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Literatura Portuguesa: Questões sobre Cultura e Movimentos Literários

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Avaliação Parcial: CEL0244_SM_201708151621 V.1 
	Aluno(a): LEANDRO DA SILVA DOS REIS
	Matrícula: 201708151621
	Acertos: 8,0 de 10,0
	Data: 12/10/2018 12:13:01 (Finalizada)
	
	
	1a Questão (Ref.:201708297961)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Quanto à formação da nacionalidade, a cultura portuguesa, bem como a de todos os povos constituídos, origina-se na:
		
	
	No descobrimento do Brasil.
	
	Na busca de um novo rei.
	
	Dança africana.
	 
	Oralidade.
	
	No andarilho.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201708297963)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Entre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta um dos fatores primordiais na constituição da cultura e na formação da nacionalidade portuguesa.
		
	
	A queda da monarquia.
	
	A Guerra das Malvinas.
	
	A ausência de ideais lusitanos.
	
	A falência do Clero.
	 
	A constituição geográfica.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201708414225)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Na obra "Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente faz críticas à sociedade medieval, especialmente a lisboeta. Um personagem se destaca nesta função. Identifique-o.
		
	
	O Sapateiro, por representar a figura cristã que obedece os dogmas religiosos.
	
	O Fidalgo, pelo caráter nobre de sua conduta.
	
	O Frade, por seu tom religioso moralista.
	
	O Corregedor, por representar as leis em vigor na sociedade medieval.
	 
	O Parvo, por ser inconsciente dos males sociais e, assim, confrontar os demais personagens.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201708291672)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Gil Vicente é um dos grandes nomes do teatro ibérico, e seus autos foram escritos em português e castelhano. O enorme sucesso que tiveram e continuam a ter as obras dramáticas de Gil Vicente, apesar das formas arcaicas em que são moldadas, vem da sua extraordinária vivacidade ética e do talento do autor para criar aquilo que é especificamente dramático: as situações e as personagens. Os personagens  do teatro vicentino caracterizam-se por:
		
	 
	pertencerem a todas as classes sociais.
	
	terem densidade psicológica.
	
	apresentarem somente um perfil da burguesia.
	
	serem autobiográficos e pessoais.
	
	possuir caracteres individuais.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201711087482)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	O período do Renascimento corresponde ao século XVI, época em que viveu Luís Vaz de Camões. Nesse período, a ideologia cristã católica havia se fortalecido com a Contrarreforma religiosa.  No entanto, o Renascimento registrou o surgimento de outra ideologia que foi adotada por Camões e expressa em sua obra, tanto na epopeia Os Lusíadas como na sua obra lírica.
Assinale a alternativa que identifica e define corretamente a ideologia do Renascimento que se opõe ao cristianismo medieval e que determina as contradições na poética camoniana.
		
	 
	Absolutismo: a monarquia como centro do poder político.
	
	Capitalismo: a indústria como projeto de desenvolvimento social.
	 
	Humanismo: o homem como centro das preocupações.
	
	Modernidade: o progresso e a ciência como interesse coletivo.
	
	Teocentrismo: Deus como explicação para todos os fenômenos.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201711100995)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O Classicismo surgiu no auge do Movimento Renascentista, estimulado pelo poder econômico que se concentrava em Portugal. Elaborado durante o período áureo da Renascença na Itália, adotou como modelos os textos gregos e latinos. (ALSELMI, André. Literatura Portuguesa - livro didático).
Acerca do Classicismo em Portugal, aponte a alternativa correta.
 
 
		
	
	Foi fruto das novas concepções estéticas que circulavam na Europa no início do século XX. Irreverente, contestador e anárquico, rompeu com os padrões até então vigentes ao propor uma nova linguagem, absolutamente diferente daquela adotada pelos poetas românticos e simbolistas.
	 
	Teve início quando Francisco de Sá de Miranda, inspirado em Petrarca, introduziu em Portugal o novo fazer poético, caracterizado, principalmente pela adoção "medida nova", isto é, pelo emprego dos versos decassílabos, que também foram adotados por Camões.
	
	Esse período literário tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Na literatura isso se refletiu no surgimento de uma poesia pouco romântica.
 
	
	Recebeu influência da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e propagou o senso de liberdade, a razão que predomina sobre a emoção.
	
	Seu marco inicial foi marco a Questão Coimbrã, uma polêmica literária travada entre a  Geração de 1870, um grupo de intelectuais defensores das novas ideias da época, e os partidários da poesia romântica.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201711099991)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Camões escreveu o poema épico intitulado Os Lusíadas. Marque a alternativa que apresenta uma afirmação correta sobre o texto épico camoniano.
		
	 
	Os Lusíadas têm como modelo as epopeias clássicas, mas destacam fatos verdadeiros da História.
	
	Os Lusíadas são uma cópia dos textos épicos do grego Homero.
	
	Ao contrário das epopeias clássicas, Camões não utilizou a mitologia greco-latina.
	
	Camões escreveu uma epopeia moderna, antecipando o movimento Modernista.
	 
	Camões classificou seu texto como uma epopeia, mas não seguiu os modelos clássicos.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201708793694)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Camões respeitou a tradição épica, seguindo os modelos de Homero e Virgílio, e inseriu as cinco partes em sua obra. São elas:
		
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Argumentação e Epílogo.
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epitáfio.
	 
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	Preposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	Proposição, Invocação, Oratória, Narração e Epílogo.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201708887697)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Padre Antônio Vieira, grande expressão do Barroco Português, era dotado de dinamismo e expressividade. Em seus sermões refletiu sobre muitas questões importantes de seu tempo, procurando sempre ensinar e orientar os fiéis com base nos valores morais em que acreditava. Assinale a opção que caracteriza corretamente o estilo da sua parenética.
		
	
	Era cultista ou gongorista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	Era cultista ou gongorista, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-la, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	 
	Era conceptista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	Era conceptista e neoclássico, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-lo, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	
	Era ocultista e retórico, pois tinha como base imagens apocalípticas e obscuras para assombrar o leitor.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201711100853)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Como movimento cultural e artístico, o Barroco começou na Itália no século XVI e se estendeu até o início do século XVIII. Sobre o projeto literário dessa corrente estética, assinale a alternativa correta.
		
	
	Idealizou-se a visão de arte absoluta, valorizando o mundo simbólico das imagens.
	
	Valorizou-se o indivíduo, divulgando ideais burgueses como o trabalho, o sacrifício e o esforço.
	 
	Buscou-se conciliar elementos opostos que representavam o divino e o humano com metáforas como o claro x o escuro.Divulgou-se o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária, buscando modificar a mentalidade das elites.
	
	Buscou-se a construção da identidade nacional, abandonando perspectivas passadistas e propondo maior liberdade formal.
	Os teóricos da literatura portuguesa consideram que o Trovadorismo é a primeira manifestação literária de Portugal. Esse movimento artístico expressava-se por meio de versos acompanhados de melodias compostas e cantadas por trovadores ou jograis.
Sendo assim, identifique a alternativa que apresenta corretamente o período em que o Trovadorismo teve início em Portugal. 
		
	
	Renascimento.
	
	Antiguidade Clássica.
	
	Transição da Idade Média para o Renascimento.
	 
	Período medieval.
	
