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Teoria da Relação Jurídica II

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Teoria da Relação Jurídica II (segundo bimestre)
03/10/2018
Fraude contra Credores
5 Situações Clássicas
Atos de disposição gratuita de bens (doação).
Atos de remissão de dividas.
Atos de disposição onerosa de bens (compra e venda).
Antecipação de pagamento.
Constituição fraudulenta de garantia.
Garantias reais (hipoteca penhor): vinculação de um bem do devedor ao pagamento de certa dúvida.
04/10/2018
Art.165: Efeito do acolhimento da ação pauliana → ação anulatória do N.J fraudulento.
Reações as 5 situações clássicas:
Retorno do bem ao devedor.
O crédito em favor do devedor insolvente subsiste.
Retorno do bem ao patrimônio do devedor.
O dinheiro de “pagamento” tem de ser devolvido ao patrimônio do devedor.
Anulação, apenas da garantia fraudulentamente constituída.
Aspectos processuais
Legitimidade ativa para ação pauliana: Qualquer credor quirografário pode promover a demanda.
Art.158, §2º: credor preexistente ao NJ que pretende anular.
Art.158, §1º: excepcional legitimidade ativa para a ação pauliana a credores preferenciais (credores em favor dos quais existe uma garantia hipotecaria ou pignoratícia). Casos em que a garantia é insuficiente, deixou de ter garantia.
Legitimidade passiva para ação pauliana: Contra quem deve ser proposta uma demanda. Acao anulatória do NJ fraudulento realizado pelo devedor insolvente.
Réus (devedor insolvente/pessoa que com ele negociou) CPC;
Art.161: (critica) A acao poderá ser intentada.
Art.164: NJ indispensáveis a manutenção da atividade econômica do devedor insolvente, ou a manutenção da sua família → valida. 
10/10/2018
Invalidade do Negocio Jurídico
Invalidade: recusar efeitos ao N.J porque ele não atende algum requisito legal.
Plano da eficácia: limitadores dos efeitos do N.J por interesse das partes 
Dois Regimes de invalidade (sanções de invalidade)
Nulidade: sanção de invalidade mais grave. Ela retira do N.J qualquer possibilidade de produção de efeitos. O N.J nulo ofende norma jurídica de ordem publica.
Anulabilidade: Sanção de invalidade menos grave. Em certas circunstancias o N.J meramente anulável pode produzir efeitos. O N.J anulável vira norma que diz respeito a interesses privados.
1- Invalidade originaria: O defeito do N.J se verifica no momento da celebração/formação.
- nulidades
- anulabilidades 
Invalidades sucessivas: evento superveniente que afeta a execução/cumprimento de N.J.
Universo contratual: resilição
 Resolução 
2-Invalidade total: Diz respeito a aspectos fundamentais dele, essência do N.J, a sua alma. Nada se salva no N.J
 nulidade
 anulabilidade
Invalidade parcial: O defeito do N.J atinge partes do N.J, mas não a sua essência.
Art.184: Redução do NJ (1- podem ser separadas, destacadas partes (clausulas) invalidas, partes, clausulas / 2- relação de acessoriedade, invalidade do N.J principal entendesse ao acessório, mas a reciproca não é verdadeira . 
Ex: Casamento -> pacto antenupcial (acordo prévio ao casamento no qual se define um regimento de bens) -> se o casamento é invalido o pacto também é, mas se o pacto for invalido o casamento não é).
Obs: Art.183: Invalidade instrumentaria – instrumento (meio físico no qual se fixa uma manifestação de vontade negocial, documento representativo do N.J). Apenas quando este puder provar-se por outro meio.
Ex: Cheque: titulo de credito. Ordem de pagamento a vista representativo de uma relação de credito/debito. Rasura/borrão no cheque – invalida o titulo. 
Nulidade: Casos (art.166)
Casos-> art.166
Absolutamente incapaz (art.3, caput – menores de 160).
For ilícito, impossível ou indeterminado objeto -> comparar com o art.104.
O motivo determinante comum a ambas as partes for ilícito -> exceção ao nosso ordenamento jurídico -> alusão a causa de N.J (simulação maliciosa)
Forma prescrita em lei
Preterida solenidade essencial: forma (conceito pontual) solenidade (rito/procedimento) (casamento- 1533/testamento- 1864)
11/10/2018
Casos de Nulidade
Art.166
Inciso VI: Tiver por objetivo fraudar lei imperativa.
