional ao tempo de 
permanência no emprego. 
a) I e II estão corretas e III está incorreta 
b) I, II e III estão corretas. 
c) I está correta; II e III estão incorretas. 
d) I e III estão incorretas; II está correta. 
e) I, II e III estão incorretas. 
11. Suponha uma firma inicialmente com 250 empregados. Após 
uma reestruturação de cargos e downsizing, foram demitidos 80 
funcionários e admitidos 10 novos funcionários. A taxa de 
rotatividade foi: 
a) 32% 
b) 36% 
c)28% 
d) 0% 
e) 4% 
GABARITO 
1B 2C 3A 4D 5A 6C 7B 8C 9E 10C 11E 
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