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Datiloscopia: Identificação por Impressões Digitais

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DATILOSCOPIA
Aprenda a se identificar 
através de suas digitais
Datiloscopia: o que é
• É o processo de identificação humana por 
meio de impressões digitais
Identidade
• Identidade é o conjunto de 
caracteres físicos, funcionais ou 
psíquicos, normais ou 
patológicos, que individualizam 
determinada pessoa. (Prof. 
Ernani Simas Alves, 1965)
• Identidade é "o conjunto de 
caracteres próprios e exclusivos 
de uma pessoa". ( Código 
Penal, art. 307)
Propriedades das impressões digitais
Para que um processo de identificação (estabelecimento da
identidade) possa ser considerado satisfatório, é necessário que
obedeça a cinco condições fundamentais, que são:
Imutabilidade: propriedade que a característica possui de não se alterar
em função do tempo. Os desenhos formados pelas cristas papilares
permanecem sempre idênticos, com todas as suas particularidades, no
transcorrer da vida da pessoa. A única possibilidade de alteração do
desenho é a causada por uma cicatriz.
Individualidade ou unicidade: propriedade de somente um único
indivíduo apresentar determinada característica. Não existem impressões
idênticas, nem mesmo nos diversos dedos de uma mesma pessoa.
Praticabilidade: qualidade que indica a facilidade de obtenção e registro
da característica analisada. Envolve custo, tempo, quantidade e
complexidade dos instrumentos utilizados, etc. Com apenas uma ficha de
papel e tinta é possível obter impressões papilares.
Classificabilidade: qualidade que se refere à possibilidade de
classificação para fins de arquivamento e consulta. A classificação das
impressões papilares, principalmente as digitais, cria uma seqüência
numérica, ou alfanumérica, que possibilita buscas em arquivos com
muitos milhões de fichas.
O sistema dactiloscópico pode ser utilizado 
como Elemento de Prova, no Caso de 
Crimes - As impressões papilares são 
comumente deixadas em locais de crime. 
Uma vez localizadas e identificadas, estas 
impressões constituem-se em elementos 
de maior convencimento da autoria de 
delitos, nos tribunais.
História da Dactiloscopia
• Ano 650 da era Cristã
Código de Yng-Hwui, durante a dinastia de Tang na China, determinava-se 
que o marido desse um documento à divorciada, autenticando com a sua 
impressão digital.
• Ano 782
Foram retiradas de cidades soterradas na areia, no Turquestão, placas 
de cerâmica lavradas com as seguintes palavras: "Ambas as partes 
concordam com estes termos que são justos e claros e afixam as 
impressões dos seus dedos, que são marcas inconfundíveis."
• Ano 800
Na Índia, as impressões digitais eram conhecidas com o nome de 
Tipsahi, termo criado pelos tabeliões de Bengala, onde os analfabetos 
legalizavam os seus papéis.
• Ano 1300
Os chineses empregavam a impressão digital não só nos divórcios, 
como também nos casos de crimes.
Ano 1658
Em muitos países empregaram-se o ferrete, a tatuagem e
a mutilação, para identificar escravos e criminosos.
Na Pensilvânia, EUA, os criminosos eram marcados com
uma letra feita com ferro em brasa sobre o dedo polegar esquerdo:
A=adúltero, M=assassino, T=felonia.
Na França, os condenados às galés eram marcados com
o sinal GAL. Ao lado do ferrete, empregou-se a mutilação.
Em Cuba, cortavam-se as orelhas dos escravos e narinas
dos criminosos.
Nos EUA, se um homem casado praticasse sodomia,
seria castrado, também amputava-se as orelhas dos criminosos
condenados.
Ano 1664
Marcelo Malpighi, médico italiano, publicou um trabalho intitulado 
"Epístola sobre o órgão do tato", no qual estuda os desenhos digitais e 
palmares.
Ano 1823
João Evangelista Purkinje, apresentou à Universidade de Breslau, na 
Alemanha, uma tese na qual analisou os caracteres externos da pele, 
estudou o sistema déltico e grupou os desenhos digitais em nove tipos.
