Manual Inseminação

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Manual de Inseminação
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APRESENTAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR tem como missão: Desenvolver ações da Formação Profissional 
Rural e da Promoção Social, voltadas para o "Homem Rural", contribuindo para sua profissionalização, integração na 
sociedade, melhoria da qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania.
O Senar Minas tem produzido materiais didáticos impressos que muito contribuem para o enriquecimento dos processos 
educativos que desenvolve.
Dentre estes materiais está a cartilha, destinada ao educando quando da sua capacitação profissional. Ela se constitui 
num reforço da aprendizagem durante o desenvolvimento do processo de ensino, pois possibilita a fixação de conceitos e 
informações. Posteriormente, poderá ser usada, como fonte de consulta, pelo profissional recém-capacitado.
A cartilha possui uma linguagem clara, de fácil entendimento, devido ao detalhamento dos temas e riqueza das ilustrações.
A presente cartilha, que está sendo reeditada em parceria com a Alta Brasil, leva ao aluno que se capacita 
esclarecimentos e respostas que lhe facilitarão o dia-a-dia de trabalho.
Roberto Simões
Superintendente 
 
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©2003 Alta Genetics do Brasil
http://www.altagenetics.com.br/manual/apresentacao.htm28-06-2004 11:44:15
Manual de Inseminação
MANUAL
 Apresentação
 Introdução
 Condições necessárias
 Identificar o CIO
 Fazer a Inseminação
 Bibliografia
MAIS...
 Cursos de 
Inseminação Artificial
 Nossos representantes
CONHEÇA:
 
