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Problematização. Casos clínicos micoses

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Análises Clínicas II Profa. Anna Léa Barreto
Problematização 
A enfermeira de uma escola foi notificada que 3 meninos estavam apresentando alopecia escamosa em placa. Ela examinou os meninos à procura de ovos, e, não tendo encontrado nenhum, deu instruções para que eles fossem examinados pelo ´pediatra. O mesmo confirmou que não havia problema de ovos.
O que o pediatra deveria ter feito para confirmar o diagnóstico de tinea capitis?
Os irmãos dos meninos e o restante dos alunos da classe deveriam ter sido examinados?
Um agricultor procurou o serviço de saúde queixando-se de uma lesão nodular ulcerada e de odor fétido na perna que iniciou-se 3 anos antes e não regrediu com tratamentos caseiros. Foi coletado material do nódulo e após observação direta com KOH 10% foram observados corpos escleróticos, os mesmos observados no exame histopatológico. Qual a hipótese diagnóstica? Qual a principal característica dos agentes etiológicos desta doença? Qual o principal agente envolvido na etiologia da doença?
Um médico veterinário apresentou lesões ulcerativas ao longo dos vasos linfáticos do antebraço e linfadenopatia regional e as lesões estendiam-se pelos linfáticos na forma de nódulos subcutâneos. Foi coletado material e após a cultura de 7 dias em ágar sabourad, temperatura ambiente observou-se colônias inicialmente brancas escurecendo com o tempo e a análise micromorfológica revelou hifas hialinas septadas com esporos em forma de margarida. Qual a hipótese diagnóstica e o agente etiológico envolvido? Qual deve ser o procedimento para confirmação da natureza do agente?
Paciente do sexo feminino, de 34 anos de idade, branca, referindo manchas pruriginosas na pele, há 5 anos. Ao exame dermatológico, evidenciava lesões hipocrômicas que evoluíram para lesões eritemato-descamativas de aspecto pruriginosas, acometendo tronco e membros superiores. O exame microscópico direto (KOH 20%) revelou presença de células leveduriformes, em cacho de uva e hifas curtas e tortuosas. Qual a hipótese diagnóstica e o agente etiológico? Nestes casos é imperativa a realização da cultura? No caso de cultura qual o meio mais utilizado e porque?
Homem, 37 anos, residente da região Centro-Oeste, agricultor apresenta quadro de fraqueza, emagrecimento, febre, tosse, dispneia, infiltrado nodular no pulmão esquerdo revelado por radiografia. Apresentaram-se negativos a pesquisa de BAAR no escarro, bem como a cultura para micobactérias, porém foram observadas formas semelhantes a “roda de leme de navio” em secreção respiratória no material clarificado com KOH 20% e formas semelhantes à “orelhas de Mickey” na biópsia tecidual corada com Gomori. Qual a hipótese diagnóstica? A cultura confirma o diagnóstico? Como se deve proceder a cultura para identificação deste agente etiológico?

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