	Neoclassicismo.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201708297978)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	As Cantigas de Amor provençais apresentam as seguintes principais características, EXCETO:
		
	
	sofrimento de amor (coita).
	 
	amor carnal, realidade, contemplação mútua. 
	
	regras do amor cortês: sentimento comedido (mesura), ocultação do nome da amada, vassalagem amorosa.
	
	subserviência à Dama ("mia senhor", "mia dona").
	
	contemplação da Dama amada pelo trovador.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201708297491)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O que não se encontra em Gil Vicente é o que foi procurado pelo teatro moderno clássico ( em Shakespeare, Corneille, Racine ou Garrett): o conflito íntimo da pessoa solicitada pelos dois extremos de uma alternativa e dividida na sua vontade. Em Gil Vicente os personagens são:
		
	
	indivídualidades com dimensão social.
	 
	sem caracteres individuais, mas apenas tipos.
	
	circulares que mostram seus problemas particulares.
	
	indivíduos com aprofundamento psicológico.
	
	complexas e intimistas, revelando o seu caráter.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201709195947)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
		
	 
	O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.
	
	É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal.
	
	A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas.
	
	É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação.
	
	A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201711087482)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O período do Renascimento corresponde ao século XVI, época em que viveu Luís Vaz de Camões. Nesse período, a ideologia cristã católica havia se fortalecido com a Contrarreforma religiosa.  No entanto, o Renascimento registrou o surgimento de outra ideologia que foi adotada por Camões e expressa em sua obra, tanto na epopeia Os Lusíadas como na sua obra lírica.
Assinale a alternativa que identifica e define corretamente a ideologia do Renascimento que se opõe ao cristianismo medieval e que determina as contradições na poética camoniana.
		
	
	Capitalismo: a indústria como projeto de desenvolvimento social.
	
	Teocentrismo: Deus como explicação para todos os fenômenos.
	 
	Humanismo: o homem como centro das preocupações.
	
	Modernidade: o progresso e a ciência como interesse coletivo.
	
	Absolutismo: a monarquia como centro do poder político.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201709075054)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O Classicismo Português se desenvolveu a partir de 1527, quando o porta Francisco Sá de Miranda retorna da Itália a Portugual com ideias de renovação literária. Qual desses itens abaixo NÂO FAZ PARTE dessa renovação estética da época.
		
	
	Construção da poesia épica.
	
	Inclusão dos versos decassílabos.
	 
	A poesia cantada com acompanhamento de instrumentos em palácios.
 
	
	A retomada da temática mitológica greco-romana.
	
	O dualismo entre o homem e o divino.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201711101017)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	O trecho abaixo foi extraído de uma das mais famosas passagens  d¿Os Lusíadas , obra máxima de Luís de Camões. Trata-se do episódio do Velho do Restelo.
 
_"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
(Canto 4, estrofe 95)
 
Com base nesses versos,  pode-se afirmar que a fala do ancião representa:
		
	
	A voz dos que consideravam aquela viagem específica apenas um capricho de Vasco da Gama, navegador que buscava a fortuna e a glória.
	 
	A voz do humanismo, a opinião daqueles que condenam a política de expansão marítima portuguesa por representar perdas de vidas humanas.
	
	A opinião dos senhores feudais  que preferiam  não investir recursos para catequisar e civilizar povos africanos.
	
	A  opinião do autor, pois não via sentido na política de expansão marítima portuguesa, mas não podia se manifestar abertamente.
	 
	A voz do clero português, que considerava um sacrilégio desafiar os mares e arriscar vidas em benefício do poder da Corte portuguesa.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201708414231)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	No texto épico "Os Lusíadas", Luís Vaz de Camões apresenta um painel histórico de Portugal, dos primeiros reinados ao ciclo das navegações. Por se tratar de uma epopeia, a obra faz elogios às glórias lusitanas. No entanto, um personagem se destaca por ser uma voz contrária à expansão marítima, por levar o povo à morte e à desgraça em nome do poder e da fama. Identifique-o.
		
	 
	O Velho do Restelo.
	
	Vasco da Gama.
	
	A ninfa Thetys.
	
	Dona Inês de Castro.
	
	O rei Afonso IV.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201708887697)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Padre Antônio Vieira, grande expressão do Barroco Português, era dotado de dinamismo e expressividade. Em seus sermões refletiu sobre muitas questões importantes de seu tempo, procurando sempre ensinar e orientar os fiéis com base nos valores morais em que acreditava. Assinale a opção que caracteriza corretamente o estilo da sua parenética.
		
	
	Era conceptista e neoclássico, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-lo, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	
	Era cultista ou gongorista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	Era cultista ou gongorista, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-la, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	 
	Era conceptista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	Era ocultista e retórico, pois tinha como base imagens apocalípticas e obscuras para assombrar o leitor.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201711100853)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Como movimento cultural e artístico, o Barroco começou na Itália no século XVI e se estendeu até o início do século XVIII. Sobre o projeto literário dessa corrente estética, assinale a alternativa correta.
		
	
	Idealizou-se a visão de arte absoluta, valorizando o mundo simbólico das imagens.
	
	Buscou-se a construção da identidade nacional, abandonando perspectivas passadistas e propondo maior liberdade formal.
	 
	Buscou-se conciliar elementos opostos que representavam o divino e o humano com metáforas como o claro x o escuro.Divulgou-se o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária, buscando modificar a mentalidade das elites.
	
	Valorizou-se o indivíduo, divulgando ideais burgueses como o trabalho, o sacrifício e o esforço.
	
	
	1a Questão (Ref.:201708414220)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Transcrevemos, a seguir, uma estrofe de uma Cantiga de Amigo composta pelo trovador João Zorro. Identifique a alternativa que representa adequadamente a metáfora "rio ondulante". "Pela margem do rio ondulante, / brinquei, oh mãe, com o meu amante. / Amores eu tenho, antes não tivesse, / o que fiz por ele, antes não fizesse!" (JOÃO ZORRO, C.V. 760, C.B.N. 1102)
		
	 
	A metáfora "rio ondulante" representa o espaço amoroso e de sexualidade feminina expressos pelo eu lírico das cantigas de amigo.
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a beleza feminina elogiada nas cantigas de amigo.
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a força da natureza que é soberana sobre os homens.
	
	A metáfora "rio ondulante" representa o estado de sofrimento da camponesa ou pastora por ter sido abandonada por seu amado.
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a importância do campo para o homem medieval.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201708297965)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A poesia trovadoresca divide-se em:
		
	
	conto e satírica.
	
	epopeia e satírica.
	
	lírico-duvidosa e satírica.
	 
	lírico-amorosa e satírica.
	
	conto e métrica.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201708298166)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Ao longo do século XV, foram cultivadas a prosa doutrinal e a prosa moralista, com fins:
		
	
	pedagógicos destinados ao clero: culto de Deus, táticas de sermões e virtudes morais.
	
	puramente militares destinados aos soldados da realeza e da fidalguia.
	
	pedagógicos destinados ao letramento dos plebeus: culto da cultura (especialmente da indígena).
	
	pedagógicos destinados à realeza e à fidalguia: culto de deuses (especialmente da Zeus), táticas de guerra e virtudes filosóficas.
	 
	pedagógicos destinados à realeza e à fidalguia: culto do esporte (especialmente da caça), táticas de guerra e virtudes morais.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201709195961)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Considerando a peça Auto da Barca do Inferno como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro vicentino.
		
	
	Entre as características próprias da dramaturgia de Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico.
	 
	Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como objetivo alcançar a consciência do homem, lembrando-lhe que tem uma alma para salvar.
	
	As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas, não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre o Bem e o Mal.
	
	As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos de sua culpa.
	
	Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade portuguesa da época, porém poupa, por questões ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201708297494)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O padrão estético que passa a vigorar com o "Século das Luzes" pretende uma restauração das formas e dos gêneros clássicos do século XVI é o neoclássico, que traz consigo uma preocupação severa com:
		
	
	rebuscamento e exagero artificial
	
	gosto pelo contraste e o irracional
	 
	a disciplina formal, e o rigor da expressão.
	
	restauração de temas populares.
	
	a falta de métrica e vocabulário religioso
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201711100995)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O Classicismo surgiu no auge do Movimento Renascentista, estimulado pelo poder econômico que se concentrava em Portugal. Elaborado durante o período áureo da Renascença na Itália, adotou como modelos os textos gregos e latinos. (ALSELMI, André. Literatura Portuguesa - livro didático).
Acerca do Classicismo em Portugal, aponte a alternativa correta.
 
 
		
	
	Esse período literário tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Na literatura isso se refletiu no surgimento de uma poesia pouco romântica.
 
	
	Recebeu influência da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e propagou o senso de liberdade, a razão que predomina sobre a emoção.
	
	Foi fruto das novas concepções estéticas que circulavam na Europa no início do século XX. Irreverente, contestador e anárquico, rompeu com os padrões até então vigentes ao propor uma nova linguagem, absolutamente diferente daquela adotada pelos poetas românticos e simbolistas.
	 
	Teve início quando Francisco de Sá de Miranda, inspirado em Petrarca, introduziu em Portugal o novo fazer poético, caracterizado, principalmente pela adoção "medida nova", isto é, pelo emprego dos versos decassílabos, que também foram adotados por Camões.
	
	Seu marco inicial foi marco a Questão Coimbrã, uma polêmica literária travada entre a  Geração de 1870, um grupo de intelectuais defensores das novas ideias da época, e os partidários da poesia romântica.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201708298170)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O épico camoniano Os Lusíadas tem como proposta:
		
	
	narrar toda a vida na corte, partindo da viagem de Platão em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	narrar toda sua história, partindo da infância humilde em busca do reconhecimento literário.
	
	narrar toda a história do clero, partindo da viagem de jesuítas em busca da plenitude religiosa.
	
	narrar toda a história de Portugal, partindo de ideais filosóficos em busca da verdade absoluta.
	 
	narrar toda a história de Portugal, partindo da viagem de Vasco da Gama em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201711099499)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, ia ao encontro da urgência de cantar as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Camões criou uma épica para esse tempo moderno português, Os Lusíadas. Sobre esta epopeia, podemos afirmar:
		
	
	O divino e o humano são expressos de maneira pacífica, pois esta era a visão do novo homem que emergia, sem conflitos entre os interesses do homem e a doutrina da fé cristã.
	
	A presença categórica e única da visão de mundo humanista, deixando para trás os valores medievais representados pela Monarquia Absolutista e pela fé cristã.
	
	A inserção da personagem de "O velho do restelo" na narrativa é uma herança da Antiguidade Clássica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia, como faziam os gregos.
	
	Os processos de expansão marítima não foram aludidos pela epopeia camoniana, que privilegiou os fatos históricos ocorridos em terra, como as batalhas contra os mouros e os espanhóis.
	 
	A dialética entre o imaginário medieval e a visão de mundo humanista vem à tona no poema, apresentando-se como uma característica marcante de Os Lusíadas.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201708887700)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros.
 
"Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo."
 
Sobre o estiloe o tema observados no fragmento é possível dizer que:
		
	
	É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral.
	
	É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos.
	
	É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo.
	 
	É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo.
	
	Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201711099485)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os sermões do Padre António Vieira foram instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiam para um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar:
		
	
	O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira é o "cultista", o que dificultava a expressão da fé cristã e, consequentemente, a evangelização dos povos que viviam nas colônias.
	
	Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo, motivo pelo qual seus discursos são organizados conforme o barroco cultista. 
	 
	A expressão conceptista de seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens que faziam correspondência entre a realidade colonial e passagens bíblicas, com a utilização do recurso de metáforas.
	
	Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta-se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica.
	
	O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras.
	
	
		
	
		1.
		Na formação da nacionalidade portuguesa, boa parte da produção cultural perpetuava-se pela oralidade, através de:
	
	
	
	jograis-recitadores, cantores e músicos ambulantes e trovadores.
	
	
	poetas medievais, cantores e músicos independentes e filósofos.
	
	
	poetas medievais, compositores e músicos e amantes do clero.
	
	
	jograis-recitadores, músicos da monarquia e pensadores.
	
	
	jograis-recitadores, atores e pensadores.
	
Explicação:
Durante a Idade Média, havia poucos registros escritos sobre a cultura da Corte ou, principalmente, das aldeias e vilas. Os textos produzidos tinham como propósito o registro das doutrinas e ritos religiosos. Dessa forma, boa parte da cultura foi transmitida pela oralidade, normalmente difundida por artistas populares que, em raras ocasiões, também se apresentavam na Corte. 
Assim, a alternativa correta é "jograis-recitadores, cantores e músicos ambulantes e trovadores".
	
	
	
	
		
	
		2.
		Quatro teses fundamentais  explicam  a origem da poesia trovadoresca.
A opção que não corresponde a uma das tese é:
	
	
	
	litúrgica
	
	
	greco-latina
	
	
	arábica
	
	
	médio-latinista
	
	
	folclórica
	
Explicação:
A poesia trovadoresca tem diversas influências, especialmente do latim e do árabe. No entanto, a literatura grega e a língua gregas não influenciaram os trovadores medievais.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Sátiras construídas com ironia e sarcasmo (Cantigas de Escárnio) e maledicência e agressividade (Cantigas de Maldizer). Representam:
	
	
	
	a boa vida do rei que se utiliza de ironia e de sarcasmo ao se referir ao povo.
	
	
	a vida boêmia e utilizam termos licenciosos para descrever uma personalidade ou um fato.
	
	
	a vida dos plebeus e utilizam termos sublimados para descrever o amor de uma camponesa abandonada.
	
	
	a vida na corte e utilizam termos sérios para descrever uma personalidade ou um fato.
	
	
	a vida no clero e utilizam termos religiosos para descrever uma oração ou sermão.
	
Explicação:
As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram compostas e cantadas pelos trovadores em ambientes boêmios, objetivando divertir os ouvintes com críticas bem-humoradas de pessoas e comportamentos da sociedade medieval.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Durante a Idade Média, popularizou-se a figura do trovador, que marcou a cultura ocidental. Quem são os trovadores medievais?
	
	
	
	Frades dominicanos.
	
	
	Cavaleiros do rei.
	
	
	Filósofos.
	
	
	Artistas da Corte.
	
	
	Artistas populares.
	
Explicação:
Os trovadores são artistas populares que migraram da região de Provença, no sul da França, e chegaram à Península Ibérica, especialmente em Portugal. Esses artistas passaram a habitar as aldeias e vilas, apresentando-se para os locais e, mais tarde, tiveram acesso à Corte portuguesa, onde adquiriram certo prestígio. 
	
	
	
	
		
	
		5.
		A poesia trovadoresca divide-se em:
	
	
	
	lírico-duvidosa e satírica.
	
	
	conto e satírica.
	
	
	epopeia e satírica.
	
	
	conto e métrica.
	
	
	lírico-amorosa e satírica.
	
Explicação:
A poesia trovadoresca divide-se em lírico-amorosa, representada pelas cantigas de amor e cantigas de amigo, e satírica, representada pelas cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
	
	
	
	
		
	
		6.
		As Cantigas de Escárnio e Maldizer são uma modalidade da cantiga trovadoresca considerada popular, pois era apresentada nos espaços boêmios. Marque a alternativa que explica essa compreensão.
	
	
	
	As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque elas representavam a realidade cotidiana da Idade Média.
	
	
	As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque elas eram acompanhadas por melodias mais alegres.
	
	
	As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque possuíam palavrões e, assim, eram mais divertidas.
	