ELABORADORES:
André Bruzzi Corrêa
Médico Veterinário
Leonardo Godinho Santos
Médico Veterinário
Ricardo Reuter Ruas
Médico Veterinário
_
 _
TRABALHADOR NA BOVINOCULTURA
(CORTE OU LEITE)
INSEMINAÇÃO
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural
Minas Gerais
http://www.altagenetics.com.br/manual/28-06-2004 11:49:16
Representantes
CIDADE-UF CONTATO TELEFONE E-MAIL
Araçatuba - SP Airton Trentini (18) 625-2348 aracatuba@altagenetics.com.br
Ariquemes - RO Wanderlei Zucolloto (69) 535-7714 ariquemes@altagenetics.com.br
Barra do Garças - MT Alencar R. Gomes (66) 401-5787 bgarca@altagenetics.com.br
Belo Horizonte Norte - MG Mauro Silva (31) 3344-1982 bhnorte@altagenetics.com.br
Belo Horizonte Sul - MG Paulo José Morais (31) 3342-3666 bhsul@altagenetics.com.br
Boa Esperança - MG Luís Eduardo Banterli (31) 3344-8525 besperanca@altagenetics.com.br
Bom Sucesso - MG Francisco Perdigão (35) 3841-1464 bsucesso@altagenetics.com.br
Botucatu - SP Mário Coelho (14) 6822-6468 botucatu@altagenetics.com.br
Brasil Novo - PA Agnaldo Bispo (93) 514-1490 bnovo@altagenetics.com.br
Brasília - DF Stefan Döerr (61) 344-8494 brasilia@altagenetics.com.br
Campo Grande - MS Jair Assis (67) 342-3160 cgrande@altagenetics.com.br
Caratinga - MG Vinicius Moraes (33) 3357-1202 caratinga@altagenetics.com.br
Cascavel - PR Luís Fernando Dreyer (45) 565-2268 cascavel@altagenetics.com.br
Castro - PR Luís Antônio Lopes (42) 232-5803 castro@altagenetics.com.br
Cuiabá - MT André Velho (65) 634-8467 cuiaba@altagenetics.com.br
Fortaleza - CE Eliezel Porfírio (85) 279-6969 fortaleza@altagenetics.com.br
Goiania - GO Ricardo César Passos (62) 233-3002 goiania@altagenetics.com.br
Gov. Valadares - MG José Eduardo Martins (33) 3221-9007 gvaladares@altagenetics.com.br
Gurupi - TO Eduardo Gomes (63) 312-2667 gurupi@altagenetics.com.br
Imperatriz - MA Cosme Otoni (99) 523-1609 imperatriz@altagenetics.com.br
Itabuna - BA Gustavo Ayres P. Almeida (73) 617-2773 itabuna@altagenetics.com.br
Londrina - PR Remolo Rey Quesada (43) 3337-7997 londrina@altagenetics.com.br
Maceio - AL José Joaquim Sacramento (82) 341-0025 maceio@altagenetics.com.br
Muriaé - MG Rogério Freitas de Paula (32) 3722-4799 muriae@altagenetics.com.br
Nova Venêcia - ES Marcos Tadeu Reis Lamas (27) 9978-2981 espsanto@altagenetics.com.br
Palmas - TO João Eudes Lafetá Queiroz (63) 212-1200 palmas@altagenetics.com.br
Patos de Minas - MG Eugênio Cyrino (34) 3821-0779 pminas@altagenetics.com.br
Porto Alegre - RS Carlos Alberto Teixeira (51) 3336-2533 portoalegre@altagenetics.com.br
Recife - PE Francisco Hermano (81) 3227-2835 recife@altagenetics.com.br
Redenção - PA Hilário Ferrari (94) 424-7613 redencao@altagenetics.com.br
Rio de Janeiro - RJ Márcio Padão Montes (22) 2762-8976 rjaneiro@altagenetics.com.br
Rio Verde - GO Sílvio Gondim Dutra (64) 621-5391 rioverde@altagenetics.com.br
Santa Catarina - SC Alberto Frischman (41) 342-3122 santacatarina@altagenetics.com.br
Santa Rosa - RS Valério Paim de Avelar (55) 3543-1071 santarosa@altagenetics.com.br
S. G. Sapucaí - MG Paulo José B. Siqueira (35) 3241-2205 sgsapucai@altagenetics.com.br
S. J. Boa Vista - SP José Roberto Sala (19) 3623-6860 sjboavista@altagenetics.com.br
S. J. Rio Preto - SP Arthur Garcia (17) 232-5754 sjriopreto@altagenetics.com.br
Uberaba - MG Sérgio Luiz Faina (34) 3336-4962 uberaba@altagenetics.com.br
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Representantes
Uruguaiana - RS Antônio Cabistani (55) 413-1490 uruguaiana@altagenetics.com.br
Vitória da Conquista - BA Sionei Souza Leal (77) 422-4216 vconquista@altagenetics.com.br
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 Condições necessárias
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TRABALHADOR NA BOVINOCULTURA
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INSEMINAÇÃO
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Minas Gerais
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INTRODUÇÃO
A presente Cartilha descreve a prática da inseminação artificial em bovinos na seqüência lógica de execução, desde o 
conhecimento das condições necessárias para um bom desempenho da inseminação, a identificação do cio, o preparo da 
vaca, dos materiais, a inseminação propriamente dita, a guarda do aplicador, até a anotação da inseminação em ficha 
própria.
HISTÓRICO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 
Segundo a lenda, a inseminação artificial foi utilizada pela primeira vez no ano de 1332, em 
equinos, pelos árabes. Mas a história registra como marco inicial da inseminação artificial, o 
ano de 1779, quando o monge italiano de nome Lázaro Spallanzani demonstrou, pela 
primeira vez, ser possível a fecundação de uma fêmea sem o contato com o macho. Para 
tanto, ele colheu sêmen de um cachorro através da excitação mecânica e aplicou em uma 
cadela no cio, a qual veio a parir três filhotes 62 dias mais tarde. Era o nascimento de uma 
técnica que iria revolucionar o campo da reprodução animal. Atualmente, muitos países 
inseminam quase a totalidade de seus rebanhos bovinos, calculando-se que no mundo mais 
de 80 milhões de vacas são anualmente inseminadas.
 