Ano 1840
Com o aparecimento da fotografia, passou a ser esta empregada 
como processo exclusivo de identificação criminal, inicialmente na Suíça.
Ano 1856
José Engel publicou o "Tratado do Desenvolvimento da Mão 
Humana", no qual fez estudos sobre os desenhos digitais. Engel afirmou 
que os desenhos digitais existem desde o sexto mês de vida fetal e 
reduziu para quatro os nove tipos descritos por Purkinje.
• Ano 1858
• William James Herschel, coletor do governo inglês, em Bengala, Índia,
iniciou seus estudos sobre as impressões digitais: tomou as impressões
digitais dos nativos nos contratos em que firmavam com o governo. Essas
impressões faziam as vezes de assinatura.
• Herschel, então, aplicou-as nos registros de falecimentos e usou este
processo nas prisões para reconhecimento dos evadidos. Henry Faulds,
inglês, médico de hospital em Tóquio, contribuiu para o estudo da
dactiloscopia, examinando impressões digitais em peças de cerâmica pré-
histórica japonesa. Faulds previu a possibilidade de se descobrir um
criminoso pela identificação das linhas papilares e preconizou uma técnica
para a tomada de impressões digitais, utilizando-se de uma placa de estanho
e tinta de imprensa.
• Ano 1882
O Sistema Antropométrico, lançado em Paris, por Alfonse Bertillon, foi o
primeiro sistema científico de identificação, pois baseava-se nos elementos
antropológicos do homem. Consistia no assinalamento, feito em milímetros,
de várias partes do corpo humano: diâmetro da cabeça; comprimento da
orelha direita; comprimento do pé esquerdo; estatura; envergadura;
assinalamento descritivo do formato do nariz; lábios; orelhas; e também, de
marcas particulares (tatuagens, cicatrizes, etc.). Esses dados eram
registrados em uma ficha antropométrica, que continha também a fotografia
do identificado.
• Ano 1888
• Francis Galton, nobre inglês, foi incumbido pelo governo de analisar o material
colhido por Herschel, quando esteve na Índia, a fim de estabelecer um
sistema de identificação mais seguro que a antropometria. Foi então que
lançou as bases científicas da impressão digital.
• O sistema de Galton foi, sem dúvida, rudimentar. Teve, entretanto, um grande
mérito: o de servir de ponto de partida para os demais sistemas
dactiloscópicos.
• Ano 1891
• Henry de Varigny, articulista francês, publicou, na "Revue Scientifique" de 2 de
Maio, um artigo discorrendo sobre o sistema de Galton, neste, apresentou
várias sugestões quanto ao emprego das impressões digitais. O artigo de
Varigny foi traduzido para o espanhol e publicado na "Revista de Identification
Y Ciências Penales".
• Lendo esse artigo, Juan Vucetich, encarregado da oficina de identificação de
La Plata, Argentina, logo se convenceu da superioridade do novo sistema de
identificação, iniciando, assim, seus estudos sobre as impressões digitais.
• Em 1º de Setembro, Vucetich apresentou seu sistema de identificação, com
o nome de Icnofalangometria.
• Vucetich baseou sua classificação no sistema de Galton, procedeu a
tomada das impressões dos dez dedos, empregando os símbolos literais e
numerais na classificação das figuras: ARCO-A-1; PRESILHA INTERNA-I-
2; PRESILHA EXTERNA-E-3; VERTICILO-V-4. Os símbolos literais
representam os dedos polegares e nos demais dedos são empregados
símbolos numerais. Os dez dedos de uma pessoa são diferentes entre si,
assim como não existem duas pessoas que apresentam impressões
digitais exatamente coincidentes.
• Ano 1894
Dr. Francisco Latzina, publicou no jornal "La Nacion", de Buenos Aires, 
um artigo no qual critica, favoravelmente o sistema de Vucetich, sugerindo 
entretanto, que o nome Icnofalangometria, fosse substituído por 
Dactiloscopia, este novo nome é constituído de dois elementos gregos 
(DA’KTYLOS = dedos; SKOPÊIN = examinar).