	
	As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque elas eram divulgadas pelo clero em suas missas.
	
	
	As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque possuíam palavras mais simples, fáceis de entender.
	
Explicação:
As Cantigas de Escárnio e Maldizer eram populares, porque elas representavam o cotidiano da Idade Média, destacando figuras e comportamentos sociais facilmente identificáveis pelos ouvintes. Assim, por seus temas representarem a vivência e o pensamento dos habitantes das aldeias e vilas, elas eram apresentadas em espaços boêmios, tornando-se populares. 
	
	
	
	
		
	
		7.
		Na véspera da chegada ao Tejo da frota do Porto, que vem tentar romper o cerco de Lisboa, os da cidade não podiam dormir:
E estes tão forçosos cuidados os fez logo levantar todos, assim homens como mulheres, que nom puderam mais dormir; e falando das janelas uns aos outros, assi em estas cousas como na peleja do seguinte dia, começou de se gerar por toda a cidade um grande rumor e alvoroço de fala. O qual durando per longo espaço foi azo de cedo tangerem às matinas, mormente em noites pequenas; em esto começarom as gentes de se ir às igrejas e mosteiros, com candeias acesas nas mãos, fazendo dizer missas e outras devações com grandes preces e muitas lágrimas.  Qual estado nem modo de viver era entom isento deste cuidado? Certamente neum, porque non somente as leigas pessoas, mas ainda as religiosas, todas eram postas sob o grande manto de tal pensamento [...] . Qual seria o peito tão durode piedade que non fosse amolentado com a maviosa compaixom, veendo as igrejas cheas de homens e mulheres com os filhos nos braços, todos braadando a Deus que lhes ocorresse e que ajudasse a casa de Portugal? (Fernão Lopes)
No trecho acima, destaca-se uma das características mais marcantes do cronista Fernão Lopes, que é:
 
	
	
	
	a falta de plasticidade de suas produções.
	
	
	o aspecto irreal da narrativa.
	
	
	a importância do povo na história de Portugal.
	
	
	o uso excessivo de termos arcaicos.
	
	
	o uso de linguagem altamente metafórica.
	
Explicação:
Fernão Lopes, principal cronista da Corte Portuguesa, escreveu crônicas nas quais narra a história da monarquia de Portugal. No entanto, em seus textos não se verificam aspectos elogiosos, que comprometam a veracidade dos fatos. Esse é um dos motivos pelso quais ele se tornou o mais aclamado cronista da transição da Idade Média para o Renascimento. 
Foi esse compromisso com a verdade que fez com que Fernão Lopes valorizasse o povo português na construção da história e da nacionalidade portuguesa, como se comprova nos seguintes fragmentos retirados da citação apresentada no enunciado: "e falando das janelas uns aos outros, assi em estas cousas como na peleja do seguinte dia, começou de se gerar por toda a cidade um grande rumor e alvoroço de fala"; "em esto começarom as gentes de se ir às igrejas e mosteiros, com candeias acesas nas mãos, fazendo dizer missas e outras devações com grandes preces e muitas lágrimas"; "non somente as leigas pessoas"; "veendo as igrejas cheas de homens e mulheres com os filhos nos braços, todos braadando a Deus que lhes ocorresse e que ajudasse a casa de Portugal?"
 
	
	
	
	
		
	
		8.
		António José Saraiva e Óscar Lopes registram, em sua obra História da Literatura Portuguesa:
"Na época em que Portugal se constitui como estado independente, em meados do século XII, encerra-se na Europa Ocidental o período em que a economia, a sociedade, a vida política e a cultura estiveram dominadas pela economia rural de auto-subsistência".
Isso equivale a dizer que:
	
	
	
	O estado de autosubsistência surge com força na monarquia e, por meio dele, a classe de trabalhadores que irá determinar novos padrões salariais e novas regras de trabalho no continente.
	
	
	O estado novo surge com força na Europa e, em vista disso, a classe de dominados irá determinar novos padrões de comportamento e novas ideologias no continente.
	
	
	O estado mercantil surge com força na África e, por consequência, a classe de burgueses que irá determinar novos padrões de comportamento e novas ideologias em toda a Europa.
	
	
	O estado mercantil surge com força na Europa e, consequentemente, a classe de burgueses que irá se fortalecer a partir do século XVI e determinar novos padrões de comportamento no continente.
	
	
	O estado cultural surge com força na Europa e, consequentemente, a classe de letrados que irá determinar novos padrões de escolaridade e novas técnicas de ensino superior. 
	
Explicação:
No século XII, a nação portuguesa, que havia alcançado a sua independência, fortalece seu comércio com outras regiões, o que foi possibilitado pelas navegações. É assim que surge uma classe de burgueses que irá se fortalecer durante o Renascimento até a sua ascensão definitiva a partir do século XIX. 
 
 
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	
		
	
		1.
		As cantigas trovadorescas ou cantigas medievais são divididas em três modalidades: as cantigas de amor, as cantigas de amigo e as cantigas de escárnio e maldizer. 
A única opção  que não caracteriza a Cantiga de Amor, é:
	
	
	
	Eu lírico masculino.
	
	
	Vassalagem amorosa.
	
	
	Ambientação aristocrática das cortes.
	
	
	Mulher idealizada e distante.
	
	
	Amor possível.
	
	
	
		
	
		2.
		As Cantigas de Amigo se encontram ligadas tanto à vida pastoril quanto ao meio burguês, refletindo sempre o ambiente doméstico e familiar, marcado pela presença feminina. Neste meio, não raras vezes, a mãe detinha a tutela da filha devido à ausência do chefe. Tais composições não só testemunham o drama sentimental da moça (em linguagem trovadoresca, o "cuidado"), como também as condições familiares da época. 
 
A opção que não corresponde às características das Cantigas de Amigo é:
	
	
	
	a presença do eu-lírico masculino e sofredor.
	
	
	o uso das tenções (diálogos) entre filha/mãe, amada/amado, amada/cervo, moça/amiga.
	
	
	o emprego de eufemismos na indicação dos encontros sexuais como fontes, tranças,cervos.
	
	
	a presença de realismo psicológico.
	
	
	o uso do refrão como marca da sua ascendência popular.
	
	
	
		
	
		3.
		Novelas de cavalaria são um gênero textual de extrema importância na Idade Média, que representavam idealmente a Corte e a Igreja Cristã. Dessa forma, nos textos, os personagens principais são nobres que participam de batalhas, objetivando fortalecer essas duas instituições. 
Identifique as características das novelas de cavalaria que podem ser depreendidas do seguinte fragmento da obra A Demanda do Santo Graal: ""Aqui jaz rei Artur que, por sua proeza e por sua bondade, conquistou doze reinos. Então Gilfrete foi ao túmulo, estando diante dele o homem bom. Então mandou erguer a lápide e quando olhou dentro, nada viu, senão o elmo de rei Artur, aquele mesmo que trouxera na dolorosa batalha".
	
	
	
	A fé cristã e os valores monárquicos.
	
	
	A vassalagem monárquica e a vassalagem amorosa.
	
	
	As navegações e as Cruzadas.
	
	
	A fé cristã e a sabedoria popular.
	
	
	O amor cortês e a fé cristã.
	
	
	
		
	
		4.
		Escolha a alternativa que complete corretamente a seguinte colocação: A Idade Média assistiu ao surgimento de uma nova forma poética ligada ao gênero lírico: ______ .
	
	
	
	a cantiga.
	
	
	o conto.
	
	
	o soneto.
	
	
	a canção.
	
	
	a redondilha.
	
	
	
		
	
		5.
		Quanto à formação da nacionalidade, a cultura portuguesa, bem como a de todos os povos constituídos, origina-se na:
	
	
	
	Na busca de um novo rei.
	