CONHEÇA O APARELHO GENITAL FEMININO
Útero
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Manual de Inseminação
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Inseminação artificial é o processo de deposição de sêmen do touro, no útero da vaca, pelo homem, usando aparelhos 
especiais.VANTAGENS EM RELAÇÃO À MONTA NATURAL 
• Melhoramento genético - maior produção e qualidade através do uso de touros comprovadamente superiores para 
produção de leite ou carne. 
• Maior aproveitamento de reprodutores de alta qualidade (um único reprodutor pode produzir sêmen para servir até 
20.000 vacas, por ano). 
• Controle de doenças transmissíveis pela monta (Trichomonose, Vibriose, etc.). 
• Controle reprodutivo mais eficiente e melhor escrituração zootécnica. 
• Redução dos problemas de partos em novilhas através do uso de touros com facilidade de parto. 
• Possibilidade do uso de touros provados geneticamente, com baixo custo. 
• Possibilidade de nascimento de crias após a morte do pai.
LIMITAÇÕES 
• Falta de mão-de-obra especializada e 
• incorreção na utilização da técnica.
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CONHECER AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA UM BOM DESEMPENHO DA 
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
1 - CONHEÇA AS CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES E DOS EQUIPAMENTOS
O brete de contenção deve ser feito em local sombreado e de forma a proporcionar segurança para o animal e para o 
inseminador.
Todo o equipamento da inseminação artificial é guardado e manipulado à sombra.
O nível de nitrogênio no botijão é medido uma vez por semana, com régua apropriada, devendo estar, sempre, acima de 
15 cm.
2 - CONHEÇA AS CONDIÇÕES DO ANIMAL A SER INSEMINADO
l Animal bem alimentado.
A condição primordial para que uma vaca entre em cio é ter uma alimentação que atenda a todos os seus requisitos 
nutricionais: volumoso e água em qualidade e quantidade satisfatórias, sal mineral de boa qualidade, disponível o ano todo 
e ração concentrada.
l Animal em bom estado de saúde.
Animais vacinados conforme orientação técnica e livres de parasitas.
3 - CONHEÇA O PERFIL DO INSEMINADOR
O inseminador deve ser capacitado, responsável, eficiente e interessado.
Com as condições mínimas necessárias e a orientação técnica especializada, há possibilidade de se desenvolver um 
trabalho com eficiência, segurança e racionalização dos recursos disponíveis.
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IDENTIFICAR O CIO
Cio é o período em que a fêmea aceita a monta.
Normalmente, dura de 10 a 18 horas. Na vaca, o cio repete-se, em média, a cada 
21 dias, podendo variar de 17 a 24 dias.
 
 
1 - IDENTIFIQUE OS SINAIS FÍSICOS QUE ACOMPANHAM O CIO
 
A vaca em cio apresenta, normalmente, como sinais físicos, vulva inchada, brilhante e 
corrimento vaginal.
O corrimento vaginal cristalino como clara de ovo é característico de cio normal.
 
 
 
