Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. A atuação do arquiteto paisagista integra-se cada vez mais ao urbanismo; ela vai além da concepção de parques e jardins para abordar questões sociais, culturais, econômicas e ecológicas cada vez mais urgentes. A respeito das funções do paisagismo, avalie as afirmações a seguir: I. Função recreativa: Qualifica uma determinada área como adequada para a recreação e o lazer, tanto passivo (lúdico) como ativo (esportivo), através da disposição com motivos utilitários ou contemplativos, para o desfrute dos usuários e transeuntes; II. Função lucrativa: Valoriza economicamente uma propriedade imobiliária, o que recompensa financeira e profissionalmente o paisagista, principalmente através da projeção pública de sua imagem e de seu empreendedor. III. Função decorativa/contemplativa: Contribui para o resultado plástico de um conjunto arquitetônico ou urbanístico, através da concordância harmoniosa de seus elementos, o que possibilita arranjos monumentais e turísticos, além de uma diversidade de comunicações estéticas. Está correto o que se afirma em: I, apenas II, apenas I, II e III. II e III, apenas I e III, apenas 2. Paisagismo é um termo genérico no Brasil, e costuma ser utilizado para designar as diversas escalas e formas de ação e estudo sobre a paisagem, que podem variar do simples procedimento de plantio de um jardim até o processo de concepção de parques e praças. Dentro dessa linha de pensamento podemos afirmar que: cabe ao paisagista elaborar jardins utilitários e jardins de prazer. os projetos paisagísticos devem propor a introdução de jardins científicos nas cidades, como forma de mitigar os problemas causados pelo aquecimento global. os projetos paisagísticos terminam com a sua implantação. os projetos paisagísticos não refletem a relação do homem com a natureza. os projetos paisagísticos devem intencionar a qualificação funcional, estética e ambiental do espaço livre determinado. 3. Os projetos de paisagismo são essenciais aos projetos de edificação. Essa afirmação é correta? Porque? Sim, porque delimitam as áreas para os pedestres e valorizam as cidades. Não, porque os projetos de paisagismo têm como função principal harmonizar a edificação ao meio externo. Sim, porque o paisagismo é um meio de integração com o entorno e importantíssimo sob o ponto de vista ambiental. Sim, porque todo projeto de edificação necessita ser implantado em um terreno e o tratamento desse terreno é projeto paisagístico. Não, porque os projetos de edificação definem os ambientes e os de paisagismo complementam o entorno. 4. Existe muita confusão entre os leigos sobre as atribuições profissionais de diversas categorias que atuam sobre a paisagem. A partir do que foi estudado, assinale a alternativa correta relacionada aos arquitetos paisagistas: é o profissional que pesquisa a evolução dos vegetais, identifica e classifica cada um deles, analisa de que maneira fatores ambientais como água, luz e nutrientes do solo interferem no desenvolvimento das plantas. é o profissional que estuda e promove a exploração sustentável de recursos da floresta. é o profissional responsável por cuidar do jardim dos prédios, casas, empresas, parques, condomínios, escolas e etc. é o profissional que desenvolve atividades técnicas relacionadas à concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, dentro de várias escalas, inclusive a territorial. é o profissional que busca aumentar a produtividade dos produtos agrícolas, cuidando do controle de pragas ou da renovação da terra. 5. A professora Maria Angela Faggin Pereira Leite no seu livro Destruição ou desconstrução faz a seguinte assertiva: ¿A evolução histórica dos conceitos e dos processos de projeto da paisagem mostra uma permanente procura de formas que expressem a integração e a compatibilidade entre as manifestações econômicas, técnicas, científicas e artísticas da sociedade. Intervenções na paisagem são o resultado de um processo dinâmico de expressão do imaginário social, que reflete de perto certos padrões estéticos e culturais, cuja origem dificilmente pode ser situada em cada um desses campos de conhecimento isoladamente¿. (LEITE, 1994, p. 30) Analisando o texto acima e os conhecimentos adquiridos na disciplina, podemos afirmar que: A paisagem é o resultado dos diversos tempos que o lugar vivenciou. A paisagem não reflete as tecnologias de uma época. A paisagem é um objeto fixo, imutável. A paisagem não é impregnada das marcas que o homem faz sobre ela. A paisagem é formada exclusivamente por elementos naturais. 6. A cidade contemporânea brasileira apresenta novos arranjos físicos e espaciais no que se refere às formas de morar, trabalhar, divertir-se e conviver. Pautada muitas vezes pelo isolamento de suas estruturas construídas, e com transformações quanto à mobilidade e acessibilidade de seus habitantes, a dispersão física e funcional de grandes trechos do tecido urbano é realidade em diversas cidades brasileiras de médio e grande porte. Dentro desse contexto o paisagista é o profissional que estuda o desenho e a configuração espacial de que tipo de espaços? espaços rurais espaços com edificação espaços livres de edificação espaços de expansão urbana espaços urbanos 7. Os objetos principais de trabalho do arquiteto paisagista são: Os espaços edificados. Os interiores dos espaços edificados. As grandes massas vegetais. Os rios, lagoas e praias. Os espaços livres de edificação. 