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NP2 PSICOLOGIA HUMANISTA

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NP2 – PSICOLOGIA HUMANISTA
ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO CENTRADO NA PESSOA COMO ÉTICA DAS RELAÇÕES HUMANAS:
Campo de atuação clínica marcada pela flexibilidade de atuação.
Aconselhamento psicológico: surge em 1930 nos EUA.
Linha que direcionava esse campo de aconselhamento chamava-se de Teoria Traço e Fator.
É com essa teoria que se abre um espaço para atuação do psicólogo, pois, o aconselhamento era feito por ouras pessoas como médicos, enfermeiros, etc.
Acreditava que o psicólogo analisaria os traços através de teste psicológicos. Depois, o aconselhamento baseado nos saberes científicos.
O psicólogo ganha sua identidade dentro desse espaço de aconselhamento.
O aconselhamento tinha 2° funções:
1° Ensinar e educar.
2° Normativa.
Objetivo era enquadrar o sujeito nos comportamentos adequados.
Aconselhar: mostrar, indicar, recomendar, orientar... (conceito geral). Diante de uma desabilidade de algo, indicação, recomendação, intercâmbio de ideias.
O aconselhamento é visto como um atendimento mais breve, suporte a uma determinada pessoa.
MODELO DE ACONSELHAMENTO DA TEORIA TRAÇO E FATOR:
O conselheiro é o modelo, quem decide, aquele que detém o poder, veiculador de normas de condutas, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma diretiva.
É necessário auxílio para desenvolvimento de habilidades e potencialidades.
Sustenta sua prática no diagnóstico e em seus conhecimentos prévios.
Concebe o sentimento como um empecilho muitas vezes ao pensamento, daí a necessidade de ser controlado e mudado.
“É preciso pensar bem”. Se está pensando bem, está sob controle, para isso tiramos toda interferência.
Diante de distúrbios, o correto encaminhamento.
Visa o direcionamento e formatação das potencialidades.
MODELO DE ATENDIMENTO DA TEORIA HUMANISTA:
Não diretividade (mas não ausência de interferência).
Temos um ouvinte interessado e compreensivo que se utiliza da reflexão participativa (ambos refletem e constroem uma nova perspectiva), uma esfera de exploração de sentidos, de suas vivências e percepções.
Consideração das condições subjetivas do conselheiro atuantes no momento da intervenção.
Espaço de expressão daquilo que se é realmente.
ROGERS: dizia que a disponibilidade do terapeuta, o acolhimento, sem ser detentor do saber é que vai proporcionar o efeito terapêutico.
‘’Aprendizagem Significativa’’: uma experiencia que se dá no encontro com o outro, uma relação afetiva que permite a mudança, fazendo com que o sujeito perceba outros componentes da vida, suas experiencias e assim significa-las.
O terapeuta deve facilitar essa aprendizagem significativa.
Os psicólogos Rogerianos trabalham o modo de ser do sujeito.
Seus valores, seus respeitos, sinceridades e verdades, coisas que não necessitam de técnicas instrumental.
Sofrimento, dor e experiências não há técnicas para elimina-las, mas no encontro com o outro, podemos diminuí-las.
PERSPECTIVA DE VIDA POSITIVA: 
Aceitar sem ser passivo as coisas que a vida lhe oferece, pensando que sempre terá uma forma de resolver as coisas, ter um olhar de esperança, pois, o que acontece agora é só uma fase e que tudo passará.
Quando estamos atendendo, estamos sempre lançados nas experiencias do sujeito e sendo afetado pelo o que ele está trazendo.
Por isso há uma grande necessidade de termos um senso de humor agradável, humildade e ainda mais, sermos curiosos para explorar o caso.
PLANTÃO PSICOLÓGICO COMO ACONSELHAMENTO E COMO PRÁTICA PSICOLÓGICAS EM INSTITUIÇÕES:
É uma das modalidades de aconselhamento psicológico.
Uma visão que leva o modelo clínico para uma prática também institucional.
Exemplo: as pessoas que não podem ter acesso as clínicas.
É importante sair de um modelo clínico de plantão e leva-lo (o plantão) até as pessoas que necessitam de atendimento, acolhimento e escuta.
Exemplo: em vez de ficar na sala esperando alguém vir procurar atendimento, eu saio e vou até as pessoas para estar com elas, escuta-las e acolher sempre.