	
	Oralidade.
	
	
	Dança africana.
	
	
	No descobrimento do Brasil.
	
	
	No andarilho.
	
	
	
		
	
		6.
		Nas cantigas de amigo, há constantes referências à água, como nos versos de Martin Códax: "Quantas sabedes amar amigo / treydes comig' a lo mar de Vigo: / E banhar-nos-emos nas ondas!" Assinale a alternativa que explica corretamente o uso dessa metáfora.
	
	
	
	A água representa a mudança do estado de menina para o estado de mulher do eu lírico feminino.
	
	
	A água representa as lágrimas do eu lírico feminino, visto ter sido abandonada pelo amado.
	
	
	A água representa a fertilidade feminina.
	
	
	A água representa a pureza das moças do campo.
	
	
	A água representa o lugar onde se realizava o amor carnal.
	
	
	
		
	
		7.
		A narrativa cavalheiresca é um dos gêneros literários mais próximos do público medieval", caracterizado pelo seu enorme êxito, com continuidade até ao século XVI e nos séculos seguintes. Este fator de continuidade efetuou-se, sobretudo devido à  literatura oral e foi decisivo para a difusão inicial da epopeia heroico-cavalheiresca.
 
Assinale a opção que NÃO caracterizao fator de  difusão da narrativa cavalheiresca na Idade Média:
 
	
	
	
	tradução para todas as línguas
	
	
	invenção de novos heróis
	
	
	formação de um corpus extenso. .
	
	
	acréscimo de novos episódios
	
	
	circulação em ambientes restritos
	
	
	
		
	
		8.
		As Cantigas de Amor constituem-se em:
	
	
	
	uma revelação com ardor e quase fiel do sentimento amoroso do povo por sua Rainha.
	
	
	uma confissão feliz do sentimento amoroso do trovador por sua "Senhor" acessível.
	
	
	uma confissão amorosa e quase idólatra do sentimento amoroso do trovador por sua esposa.
	
	
	uma confissão dolorosa do sentimento amoroso do trovador -a coita - por sua "Senhor " inacessível
	
	
	uma confissão dolorosa e quase danosa do sentimento de ódio do trovador por sua Dama inacessível.
		
	
		1.
		Na obra "Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente faz críticas à sociedade medieval, especialmente a lisboeta. Um personagem se destaca nesta função. Identifique-o.
	
	
	
	O Frade, por seu tom religioso moralista.
	
	
	O Parvo, por ser inconsciente dos males sociais e, assim, confrontar os demais personagens.
	
	
	O Corregedor, por representar as leis em vigor na sociedade medieval.
	
	
	O Sapateiro, por representar a figura cristã que obedece os dogmas religiosos.
	
	
	O Fidalgo, pelo caráter nobre de sua conduta.
	
Explicação:
O Parvo é um personagem de Gil Vicente que aparece em diversas peças teatrais e que sintetiza os homens simples que vivem nas aldeias e vilas, portanto, longe da Corte. Por sua ingenuidade, já que não possui uma educação formal, o Parvo diz o que pensa, colocando em evidência a hipocrisia de outros representantes da sociedade medieval.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		2.
		A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que:
	
	
	
	Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, incluindo, nas críticas elaboradas, todos os segmentos da sociedade, por considerar, o autor, que todos são corrompidos pelo dinheiro.
	
	
	A população de Lisboa aumentou com as migrações e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina, que representou todas as nacionalidades e classes sociais em suas peças.
	
	
	As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social, optando, o autor, por identificar-se com os valores medievais, especialmente os relacionados à doutrina cristã.
	
	
	Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inferno, que configura o povo simples como abandonado pelas instituições Monarquia e Igreja. 
	
	
	O desejo de ascensão social é muito criticado por meio das personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta, que afeta todas as classes sociais, desde à fidalguia ao campesinato. 
	
Explicação:
Gil Vicente é um artista que vive a transição da Idade Média para o Renascimento. Assim, seus textos apresentam contradições entre um comportamento medieval e a ideologia humanista. Gil Vicente tornou-se, então, um crítico de uma sociedade que se orientava pelo dinheiro, valorizando o lucro obtido com o mercantilismo propiciado pelas navegações. Sendo assim, o seu caráter humanista identificou e criticou o abandono das classes mas simples, que se organizavam em aldeias e vilas, pela Monarquia e pela Igreja, que centralizavam o poder político e econômico. 
 
 
	
	
	
	
		
	
		3.
		Gil Vicente foi um dramaturgo que enfatizou no seu teatro:
	
	
	
	as obras líricas.
	
	
	as obras satíricas.
	
	
	as obras clássicas.
	
	
	as obras históricas.
	
	
	as obras cômico-trágicas.
	
Explicação:
Gil Vicente foi um dramaturgo que se notabilizou na Corte Portuguesa do fim da Idade Média por seu texto satírico representado nas farsas e nos autos de moralidade. 
	
	
	
	
		
	
		4.
		Considerando a peça Auto da Barca do Inferno como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro vicentino.
	
	
	
	As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas, não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre o Bem e o Mal.
	
	
	Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como objetivo alcançar a consciência do homem, lembrando-lhe que tem uma alma para salvar.
	
	
	Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade portuguesa da época, porém poupa, por questões ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza
	
	
	Entre as características próprias da dramaturgia de Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico.
	
	
	As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos de sua culpa.
	
Explicação:
A fala do Diabo revela seu desrespeito para com um Cavaleiro de Cristo, que morre para defender e propagar a fé cristã. Quem defende a causa cristã não vai na Barca do Inferno.
 
	
	
	
	
		
	
		5.
		Ao longo do século XV, foram cultivadas a prosa doutrinal e a prosa moralista, com fins:
	
	
	
	pedagógicos destinados ao letramento dos plebeus: culto da cultura (especialmente da indígena).
	
	
	pedagógicos destinados à realeza e à fidalguia: culto de deuses (especialmente da Zeus), táticas de guerra e virtudes filosóficas.
	
	
	pedagógicos destinados ao clero: culto de Deus, táticas de sermões e virtudes morais.
	
	
	puramente militares destinados aos soldados da realeza e da fidalguia.
	
	
	pedagógicos destinados à realeza e à fidalguia: culto do esporte (especialmente da caça), táticas de guerra e virtudes morais.
	
Explicação:
A literatura medieval portuguesa compõe-se, ao lado da poesia, de uma narrativa extensa, que inclui novelas de cavalaria, crônicas historiográficas, livros de linhagem e prosa doutrinal e moralista.
Assim, registram-se textos de caráter pedagógico que tinham como objetivo preparar figuras da realeza e da fidalguia a exercer o seu papel social, como os esportes, o preparo para as guerras e as virtudes morais. 
	
	
	
	
		
	
		6.
		Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
	
	
	
	É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal.
	
	
	A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.
	
	
	O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.
	
	
	É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação.
	
	
	A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas.
	
Explicação:
Inserido no Humanismo, Gil Vicente mantém forte ligação com os valores medievais, sobretudo os cristãos. Dessa forma, busca a moralização do homem para que este encontre a salvação de sua alma.
	
	
	
	
		
	
		7.
		O que não se encontra em Gil Vicente é o que foi procurado pelo teatro moderno clássico ( em Shakespeare,Corneille, Racine ou Garrett): o conflito íntimo da pessoa solicitada pelos dois extremos de uma alternativa e dividida na sua vontade. Em Gil Vicente os personagens são:
	
	
	
	indivídualidades com dimensão social.
	
	
	indivíduos com aprofundamento psicológico.
	
	
	circulares que mostram seus problemas particulares.
	
	
	complexas e intimistas, revelando o seu caráter.
	
	
	sem caracteres individuais, mas apenas tipos.
	
