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Estudo Dirigido sobre Empreendedorismo

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Prévia do material em texto

EMPREENDEDORISMO 
 ESTUDO DIRIGIDO 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado Estudante 
 
Este material é parte integrante da Disciplina Empreendedorismo. 
Aqui, você encontrará textos de apoio para realização de um estudo dirigido, onde estão 
destacados pontos básicos dos temas estudados na disciplina para complementar suas 
aulas e reforçar sua aprendizagem. 
Busque pesquisar e estudar os temas tratados em livros da bibliografia básica, nos materiais 
didáticos e indicações de leituras para a disciplina. 
Neste estudo dirigido, você encontrará atividades. Após realizar todas as atividades faça a 
correção com o gabarito que fica ao final deste documento. Busque rever os conteúdos 
onde você não obteve bons resultados nas atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo Geral 
 
Capacitar o aluno num processo reflexivo e de autodesenvolvimento, incentivando-o à 
formação de uma cultura empreendedora e a criar uma visão moderna da concepção 
necessária à implantação de um negócio. 
O CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO 
 
Conforme Dornelas (2012) destaca a preocupação com a criação de pequenas empresas 
duradouras e a necessidade de diminuição das altas taxas de mortalidade desses tipos de 
empreendimentos traz o tema Empreendedorismo para pauta de discussão não só do governo, como 
de entidades de classes e organizações do terceiro setor. 
As micro e pequenas empresas têm fundamental importância para a economia nacional. Deste 
modo, ainda que se tenha uma evolução recente no índice de sobrevivência das micro e pequenas 
empresas, “o empreendedor precisa ficar atento ao ambiente de negócios, que ainda não é dos mais 
convidativos no Brasil, o empreendedor deve sempre buscar se desenvolver de forma contínua, pois 
a concorrência aumenta conforme melhoram as condições para se empreender” (DORNELAS, 2012, 
p.3). 
Segundo Ferreira, Santos e Serra (2010, p.6), “um país empreendedor oferece oportunidades 
e infraestruturas para ajudar o empreendedor a criar e administrar o próprio negócio”. De acordo com 
os relatórios do GEM1, as principais barreiras para a propagação do empreendedorismo no Brasil 
são: 
políticas governamentais que impõem alta carga tributária, elevados encargos 
trabalhistas e excesso burocrático-regulatório; sistema educacional insuficiente, tanto 
para preparação de mão de obra quanto para desenvolvimento do espírito e das 
habilidades do empreendedorismo entre os estudantes; e, a forte cultura de buscar um 
emprego na esfera pública e nas grandes empresas privadas (FERREIRA;SANTOS; 
SERRA, 2010, p.6-8). 
 
 
 
 
 
 
1 A evolução do empreendedorismo a nível mundial pode ser acompanhada com os relatórios produzidos pelo projeto 
GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Este projeto tem como objetivo medir a atividade empreendedora dos países e 
observar seu relacionamento com o crescimento econômico (DOLABELA, 2008). 
TEXTO PARA LEITURA: BRASIL TEM 2° PIOR POTENCIAL EMPREENDEDOR DA AMÉRICA LATINA, DIZ 
GEM 
Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/01/brasil-tem-2-
pior-potencial-empreendedor-da-america-latina-diz-gem.html>. Acesso em: 20/03/2018. 
 