8. O projeto paisagístico tem como objeto de trabalho a paisagem com todos os seus componentes, além da dimensão temporal. Alerta para nossos sentidos, possui cores, formas, sons, aromas os mais variados, despertados a partir da fruição dos usuários nesse espaço projetado. É possível elaborar uma composição paisagística sem o uso da vegetação? Por quê? não, porque os projetos paisagísticos devem ser utilitários, científicos ou de prazer sim, porque a vegetação é apenas um dos elementos que compõe um projeto paisagístico sim, porque à noite a vegetação devolve o gás carbônico para o ambiente não, porque todo projeto paisagístico tem que ter uma preocupação ambiental não, porque a vegetação é um elemento essencial nos projetos paisagísticos 1. Os atenienses da Antiguidade foram, provavelmente, o primeiro povo urbano e seus hábitos sociais estavam centrados nas conversas informais, palestras, competições esportivas, etc. Dessa forma, qual era a essência da construção da paisagem para essa sociedade? que a vida na terra era apenas uma introdução para a vida eterna que deveria expressar os progressos do homem para controlar seu ambiente que era expressão concreta da filosofia da inevitabilidade, decorrente das precárias condições de vida da época que toda arquitetura deveria harmonizar-se com o ambiente que não se deveria ter contato com o mundo exterior porque este representava perigo 2. Os gregos antigos eram habitantes conscientes do ambiente natural originário e da sacralidade dos terrenos. Essa sensibilidade para a compreensão do ambiente também fica evidentenas construções monumentais. Essa afirmação pode ser demonstrada, a partir da criação dos seguintes espaços: Casas particulares muradas que não se relacionavam com a paisagem do entorno. Lojas comerciais em áreas internas que foram os embriões dos atuais shoppings centers. Ginásios em edificações destinadas para atividades atléticas, encontros dos habitantes e local de instrução. Ágoras que podem ser consideradas como o coração da cidade e os espaços privados mais importante para a população. Teatros situados em encostas para acomodar as arquibancadas, obter bons efeitos acústicos e visualização das paisagens. 3. Topiária se refere à arte de conferir às plantas ornamentais, mediante cortes precisos, diversas formas, como: sólidos geométricos, elementos arquitetônicos, figuras zoomórficas e antropomórficas, de alegoria histórica e mitológica, dentre outras. Tal técnica se iniciou e se disseminou em qual civilização da antiguidade? Babilônica Persa Egípcia Romana Grega 4. Com o desenvolvimento da agricultura, o homem foi se transformando de habitante da paisagem para construtor da própria paisagem. A partir dessa afirmativa podemos concluir que: Os calendários de pedra não auxiliavam os antigos agricultores a reconhecer os momentos mais propícios para plantar e colher. O desenvolvimento das práticas agrícolas foi acompanhado das modificações do ambiente natural. Os grupos humanos adquiriram muito rapidamente o controle sobre a natureza. As cavernas foram utilizadas como grandes depósitos dos estoques agrícolas. Os geoglifos que são grandes plantações de alimentos feitas no chão em morros ou regiões planas. 5. Qual o nome dado a arte de conferir às plantas ornamentais, mediante cortes precisos, a forma de sólidos geométricos, como esferas e cones, de elementos arquitetônicos, de configurações zoomórficas e antropomórficas, de alegorias históricas e mitológicas? Geoglifos. Ágora. Topiária. Pintura rupestre. Zigurate. 6. A partir da metade do segundo milênio a.C., começam a aparecer nas paredes das tumbas egípcias pinturas representando paisagens construídas. Algumas dessas paisagens tiveram sua existência real comprovada por escavações arqueológicas em épocas posteriores. Analisando essas representações, é possível observar que os egípcios: reconheceram as montanhas como lugares de residência das divindades e os ambientes naturais elevados como sítios privilegiados na relação com o sobrenatural. combinaram o sistema construtivo dos zigurates, monumental emblema da ligação entre a terá e o céu, com vegetação florida, expressão da benção divina. voltaram grandes estruturas de pedras para pontos precisos da abóboda celeste para estabelecerem uma relação como o universo. traçaram figuras geométricas em terrenos planos na busca da sacralização do espaço, sintonizando-o com eventos astronômicos. misturaram árvores frutíferas, hortaliças e plantas floríferas com pequenos espelhos de água, na construção de ambientes utilitários e de prazer. 