Explicação:
O teatro de Gil Vicente estabelece-se como crítica à sociedade. Dessa forma, não há, na escritura vicentina, uma investigação psicológica ou de caracteres individuais. Seus personagens representam tipos sociais, como o fidalgo, o frade, o juiz, a alcoviteira, o camponês.
	
	
	
	
		
	
		8.
		As peças de Gil Vicente dividem-se em:
	
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos meridionais, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos devaneios, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos meridionais, teatro religioso, farsas epicas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas carnavalescas.
	
	
	
		1.
		O Classicismo Português se desenvolveu a partir de 1527, quando o porta Francisco Sá de Miranda retorna da Itália a Portugual com ideias de renovação literária. Qual desses itens abaixo NÂO FAZ PARTE dessa renovação estética da época.
	
	
	
	Construção da poesia épica.
	
	
	A retomada da temática mitológica greco-romana.
	
	
	Inclusão dos versos decassílabos.
	
	
	A poesia cantada com acompanhamento de instrumentos em palácios.
 
	
	
	O dualismo entre o homem e o divino.
	
Explicação:
A poesia cantada e acompanhada por instrumentos é uma característica da poesia trovadoresca, que marca as origens da literatura portuguesa durante a idade Média. 
	
	
	
	
		
	
		2.
		Marque a alternativa que não se constitui uma característica do lirismo de Luis de Camões:
	
	
	
	O lirismo tradicional camoniano dialoga com as produções medievais, especialmente em seus aspectos populares, como o emprego da medida velha e de temáticas relacionadas à vida no campo
	
	
	A temática da lírica erudita camoniana versa sobre questões filosóficas e existenciais e revela um pensamento complexo e tenso.
	
	
	A temática do paradoxo amoroso e da contradição entre o desejo e o amor, próprias da poesia renascentista, são influências da poesia de Sá de Miranda.
	
	
	A forma poética medieval, em sua clave popular, tensiona-se com a presença de um jogo intelectualizado de contraposição de ideias.
	
	
	O jogo de ideias antitéticas presentes na poética camoniana já anunciaria uma sensibilidade conceptualista, que desabrocharia com força na poesia barroca.
	
Explicação:
Francisco de Sá de Miranda foi um poeta que se inseriu no contexto humanista, porém, em seu poema registram-se os conflitos da existência humana, mas não relacionados à dialética amorosa - amor carnal x amor espiritual -, que é uma marca da poesia camoniana.
	
	
	
	
		
	
		3.
		O Classicismo surgiu no auge do Movimento Renascentista, estimulado pelo poder econômico que se concentrava em Portugal. Elaborado durante o período áureo da Renascença na Itália, adotou como modelos os textos gregos e latinos. (ALSELMI, André. Literatura Portuguesa - livro didático).
Acerca do Classicismo em Portugal, aponte a alternativa correta.
 
 
	
	
	
	Foi fruto das novas concepções estéticas que circulavam na Europa no início do século XX. Irreverente, contestador e anárquico, rompeu com os padrões até então vigentes ao propor uma nova linguagem, absolutamente diferente daquela adotada pelos poetas românticos e simbolistas.
	
	
	Teve início quando Francisco de Sá de Miranda, inspirado em Petrarca, introduziu em Portugal o novo fazer poético, caracterizado, principalmente pela adoção "medida nova", isto é, pelo emprego dos versos decassílabos, que também foram adotados por Camões.
	
	
	Esse período literário tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Na literatura isso se refletiu no surgimento de uma poesia pouco romântica.
 
	
	
	Recebeu influência da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e propagou o senso de liberdade, a razão que predomina sobre a emoção.
	
	
	Seu marco inicial foi marco a Questão Coimbrã, uma polêmica literária travada entre a  Geração de 1870, um grupo de intelectuais defensores das novas ideias da época, e os partidários da poesia romântica.
	
Explicação:
O Classicismo, como o próprio nome indica, foi um movimento estético que se propôs a resgatar os valores artísticos da Antiguidade Clássica, fazendo oposição com a estética da Idade Média. Na literatura, Francisco de Sá de Miranda foi responsável por introduzir a estética clássica em Portugal, ao adotar a métrica da "medida nova", ou seja, poemas com versos decassílabos, que também foram adotados por Luís Vaz de Camões.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Camões registrou em versos toda a sua experiência de vida: amores, prisão, degredo, anseios, esperanças e decepções. Dessa variedade temática, e pela intensidade de sua exposição, surgiram duas tensões consideradas fundamentais na compreensão de sua obra lírica:
	
	
	
	o Amor e a conhecimento do Mundo.
	
	
	o ódio e o conceito de Mundo.
	
	
	o Amor e o concerto do Mundo.
	
	
	o Amor e o Desconcerto do Mundo.
	
	
	o sentimento e o conceito de Mundo.
	
Explicação:
Em Camões lírico, identificam-se dois grandes temas, considerados pela teoria da literatura como "tensões", tendo em vista que representam os conflitos do eu lírico. São elas o Amor, que representa o conflito entre o amor espiritual e o amor carnal, e o Desconcerto do Mundo, que representa as mudanças para pior identificadas pelo Poeta em relação ao homem e seus valores. 
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		5.
		Identifique a alternativa que não contenha ideais clássicos de arte:
	
	
	
	Valorização do homem (do aventureiro, do soldado, do sábio e do amante) e verossimilhança (imitação da verdade e da natureza.
	
	
	Formalismo e perfeccionismo.
	
	
	Universalismo e racionalismo
	
	
	Obediência às regras e modelos e contenção do lirismo
	
	
	Liberdade de criação e predomínio dos impulsos pessoais.
	
Explicação:
 
	Liberdade de criação e predomínio dos impulsos pessoais.
A ideia é o contrário não há liberdade de criação, pois são presos a regras . Não obedecem aos impulsos pessoais.
	
	
	
	
		
	
		6.
		As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo define:
	
	
	
	a aristrocracia portuguesa.
	
	
	a representação do amor cristão.
	
	
	a personalidade do próprio poeta.
	
	
	a ideologia humanista.
	
	
	a tensão do Amor.
	
Explicação:
O famoso soneto de Camões "Amor é um fogo que arde sem se ver" representa a tensão do Amor, a qual se configura pela dialética entre o amor carnal e o amor espiritual. As antíteses do soneto tratam do amor "ardente" que é, ao mesmo tempo, abstrato, invisível.
	
	
	
	
		
	
		7.
		O padrão estético que passa a vigorar com o "Século das Luzes" pretende uma restauração das formas e dos gêneros clássicos do século XVI é o neoclássico, quetraz consigo uma preocupação severa com:
	
	
	
	restauração de temas populares.
	
	
	rebuscamento e exagero artificial
	
	
	a disciplina formal, e o rigor da expressão.
	
	
	gosto pelo contraste e o irracional
	
	
	a falta de métrica e vocabulário religioso
	
Explicação:
O Neoclassicismo ou Arcadismo é um movimento artístico que retomou os padrões clássicos do século XVI. Dessa forma, os poetas seguiam a disciplina formal e o rigor da expressão, preferindo sempre os sonetos e a métrica em decassílabos.
	
	
	
	
		
	
		8.
		O Renascimento cultivou as qualidades da obra de arte clássica, mas no fim do período renascentista, essas qualidades começam a ser colocadas em dúvida, começam mesmo a ser substituídas lentamente pelo Maneirismo. A opção que NÃO caracteriza o Maneirismo,é:
	
	
	
	angústia
	
	
	crise
	
	
	obscuridade
	
	
	imperfeição
	
	
	clareza
		1.
		Camões respeitou a tradição épica, seguindo os modelos de Homero e Virgílio, e inseriu as cinco partes em sua obra. São elas:
	
	
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Argumentação e Epílogo.
	