2 - IDENTIFIQUE OS SINAIS COMPORTAMENTAIS QUE ACOMPANHAM O CIO
Como sinais comportamentais característicos, observa-se que a vaca fica inquieta, com a cauda erguida, urina e berra 
com frequência, alimenta-se menos, monta e se deixa montar pelo rufião (animal preparado para auxiliar a detecção de 
cio) ou pelas companheiras dela.
3 - IDENTIFIQUE OS TIPOS DE CIO INAPROVEITÁVEIS
l Cio com infecção uterina (corrimento vaginal sujo).
l Cio ocorrido antes de 45 dias da data do parto.
l Cio do "encabelamento"( ocorre na vaca com 4 ou 5 meses de prenhez).
l Cio de novilha com peso corporal abaixo do padrão da raça.
4 - OBSERVE A OCORRÊNCIA DO CIO
http://www.altagenetics.com.br/manual/identificar.htm (1 de 2)28-06-2004 11:50:17
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O cio é observado no mínimo, 2 vezes por dia, por pelo menos 1/2 hora de 
preferência, de manhã bem cedo e no fim da tarde, com 12 horas de intervalo 
entre as duas observações.
A relação de rufião é de 1 rufião para, no máximo, 30 fêmeas solteiras.
O lote de fêmeas deve ser reunido, com as vacas de pé, para observação da 
ocorrência de cio.
O rufião deve ser movimentado entre as vacas, por cerca de 30 minutos, 
observando-se então, se ele demonstra interesse pelas fêmeas.
O sinal que mais caracteriza uma vaca em cio, é quando ela fica parada e aceita ser montada pelo rufião e pelas 
companheiras.
5 - IDENTIFICAR O MOMENTO DE INSEMINAR
A vaca que está aceitando a monta na observação de cio da manhã, deve ser inseminada ao final da tarde; e aquela que 
está aceitando a monta na observação de cio da tarde deve ser inseminada na manhã seguinte, como primeira tarefa do 
inseminador.
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FAZER A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
1 - IDENTIFIQUE OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
 
Botijão, régua, caneco, rack, palheta,
pinça, cortador de palheta, papel, descongelador
de sêmen, termômetro, bainha, pipeta e luva.
2 - SEPARE OS MATERIAIS PARA O ATO DA INSEMINAÇÃO
Os materiais são:botijão, aplicador, bainha, cortador de palheta, papel, descongelador de sêmen (recipiente com água na 
temperatura de 35°C), termômetro, luva descartável e pinça.
3 - PREPARE A VACA PARA A INSEMINAÇÃO
3.1 - CONTENHA A VACA ADEQUADAMENTE
Atenção: Na contenção, amarra-se a cauda da vaca, usando-se, sempre, tiras de borracha, para que não haja perda da 
vassoura da cauda. 
3.2 - CALCE UMA LUVA DESCARTÁVEL
http://www.altagenetics.com.br/manual/inseminar.htm (1 de 3)28-06-2004 11:50:35
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Atenção: A luva deve ser lubrificada com água
3.3 - INTRODUZA A MÃO NO RETO DA VACA
Esta introdução é lenta e feita, inicialmente, por dois dedos, para , em seguida, se introduzir a mão.
3.4 - ESVAZIE O RETO COMPLETAMENTE
Atenção: Nesse momento, deve-se fazer uma massagem no reto, sob a forma de leve pressão para baixo, observando se 
ocorre a presença de muco cristalino ou sujo, saindo da vagina.
 
3.5 - LOCALIZE, PELO TATO, A CÉRVIX DA VACA
Atenção: Se a cérvix for torta, usa-se o aplicador com a bainha, sem o sêmen, para 
tentar atingir o alvo. Se não for possível passar o aplicador, a vaca deve ser 
encaminhada para a monta natural ou descartada.
 
 
3.6 - LAVE TODA A REGIÃO DA VULVA DA VACA COM ÁGUA LIMPA
http://www.altagenetics.com.br/manual/inseminar.htm (2 de 3)28-06-2004 11:50:35
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Atenção: Se a cérvix for torta, usa-se o aplicador com a bainha, sem o sêmen, para 
tentar atingir o alvo. Se não for possível passar o aplicador, a vaca deve ser 
encaminhada para a monta natural ou descartada.
 
 
 
3.7 - SEQUE A VULVA DA VACA COM PAPEL TOALHA
3.8 - RETIRE A LUVA
A luva é coloca próxima ao botijão.
 