• Ano 1900
Edward Richard Henry, publicou na Inglaterra, seu livro "Classificationand Uses of Finger Prints" expondo seu novo sistema de identificação 
dactiloscópico, adotando 4 tipos fundamentais: ARCOS, PRESILHAS, 
VERTICILOS E COMPOSTOS.
• Ano 1901
Neste ano, o sistema dactiloscópico de Henry foi adotado oficialmente na 
Inglaterra, pela Scotland Yard.
• Ano 1902
• José Alves Felix Pacheco iniciou, no Rio de Janeiro, a tomada da impressão
digital nas fichas Antropométricas.
• Em 17 de Julho foi inaugurado em São Paulo o Gabinete de Identificação
Antropométrica, sendo a fotografia elemento auxiliar da identificação. Foi
promulgada a Lei Nº 947 em 29 de Dezembro, criando a identificação
dactiloscópica no Rio de Janeiro, capital do Brasil.
• Ano 1903
Em 05 de Fevereiro, foi regulamentada a Lei 947, pelo decreto Nº 4764, 
instituindo o sistema dactiloscópico Vucetich, no Rio de Janeiro. Nesse 
mesmo ano, Bertillon anexou a dactiloscopia ao sistema antropométrico de 
sua criação.
• Ano 1904
Em 29 de Julho, é expedida a primeira carteira de identidade, então 
denominada "Ficha Passaporte" ou "Cartão de Identidade", ainda usando 
assinalamentos antropométricos junto com a dactiloscopia.
• Ano 1907
Pelo decreto Nº 1533-A de 30 de Novembro, foi adotado no
Estado de São Paulo, o sistema Dactiloscópico Vucetich, devido ao
interesse do Dr. Evaristo da Veiga, sendo presidente do Estado de
São Paulo o Dr. Jorge Tibiriça e, Secretário da Justiça e Segurança
Pública, o Dr. Washington Luiz Pereira de Souza.
• Ano 1935
Sob a direção do Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, no Serviço de 
Identificação de São Paulo, é criado o Arquivo Dactiloscópico 
Monodactilar e o Laboratório de Locais do Crime.
• Ano 1941
O Instituto de Identificação da Polícia do Distrito Federal, Rio de 
Janeiro, passou a denominar-se Instituto Felix Pacheco, pelo 
Decreto-Lei Nº3793 de 04 de Dezembro. Pelo Decreto-Lei Nº 3689 
de 03 de Outubro, é promulgado o Código de Processo Penal, que 
estabelece em seu art. 6º, inciso VIII, a identificação dactiloscópica 
nos indiciados em Inquérito Policial.
• Ano 1963
Em 21 de Setembro é inaugurado, em Brasília-DF, o Instituto Nacional 
de Identificação, com o objetivo fundamental de centralizar a identificação 
criminal no país.
• Ano 1975
Faleceu em São Paulo, o Professor Carlos Kehdy, autor de diversos 
livros sobre a ciência da Dactiloscopia e professor da Academia de Polícia 
Civil do Estado de São Paulo.
• Ano 1998
O Instituto de Identificação do Estado de São Paulo possui um acervo 
de aproximadamente 40.000.000 prontuários e expede, diariamente, em 
média 15.000 Cédulas de Identidade e 300 Atestados de
antecedentes Criminais.
SISTEMA DE VUCETICH
 O Sistema decadactilar de Vucetich é o adotado no
Brasil e foi lançado na Argentina em 1891.
 Compreende a identificação utilizando as impressões de
todos os dedos de ambas as mãos.