Ex: CLT, art.9.
CCB, art.1801, III, 1802 (testamento para amante).
Art.1641: separação obrigatória de bens (não pode haver doação).
Inciso VII: Quando a lei expressamente o declarar nulo ou proibir-lhe a pratica sem cominar sanção.
Ex: Art.1749 (tutor compra do tutelado).
Art.426
Efeitos da Nulidade (grave, não pode surtir efeitos, nasce nulo continua nulo)
Art.168:
- Qualquer pessoa (interessado) pode perante o Poder Judiciário alegar uma nulidade negocial, porque as nulidades interessam a ordem pública.
- O ministério público pode alegar nulidades, nas ações nas quais intervém (CPC, 178).
- O juiz que preside o processo pode até de oficio (agir/decidir independente da parte nesse sentido, provocação da parte) reconhecer uma nulidade.
- As nulidades são insupríveis pelo juiz. Nem o juiz tem o poder de retificar/consertar uma nulidade. O que nasce nulo continua nulo, sem conserto. O Poder Judiciário só declara a nulidade.
- A declaração judicial de uma nulidade tem sempre efeitos “ex tunc” (retroativos) desde que nascem não pode produzir efeitos.
Art.169: O negocio jurídico nulo não é suscetível de confirmação e nem convalesce com o decurso do tempo.
Confirmação → ratificação/reiteração 
O negocio jurídico não pode ser ratificado pelas partes.
Se nem o juiz pode suprir uma nulidade, as partes também não podem confirmar o nulo.
Não convalesce→ O que nasce nulo continua nulo, por mais que o tempo passe. O curso do tempo não corrige, não conserta a nulidade.
A declaração judicial de uma nulidade é imprescritível (não se sujeita a prescrição). Não existe prazo para se pleitear a declaração de uma nulidade.
Problema prático: insegurança jurídica. Caio Mario (Instituições)→ critica. 
A declaração em si da nulidade é imprescritível, mas não os efeitos econômicos consequentes dessa declaração. Devolução do bem/indenização→ sujeitos á prescrição.
Art.170: Conversão substancial do negocio jurídico nulo (origem→ BGB Alemão § 140: Undeutung)
Não é confirmar (ratificar) o nulo.
Conseguir extrair de um negócio jurídico nulo, algo de aproveitável na manifestação de vontade.
Exemplos: 
-compra e venda imobiliária, nula por defeito de forma (não foi feita por escritura pública) compreende-la como um compromisso de compra e venda (pré-contrato/promessa). 
- doação de um bem indisponível (inalienável). Compreender esse N.J nulo como um comodato (empréstimo gratuito).
- falso reconhecimento de paternidade (intenção de adoção).
Obs. Final: Regra geral sobre a nulidade: O nulo não pode produzir efeitos, não pode ser suprido nem confirmado, o que nasce nulo continua nulo.
Situações excepcionalíssimas: Reconhece efeitos ao nulo.
Ex: Relação de trabalho CLT, art.406: idade mínima 16 anos.
Trabalho prestado por menor/contrato nulo/ não há remuneração.
Art.1561: casamento putativo-> anulável ou nulo em que pelo menos um dos cônjuges esta de boa fé, casamento produz efeitos.
17/10/2018
Anulabilidade: Sanção de invalidade menos grave. Violação de normas jurídicas que regulam interesses privados.
Art.171 Além dos casos previstos em lei, são anuláveis.
Incapacidade relativa do agente (art.4º). Sem a necessária assistência legal.
Pelos vícios: Erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores.
Art.177 A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de oficio; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
Explicação processual: 
Reconhecimento judicial de uma nulidade → Ação declaratória (efeitos ex tunc).
Reconhecimento judicial de uma anulabilidade → Ação constitutiva-negativa/desconstituída (efeitos seriam ex nunc).
Isso não atende ao interesse pratico de quem promoveu a ação (os efeitos precisam ser retroativos) → art.182: anulado o N.J as partes retornam ao “status quo ante” (efeitos retroativos).Prazos das ações anulatórias: (prazos de natureza decadencial, porque propor ação anulatória é exercício de direito protestativo).
Art.178 4 anos
Na coação a partir de quando ela cessa (opção politica do legislador).
