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Trabalho - Alzheimer

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SERVIÇO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE 
TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
(FEPE) 
 
 
 
ANDRESSA SILVA 
ANTONIA GOMES TAVARES 
DYVANE REIS 
GEISA BRANDÃO RIBEIRO 
NIVIA MARIA RODRIGUES SOUSA 
TAIZ CORRÊA 
 
 
 
Educação para Saúde: 
O mal de Alzheimer 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bragança – PA 
2014 
1 
 
1. ALZHEIMER 
Figura 1. Representação simbólica da doença Alzheimer Figura 2. Símbolo da doença Alzheimer 
 
 
1.1.CONCEITO SOBRE ALZHEIMER 
 É uma doença degenerativa do sistema nervoso central na qual 
existe uma morte gradual e progressiva dos neurônios de causa ainda 
desconhecida. Acredita-se que existam componentes genéticos em suas 
causas, haja vista a sua prevalência familiar. O nome Alzheimer se deve 
ao fato de ter sido descrita em 1907, por Alois Alzheimer, essa patologia 
em uma senhora de 55 anos. O avançar da idade é sem dúvida um fator 
de predisposição ao seu aparecimento, entretanto não é obrigatório que 
uma pessoa de 80 anos a apresente. 
 
1.2.SINAIS E SINTOMAS 
O sintoma principal é uma demência de início súbito, porém nesta fase inicial é bastante 
sutil ao ponto de não se perceber as atitudes desses pacientes. Essa demência primeiramente 
atinge a memória para fatos recentes, depois a capacidade de raciocínio, compreensão, 
linguagem e juízo. Nos casos muito avançados podemos ter pessoas que caminham com 
dificuldade em passos curtos, desordenados e lentos, com perda da fala e movimentação, 
levando-as à total incapacidade. 
 
1.3.DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico é eminentemente clínico, não existindo um exame laboratorial que defina 
a doença. Muitas vezes, esse diagnóstico é difícil de ser elaborado, pois depende muito da 
exclusão de outras doenças para então se chegar ao Alzheimer. Essa doença inicia-se 
repentinamente, normalmente na faixa etária acima de 60 anos e sua evolução se dá lentamente 
com progressiva perda da memória recente. 
Figura 3. Alois Alzheimer 
2 
 
A família do idoso imagina que se trata apenas de um problema consequente da idade 
avançada e não procura a ajuda de um especialista. Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio 
portador tende a escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se identificar algo 
incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha 
um geriatra ou um neurologista. É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações 
mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. 
O exame anatomopatológico mostra a morte ou o desaparecimento de neurônios do 
córtex cerebral, entrelaçamento neurofibrilar e placas argentofílicas de proteína amilóide. 
Embora esse diagnóstico seja clínico, a tomografia cerebral computadorizada e a ressonância 
magnética podem mostrar a atrofia do córtex cerebral com sensível diminuição do número de 
neurônios, o que explica o quadro clínico descrito anteriormente nesses pacientes, ou pelo 
menos excluir a presença de tumores que possam oferecer sintomas semelhantes. 
O eletroencefalograma mostra lentidão das ondas só nas fases avançadas de Alzheimer. 
É importante que excluam, no diagnóstico diferencial, os tumores de crescimento lento, 
hematomas crônicos e abuso de medicamento sedativos, todos reversíveis, portanto, e que 
erroneamente podem fazer o examinador perder o diagnóstico. 
O acompanhamento médico é essencial para que se identifique corretamente a existência 
ou não do Alzheimer. Outras doenças, como a hipertensão – que dificulta a oxigenação do 
cérebro -, também podem originar falta de memória e sintomas de demências. 
 
1.4.TRATAMENTO 
Na maioria das vezes, não há tratamento para o Alzheimer, mas é muito importante que 
essa pessoa seja estimulada a racionar e exercite a memória com jogos educativos e o próprio 
convívio no seio familiar. Essas medidas retardam a evolução da doença com bons resultados, 
principalmente quando se lança mão da valiosa ajuda dos profissionais, como terapeutas 
ocupacionais. Entretanto, até o momento esses pacientes estão destinados a evoluir até sua 
incapacitação total. Pesquisadores de todo o mundo, inclusive do Brasil, estão investigando 
bastante no campo das pesquisas com implantação de células-tronco. Devemos, portanto, 
aguardar os acontecimentos, que parecem promissores. 
O prognóstico da doença Alzheimer é reservado, pois ainda não existe na população a 
consciência e compreensão do que é Alzheimer. Acredita-se que o hábito de afirmar que nossos 
antepassados “caducavam” já era uma maneira de classificá-los nesse grupo de doentes. O 
prognóstico melhora sensivelmente quando prevenimos a doença, detectando-a em seu início e 
impondo a essas pessoas treinamentos do raciocínio, e a própria manutenção das mesmas em 
3 
 
atividades produtivas, ou mesmo recreativas. O que não podemos é nos conformar e abandonar 
esses pacientes à própria sorte. Dessa maneira, a doença evoluirá negativamente em muito 
pouco tempo. 
1.4.1. Tratamento dos distúrbios de comportamento: 
Para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos com 
demência. Algumas vezes, só com remédio do tipo calmante e neurolépticos (haldol, neozine, 
neuleptil, risperidona, melleril, entre outros) pode ser difícil controlar. Assim, temos outros 
recursos não medicamentosos, para haver um melhor controle da situação. 
 