Um relatório sobre a América Latina, publicado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), mostrou 
que o Brasil tem o segundo pior potencial empreendedor da região. A pesquisa define potencial como a parcela 
da população que tem condições de abrir um negócio. 
De acordo com o estudo, apenas 50,5% da população brasileira têm potencial para se tornar um futuro 
empreendedor. O país só perde para Porto Rico, onde 48,1% da população têm condições de empreender. 
Ironicamente, o Brasil é o segundo colocado entre os países que mais aceitam o empreendedorismo 
como uma opção válida de vida. De acordo com o GEM, 75,8% da população veem esse caminho com bons 
olhos. Apenas a Guatemala, onde o índice chega a 78,7%, supera o Brasil neste quesito. 
No entanto, como se vê, a atitude positiva não é suficiente para que o Brasil tenha um número alto de 
empreendedores em potencial. Segundo o GEM, o alto custo dos profissionais de TI e de serviços como água, 
energia e internet diminui as chances de um brasileiro abrir o próprio negócio. 
O GEM divulgou outros dados importantes sobre o Brasil. De acordo com o levantamento, 42,9% dos 
empreendedores do país abrem seus negócios por necessidade. Na América Latina, o país fica apenas atrás de 
Guatemala (45,8%) e Panamá (45,3%) neste quesito. 
O Brasil também figura entre os países que menos exportam sua produção. O GEM aponta que 92,4% 
das empresas estão totalmente focadas no mercado doméstico. Só a Guatemala tem um índice de 
internacionalização menor: lá, 97,7% das empresas não exporta absolutamente nada. 
O relatório analisou Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, México, 
Panamá, Peru, Porto Rico e Uruguai. Embora a região tenha registrado bons indicadores de desempenho 
econômico na virada do século, nos últimos cinco anos houve um contínuo declínio no crescimento. 
Para Rodrigo Varela, pesquisador colombiano que foi um dos autores do relatório, mais ações devem 
ser feitas para apoiar os empreendedores da América Latina. “A região tem uma percentagem muito elevada 
de pessoas que querem iniciar um negócio. No entanto, a população precisa de um ambiente mais propício 
que lhes permita, explicitamente, surgir, competir e inovar”, disse. 
 
PERFIL DO EMPREENDEDOR 
 
De acordo com Dolabela (2008, p.25), “os empreendedores podem ser voluntários (que têm 
motivação para empreender) ou involuntários (que são forçados a empreender por motivos alheios à 
sua vontade)”. 
No entanto, independentemente da sua motivação, “há alguns aspectos marcantes que nos 
permitem compreender ao que nos referimos quando falamos de empreendedor e 
empreendedorismo” (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.24). Esses aspectos envolvem traços 
comportamentais, como novidade, organização, criação, criatividade, riqueza e risco. 
O empreendedor tem a iniciativa para criar algo novo e de valor para o próprio empreendedor 
e para os clientes, e é preciso reconhecer que isso implica em dispêndio de tempo e esforço para 
realizar o empreendimento e garantir o seu sucesso. Além disso, o empreendedor recolhe as 
recompensas sob a forma financeira, mas também de independência, reconhecimento social e de 
realização pessoal, assumindo os riscos de insucesso do empreendimento, quer sejam riscos 
financeiros, sociais ou psicológicos/ emocionais (Ibid.). 
O empreendedor de sucesso possui características que vão desde ser persistente até ser um 
bom líder e saber planejar. Não obstante cabe ressaltar que, embora não se possa prever quem tem 
características para se tornar empreendedor, estas características podem ser trabalhadas e, 
consequentemente, desenvolvidas as competências que ainda faltam para ser empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: Empreendedorismo 
Disponível em: < http://www.contabilbr.com/textos/contabilidade/empreendedorismo.html>. Acesso 
em: 20/03/2018. 
 
Por: Everton Vasconcelos, publicado em 22/08/2013 
Definição de empreendedorismo 
O termo Empreendedorismo é de uso recente em língua portuguesa apesar de termos registrados em nosso 
vernáculo palavras como “empreender” e “empreendedor”. Empreendedorismo é uma tradução do termo em 
inglês “entrepreneuship”, que pode significar dentre muitas outras coisas, um estudo mais complexo sobre 
inovação e iniciativa. Fernando Dolabella, autor do livro “O Segredo de Luísa” (editora Sextante), tece inúmeros 
comentários sobre o empreendedorismo e qual é o papel do empreendedor. Portanto, é um livro de leitura 
recomendada. 
 
O conceito de Empreendedorismovai além do simples fato de se criar algum produto ou serviço que venha a 
atender alguma necessidade da sociedade. Aquele produto ou serviço imaginado pelo empreendedor tem que 
ser diferente daqueles que já são oferecidos à sociedade, algo novo. 
 