 Uma impressão digital apresenta três sistemas de
linhas:
a. Sistema Basal ou basilar 
b. Sistema marginal 
c. Sistema central ou nuclear
• Sistema Basal ou basilar - corresponde ao conjunto de 
linhas paralelas ao sulco que separa a segunda e a terceira 
falanges. No polegar é o da primeira e terceira falanges;
• Sistema marginal - conjunto de linhas das bordas de 
impressão
• Sistema central ou nuclear - conjunto de linhas entre os 
dois anteriores.
• Na existência de ponto(s) de confluência entre
os três sistemas cria-se uma figura típica
denominada delta ou trirrádio.
Sendo assim, as impressões poderão ser
classificadas em quatro padrões diversos:
1- não ter delta (arco); 
ter um delta, à direita do 
observador
(presilha interna);
ter um delta, à esquerda
do observador 
(presilha externa)
ter dois deltas, um de 
cada lado (verticilo)
Para fins de classificação, essas quatro formas
fundamentais se designam pelas letras (A, E, I, V)
quando se encontram no polegar, e por números
(de 1 a 4), quando se encontram em qualquer um
dos outros dedos:
Arco (A ou 1) - adéltico (sem deltas) 
Presilha Interna (I ou 2) - 1 delta à direita)
Presilha Externa (E ou 3) - delta à esquerda
Verticilo (V ou 4) - 2 deltas
Algumas situações especiais, recebem 
notações próprias:
• Dedos amputados (0)
• Dedos defeituosos ou com cicatriz que 
impede a classificação (X)
FÓRMULA DACTILOSCÓPICA
• Também denominada Individual Dactiloscópica é uma
fórmula empregada para arquivamento dos achados
obtidos a partir da tomada e classificação das
impressões digitais de um indivíduo. Nessa fórmula, os
dedos da mão direita constituem a série, e os dedos da
mão direita, a secção. O polegar da série é denominado
fundamental, e os demais dedos constituem a divisão.
Exemplo de uma fórmula dactiloscópica:
Série V - 3243 
Secção I - 2131
Técnica de tomada das impressões digitais
• 1. Colocar pequena quantidade de tinta
em uma prancheta. Espalhar com
espátula e depois com rolo para formar
uma camada homogênea e delgada;
• 2. Os dedos cujas impressões serão
tomadas devem ser lavados com água
morna ou sabão (ou detergente) para
dissolver as gorduras. Imprimir,
levemente, cada dedo na prancheta para
impregná-los de tinta.
• 3. Com as fichas (ou planilhas
dactiloscópicas), colher as impressões,
sobre a prancheta, com cinco
depressões acanaladas de tamanhos
diferentes.
REVELAÇÃO DOS DACTILOGRAMAS
• Nos suportes podem encontrar-se:
– Impressões digitais positivas e visíveis (e.g. mãos sujas de 
graxa) 
– Impressões digitais positivas e latentes (e.g. impressões sobre 
vidro) 
– Impressões digitais negativas (e.g. impressões sobre massa de 
vidraceiro) 
• Substâncias reveladoras: 
– pulverulentas (ex. talco, alvaiade de chumbo, negro-de-fumo, 
tonner) 
– líquidas (excepcionalmente usadas) 
– gasosas (ex. vapores de iôdo). 
Exercícios
• Qual a classificação de Vucetich para 
cada um dos padrões representados pelas 
impressões a seguir
Tecnologia 
ARID
A Tecnologia ARID é formada por um conjunto de rotinas
voltadas ao processamento automático de Impressões
Digitais (IDs). O automatismo envolve desde o passo
inicial de separação da imagem de uma ID do seu fundo
até as operações de recuperação de registros de uma
Base de Dados, usando uma codificação proprietária das
impressões como chave de busca. Desenvolvida no
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, com
apoio da Fundação Banco do Brasil e do CNPq, esta
tecnologia representa o primeiro software nacional na
área de identificação individual por meio
de IDs.
As IDs de pessoas ou de dedos diferentes 
de uma mesma pessoa diferenciam-se 
sob os seguintes critérios : 
• GRUPO 
• MINÚCIAS 
• NÚCLEOS
• DELTAS
GRUPOS
• Arcos (A): as linhas datilares formam-se em um lado e tendem a 
sair pelo outro lado.
