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direito constitucional de Moçambique

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Contextualização
É durante o século XVIII que os Direitos do Homem, ao identificam-se com os do cidadão, passam a integrar o Direito Constitucional. É na Constituição, enquanto Lei Fundamental do Estado, que os Direitos do Homem passam a ser consagrados. O Direito Constitucional tenderá então a acolher os direitos do Homem, ligando-os à própria estrutura interna do Estado. 
O nosso país tem uma história constitucional muito nova, pois, só apenas com a independência é que tivemos a nossa primeira constituição. Ela sofreu várias Alterações mas só definitivamente revogada em 1990, tendo vigorado até 20 de Janeiro com alterações resultantes nomeadamente da aplicação do Acordo Geral de Paz, assinado em Roma em 1992, implantação das autarquias em 1997 e por força da necessidade e para fazer face aos pleitos eleitorais de 1998 e 1999. A partir de 21 de Janeiro de 2005, passou a vigorar a nossa terceira constituição, aprovada pela Assembleia da República ao 16 de Novembro de 2006. 
Conceptualização 
Podemos definir o Direito Constitucional, como conjunto de normas que se ocupa da organização do Estado e das grandes linhas de organização dos entes públicos menores, dos órgãos de soberania e da repartição dos poderes entre eles, e bem assim de garantia de esfera de liberdade dos cidadãos (direitos fundamentais), fixando ao mesmo tempo os princípios orientadores do Ordenamento jurídico da comunidade.
De acordo com Castro Mendes (1997) A Noção de direito constitucional está estreitamente ligado com a Constituição. Mas não se pode dizer que o direito constitucional é contido na constituição.
De acordo com Caetano de Sousa O direito constitucional É o conjunto de normas que regulam a organização fundamental do estado e que estabelecem ainda os direitos e obrigações recíprocas do estado, bem os direitos e deveres dos cidadãos.
Objecto do Direito constitucional
Direito Constitucional é o ramo do Direito que tem por objecto de estudo as normas constitucionais, ou seja, os princípios e normas fundamentais da estrutura política e organizativa do Estado, as liberdades e direitos fundamentais dos cidadãos e as bases do ordenamento jurídico da sociedade. 
Características do direito constitucional
O Direito Constitucional caracteriza-se por ter uma posição normativa hierarquicamente superior aos outros ramos do Direito;
Suas normas constituem uma lei superior que se fundamenta a si própria;
Suas normas são fontes de produção jurídica de outras normas (leis, regulamentos);
Todos os poderes públicos devem actuar conforme as normas constitucionais.
Sentidos da Palavra Constituição
Segundo Caetano (2006) e Mendes (1997) a palavra Constituição pode ser vista sob duas perspectivas: no Sentido material e no sentido Formal
Segundo Mendes (1997) O sentido formal refere-se aos Diplomas ou conjunto de normas, que tem na hierarquia das leis e o grau de cimeiro, reservado justamente às normas constitucionais.
Na correlação com o sentido material a constituição abrange apenas a estruturação da organização superior do estado, e o estabelecimento dos direitos e deveres fundamentais das pessoas perante o estado outras pessoa revestidas de autoridade política.
De Acordo Caetano (2006) em sentido Formal é visto como texto escrito de onde constam as normas fundamentais da ordem jurídica do Estado, decretado por um órgão dotado de poderes especiais.
Em sentido material é visto como conjunto de normas dispersas, escritas, que se referem aos fins e titularidade do poder político, órgãos que o exercem e direitos que o limitam.
 
Referências Bibliográficas 
CAETANO DE SOUSA, António (Compil.). Tópicos das aulas de Noções de Direito. p.43. 
CAETANO, Marcello. Manual de Ciência Política e Direito constitucional. 2ª. ed. rev. Coimbra: Almedina, 2006.
MENDES, Castro João. Introdução Ao Direito. Lisboa: Artes gráficas 1997.

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