Conhecendo os tipos de empreendedores 
Empreendedor é o agente que promove o Empreendedorismo. Existem dois tipos de empreendedor: 
 
Empreendedor voluntário; Empreendedor involuntário. 
O primeiro, se assim podemos dizer, é aquele que tem a ação de empreender correndo nas veias. O 
empreendedor involuntário é aquele que se vê obrigado a empreender por motivo de desemprego, por 
exemplo. A diferença entre ambos só fica nos critérios semânticos, pois o talento para empreender de ambos 
pode ser o mesmo. Não se pode dizer que somente algumas pessoas nascem com o tino empreendedor, todos 
podem desenvolver esta característica, da mesma forma que se aprende a andar de bicicleta. Empreender é 
próprio da espécie humana, que adaptou seu sistema respiratório à fala. 
 
Empreendedorismo na sociedade 
Empreendedorismo é uma ciência social, bastando para seu entendimento compreender melhor a sociedade 
em que está inserido o empreendedor. Diariamente a sociedade sinaliza necessidades que precisam ser 
atendidas. Há muitos anos, era comum achar que um disco de vinil (LP) era o suficiente para armazenar 12 
músicas de um cantor ou grupo musical preferido. Num dia descobriram que as músicas poderiam ser gravadas 
num pequeno disco de leitura por laser, estava criado o Compact Disc (CD). Esta novidade tecnológica acabou 
com a principal queixa dos usuários do LP: os chiados e cliques. Os idealizadores do CD não acordaram um dia 
e decidiram criar este meio de armazenamento, foi um trabalho de observar necessidades do mercado. Daí 
para outras utilizações do CD foi um pulo. O empreendedor cria valor para um novo produto. 
 
Este mesmo empreendedor, ao criar um novo produto, não visa somente a obter lucros cada vez maiores. A 
preocupação dele não é tão somente faturar muito e enriquecer num curto espaço de tempo. Como já vimos 
aqui mesmo neste texto, o objetivo do empreendedor é atender uma necessidade da sociedade, o lucro vem 
atrelado ao sucesso do novo, digamos, invento. Reza a lenda que por volta dos anos 50, executivos da IBM 
disseram que menos de computadores seriam suficientes para atender todo o planeta, não existindo então a 
necessidade de um indivíduo possuir um computador em sua casa. Para a sorte dos de hoje aficionados por 
informática e de todos que usam as benesses da informática, Steve Jobs e Steve Wozniak investiram tempo, 
conhecimento e poucos recursos no aprimoramento do Apple I, o computador pessoal criado por Wozniak. A 
partir daí seria criada a gigante Apple conhecida por todos. 
 
O ato de empreender acaba criando hábitos até então inexistentes. Há 40 anos, uma pessoa comum não tinha 
a sua disposição inúmeros recursos tecnológicos como os atuais. Era perfeitamente aceitável uma carta 
demorar uma semana para ser entregue. Hoje já queremos a informação em tempo quase que real através 
dos webmails, MSNs, Skypes entre outros. Quem se imagina viver sem estas maravilhas da informática? Será 
que ainda temos o hábito de postar cartas nos Correios? Esta realidade de 40 anos atrás tem diminuído muito 
nestes primeiros 10 anos do século XXI. 
 
Não existe um limite para se empreender novas ideias, é tão infinito quanto à capacidade humana de pensar 
e interagir com o meio ambiente. Daqui a 100 anos teremos outros conceitos sociais, que criarão novas 
necessidades, portanto. 
 
Empreendedorismo e o meio ambiente 
Não se pode falar em benefícios gerados ao ser humano sem falar no meio ambiente. Empreender algo requer 
considerar fatores de responsabilidade ambiental. É crescente o número de consumidores preocupados com 
o impacto que um produto ou serviço utilizado trará ao meio ambiente. As pessoas preocupam-se muito mais 
com o futuro do planeta como antes, não por uma questão de modismo, mas por sua própria sobrevivência. 
Assim, o empreendedor deve considerar o impacto ambiental em seus projetos, vale a pena produzir algo que 
a natureza levará 10 mil anos para dissolver ou um serviço que emita toneladas de carbono na atmosfera? O 
consumidor tem aprendido a avaliar estas questões graças ao acesso à informação. 
 