No erro, dolo, estado de perigo, lesão, fraude contra credores, a contar da celebração do N.J.
Incapacidade, a partir de quando ela cessa.
Art.179 Prazo supletivo de 2 anos:
Só se aplica quando a lei não previr outro.
Leis prevendo casos específicos.
Art.178
Art.550
Art.1649
Lei não prevendo casos de ação anulatória
Obs.: Perda do prazo para propor ação anulatória. O N.J nasceu produzindo efeitos e continuou produzindo. 
Confirmação do N.J anulável (art.172 a 176)
Ratificação reiterada
Dois Tipos:
Confirmação expressa: Art. 173: Declaração expressa da vontade de ratificação do N.J. Precisa ter a mesma forma do N.J confirmado? Francisco Amaral acha que sim.
Confirmação tácita: Art.174: cumprimento (inicio de) voluntario do N.J que se poderia anular → comportamentos contraditórios. Cuidado com os vícios de vontade: o cumprimento pode não ser voluntario.
Obs.: Art.175 A confirmação expressa ou tácita do N.J – carência.
18/10/2018
Ato Ilícito
- Art.186, 187, 188
Ato ilícito genérico: contrariedade da lei;
Ato ilícito civil: violação do direito de alguém mais causação de dano.
Distinção com o ilícito penal
Ideia de Tipicidade: prévia descrição, pela lei, de uma conduta como crime.
	CP, art.121: Homicídio → “matar alguém”.
	Ilícito civil
	Ilícito penal
	Dever de indenizar
Art.927
	Punição (ressocialização)
Pena privativa de liberdade
Relação entre ilícito penal e ilícito civil
Será que todo IC é também IP? Não, ilícito civil é um termo aberto.
Ex: Pequenos acidentes de transito apenas com danos materiais (indenização/não é crime)
Será que todo IP é também IC? Em regra, sim, mas as vezes não.
Ex. positivos: Homicídio → dever de indenizar.
Estupro → dever de indenizar.
Lesão corporal → dever de indenizar.
Ex. negativos: Ato obsceno, CP.233.
Associação/organização criminosa, CP.288.
Desobediência CP.330
 Independência entre responsabilidade civil e responsabilidade penal, relativa Ação penal (condenação)
Fato 
 Ação civil (indenização)
Possibilidade de decisões contraditórias → art.935, CCB.
Prioridade a esfera penal → Sobrestamento da ação civil/ Suspensão do processo CPP, art.63 a 68.
Terceira Categoria do Ilícito:
Ilícito administrativo → Poder de policia da administração pública (Governo).
Atribuição geral de fiscalização de varias atividades;
Infração de transito
Vigilância sanitária As três esferas de ilicitude podem ser combinadas;
Embargo de obra
Analise do Art.186
Ação ou omissão voluntaria.
Dano (violação da esfera jurídica de alguém);
Dano patrimonial: prejuízo econômico (indenização=recomposição)
Dano extrapatrimonial: violação de direitos fundamentais → compensação pecuniária da vitima.
Art.944: A indenização mede-se pela extensão do dano.
Medição do dano → pericia, extensão do prejuízo econômico.
Danos morais (extrapatrimoniais) não podem ser medidas.
Arbitramento de valor pelo juiz.
P. único: Redução da indenização por equidade (senso moral de justiça).
Art.402: Composição de indenização (danos patrimoniais)
Danos emergentes → efeito prejuízo.
 +
Lucros cessantes → aquilo que razoavelmente a vitima deixou de ganhar.
24/10/2018
Nexo causal: A relação de causa e efeito
Dano a vitima ____________//____________Conduta do autor
Art.393: a culpa exclusiva da vitima, caso fortuito (ex: queda de raio)/força maior;
Extensão da culpa
Art.186: referencia a negligencia e imprudência.
Culpa em sentido amplo CP, mt.18
Dolo + culpa (em sentido estrito)
Dolo -> Premeditação /Intenção.
Culpa - > imprudência (falta de cautela) , negligencia(descaso, desleixo) , imperícia (não observar as regras de certa modalidade
Ato Ilícito
Art.186 c/c art.927
Ideia de responsabilidade civil
Os bens de um devedor são garantia genéricas do cumprimento de suas promessas
Classificação de responsabilidade 
Quanto a origem: Responsabilidade civil contratual -> relação negocial entre credor/devedor. Inadimplemento do devedor. Responsabilidade civil e extracontratual- Aquiliana.