• Verticilos(V): as linhas datilares tendem a apresentar um padrão 
concêntrico, espiralado, ovoidal ou sinuoso no centro da impressão.
• Presilhas Externas (E): as linhas formam-se na direita do 
observador, curvam-se no centro da impressão e tendem a voltar 
para o mesmo lado.
• Presilhas Internas (I): as linhas formam-se à esquerda do 
observador, curvam-se, e tendem a voltar para o mesmo lado.
MINÚCIAS
• As linhas datilares em uma ID,
em seu caminho de um lado a
outro da impressão,
independente do GRUPO,
podem interromper-se ou
bifurcar-se em pontos
escolhidos aleatoriamente pela
Natureza. A ocorrência e
distribuição planar destes fins-
de-linha e bifurcações é o que
caracteriza, de forma única,
uma ID e a torna diferente das
demais.
NÚCLEO
• O NÚCLEO de uma impressão digital representa o "centro de
gravidade" da impressão. Está localizado, em IDs do Grupo V naparte superior da volta mais interna da linha datilar. Em IDs dos
Grupos E e I está localizado no ombro da laçada mais interna da
impressão
DELTA
• Os DELTAS representam o ponto de divergência das linhas 
datilares mais internas que envolvem ou tendem a envolver a região 
nuclear de uma ID. Verticilos apresentam normalmente dois deltas, 
Presilhas Externas apresentam um delta à esquerda do observador 
e as Presilhas Internas um delta à direita do observador.
Um sistema de análise de IDs tem a
função básica de determinar
automáticamente o GRUPO, NÚCLEO,
DELTAS e MINÚCIAS de impressões
digitais e gerar um código que permita sua
recuperação.
O Processo de Análise
A geração dos códigos que permitem a recuperação de registros 
associados a uma ID armazenada em uma Base de Dados envolve 
a aplicação de uma sequência de rotinas voltadas à extração das 
características relevantes.
A sequência utilizada na Tecnologia ARID é definida pelos seguintes 
passos:
• Recorte
• Direções
• Limiarização
• Afinamento
• Levantamento de Minúcias
Recorte
A imagem é separada
do seu fundo.
Algoritmos específicos
foram desenvolvidos
para imagens obtidas
a partir de sensores
óticos de IDs e para
imagens obtidas a
partir da digitalização
de IDs adquiridas por
meio tradicional (tinta
em ficha de papel).
Direções
A imagem, separada do
seu fundo, é analisada
para a geração das
direções determinantes
na impressão digital.
Estas direções
reproduzem uma visão
macroscópica da ID e
permitem a
determinação automática
do GRUPO da ID, o
posicionamento do
Núcleo e dos Deltas.
Limiarização
As linhas datilares,
adquiridas em 256 níveis
de cinza, são reduzidas a
dois níveis: preto e branco.
O processo não pode
destruir as minúcias, fins-
de-linha e bifurcações,
presentes na impressão
digital.
Afinamento
• Após o processo de
limiarização, as linhas em
dois níveis de cinza são
reduzidas à largura mínima
de um pixel. Novamente, o
processo não pode destruir
as informações sobre as
minúcias presentes na ID
em análise.
Levantamento de Minúcias
A imagem afinada,
representando o
esqueleto da
impressão digital, é
varrida para o
levantamento das
ocorrências de fins-
de-linha e
bifurcações.
Geração de Código e Confronto
As minúcias levantadas na fase de análise são a base
para a geração do código de recuperação das
impressões digitais. Um grafo valorado representa a
distribuição planar das minúcias e é armazenado na
Base de Dados. O processo de confronto 1:n é a
operação de comparar o grafo de uma ID-Padrão com os
n grafos armazenados das ID-Candidatas.