Ainda há muito o que se falar sobre o assunto 
O assunto empreendedorismo - sobretudo no Brasil - não para nestas linhas, é um assunto vasto e fascinante, 
dedicaríamos horas e neurônios para abordar as diversas nuances sem ao menos exaurir a metade do tema. 
Em linhas gerais, podemos depreender que Empreendedorismo consiste em buscar inovação na criação de 
produtos ou serviços, tendo sempre como premissa satisfazer uma necessidade da sociedade. O 
empreendedor é a força motriz do empreendedorismo, pois é ele quem observa os fenômenos sociais e analisa 
de que forma um negócio empresarial usará os dados colhidos para direcionar da melhor maneira possível 
seus esforços. 
 
O Empreendedorismo é dinâmico uma vez que a sociedade a qual ele está contido se altera a cada momento. 
Assim, empreender não possui limites, bastando para esta ação acontecer termos pessoas – o empreendedor 
– atentos aos caminhos tomados pelo homem, agente de qualquer sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROCESSO DE EMPREENDEDORISMO E AS PARTES ENVOLVIDAS 
 
De acordo com Dornelas (2012, p.22), “o empreendedor de sucesso possui características 
extras, além dos atributos do administrador, e alguns atributos pessoais que, somados a 
características sociológicas e ambientais, permitem o nascimento de uma nova empresa”. 
No entanto, é preciso considerar que na prática muitos empreendedores acabam tendo 
dificuldades de tomar decisões gerenciais de rotina, estando mais voltados para aspectos 
estratégicos, visando o futuro da organização. Em contrapartida, temos também muitos 
administradores “tradicionais” que ficam amarrados aos processos, sem ter uma perspectiva mais 
visionária. 
Conforme Dornelas (2012) ressalta, a figura do gerente está voltada para a organização de 
recursos, enquanto a do empreendedor para a definição de contextos. E quando o empreendedor 
assume as funções, os papéis e as atividades do administrador de forma a complementar a ponto de 
saber utilizá-los no momento adequado para atingir seus objetivos, ele estaria sendo um 
administrador completo, que incorpora, as várias abordagens existentes sem se restringir a apenas 
uma delas e interage com o seu ambiente para tomar as melhores decisões. 
Outra figura bastante importante no processo de empreendedorismo é a do 
intraempreendedor. Intraempreendedor, ou empreendedor corporativo, é o empregado que nos dias 
atuais contribui decisivamente para o sucesso da empresa, possuindo qualidades como criatividade, 
inovação e integração. 
“Na verdade, todas as empresas têm algum nível de empreendedorismo interno, ainda que em 
algumas seja um nível muito baixo, possivelmente porque a cultura de empresa ou o estilo de 
liderança não incentivem a colaboração dos trabalhadores” (FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010, 
p.26). 
 
 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: Como o intraempreendedorismo pode impulsionar a inovação em sua 
empresa 
Disponível em: <https://endeavor.org.br/intraempreendedorismo-inovacao-
empresa/?gclid=EAIaIQobChMI_ZiJ1O2U2gIVghCRCh1PwQ6WEAAYASAAEgJYBPD_BwE>. Acesso em: 
18/03/2018. 
O intraempreendedorismo é algo que vem sendo cada vez mais praticado pelas empresas, mas será que seu 
negócio tem o melhor ambiente para essa tática? 
 
 As empresas estão constantemente em busca da inovação e de um diferencial para ampliar a sua vantagem 
competitiva. Com um olhar atento para dentro da organização, muitas delas encontram, entre seus 
colaboradores, a vontade e competência para tanto.Esse é o perfil dos intraempreendedores, colaboradores 
que buscam, criam e implementam ideias, possuem capacidade diferenciada de analisar cenários e de 
encontrar oportunidades. 
 
O intraempreendedorismo influencia diretamente na satisfação do colaborador, auxiliando ainda na retenção 
de talentos, otimização de recursos e manutenção do capital intelectual. É possível afirmar ainda que essa 
modalidade de empreendedorismo pode estar condicionada a três aspectos: o perfil dos colaboradores, o 
ambiente e a cultura organizacional e, finalmente, o papel da liderança. 
 