Quanto ao fundamento: Responsabilidade subjetiva: Fundamento na culpa (art.186). Responsabilidade civil objetiva: Wuwm se dedicar, profissionalmente, Em Boa qualidade. 
Quanto ao fato: 
Responsabilidade civil por fato próprio: O próprio agente causador do dano responde pela indenização.
Responsabilidade civil por fato terceiro: pais pelos filhos, patrão pelo empregado. Art.145 dolo do representante.
Responsabilidade civil por fato da coisa: 936- danos causados por ideais. 937- ruina de prédio. 938- objetos caídos de prédios.
Excludentes de Ilicitude – Art.188 (afastar a ilicitude, mas nem sempre o dever de indenizar).
Legitima defesa conceito: CP 125: caracterizada a legitima defesa, afasta-se também o dever de indenizar. Ressalvas: excesso de legitima defesa volta a ser ilícita. Exceção: art.930, paragrafo único: Legitima defesa com o prejuízo de indenizar. Exercício regular de um prédio exercício regular de direito. Ilicitude afastada.
Estado de necessidade: definição pelo CP art.24. Situação de risco: situação de natureza, animal. Paragrafo Único: Dois Elementos: - Uso de meios necessários para escapar da situação de risco. –proporcionalidade dos bens jurídicos envolvidos. O estado de necessidade não afasta o dever de indenizar.
Art.929: p/ escapar de uma enxurrada em via publica, a pessoa arromba o portão de uma casa. O dono da casa é responsável da enchente? Tem direito a ser indenizado.
Art.930: p/ escapar de um cachorro, a pessoa arromba o portão de uma casa. O dono da casa tem direito a indenização. Direito Regressivo: contra o dono do cachorro.
25/10/2018
Abuso de Direito – Art.187
Exercício extravagante, anormal, arbitrário de um direito. Ilícito por equiparação.
Direito Romano: Atos emulativos, são atos que não trazem para titulá-lo qualquer vantagem, mas só prejudica terceiro.
Doutrina Francesa: Louis Josserand e Daymond Salulles.
Marcel Planiol: contra, pois algo ilícito não pode ser direito e vice-versa.
-------------x--------------------
Direito de Propriedade
CCB, art.1228, §2º: São defesos (proibidos) os atos que não trazem ao proprietário qualquer utilidade, comodidade e sejam animados para prejuízo de terceiros (Vedação de atos emulativos). §1º: Função social.
Direito de Vizinhança (Direito das Coisas)
Art.1277
Direito de Greve
CF/88, art.9º / CLT, art.722
Algumas greves são consideradas abusivas por sua extravagancia (paralisar movimento urbano).
Direito Processual
CPC, art.79 e 80: Litigância de má-fé.
Conceito objetivo e finalístico 
Objetivo: A caracterização de abuso de direito não depende de culpa.
Finalístico: Função que o exercício dos direitos tem.
-------------------------x----------------------------
Prescrição e Decadência – Art.189 a 211
Prescrição: Perda da possibilidade de exercer judicialmente um direito, pois passou um prazo em lei para exercê-lo (direitos subjetivos, patrimoniais como credito).
Decadência: Extinção do direito, porque passou o prazo para exercê-lo (direitos potestativos, como ações anulatórias). 
Justificativa:
Segurança das relações jurídicas (pacificação das relações sociais).
Sanção a inercia (falta de iniciativa, atitude) do titulo.
Prescrição – Art.189
Negocio jurídico de crédito vencimento, sem pagamento, violação do credor inicia da prescrição 
Credor, se mantem inerte, sem iniciativa consumação da prescrição. 
Art.190: Linguagem processual 
A exceção (matéria de defesa) prescreve no mesmo prazo da pretensão.
Art.191: Renuncia a prescrição
É conduta do devedor que paga (cumpre) divida (direito) que não precisa mais pagar, porque já prescreveu. 
A renúncia à prescrição só vale depois que a prescrição se consumou(não vale renuncia antecipado).
A renúncia não vale se for fraudulenta “sem prejuízo de terceiros”. Pagar divida já prescrito pode ser fraude contra credores.
Renúncia expressa: pagamento em si de divida já prescrita.