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FAZER A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
4 - PREPARE O MATERIAL PARA A INSEMINAÇÃO
4.1 - DESTAMPE O BOTIJÃO
4.2 - IDENTIFIQUE O CANECO ONDESE ENCONTRA A RACK COM PALHETA DO SÊMEN DESEJADO
Caneco - Tubo metálico onde ficam as racks.
Rack - Recipiente que contém as palhetas.
Palheta - Palheta é uma embalagem plástica, média ou fina, que contém o sêmen.
4.3 - SUSPENDA O CANECO A UMA ALTURA DE 5 CM ABAIXO DA BOCA DO BOTIJÃO
Precaução: Segura-se a haste do caneco levemente, evitando-se, assim, possíveis queimaduras pelo nitrogênio líquido. 
4.4 - IDENTIFIQUE A RACK QUE CONTENHA A PALHETA DO SÊMEN DO TOURO ESCOLHIDO
4.5 - SUSPENDA A RACK ESCOLHIDA NA MENOR ALTURA QUE POSSIBILITE A RETIRADA DA PALHETA, 
http://www.altagenetics.com.br/manual/prepare.htm (1 de 4)28-06-2004 11:51:14
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MANTENDO O CANECO NA ALTURA RECOMENDADA.
4.6 - RETIRE A PALHETA COM PINÇA
A palheta é levada ao descongelador (água na temperatura de 35° C), por 30 segundos.
Atenção: Deve-se retirar a palheta e abaixar o caneco no menor tempo possível (no máximo, em 5 segundos), para 
preservar a qualidade das outras doses de sêmen. Havendo dificuldade para a sua retirada, devolve-se o caneco para o 
fundo do botijão e tenta-se novamente.
O sêmen pode permanecer na água a 35°C por até 90 minutos, possibilitando, assim, ser transportado em garrafa térmica 
para inseminar vacas em propriedades distantes.
4.7 - FECHE O BOTIJÃO
4.8 - RETIRE A PALHETA DA ÁGUA, SECANDO-A COM PAPEL TOALHA
4.9 - OBSERVE SE A PALHETA É FINA OU MÉDIA PARA SABER O LADO DE UTILIZAÇÃO DO APLICADOR
http://www.altagenetics.com.br/manual/prepare.htm (2 de 4)28-06-2004 11:51:14
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4.10 - CORTE A PALHETA
A palheta é cortada em cima da bolha de ar que se desloca para a ponta, do lado contrário à bucha de algodão.
4.11 - PRENDA A EXTREMIDADE CORTADA DA PALHETA NO ENCAIXE DA BAINHA DE PLÁSTICO
Atenção: O encaixe perfeito evitará que o sêmen derrame dentro da bainha no momento da aplicação.
4.12 - INTRODUZA A CÂNULA DO APLICADOR
A cânula do aplicador é introduzida na bainha já composta com a palheta, ajustando completamente a cânula. Se a 
palheta for fina, deve-se encaixá-la na extremidade de menor diâmetro da cânula do aplicador.
4.13 - TRAVE A CÂNULA DO APLICADOR NA BAINHA
 
http://www.altagenetics.com.br/manual/prepare.htm (3 de 4)28-06-2004 11:51:14
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O travamento é feito usando-se o afastador e o anel.
4.14 - INTRODUZA O ÊMBOLO DA APLICADOR
Esta introdução é feita vagarosamente, até encostar na palheta (bucha de algodão).
 