Para fomentar o intraempreendedorismo nas organizações, gestores devem estar atentos aos colaboradores 
que se destacam pela vontade de inovar e de fazer parte de algo maior. A geração Y costuma ter papel 
preponderante nesse contexto, pois são pessoas sedentas por criar, buscar novidades e não costumam 
permanecer engajados em rotinas extremamente burocráticas e repetitivas. 
 
Na Involves, temos o engajamento desse público como um desafio diário e, felizmente, nossa rotatividade é 
baixa, sobretudo em decorrência da “liberdade sem libertinagem” que buscamos propiciar a eles. Além de 
reconhecer as conquistas coletivas e individuais, essa geração também precisa de desafios e de ter sempre 
clara a expectativa de crescimento da carreira dentro da empresa. 
 
A motivação dos colaboradores para incentivar o intraempreendedorismo está intimamente relacionada à 
cultura organizacional da empresa. Ou seja, é preciso investir na criação de um ambiente favorável, adotar a 
postura, proposta por Peter Senge, de organizações que aprendem, nas quais “as pessoas aprimoram 
continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente gostariam de ver surgir”. É importante 
considerar que, em uma empresa de cultura fechada, burocrática, em que as pessoas são “fazedoras de 
processos“, as conquistas pessoais estarão sempre distantes, por mais inovador e criativo que um profissional 
seja. 
 
Na construção da cultura organizacional favorável ao intraempreendedorismo, também tem papel chave os 
grandes líderes, aqueles que exercem a liderança legítima, baseada no exemplo. Esses colaboradores 
representam e servem à equipe, direcionando os objetivos individuais para que sejam comuns ao time. 
 
Na Involves, todos os trimestres cada time se reúne e define os objetivos individuais e coletivos, que 
extrapolem a rotina diária e que rendam algo diferente do trabalho habitual. Além de conquistarmos uma 
equipe alinhada, geramos um ciclo virtuoso, em que cada pessoa reconhece os objetivos e as conquistas dos 
colegas. 
 
Os benefícios mútuos do fomento ao intraempreendedorismo não devem ser ignorados por gestores e 
colaboradores e, portanto, acredito que a construção de uma cultura favorável deve ser prioridade. É evidente 
que algumas características das novas empresas de tecnologia, como a flexibilidade de horários e a 
remuneração variável são bastante facilitadoras, mas não há receita pronta e o ideal é não tentar imitar a 
empresa X ou Y. 
 
A verdade é que cada organização deve encontrar o seu caminho, estabelecendo pequenas práticas que façam 
com que as pessoas sintam-se parte das conquistas coletivas e que incentivem o comportamento 
intraempreendedor. E como fomentar a cultura intraempreendedora? 
 
Intraempreendedorismo em 10 passos 
 
1) Aplique uma pesquisa de clima com seu time. Pergunte aos colaboradores o quanto eles se sentem 
verdadeiramente donos do seu papel na empresa. E, principalmente, peça sugestões de como eles poderiam 
ter maior autonomia. Mas lembre-se, de nada adianta ouvi-los se você não for colocar a mão na massa e mudar 
os pontos levantados. 
 
2) Procure no seu time as pessoas com perfil chave para disseminar a cultura intraempreendedora, eles serão 
os “Capitães” do empreendedorismo. Reúna essas pessoas para uma roda de debates, mas tenha cuidado, não 
desmereça aqueles que não forem convidados para o grupo. Afinal, dentro de uma empresa, o que faz o seu 
sucesso é a união do seu time e não a sua segregação. 
 
3) Crie um canal aberto de ideias com todo o time. Utilize uma ferramenta visível, como cartazes e post-its 
disponíveis nas paredes. Mais que isso, incentive-os a utilizar essas ferramentas, faça com que eles entendam 
a razão de estarem ali. 
 
4) Crie um funil de ideias. Ressalte as ideias do time que tiveram uma continuidade. Mostre quais estão em 
andamento e quais foram implementadas, isso ajudará a colocar todo o time na mesma página. 
 
5) Leia muito sobre melhoria contínua! Aplique o PDCA, ferramenta da qualidade utilizada no controle do 
processo para a solução de problemas, na sua empresa. Utilize uma ferramenta que incentive o time a discutir 
objetivos de curto prazo, como os OKRs (sigla para Objetives and Keys Results). Cada indivíduo precisa saber 
em qual direção seguir, além da sua rotina de trabalho diária. 
 