Plantão: escuta e acolhimento, através de acolhimento que permite o estar com o outro, e assim, proporcionando que a pessoa possa se perceber na sua dor e sofrimento.
Ajudar ela a organizar melhor sobre o que ela entende na sua dor e sofrimento.
Não precisa procurar coisas para atender a pessoa, às vezes basta conversar.
Devemos sempre trabalhar na possibilidade que tal plantão será sempre único, por talvez seja a última vez que atenderá certa pessoa.
Ajudar o paciente a elaborar suas questões na sessão.
Plantão no Hospital Psiquiátrico: para pacientes privados de suas liberdades, no entanto, proporciona um caráter terapêutico.
No hospital psiquiátrico: Que ideologia sustenta o espaço institucional acerca da doença mental e do trabalho do psicólogo? O sofrimento psíquico não precisa ser sintoma de doença.
Em alguns casos a angústia ou a tristeza é sinal de saúde (mudança de paradigma – graças ao mal-estar, que a pessoa sobrevive).
 Algumas concepções sobre a doença mental importantes:
Patologia da liberdade: perde-se a capacidade de optar por ações responsáveis e sua vida é regida pelas normas da patologia. Não é mais senhor dos seus atos (se foi internada, não tem liberdade); 
Perda da cidadania: impedido de fazer escolhas livre de patologia, necessitando de proteção, necessita de vigilância e acompanhamento (não está sobre controle de suas concepções pessoais);
Desorganização da personalidade e da própria identidade pois não possui consciência de si no tempo e na condição atual e concreta. Além disso tudo, temos que ver o que mais é humano. 
Instituição e sua dinâmica: não facilitavam o movimento do cliente em direção à saúde, mais uma pressão de que o paciente fosse às sessões para vincular-se à uma atividade terapêutica e não um suporte ao desenvolvimento e resgate da identidade. 
No hospital psiquiátrico: “...é crucial que o terapeuta confie na capacidade do cliente...”. “Para que seja possível a realização do plantão psicológico em uma instituição, é necessário que esta acredite na capacidade de sua clientela em desenvolvimento”.
OFICINAS DE CRIATIVIDADES COMO ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO:
Proporciona aos estagiários e terapeutas uma prática vivencial.
A oficina mobiliza os sentimentos, permitindo novos significados as vivências.
Oficina de Criatividade: uso de recursos expressivos, de natureza artística, como deflagradores das experiencias vividas pelos participantes.
Desenvolvidas pelos Psicólogos Humanistas e Gestalt.
Permite a ressignificação, partindo das experiências que estão sendo invocadas nas oficinas.
Focaliza nos aspectos da saúde e não da doença.
É um espaço que será aberto e experenciado pela pessoa.
Qual o papel do Oficineiro?
Facilitador do crescimento e da liberdade do outro.
Não ensinar habilidades artísticas, más oferecer um espaço de criação.
Explorar linguagem e expressões não racionais.
Montar grupos, definir local e escolher recursos de acordo com a necessidade dos sujeitos em que se está trabalhando.
Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo entre si. Promove um espaço de escuta em que as pessoas possam se expressar.
Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa, acompanhando o processo criativo do grupo.
Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de criar de cada um. Não faz uso de interpretações psicológicas, mas é compreensivo.
Recursos materiais:
Recursos corporais: promove sensibilização, conscientização possibilitando a redescoberta (alongamento, relaxamento, dança...).
Sensibilização corporal: desenvolver os recursos do tato, paladar etc., favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas.
Música, recursos plásticos: flexibilidade à crítica, descoberta do novo, concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila etc.
Demanda: identificar a população.
Identificar se a oficina atende à necessidade.
Definir a população.
Definir metas e objetivos comuns.
Facilitar que o outro possa mais se aproximar de suas vivências.
O oficineiro tem que está disponível para criar sua própriacriatividade, saindo do seu estado habitual.
A oficina proporciona trazer vivencias que não estamos habituados a ter.
As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem.
Através da oficina, a pessoa pode trazer coisas que podem ser um “start” para uma mudança significativa.
Aspectos a serem organizados e explorados pelo oficineiro:
2hs de oficina.
Sala ampla.
Evitar deslocamento de local, de horários.
Cuidado com o que pretende fazer, as características do grupo e o tempo disponível. O que importa é como fazer.
Fazer aquecimento e preparar um fechamento.
Aprendizagem significativa: aprendizagem que envolve experienciação e sentimentos, através da vivência.

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