Renúncia tácita: atos purgatórios do pagamento.
Art.192: Renuncias prescricional (Previstos em lei art.205/206)
Normas cogentes: Não podem ser alterados por convenção.
31/10/2018
Prescrição: 
Art.193 → alegação de prescrição → qualquer grau de jurisdição → qualquer momento no processo → a prescrição não se sujeita a preclusão (prazos processuais, CPC, 335: 15 dias de contestação).
Art.194 → o juiz não poderia reconhecer a prescrição de oficio, dependia de provocação da parte (REVOGADO). Atualmente o juiz pode agir de oficio. 
Art.195: Relativamente incapazes e pessoas jurídicas. Uma pessoa administra bens e zelarão pelo interesse de terceiros. → negligencia → responsabilidade civil.
Art.196: morte do titular no curso da prescrição.Justificativa:
-Razão moral
- Privilegio
Causas impeditivas ou suspensivas da prescrição 197, 198, 199
197: Não corre, entre:
Cônjuges
Ascendente (pais-filhos menos)
Tutor/curador
198: Não corre, contra: 
Absolutamente incapazes
Ausentes em território nacional
Militares em tempo de guerra.
199: Igualmente, não corre:
Pendendo condição suspensiva
Não estando vencido o prazo
Pendendo ação de evicção (perda de um bem adquirido em contrato oneroso, em virtude de decisão judicial). Compra a venda de um carro.
*O tempo corre contra o credor 
Art.200: Relação com o art.935
Acidente de transito com morte – Responsabilidade civil/criminal.
Depois de cumprir a sentença em julgado, deixar isso.
Art.201: Direito das Obrigações – Causas impeditivas ou suspensivas da prescrição tem natureza personalíssima. As situações referidas nos incisos dos art. 197, 198,199, só se aplicam aquelas pessoas. Não se transmitem a outros credores (salvo se a obrigação dor indivisível) 
CARRO É INDIVISIVEL 
Interrupção da prescrição ≠ Impedimento/ suspensão 
Art.202
01/11/2018
Interrupção da Prescrição
Conduta do credor que deixa claro que quer exercer o seu direito (quer a satisfação dele). Excepcionalmente, uma conduta do devedor que reconhece o direito do credor.
A interrupção só pode ocorrer uma única vez.
Se o prazo prescricional voltar a correr, começa a correr do zero (o prazo inteiro de novo).
Exemplo básico: prazo de 5 anos
Fim da demanda. 
O direito do credor é satisfeito.
O direito do credor não é satisfeito.
A interrupção interrompida recomeça a correr do ultimo ato do processo que a interrompeu. (P.U. Art.202)
Ajuizamento da ação de cobrança. Interrompe a demanda.
1 ano
Violação do dto (não pagamento). Inicio do prazo
Art.202, IV: Apresentação (Habilitação) do credito em processo de inventario ou concurso de credores (satisfação do credor pela demanda).
Art.202, demais incisos: Atos preparatórios de uma demanda (não o ajuizamento da demanda em si). Se o credor, pratica um ato preparatório, mas não ajuíza a demanda, a prescrição se interrompe também.
P. único de 202: A prescrição interrompida recomeça a ocorrer do próprio ato que a interrompeu. 
Protesto de notificação 
Ato preparatório 
1 ano
Violação de direito
Art.203: A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado. 
Não é conduta privativa do credor:
Cônjuge
O representante (legal ou voluntario)
O sócio (não administrador) da pessoa jurídica.
Prazos prescricionais:
Art. 205 e 206
A enumeração não é exaustiva. Outros prazos espalhados no ordenamento jurídico: CDC, art.27 (5 anos), CTN, art,174 (5 anos).
Tendência nos ordenamentos jurídicos atuais de redução de prazos.
Art.205: Prazo supletivo de 10 anos. Chamado de supletivo por ele ser aplicado sempre que a lei não prever um prazo especifica menor.
Art.206: Prazos de um a 5 anos.
§1º: 1 ano – Seguro - seguradora recusou-se de pagar
§2º: 2 anos – alimentos – execução que o pai devia aos filhos.
§3º: 3 anos – alugueis/ reparação de danos - inquilino que deixou de pagar tem 3 anos para pagar. 
§5º: 5 anos – cobrança de dividas liquidas constantes de instrumentos públicos ou particulares

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