6) Analise periodicamente o seu papel. Você é um chefe ou um líder? Você sabe como ser um bom líder? Você 
distribui broncas ou mapeia planos de desenvolvimento individuais? Você é inspirador? Você é admirado pelo 
seu time? Você realmente faz parte do time? Elimine os seus luxos e coloque-se no mesmo patamar do seu 
time. Por que só você tem uma sala separada do time? Se você não está com o seu time, você não faz parte 
dele. 
 
7) Convide pessoas inspiradoras de outros lugares para palestrarem na empresa. Isso é importante para que 
todos tenham uma visão além das paredes da organização. 
 
8) Implante um Programa de Participação nos Lucros e Resultados. Você prefere ter 100% de uma fatia 
pequena do bolo ou 70% do bolo inteiro? O PPLR reconhece financeiramente os resultados de todo o time, 
mas também existem outras formas de recompensa, escolha a que melhor se encaixa com o perfil da sua 
empresa! Se quiser se aprofundar no assunto, que tal o nosso E-book sobre Remuneração Variável? 
 
9) Seja audacioso. Estipule, junto ao time, metas de crescimento relevantes. A maioria das empresas é apenas 
“levada pela maré”. Passam-se anos, e a empresa continua igual. Reinvente a empresa todos os anos e utilize 
os objetivos para guiar essa constante inovação. 
 
10) Delegue, delegue, delegue, delegue e delegue. Um líder centralizador simplesmente mata a cultura 
intraempreendedora. Você deve ser um mentor para o time. É claro que você vai pegar junto no cabo da 
enxada, afinal, como empreendedor você é um grande trabalhador. Mas, se você não olhar pelo time, o time 
vai procurar seu caminho no vizinho (ou na concorrência). 
 
André Krummenauer, Involves, Administrador 
 
André Krummenauer tem 29 anos e nasceu em Ibirama (SC). É administrador de empresas pela UDESC/ESAG. 
Estudou trade marketing na prática em grandes empresas no Brasil e no exterior, durante projetos de 
implantação do software Agile Promoter. Trabalha com gestão de pessoas, estratégia empresarial, processos 
organizacionais e empreendedorismo. 
Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/intraempreendedorismo-inovacao-
empresa/?gclid=EAIaIQobChMI_ZiJ1O2U2gIVghCRCh1PwQ6WEAAYASAAEgJYBPD_BwE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETAPAS DO PROCESSO DE EMPREENDER 
 
Segundo Dornelas (2012, p.31), “A decisão de se tornar um empreendedor ocorre por fatores 
externos, ambientais e sociais, a aptidões pessoais ou a um somatório de todos estes fatores, que 
são críticos para o surgimento e o crescimento de uma nova empresa”. 
De acordo com este autor, as fases do processo empreendedor podem ser entendidas a partir 
das seguintes etapas: 
1. Identificar e avaliar a oportunidade; 
2. Desenvolver o plano de negócios; 
3. Determinar e captar os recursos necessários; e, 
4. Gerenciar a empresa criada. 
Dornelas (2012) ressalta que ainda que estas fases sejam apresentadas em forma sequencial, 
nenhuma delasprecisa ser completamente concluída para que se inicie a seguinte. Por exemplo, ao 
se identificar e avaliar uma oportunidade, o empreendedor deve ter em mente o tipo de negócio que 
deseja criar. 
Além disso, pode ocorrer ainda outro ciclo de fases antes de se concluir o processo completo, 
como no caso em que o empreendedor elabora um primeiro plano de negócios e, em seguida, 
apresenta-o para um financiador, que faz várias críticas e sugere ao empreendedor mudar toda a 
concepção da empresa. Nesse caso, o processo chegou até a fase de captação de recursos, e voltou 
novamente para a fase de identificação e avaliação de oportunidade, recomeçando um novo ciclo 
sem ter concluído o anterior (Ibid.). 
 
TEXTO PARA LEITURA: As etapas do processo empreendedor 
Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/as-etapas-do-
processo-empreendedor/37705>. Acesso em: 30/03/2018. 
 