7. Grécia e Egito possuíam características topográficas distintas, quais as diferenças de cultivo de plantas utilitárias em ambas as civilizações? NDA Ambas possuíam rios que possibilitavam a implantação de canais para irrigação, assim como a adubação natural por meio das cheias dos mesmos. Ambas eram realizadas e viabilizadas por meio de canais que possibilitavam a irrigação da vegetação. Plantio irrigado por meio de canais e Zigurrats Tendo em vista a topografia acidentada na Grécia eram utilizadas sistemas de "alqueives" e seleção de plantas, no Egito a adubação e viabilização do plantio eram realizadas por meio das cheias do Rio Nilo. 1. Na Alta Idade Média os homens estavam tão preocupados com a sobrevivência do corpo neste mundo e da alma no próximo, que não podiam sofisticar muito a paisagem cotidiana. Os campos significavam apenas o trabalho duro; a costa marítima significava perigo de tempestades e pirataria. A natureza era perturbante, vasta e atemorizante e as vastidões abriam no espírito muitos pensamentos perigosos. Diante deste quadro, qual era a principal característica dos jardins medievais? deveriam ser construídos simultaneamente com os edifícios, para obter-se o efeito de unidade entre os espaços tornaram-se maiores e mais elaborados, desenhados para o prazer e não só para utilidade o espaço disponível era utilizado para o plantio de alimentos e de ervas medicinais a paisagem expressava a consciência de que o homem era livre para questionar o funcionamento da natureza a paisagem tornou-se fantástica, teatral, concebida para o desenvolvimento de um drama 2. é exemplo de paisagismo contemporâneo que teve como objetivo revitalizar, recriar e dar funções em um ambiente em desuso. Jardim Botânico no Rio de Janeiro-Brasil. NDA Rio Shopping Center nos EUA. Parque La Villete em Paris. Memorial World Trade Center nos EUA Explicação: Parque La Villete em Paris é um grande exemplo de paisagismo contemporâneo. 3. O período denominado de Alta Idade Média se caracteriza pela presença dos grandes castelos feudais e monastérios e uma economia baseada nos sistemas rurais de agricultura e pecuária. Os jardins privados dessa época podem ser descritos como: espaços livres de edificação destinados a práticas esportivas. espaços formados por canteiros retangulares e simétricos. praças com uma forte estrutura formal e desprovidas de vegetação. áreas sagradas com grandes catedrais ou templos das ordens religiosas. grandes jardins de prazer com a presença de rosas e árvores frutíferas. 4. São características das paisagens da Idade média Cidades densamente povoadas, desorganização da vida no campo, implantação dos primeiros mosteiros NDA presença de jardins simétricos, geométricos e construções pomposas. Mosteiros coma presença de jardins assimétricos, presença de sebes e prevalência de plantas ornamentais. Retorno das florestas, jardins simples com presença de plantas úteis, implantação de mosteiros e abadias citercienses. 5. A partir do século XII, com a diminuição dos conflitos políticos e o aumento das riquezas, obtidas por intermédio do comércio, os jardins reaparecem em castelos e casas de campo, seguindo as funções de utilidade e prazer e, passando a simbolizar também posição social. Assinale quais os elementos que faziam parte da composição desses espaços: chafarizes, pavilhões para descanso, vegetação. roseirais, chafarizes, pavilhões para descanso. estufas, topiaria, roseirais. quadras esportivas, topiaria, caramanchões. caramanchões, vegetação, quadras esportivas. 6. Sobre os espaços livres na idade média, assinale a alternativa correta: Espaços livres nas praças, com pouca vegetação mas muita presença de água, espaço de contemplação: e prática de esportes. Espaços livres nas praças, sem vegetação(seca), espaço de práticas cidadãs:reunião, festas. Praças compostas por Palácio, Igreja e Comércios. Poucos espaços livres, devido à presença de jardins desenhados e extremamente vegetados, espaço de contemplação. Praças compostas por Palácio, Igreja e Comércios. Poucos espaços livres, devido à presença de jardins de composição geométrica, com vegetação arbustiva e uso da topiária, basicamente para contemplação. Espaços livres com forte presença de vegetação de grande porte. Praças compostas por Palácio, Igreja e Comércios. 7. As praças medievais estavam, em geral, localizadas na frente dos palácios de governo e dos grandes templos religiosos. Eram locais onde a população se encontrava para a troca de mercadorias e atividades de ordem cívica ou religiosa. Qual a principal influência das composições formais das praças da Idade Média? O jardim islâmico. A ágora grega. O jardim dos monastérios. O jardim dos castelos feudais. A ágora egípcia. 8. A construção do complexo de palácios de Alhambra foi iniciada em torno da segunda metade do século XIII por Muhammad Ibn al-Ahmar, que havia tomado a cidade em 1238, ali fundando a dinastia Násrida. A Alhambra é constituída por uma agregação de pavilhões com jardins internos, (...) e o mais interessante é o Pátio dos Leões, cuja construção foi iniciada entre 1370 e 1390 (PANZINI, 2013, p.137 e 138). De acordo com o que foi estudado, podemos afirmar que o Pátio dos Leões possui: um tanque retangular circundado por arvoredos, definido por um pequeno canal que partia do interior do edifício. um grande jardim, horta e pomar, perfeitamente retangular, cercado e ordenado geometricamente em módulos quadrangulares. um tanque artificial com uma ilhota no centro e mais de 66 mil árvores frutíferas, metade das quais eram cítricas e a outra metade variada. um jardim quadripartido, com uma fonte de água ao centro e pequenos canais construídos em mármore branco. um grande viveiro de peixes retangulares no centro com canaletes em seus dois lados maiores para irrigar a vegetação. 