1.4.2. Tratamento específico: 
Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico 
do cérebro. Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina 
(Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. 
Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua, infelizmente, 
progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente gástrico), que podem 
inviabilizar o seu uso. 
Também há o fato de que somente uma parcela dos idosos melhoram efetivamente com 
o uso destas drogas chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em todos os idosos 
demenciados. Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), que atua 
diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um antagonista não competitivo dos 
receptores NMDA do glutamato. É mais usado na fase intermediária para avançada do 
Alzheimer, melhorando, em alguns casos, a dependência do portador para tarefas do dia a dia. 
 
1.5.PREVENÇÃO 
Incurável, o Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção. Os médicos 
acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social permite, pelo menos, retardar a 
manifestação da doença. Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão: 
leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de 
grupo. 
 
1.6.O MINISTÉRIO DA SAÚDE E O ALZHEIMER 
Em 2002, o Ministério da Saúde publicou a portaria que instituiu no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS) o Programa de Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer. 
Esse programa funciona por meio dos Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, 
4 
 
que são responsáveis pelo diagnóstico, tratamento, acompanhamento dos pacientes e orientação 
aos familiares e atendentes dos portadores de Alzheimer. 
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na 
Saúde, vem investindo na capacitação de profissionais do SUS para atendimento aos idosos. O 
envelhecimento da nossa população é um fenômeno recente, pois, até os anos 50, a expectativa 
de vida da população era de aproximadamente 40 anos, observa. Atualmente a esperança de 
vida da população é de 71 anos de idade, lembra a coordenadora. 
Estimativas do Ministérioda Saúde indicam que 73% das pessoas com mais de 60 anos 
dependem exclusivamente do SUS. O atendimento aos pacientes que sofrem do Mal de 
Alzheimer acontece não só nos Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, mas 
também nas unidades ambulatoriais de saúde. 
 
1.7.PERGUNTAS FREQUENTES 
 
1.7.1. Por que interditar a pessoa portadora da doença de Alzheimer? 
 
Um dos grandes problemas causados pela doença de Alzheimer é a redução da 
capacidade de discernimento, isto é, o doente não consegue entender a consequência dos seus 
atos, não manifesta a sua vontade, não desenvolve raciocínio lógico por causa dos lapsos de 
memória e perde a capacidade de comunicação, impossibilitando que as pessoas o 
compreendam. Por isso, a lei o considera civilmente incapaz. A interdição serve como medida 
de proteção para preservar o paciente de Alzheimer de determinados riscos que envolvem a 
prática de certos atos como, por exemplo, evitar que pessoas "experientes" aproveitem-se da 
deficiência de discernimento do paciente para efetuar manobras desleais, causando diversos 
prejuízos, principalmente, de ordem patrimonial e moral. Como exemplo, podemos citar a 
venda de um imóvel ou de um veículo, retirada de dinheiro do banco, emissão de cheques, entre 
outros. 
A interdição declara a incapacidade do paciente de Alzheimer que não poderá, por si 
próprio, pratica ou exercer pessoalmente determinados atos da vida civil, necessitando, para 
tanto, ser representado por outra pessoa. Esse representante é o curador. 
 
 
 
 
5 
 
1.7.2. Como interditar o paciente de Alzheimer? 
 
A interdição do paciente de Alzheimer é feita através de processo judicial, sendo 
necessário, para tanto, a atuação de um advogado. Entretanto, em alguns casos específicos, o 
Ministério Público poderá atuar, sendo, nesse caso, desnecessária a representação por 
advogado. No processo de interdição, o paciente será avaliado por perito médico que atestará a 
capacidade de discernimento da pessoa. O laudo emitido servirá de orientação para o juiz 
decidir pela intervenção, ou não. Além disso, o paciente deverá ser levado até a presença do 
juiz (se houver possibilidade) para que este possa conhecê-lo. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
LOMBA, Marcos; LOMBA, André. Saúde Total: Clínica Médica - Diagnóstico, tratamento 
e prevenção. Volume 2, Olinda: Grupo Universo, 2006. 144p. 
 
MINHA VIDA. Alzheimer - Causas, Sintomas e Tratamentos. Disponível em: 
<http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alzheimer#.U3eXX6amxLk.facebook>. 
Acessado em: 17/05/2014

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