	
	Proposição, Invocação, Oratória, Narração e Epílogo.
	
	
	Preposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epitáfio.
	
Explicação:
A estrutura d'Os Lusíadas é assim elaborada: Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
Proposição equivale ao objetivo da epopeia, ou seja, é a parte destinada a explicar ao leitor o que será apresentado.
Invocação é a parte do texto épico destinado a convocar os deuses a protegerem o herói em sua jornada.
Dedicatória é a parte do texto que esclarece a quem o épico será oferecido. No caso do texto de Camões, a dedicatória foi feita ao rei D. Sebastião.
Narração corresponde ao desenrolar dos fatos.
Epílogo é a parte final do texto épico. 
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Seguindo a determinação clássica, a narrativa d'Os Lusíadas se estrutura em 5 (cinco) partes, entre as quais se destaca a dedicatória, trecho em que o poeta oferece seu  texto a alguém importante. No seu famoso poema épico, Camões homenageia:
	
	
	
	O rei Dom Manuel, símbolo da coragem e engenhosidade portuguesas.
	
	
	As Tágides, as ninfas (divindades mitológicas) do rio Tejo.
	
	
	O rei Dom Sebastião, símbolo da esperança de difusão da fé católica e de prosseguimento das conquistas portuguesas mundo afora.
	
	
	O Comandante da frota portuguesa que empreendeu a viagem narrada na obra: Vasco da Gama.
	
	
	O Infante Dom Henrique, grande incentivador das conquistas marítimas portuguesas.
	
Explicação:
Quando Camões escreveu Os Lusíadas, reinava em Portugal o rei D. Sebastião, considerado um monarca cristão, que incrementou a expansão da fé e do comércio por meio das navegações. Assim, a dedicatória d'Os Lusíadas é destinada a D. Sebastião, para quem o texto foi lido integralmente pelo próprio Poeta.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
	
		
	
		3.
		No texto épico "Os Lusíadas", Luís Vaz de Camões apresenta um painel histórico de Portugal, dos primeiros reinados ao ciclo das navegações. Por se tratar de uma epopeia, a obra faz elogios às glórias lusitanas. No entanto, um personagem se destaca por ser uma voz contrária à expansão marítima, por levar o povo à morte e à desgraça em nome do poder e da fama. Identifique-o.
	
	
	
	O Velho do Restelo.
	
	
	Vasco da Gama.
	
	
	A ninfa Thetys.
	
	
	O rei Afonso IV.
	
	
	Dona Inês de Castro.
	
Explicação:
O "Velho do Restelo" é a figura central do episódio incluído no Canto IV da obra Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. É um personagem fictício que surge no momento em que Vasco da Gama e seus navegadores estão prestes a partir em busca do caminho marítimo para as Índias. Do porto, o Velho, que representa a sabedoria adquirida com a experiência e, consequentemente, a ideologia humanista, inicia um inflamado discurso contra as navegações. Seu argumento é que muitas vidas se perdem e muitas outras - mulheres e crianças - ficam a chorar a ausência dos seus pais, noivos e filhos somente porque a ambição pelo ouro e o desejo de fama levam os portugueses a se lançarem na empreitada marítima. 
	
	
	
	
		
	
		4.
		Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe descenda a ¿máquina do mundo¿
	
	
	É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 908 estrofes o mesmo esquemas de rimas.
	
	
	Na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo
	
	
	Quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico, portanto no meio da viagem
	
	
	Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato marítimo com as Índias
	
Explicação:
São 8.816 versos, distribuídos em 1.102 estrofes com o seguinte esquema de rimas: ab ab ab cc.
	
	
	
	
		
	
		5.
		O épico camoniano Os Lusíadas tem como proposta:
	
	
	
	narrar toda sua história, partindo da infância humilde em busca do reconhecimento literário.
	
	
	narrar toda a história de Portugal, partindo da viagem de Vasco da Gama em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	
	narrar toda a vida na corte, partindo da viagem de Platão em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	
	narrar toda a história de Portugal, partindo de ideais filosóficos em busca da verdade absoluta.
	
	
	narrar toda a história do clero, partindo da viagem de jesuítas em busca da plenitude religiosa.
	
Explicação:
Em Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões se propõe a narrar, à maneira das epopeias clássicas, a História de Portugal. Assim, para se manter fiel à estrutura dos textos clássicos, o Poeta elege como fato principal a viagem de Vasco da Gama em busca do caminho marítimo para as Índias, marco das navegações que transformaram Portugal no maior Império do Ocidente. 
	
	
	
	
		
	
		6.
		A obra Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, foi escrita sob a forma da narrativa épica da Antiguidade Clássica.  Apesar de ter seguido esse modelo, a obra de Camões foi precursora do Renascimento Português.  Assinale a ÚNICA opção em que se apresenta uma característica que não se encontra no modelo épico clássico.
	
	
	
	Presença de uma dedicatória.
	
	
	Narrativa escrita em versos.
	
	
	Valorização de grandes feitos.
	
	
	Narrativa sem ordem cronológica.
	
	
	Fusão entre a mitologia pagã e o ideal cristão.
	
Explicação:
O texto épico Os Lusíadas foi escrito por Camões no Renascimento, portanto, inserido no período cristão. Dessa forma, Camões utilizou, em seus textos, a figura de deuses pagãos, porém, sendo cristão, esses deuses foram configurados pelo Poeta com valores cristãos. Sendo assim, há, no texto de Camões, uma fusão entre o paganismo e o cristianismo. 
	
	
	
	
		
	
		7.
		O trecho abaixo foi extraído de uma das mais famosas passagens  d¿Os Lusíadas , obra máxima de Luís de Camões. Trata-se do episódio do Velho do Restelo.
 
_"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
(Canto 4, estrofe 95)
 
Com base nesses versos,  pode-se afirmar que a fala do ancião representa:A opinião dos senhores feudais  que preferiam  não investir recursos para catequisar e civilizar povos africanos.
	
	
	A voz do humanismo, a opinião daqueles que condenam a política de expansão marítima portuguesa por representar perdas de vidas humanas.
	
	
	A  opinião do autor, pois não via sentido na política de expansão marítima portuguesa, mas não podia se manifestar abertamente.
	
	
	A voz do clero português, que considerava um sacrilégio desafiar os mares e arriscar vidas em benefício do poder da Corte portuguesa.
	
	
	A voz dos que consideravam aquela viagem específica apenas um capricho de Vasco da Gama, navegador que buscava a fortuna e a glória.
	
Explicação:
O "Velho do Restelo" é um personagem fictício inserido no Canto IV de Camões. O seu discurso conservador apresenta argumentos humanistas, pois reclama a perda de vidas e o sofrimentos dos entes dos navegadores em favor da glória e da cobiça da Corte portuguesa. 
	
	
	
	
		
	
		8.
		A epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, ia ao encontro da urgência de cantar as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Camões criou uma épica para esse tempo moderno português, Os Lusíadas. Sobre esta epopeia, podemos afirmar:
	
	
	
	A inserção da personagem de "O velho do restelo" na narrativa é uma herança da Antiguidade Clássica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia, como faziam os gregos.
	
	
	A presença categórica e única da visão de mundo humanista, deixando para trás os valores medievais representados pela Monarquia Absolutista e pela fé cristã.
	
	
	A dialética entre o imaginário medieval e a visão de mundo humanista vem à tona no poema, apresentando-se como uma característica marcante de Os Lusíadas.
	