1. São características do Jardim Renascentista: não adaptação à topografia do terreno e valorização da escala humana uso de topiária e ausência de elementos arquitetônicos uso de terraços e escadarias e exercício da geometria conexão da arquitetura com o jardim e uso de caminhos sinuosos localização em áreas planas e monumentalidade 2. No século XVII, a França atingiu o seu período máximo de riqueza e poder, passando a influenciar culturalmente os demais países da Europa. O pensamento clássico do período busca a precisão da forma e os jardins barrocos franceses se caracterizam por mostrar a natureza dominada pelo homem, prevalecendo a uniformidade simétrica, acentuando a ideia da monumentalidade. A partir desses pressupostos, assinale quais os elementos que faziam parte da composição dessas composições paisagísticas: terrenos isolados, arbustos podados em topiária e a edificações com referências árabes. terrenos fortificados, elementos escultóricos e água, muitas vezes em movimento. terrenos planos, perspectiva infinita e um ponto de vista ideal. terrenos urbanos, canteiros geométricos e pavilhões para descanso. terrenos acidentados, canteiros elementares e um único eixo de simetria. 3. A partir do século XIV, uma atmosfera de renovação cultural e filosófica impulsionou as elites urbanas italianas em direção à recuperação do patrimônio do mundo clássico. A descoberta de textos clássicos greco-romanos, que indicavam as relações matemáticas como o caminho para alcançar a harmonia, beleza e perfeição, ajudou a consolidar a ideia de resgate cultural. Como esses princípios matemáticos foram transpostos para o paisagismo desse período? Com o uso de esculturas que parecem ganhar mais vivacidade do que os exemplares gregos e romanos. Com o uso de pinturas com patamares técnicos nunca antes experimentados. Com o uso de figuras geométricas elementares e a reutilização das ordens gregas. Com o uso de traçados reguladores, perspectiva exata e um único eixo de simetria. Com o uso de estrutura formal livre desprovida de canteiros ou vegetação. 4. Foram contribuições de André Le Nôtre ao Paisagismo mundial Utilização da perspectiva com maestria e simetria em seus jardins. Utilização de plantas úteis como hortaliças, aromáticas e fruteiras em seus jardins. utilização de cerâmica e azulejos coloridos NDA Simbolismo e formas orgânicas em seus jardins 5. A Itália, na época do Renascimento, influenciou todas as formas de arte, inclusive as construções de jardins que passaram a ser mais elaborados. Analise as seguintes características dos espaços paisagísticos residenciais dessa época: I. Estavam localizados em terrenos planos, sem integração visual com a paisagem externa. II. Foram construídos em terraços por intermédio de traçados reguladores e perspectiva exata, com um único eixo de simetria longitudinal. III. Estavam unido à casa através de varandas e de outros prolongamentos arquitetônicos. IV. A composição privilegiava os canteiros construídos de maneira racional, com a utilização da topiária. V. A água adquire uma importância, sendo utilizada muitas vezes em movimento, na forma de cascatas e fontes. É possível afirmar como VERDADEIRAS as seguintes assertivas: I, III e IV. I, II e III. III, IV e V. II e IV. II, III e IV. 6. As vilas renascentistas do século XV começaram a abandonar o modelo do jardim fechado e protegido, passando a tirar partido da potencialidade do lugar e a abrir-se para a paisagem. Ainda que não se tratassem de retiros agrestes, o prazer estético do campo bem cultivado enriquecia os panoramas que se desfrutavam dos seus terraços (PANZINI, 2013, p.221). Os espaços paisagísticos dessas vilas: possuíam espaços verdes domésticos próprios, cuja função era não apenas produzir hortaliças, ervas para a cozinha e frutas, mas também oferecer um ambiente verdejante aos seus membros. possuíam alamedas cobertas por pergolados de videiras, rosas e jasmins, e um prado de relva finíssima, ornado por espécies floríferas. eram considerados ambientes da casa localizados nas áreas externas com estreita relação com os cômodos internos e frequentados por visitantes, convidados pelos proprietários. eram lugares de prazer para damas e nobres, dotados geralmente de vários canteiros com florações campestres; alguns deles cercados por meio de contenções em madeira ou alvenaria. eram centros de divulgação de conhecimento botânicos e médicos, adquiridos graças ao desenvolvimento de vinhedos, olivais e pomares. 7. O arquiteto e teórico Leon Battista Alberti (1406-1472) definiu em um dos seus tratados - De re aedificatoria - como as vilas renascentistas deveriam ser construídas. De acordo com o que foi postulado por Alberti, essas residências deveriam estar: voltadas para o céu de forma isolada, em linhas únicas ou múltiplas. situadas em lugares de culto e que ressaltariam sua dignidade. localizadas em zonas elevadas de modo a desfrutar de uma bela vista. circundadas por muros fortificados que protegiam de intrusos, de ventos, areiae animais. fixadas em claustros fechados dedicados à vida espiritual e intelectual. 