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5 - INSEMINE A VACA
5.1 - SEGURE, COM A BOCA, O APLICADOR JÁ MONTADO, PELA PARTE PRÓXIMA AO ANEL.
5.2 - CALCE A LUVA
5.3 - INTRODUZA O APLICADOR NA VAGINA DA VACA
O aplicador deve ser direcionado inicialmente para o teto da vagina e depois, mantido reto.
Para que o aplicador seja introduzido sem contaminação, abre-se a vulva da vaca.
Atenção: O tempo gasto com a retirada do sêmen da água, montagem do aplicador e sua introdução na vagina da vaca, 
dese ser de até 1 minuto, para preservar a viabilidade do sêmen.
5.4 - INTRODUZA A MÃO ENLUVADA NO RETO DA VACA
http://www.altagenetics.com.br/manual/insemine.htm (1 de 4)28-06-2004 11:51:51
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5.5 - EMPURRE O APLICADOR, VAGAROSAMENTE, ATÉ ATINGIR O FUNDO DA VAGINA
Atenção: Para livrar o aplicador das pregas da vagina, empurra-se a cérvix para a frente, ou movimenta-se a ponta do 
aplicador, com a mão enluvada.
 5.6 - MANTENHA A CÉRVIX SEGURA, COM A PALMA DA MÃO VOLTADA PARA CIMA OU PARA O LADO. 
5.7 - UTILIZE O DEDO MÍNIMO PARA AUXILIAR A ENTRADA DO APLICADOR NA CÉRVIX
5.8 - ULTRAPASSE OS ANÉIS DA CÉRVIX, MANOBRANDO-A DELICADAMENTE 
5.9 - RECONHEÇA O APLICADOR NO ALVO (CORPO DO ÚTERO) COM O DEDO INDICADOR
http://www.altagenetics.com.br/manual/insemine.htm (2 de 4)28-06-2004 11:51:51
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5.10 - APLIQUE O SÊMEN, LENTAMENTE
5.11 - RETIRE O APLICADOR DA VAGINA DA VACA
5.12 - RETIRE A MÃO DO RETO DA VACA
5.13 - FAÇA MASSAGEM NO CLITÓRIS DA VACA
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FAZER A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
6 - GUARDE O APLICADOR
6.1 - DESMONTE O APLICADOR, EMPURRANDO O ANEL PARA FRENTE
6.2 - PUXE A BAINHA PARA FRENTE E VOLTE O ANEL PARA A CÂNULA DO APLICADOR
6.3 - RETIRE A BAINHA DO APLICADOR
Atenção: Limpe o aplicador antes de guardá-lo.
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FAZER A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
7 - ANOTE NA FICHA
A identificação adequada da palheta inclui: (a) Código NAAB, (b) nome do touro, (c) número de registro do reprodutor e (d) 
código da partida.
Palheta média (0,5 ml)
Palheta fina (0,25 ml)
Na ficha, deve constar a data da inseminação, o nome ou número da vaca, o nome ou o número do touro, a partida do 
sêmen e o nome do inseminador.
FICHA DE INSEMINAÇÃO
DATA DA 
INSEMINAÇÃO
NOME OU 
NÚMERO DA 
VACA
NOME OU 
NÚMERO DO 
TOURO
PARTIDA DO 
SÊMEN
NOME DO 
INSEMINADOR
 
 
 
 
 
 
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FAZER A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
8 - DESCARTE LUVAS, BAINHA, PALHETA E PAPEL, EM FOSSA APROPRIADA
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ALERTA ECOLÓGICO: Materiais descartáveis, depois de utilizados na Inseminação devem ser colocados em fossa ou 
queimados, preservando-se assim o meio ambiente.
 
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9 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
MORROW, David A. Current Teray inTheriogenology II, Diagnosis, Treatment And Prevention of Reprodutive 
Diseases in Small and Large Animals. Philadelphia: W.B. SuadersCompany, 1986,1143p, 2v.
HAFEZ, E.S.E. Reproduction in Farm Animals. 4ª ed., Detroit, 1982, 720 p.
DINIZ, R.C. Fertilidade do sêmen bovino descongelado e incubado a 35o C, por diferentes períodos. Escola de 
Veterinária da UFMG, 1993
O’CONNOR, M.L. Storing and handling frozen semen. Pensilvania State Universit, E.U.A 
Manual para Exame Andrológico e Avaliação de Sêmen Animal. Ministério da Agricultura/ CBRA, nº 21, 1997.
Manual de Inseminação Artificial. National Association of Animal Breeders - NAAB. 1998, E.U.A
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http://www.altagenetics.com.br/manual/bibliografia.htm28-06-200411:52:43
http://www.altagenetics.com.br/Portugues/cursos/cursos.asp
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