• Distribuição Planar das Minúcias e o Grafo de Código
• Grafo de Código para Tomadas Distintas da Mesma ID 
• Confronto Padrão-Candidato
• Mapeamento 
Distribuição Planar das 
Minúcias e o Grafo de Código
• O grafo estabelece uma relação para a distribuição das
minúcias em uma impressão digital. O grafo captura os
dados referentes à distribuição, tipo, orientação e
relacionamento entre as minúcias. O grafo, associado à
imagem da impressão digital, é armazenado na Base de
Dados.
Grafo de Código para Tomadas 
distintas da mesma ID
• A operação de confronto Padrão-Candidato é uma operação de
isomorfismo restrito sobre os grafos associados à ID-Padrão e à ID-
Candidata. Alterações de pressão na tomada da ID, deslocamentos e
rotações, perturbações das linhas oriundas de queimaduras, bolhas,
cicatrizes, impedem que o isomorfismo seja total: duas tomadas distintas
da mesma ID originam grafos visualmente distintos. O problema do
confronto de IDs é o de determinar "o quanto " de um grafo contém ou está
contido em outro.
Os dois grafos ao lado correspondem a
duas tomadas distintas de uma mesma
impressão digital, com intervalo de dois
meses. A diferença completa entre os
dois é apenas ilusória. A função das
rotinas de confronto é buscar a
semelhança.
O confronto Padrão-Candidato
O confronto Padrão-Candidato representa a operação de
comparação entre dois grafos. As minúcias correspondentes em um
e outro grafo são assinaladas. O total de correspondências é usado
para determinar um grau de semelhança entre os códigos e este
grau indica se a ID-Padão e a ID-Candidata são tomadas distintas
da mesma impressão digital.
Mapeamento
• O resultado do confronto é um novo grafo, contido em ambos os 
grafos comparados. Neste grafo, denominado mapeamento, as 
minúcias e as linhas existentes tanto no grafo da ID-Padrão como 
no grafo da ID-Candidata, são assinaladas. As minúcias que não 
puderam ser mapeadas não contam para a determinação do grau 
de sememlhança.
. Nas imagens ao lado 
aparecem minúcias não 
mapeadas em ambas as 
tomadas. A presença ou 
ausência de minúcias em 
uma e outra impressão é 
decorrente da diferença de 
pressão, rotação ou 
translação do dedo nas 
diferentes tomadas.
O tratamento de Fragmentos na 
Aplicação Criminal
A tecnologia ARID contempla um
ambiente específico para o tratamento
de fragmentos de IDs levantados em
locais de crime. Coletado o fragmento,
sua digitalização requer um scanner de
mesa com resolução maior ou igual a
400 dpi. Capturada a imagen pelo
sistema, uma série de ferramentas
computacionais auxilia o operador no
proceso de Reconstrução. A imagem
original não é afetada pelo processo:
a reconstrução ou edição é processada
sobre uma cópia do esqueleto da
mesma.
Visão de fragmento real digitalizado em 300 dpi
Funções de ampliação localizada, ajuste de brilho e contraste,
sobreposição do esqueleto ao fundo, visualização de minúcias, edição de
linhas através de lápis e borracha computadorizados e edição de curativos
são as principais ferramentas de reconstrução disponíveis para o
tratamento de fragmentos.
Ampliação da região central do fragmento mostrando sobreposição do esqueleto ao fundo
Visão ampliada da região nuclear durante o processo de reconstrução
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Turano LM, Silva M. Noções de Dactiloscopia. In: Silva M et al. Compêndio de Odontologia Legal. 
1a. ed. Rio de Janeiro: Medsi Editora Médica e Científica Ltda.; 1997.
•
Vanrell JP. Identidade e identificação. In: Vanrell JP et al. Odontologia Legal e Antropologia 
Forense. 1a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.; 2002.
NA INTERNET:
• http://www.pericias-forenses.com.br/identifiodo.htm
• http://www.dpf.gov.br/homepageIni.html
• http://www.aguiarsoftware.com.br/aguiar211.htm
• http://www.antheus.com.br/tecnologia/Arid1.htm
• http://www.fo.usp.br/departamentos/social/legal/aula_datilo.htm

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