1. O inglês William Kent planejou diversos jardins românticos na Inglatera na primeira metade do século XVIII. Entre eles podemos citar: RIVERSIDE VERSAILLES HYDE PARK STOURHEAD CENTRAL PARK Explicação: Outro artista pioneiro no trabalho desse novo conceito foi o inglês William Kent, que planejou diversos jardins na primeira metade do século XVIII. Nos jardins de Roushan House, em Oxforshire; de Stourhead, em Wiltshire; e Chiswick House, em Londres, e na reforma dos jardins de Stowe, em Buckinghamshire, todos na Inglaterra, Kent construiu templos e edificações, alguns em ruínas, inspirados no mundo clássico e distribuiu a vegetação de maneira "não organizada" enfatizando o ideal romântico. Esses primeiros jardins românticos privilegiavam o uso de construções, a fim de realçar as referências históricas e simbólicas representadas em cada uma delas. 2. Os jardins chineses podem ser considerados como uma das fontes de inspiração dos jardins românticos paisagistas ingleses desenvolvidos durante os séculos XVIII e XIX. Sobre a disposição formal desses dois tipos de jardim é possível afirmar que eles possuíam: um eixo de simetria perpendicular a edificação principal . um eixo de simetria paralelo a edificação principal. nenhum de eixo de simetria. um eixo de simetria transversal a edificação principal. dois eixos de simetria. 3. Os jardins orientais projetados de acordo com a filosofia zen reforçaram ideias paisagísticas utilizadas até os dias de hoje. Suas construções afirmam que é possível criar um jardim de alta qualidade composto por: terras coloridas em trabalhos que se assemelham a tapeçarias. frutas com a utilização de laranjeiras. flores com a utilização de rosas. chafarizes verticais com jatos de água que alcançam grandes alturas. pedriscos e rochas aparentes ou cobertas por musgos ou líquens. 4. "...Bairros malditos, de ruas estreitas e populosas onde a cada passo se encontravam homens e mulheres acabados pela miséria e superexploração. Crianças seminuas apodrecendo na sujeira, sufocadas em antros sem luz e sem ar. Crimes, mendicância, violentas manifestações de rua. Essa era a realidade nos bairros operários (...) onde praticamente não havia diferença entre homem trabalhador, pobre e criminoso..." A que importante momento histórico se refere o recorte do texto acima, extraído do livro de Maria Stella M. Bresciani (1992)? Ao período da Revolução Industrial e seu grande cresciemento populacional urbano, a partir do século XIX. Ao período renascentista, devido ao crescimento das atividades comerciais. À época contemporânea, marcada pela cidade tecnológica. Ao período medieval, no qual a explosão populacional urbana foi marcante. Ao período barroco, devido cujo crescimento urbano estava relacionado ao poder da igreja católica. 5. A introdução de elementos primários do entorno natural, tais como, água, rochas e árvores, o simbolismo apoiado na tradição, o jardim como contemplação e como uma experiência mística caracterizam o estilo: muçulmano. deconstrutivista. oriental. modernista. medieval. 6. O surgimento do desenho da paisagem caracterizado pela chamada Escola Inglesa (século XVIII) teve como influências: os princípios de irregularidade da Escola Chinesa, os pensamentos de Jean-Jacques Rosseau e Voltaire, as teorias de Alberti, o reconhecimento e a expressão do "espírito do lugar" (genius- loci); os escritos de Plínio, a pintura paisagística francesa do século XVII, a oposição contra o classicismo da paisagem, o pensamento da Academia Americana de Roma. a oposição contra o classicismo da paisagem, a pintura paisagística francesa do século XVII, os princípios de irregularidade da Escola Chinesa e os pensamentos de Jean-Jacques Rosseau e Voltaire; a oposição contra o classicismo da paisagem, a expressão clássica e sua grandiosidade, as teorias de Alberti e a Revolução Industrial; a Revolução Industrial, os escritos de Plínio, o reconhecimento e a expressão do "espírito do lugar" (genius-loci), o pensamento da Academia Americana de Roma; 7. Na Inglaterra, o Movimento Romântico surgiu como reação a um ambiente insuportavelmente comprometido com a febre da Revolução Industrial e recorreu à visão pitoresca para resgatar a paisagem idílica retratada pelos pintores paisagistas do final do século XVII e do século XVIII. Quais os fatores que não contribuíram para a idealização desse ¿paraíso terrestre¿, construído em oposição as condições existentes nas primeiras cidades industriais? A oposição ao pensamento racional em detrimento a emoção, que resultava em composições orgânicas e assimétricas. O domínio das formas dos jardins, a partir de normas, conceitos e padrões absolutos que produzem uma segurança de pensamento O conhecimento dos jardins orientais, a partir do fortalecimento das relações comercias com a China. A saída do campo em direção à cidade em busca de trabalho e as péssimas condições de vida dos trabalhadores urbanos. O surgimento dos pintores paisagistas que pintavam quadros onde a paisagem natural era o elemento central da composição. 