	
	Os processos de expansão marítima não foram aludidos pela epopeia camoniana, que privilegiou os fatos históricos ocorridos em terra, como as batalhas contra os mouros e os espanhóis.
	
	
	O divino e o humano são expressos de maneira pacífica, pois esta era a visão do novo homem que emergia, sem conflitos entre os interesses do homem e a doutrina da fé cristã.
	
Explicação:
Luís Vaz de Camões viveu no período renascentista, no qual ganhou força a ideologia humanista que marca as obras do poeta. No entanto, Camões também foi profundamente marcado pelo imaginário medieval que, no caso de Portugal, é rico em histórias sobre a fundação da nação portuguesa sob a égide do cristianismo, com episódios maravilhosos e milagres que se consolidaram na oralidade. Assim, na epopeia Os Lusíadas, identifica-se o conflito entre o imaginário medieval e a ideologia humanista.
	
		
	
		1.
		Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros.
 
"Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo."
 
Sobre o estilo e o tema observados no fragmento é possível dizer que:
	
	
	
	É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos.
	
	
	É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo.
	
	
	Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos.
	
	
	É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo.
	
	
	É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral.
	
Explicação:
O estilo barroco adotado por Padre António Vieira em seus "sermões" é o conceptismo, pelo qual ele procura expor suas ideias baseado na razão e de forma clara, a fim de ser compreendido pelos seus ouvintes. Assim, em busca da clareza do discurso, Vieira utilizou no sermão referido analogias que evidenciam seus argumentos.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Apesar de ser membro da Igreja Católica, Padre António Vieira viveu em uma época de contradições entre o Humanismo que marcou o Renascimento, e o Cristianismo, cujo discurso dominou o período Barroco. Assim considerando, marque a alternativa que se enquadra nesta proposta.
	
	
	
	Padre Antóio Vieira utilizou passagens do novo testamento para convencer os colonos portugueses a dividirem suas terras com os nativos brasileiros, considerando serem estes os verdadeiros donos do Brasil.
	
	
	Padre António Vieira utilizou passagens do velho testamento para consolidar o direito dos judeus de não ser converterem ao cristianismo.
	
	
	Padre António Vieira utilizou passagens do novo testamento para pregar a condição universal de todos os seres humanos como filhos de Deus e criticar a escravização.
	
	
	Padre António Vieira apropriou-se dos estudos científicos renascentistas para convencer representantes do clero a libertar todos os indígenas e africanos escravizados.
	
	
	Padre António Vieira interveio no processo colonial para instaurar, no Brasil, a nova monarquia portuguesa.
	
Explicação:
Padre António Vieira era um jesuíta que tinha a missão de evangelizar os povos que viviam no Brasil colonial. Sendo assim, ele utilizou passagens do novo testamento em seus sermões, cujo conteúdo pregava a igualdade dos homens diante de Deus e criticava a escravização. Essa postura era decorrente das influências da ideologia humanista. 
 
	
	
	
	
		
	
		3.
		Pode-se afirmar que são características fundamentais do Barroco:
	
	
	
	arte vinculada à religião, que compõe uma visão moderna com uma ideologia filosófica (vinculada a Platão).
	
	
	arte vinculada ao clero, que compõe uma visão de arte incomum ao homem com uma ideologia rara, primitiva e abstrata.
	
	
	arte vinculada à religião, que compõe uma visão medieval (teocentrismo) com uma ideologia clássica, renascentista, pagã e terrena (antropocentrismo).
	
	
	arte vinculada ao clero, que compõe uma visão moderna com uma ideologia filosófica, renascentista e terrena.
	
	
	arte vinculada à monarquia, que compõe uma visão ideal de reinado com uma ideologia pagã.
	
Explicação:
O Barroco é um movimento artístico identificado com a Contrarreforma religiosa intentada pela Igreja Católica no século XVI. Por ser um movimento posterior ao Renascimento, período no qual a visão humanista ganhou força entre os intelectuais e artistas, o Barroco procurou sintetizar o teocentrismo medieval com o antropocentrismo renascentista.
Sendo assim, a alternativa correta é "arte vinculada à religião, que compõe uma visão medieval (teocentrismo) com uma ideologia clássica, renascentista, pagã e terrena (antropocentrismo)".
	
	
	
	
		
	
		4.
		Os sermões do Padre António Vieira foram instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiam para um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar:
	
	
	
	Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo, motivo pelo qual seus discursos são organizadosconforme o barroco cultista. 
	
	
	A expressão conceptista de seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens que faziam correspondência entre a realidade colonial e passagens bíblicas, com a utilização do recurso de metáforas.
	
	
	O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras.
	
	
	Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta-se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica.
	
	
	O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira é o "cultista", o que dificultava a expressão da fé cristã e, consequentemente, a evangelização dos povos que viviam nas colônias.
	
Explicação:
António Vieira era um jesuíta evangelizador, cujo trabalho era voltado para os povos que viviam nas colônias, longe da cena sofisticada da Corte. Dessa forma, Vieira adotou o estilo barroco conceptista, cuja clareza era mais adequada à compreensão de seus sermões. Dessa forma, Vieira utilizava passagens bíblicas associadas à realidade colonial, valendo-se de metáforas, especialmente da natureza.  
	
	
	
	
		
	
		5.
		Como movimento cultural e artístico, o Barroco começou na Itália no século XVI e se estendeu até o início do século XVIII. Sobre o projeto literário dessa corrente estética, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Buscou-se a construção da identidade nacional, abandonando perspectivas passadistas e propondo maior liberdade formal.
	
	
	Buscou-se conciliar elementos opostos que representavam o divino e o humano com metáforas como o claro x o escuro.
	
	
	Valorizou-se o indivíduo, divulgando ideais burgueses como o trabalho, o sacrifício e o esforço.
	
	
	Idealizou-se a visão de arte absoluta, valorizando o mundo simbólico das imagens.
	
	
	Divulgou-se o ideal de uma sociedade mais justa e igualitária, buscando modificar a mentalidade das elites.
	
Explicação:
O Barroco é um movimento estético que surge após o Renascimento, quando os valores associados ao ser humano foram destacados nas artes. No entanto, o Barroco representa ideais católicos, sendo parte do projeto de Contrarreforma religiosa. Sendo assim, esse movimento estético apresenta os conflitos entre o divino e o humano, procurando conciliá-los pela dualidade com metáforas do claro x escuro.
	
	
	
	
		
	
		6.
		Padre Antônio Vieira, grande expressão do Barroco Português, era dotado de dinamismo e expressividade. Em seus sermões refletiu sobre muitas questões importantes de seu tempo, procurando sempre ensinar e orientar os fiéis com base nos valores morais em que acreditava. Assinale a opção que caracteriza corretamente o estilo da sua parenética.
	
	
	
	Era cultista ou gongorista, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-la, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	
	
	Era conceptista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	
	Era conceptista e neoclássico, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-lo, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	
	
	Era cultista ou gongorista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	
	Era ocultista e retórico, pois tinha como base imagens apocalípticas e obscuras para assombrar o leitor.
	
Explicação:
O Barroco possui dois estilos: o cultismo e o conceptismo. O cultismo relaciona-se com uma linguagem rebuscada e repleta de figuras de expressão, caracterizada como "jogos de palavras". O conceptismo está associado à razão e à clareza, sendo o uso de metáforas e antíteses utilizadas para tornar as ideias transmitidas mais claras e, por isso, o estilo conceptista é denominado "jogos de ideias".
Dessa forma, Padre António Vieira adotou o estilo conceptista para elaborar seus sermões, transmitindo os valores associados à fé cristã que pregava de forma clara, objetivando o convencimento do ouvinte.

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