8. O jardim romântico - também denominado de jardim paisagístico - evoca uma evasão do mundo real, com a construção da paisagem idealizada, na qual o inesperado é uma qualidade altamente valorizada. A construção paisagística romântica não se limita ao campo visual. Na realidade, a concepção do espaço leva o frequentador a percorrer diversas experiências, tanto de conteúdo intelectual como emocional em busca do sublime. As qualidades de luz, temperatura, textura e som de um ambiente, aliadas a impressões visuais, táteis, sonoras, olfativas e gustativas proporcionam ao espectador uma sensação que o envolve por completo. Quais os artifícios formais que os paisagistas ingleses do século XVIII e XIX utilizavam para obter esses resultados? Utilização de eixos de simetria, perspectiva infinita, disposição dos vegetais colocados de maneira ¿espontânea¿, construção de pedras, cascatas e troncos falsos. Utilização de formas assimétricas, composição com diferentes pontos de vista, disposição dos vegetais colocados de maneira ¿espontânea¿, construção de pedras, cascatas e troncos falsos. Utilização de eixos de simetria, composição com diferentes pontos de vista, disposição dos vegetais colocados de maneira ¿espontânea¿, construção de pedras, cascatas e troncos falsos. Utilização de formas assimétricas, perspectiva infinita, disposição dos vegetais alinhados com o mesmo espaçamento, construção de pedras, cascatas e troncos falsos. Utilização de eixos de simetria, composição com diferentes pontos de vista, disposição dos vegetais alinhados com o mesmo espaçamento, construção de pedras, cascatas e troncos falsos. 1. A infraestrutura verde além de conectar ambientes, fortalece os serviços ecossistemáticos melhorando a permeabilidade da paisagem, angariando benefícios econômicos, sociais e ambientais, regenerando o tecido urbano de modo a estabelecer cidades resilientes aos impactos climáticos, especialmentechuvas extremas e inundações. As técnicas de permeabilidade urbana apresentam baixo custo econômico de implantação de um modo em geral, agregam valor e beleza cênica a paisagem onde se inserem, diminuindo os riscos de catástrofes ambientais e sociais. Quais os elementos paisagísticos podem favorecer a infraestrutura verde se tornar uma parte significativa da paisagem urbana? Jardim de tapeçaria, Canteiro pluvial e Teto plano. Jardim vertical, Topiária e Teto verde. Jardim escalonado, Lagoa pluvial e Rio canalizado. Jardim de chuva, Pavimento poroso e Arborização. Jardim de flores, Pavimento impermeável e Biovaleta. 2. Os projetos paisagísticos elaborados segundo os princípios ambientais devem considerar: o processo que regula o valor da utilidade dos bens naturais através do grau de satisfação às necessidades do homem. o processo que regula o valor de uso da paisagem considerando a capacidade que o homem tem de usufruí-la e transformá-la em "lugar", dotando-a de valores afetivos. o processo que abrange a relação dos organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica), interagindo com o ambiente físico, produzindo estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas. o processo de organização e transformação da paisagem (produção e apropriação) concretizado pelo homem e sua sociedade no grau que se materializam as atividades políticas, econômicas, sociais e culturais. o processo de restauração de um ecossistema degradado ou parte dele, restituindo-lhe as condições mais próximas das originais. 3. A atuação do arquiteto paisagista integra-se cada vez mais ao urbanismo; ela vai além da concepção de parques e jardins para abordar questões sociais, culturais, econômicas e ecológicas cada vez mais urgentes. A respeito das funções do paisagismo, avalie as afirmações a seguir: I. Função atenuante: Construções que utilizam teto e paredes verdes para auxiliar no controle da temperatura interna; jardins projetados para ajudar a absorver a água da chuva, reduzindo o impacto de grandes obras de arquitetura sobre as galerias pluviais das cidades; II. Função preservativa: Empreendimentos e instituições visam favorecer o desenvolvimento e conservação de espécies vegetais e animais, contribuindo para o pensamento ambientalista; III. Função estrutural: Possibilita a criação de formas e volumes que influenciam na conformação ambiental, tais como muros vegetais ou cercas vivas, que servem de elementos limitadores; e forrações de taludes, que protegem as camadas superficiais do solo e impedem a erosão, além de elementos que se tornam pontos de referência. Está correto o que se afirma em: II e III, apenas II, apenas I, II e III. I, apenas I e III, apenas 4. O arquiteto paisagista Fernando Chacel colocou em prática e popularizou o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese "deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e indivíoduos próprios que compunham os ecossistemas originais". Ainda de acordo com o paisagista, "recriar um ecossistema é impossível, uma vez que [...] as atuais situações morfoclimáticas conduziram a situações clímaces distintas daquelas em que, há cerca de 4.000 anos, [...] os ecossistemas se estabilizaram". Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo: entender que a reprodução parcial ou completa de ecossistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos atrás. trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, devido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde "se plantando tudo dá". inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecossistema original, de forma que sua intervenção passe despercebida. tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecossistema, não há como recuperá-lo. 5. Na década de 60 do século XX, percebeu-se que os recursos naturais são esgotáveis e que o crescimento urbano sem limite começava a se revelar insustentável. Sendo assim, os movimentos em defesa do meio ambiente passaram a propor novas formas de pensamentos entre o meio natural e o meio antrópico e, impuseram um pensamento alternativo para equacionar as questões da harmonia do homem com a natureza. A partir dessa constatação, reforça-se a necessidade de considerar outros atributos para o desenvolvimento dos projetos paisagísticos. Que atributos seriam esses? Os processos naturais e sociais do ambiente que receberá a intervenção. Os desejos do cliente e sua disponibilidade financeira. As legislações edilícias, urbanas e ambientais. Os estilos da construções arquitetônicas e suas relações com a cidade. Os estilos paisagísticos dos séculos XVII e XIX. 6. A cidade de Seul tem um rio chamado Cheoggyecheon, que havia se transformado em um esgoto, foi coberto por concreto nos anos 50. O trecho recebeu uma via elevada de seis pistas e ali passou a circular um trânsito intenso. Hoje, o rio corre limpo e a céu aberto, cercado por um parque. O que aconteceu para tornar isso possível foi um grande projeto de demolição das autopistas e criação do parque, que dá passagem novamente ao leito natural do rio com suas águas já tratadas. A partir do texto e das imagens apresentadas e considerando que os rios desempenham um importante papel na dinâmica urbana, avalie as afirmações a seguir. I. A criação de vias expressas sobre rios possibilita uma maior mobilidade na cidade e maior integração viária com o entorno da via. II. A presença de parques lineares nas margens de rios pode alterar o microclima local reduzindo a temperatura média ao redor do parque, se comparada com o restante da cidade. III. Lagos artificiais criados em parques podem ser utilizados como bacias de detenção, que tem o objetivo de absorver o excedente de águas no período de pico das chuvas, escoando-as lentamente após o seu término. IV. A retificação e canalização dos rios em áreas urbanas é o mecanismo mais eficiente para o combate às cheias, pois possibilita que a água escoe mais rapidamente da área com problemas de enchentes a um baixo custo. É correto apenas o que se afirma em II e III. I e IV. III e IV. I, II e IV. I, II e III. 7. O arquiteto paisagista Fernando Chacel colocou em prática e popularizou o conceito de ecogênese. Segundo Chacel, ecogênese "deve ser entendida como uma ação antrópica e parte integrante de uma paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos seus componentes bióticos, associações e individuos próprios que compunham os ecosistemas originais". Ainda de acordo com o paisagista, "recriar um ecosistema é impossível,uma vez que [...] as atuais situações se estabilizaram". Com base nesses conceitos, cabe ao arquiteto paisagista contemporâneo: Inventariar as espécies vegetais anteriormente existentes na área de trabalho e reproduzir fielmente as características do ecosistema original, de forma que sua intervenção passe desapercebida. Trabalhar com as espécies vegetais disponíveis, hoje, no mercado, procurando conseguir o melhor resultado estético possível porque, após a destruição de determinado ecosistema, não há como recuperá-lo. Trabalhar com completa liberdade na escolha das coberturas vegetais, não só porque a globalização chegou ao mercado produtor de mudas mas, também, debido à fácil aclimatação de espécies no nosso clima, onde "se plantando tudo dá". Entender que a reprodução parcial ou completa de ecosistemas pré-existentes é perda de tempo, pois as condições climáticas atuais são completamente diferentes das reinantes há 4.000 anos atrás. Tentar a máxima aproximação com o universo vegetal anteriormente existente, do ponto de vista biótico, ciente de que o resultado exibirá características de uma paisagem criada ou reconstruída pela mão do homem, segundo seus conceitos culturais e estéticos. 1. A partir da década de 70 do século XX, os projetos pasisagistícos têm atuados como requalificadores dos espaços públicos urbanos em locais, onde existem processo de deterioração e anteriormente ocupados por instalações fabris desativadas. Podemos afirmar que entre os objetivos desses projetos podemos elencar: I. Atrair o lazer e o turismo para região. II. Transferir os antigos moradores para áreas periféricas da cidade. III. Recuperar a imagem da área degradada, redefinindo novas conexões do local com a cidade. IV. Aumentar o custo de vida dos moradores viviam no local antes do projeto de requalificação. V. Provocar uma dinamização na economia local por combinar atividades de lazer e cultura com pequenos empreendimentos comerciais. II, III e IV. II, IV e V. I, III e V. I, IV e V. I, II e III. 2. O projeto paisagístico construído com a participação do usuário é uma das tendência do século XXI. Trata-se de observar o uso dos espaços públicos, assim como ouvir as pessoas que vivem, trabalham ou visitam o local para descobrir seus desejos. A partir dessa afirmativa podemos concluir que os projetos paisagísticos devem ser o resultado dos conhecimentos teóricos adquiridos nas escolas de arquitetura. das determinações da especulação imobiliária. das limitações técnicas dos construtores. dos anseios e necessidades da sociedade. das políticas públicas implentadas pelos governantes. 3. A cidade de Seul tem um rio chamado Cheoggyecheon, que havia se transformado em um esgoto, foi coberto por concreto nos anos 50. O trecho recebeu uma via elevada de seis pistas e ali passou a circular um trânsito intenso. Hoje, o rio corre limpo e a céu aberto, cercado por um parque. O que aconteceu para tornar isso possível foi um grande projeto de demolição das autopistas e criação do parque, que dá passagem novamente ao leito natural do rio com suas águas já tratadas. Fonte: ENADE 2011 A partir do texto apresentado e considerando que os rios desempenham um importante papel na dinâmica urbana, avalie as afirmações a seguir. I. A criação de vias expressas sobre rios possibilita uma maior mobilidade na cidade e maior integração viária com o entorno da via. II. A presença de parques lineares nas margens de rios pode alterar o microclima local reduzindo a temperatura média ao redor do parque, se comparada com o restante da cidade. III. Lagos artificiais criados em parques podem ser utilizados como bacias de detenção, que tem o objetivo de absorver o excedente de águas no período de pico das chuvas, escoando-as lentamente após o seu término. IV. A retificação e canalização dos rios em áreas urbanas é o mecanismo mais eficiente para o combate às cheias, pois possibilita que a água escoe mais rapidamente da área com problemas de enchentes a um baixo custo. É correto apenas o que se afirma em: I e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. II e III. 4. O parque da Juventude, em São Paulo, encontra-se em um terreno com 240.000 m² no antigo local do Complexo Penitenciário do Carandiru, em uma área densamente consolidada, incluindo parte do edifício do antigo presídio e ruínas de um presídio inacabado. A proposta do parque mantém áreas de vegetação pré-existentes a serem preservadas e efetua relação com a cidade por meio de áreas arborizadas setorizadas em três partes: um parque esportivo, uma área central para lazer contemplativo, que contém uma área de proteção da vegetação e as ruínas, e um parque institucional, dotado de uma estação de metrô, teatro e espaço para atividades culturais. No meio do parque, atravessando as três partes, foi proposta uma alameda. Considerando as informações apresentadas no texto e com base na imagem, qual a ação de projeto que deve ter sido considerada como diretriz principal na ordenação do sistema de espaços livres? Criação de caminhos entre peças do sistema (enlaçar). União dos espaços já protegidos e acrescentados aos espaços a demarcar (conectar) Relacionamento dos tecidos urbanos, ou parte dos tecidos, que não apresentam interação entre si (articular). Soma de espaços livres a outros já considerados com instrumentos específicos de proteção (acrescentar). Colocação de limite onde não existe um limite estabelecido (demarcar). 5. Paisagista que, em seus projetos, valeu-se da arte ambiental e da atitude irreverente típica da pop art. Martha Schwartz Fernando Chacel Miranda Magnoli Rosa Kliass Roberto Burle Marx Explicação: A Arte Ambiental é um trabalho de completa interação do autor com o meio ambiente, que altera por completo as qualidades do lugar, abrindo às pessoas um novo horizonte de possibilidades de vivenciar os espaços e influenciou diversos desenhistas da paisagem da atualidade, como por exemplo: Peter Walker, Michael von Valkenburgh, Martha Schwartz entre outros. Para esses paisagistas, o projeto deve ser entendido como obra de arte e espaço de investigação plástica, fortemente orientada a partir das possibilidades formais, estéticas e simbólicas. A arquiteta norte-americana Martha Schwartz não esconde que os trabalhos de artistas como Robert Smithson e Christo que a levaram para o paisagismo. Em seus projetos, Martha afirma que a estética não é um mero detalhe e sim uma prioridade tanto quanto a funcionalidade, rompendo definitivamente com os paradigmas clássicos da arquitetura moderna. 6. Os princípios modernos de concepção de espaços livres ainda são largamente difundidos, utilizados e respeitados, porém no começo dos anos de 1990 " influenciados por projetos de paisagistas americanos, espanhóis, franceses e japoneses" alguns projetistas começaram a buscar novas linguagens formais de projeto, denominadas de pós-modernas. Assinale as características que não estão associadas a esse movimento: valorização do uso de vegetação nativa, como forma de estruturar ecologicamente o projeto. a revitalização de bairros antigos, que valorizam ícones do passado; liberdade e irreverência são as palavras mais adequadas para definir essa linha de projeto em formação; são implantados elementose equipamentos dos mais diversos tipos e formas, como pórticos coloridos, colunas, ruínas, esculturas; o desenho transita livremente entre os traçados geométricos ou orgânicos, passando também por propostas que valorizam cenicamente o projeto;
Compartilhar