As etapas do processo empreendedor 
 
Observa-se que a decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso. Para Dornelas 
(2005), essa decisão ocorre devido a fatores externos, ambientais e sociais, a aptidões pessoais ou a um 
somatório de todos esses fatores, que são críticos para o surgimento e o crescimento de uma nova empresa. 
 
Para Dornelas (2005), o processo empreendedor tem início quando um evento gerador desses fatores 
possibilita o início de um novo negócio. 
 
Compreende-se que o talento empreendedor resulta da: 
• Percepção, 
• Direção, 
• Dedicação 
• Muito trabalho. 
 
Onde existe o talento empreendedor, há a oportunidade de crescer, diversificar e desenvolver novos negócios. 
Porém, talento sem ideias consiste em uma semente sem água. Quando o talento é somado à tecnologia e as 
pessoas têm boas ideias viáveis, o processo empreendedor está na iminência de ocorrer. 
 
Por fim, existe a necessidade de se ter um combustível essencial para que finalmente o negócio saia do papel: 
o capital. 
 
O empreendedor de sucesso deve conseguir convergir Know-how, ou seja, conhecimento e a habilidade de 
reunir talento, tecnologia e o capital que fazem a empresa se desenvolver da maneira planejada e apropriada. 
 
Dornelas (2005) apresenta as fases do processo empreendedor, que consistiria em: 
• Identificar e avaliar a oportunidade; 
• Desenvolver o plano de negócios; 
• Determinar e captar os recursos necessários; 
• Gerenciar a empresa criada. 
 
Embora tais fases sejam apresentadas de forma sequencial, nada exige que uma delas tenha de ser concluída 
para que se operacionalize outra. 
 
A seguir, aprimoram-se cada uma dessas fases: 
 
Identificar e avaliar a oportunidade; 
- criação e abrangência da oportunidade; 
- valores percebidos e reais da oportunidade; 
- riscos e retornos da oportunidade; 
- oportunidade versus habilidades e metas pessoais; 
- situação dos competidores. 
Essa seria a fase mais difícil. O conhecimento, a percepção, o feeling, do empreendedor, tornam-se 
fundamentos essenciais desse processo. Enquanto que muitos dizem que isso ocorre por sorte, tantos outros 
afirmam que sorte é o encontro da competência com a oportunidade. 
 
Desenvolver o plano de negócios; 
- Sumário Executivo; 
- O conceito do negócio; 
- Equipe de Gestão; 
- Mercado e Competidores; 
- Marketing e Vendas; 
- Estrutura e Operação; 
- Análise estratégica; 
- Plano Financeiro; 
- Anexos 
 
Essa talvez a fase que mais exija trabalho para os empreendedores de primeira viagem. Ela envolve conceitos 
que devem ser entendidos e expressos de forma escrita, em poucas páginas, dando forma a um documento 
que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de negócio, seu mercado e competidores, como vai 
gerar receitas, dentre outros. 
 
Determinar e captar os recursos necessários; 
- Recursos pessoais; 
- Recursos de Amigos e parentes; 
- Capitais de Risco; 
- Bancos; 
- Governo; 
- Incubadoras. 
Determinar os recursos necessários é consequência do que foi feito e planejado no plano de negócios. Já a 
captação de recursos pode ser feita de diferentes formas e por meio de várias fontes distintas. 
 
Gerenciar a empresa criada; 
- Estilo de Gestão; 
- Fatores críticos de sucesso; 
- Identificar problemas atuais e potenciais; 
- Implementar um sistema de controle; 
- Profissionalizar a gestão; 
- Entrar em novos mercados. 
 
Gerenciar a empresa parece ser a parte mais fácil, pois as outras já foram feitas. Mas não é bem assim. Cada 
fase do processo empreendedor tem seus desafios e aprendizados. Muitas vezes, o empreendedor identifica 
uma excelente oportunidade, elabora um bom plano de negócios e vende a sua ideia para investidores que 
acreditam nela e concordam em financiar o novo empreendimento. 
 
Quando é hora de colocar as ações em prática, começam a surgir os problemas. Os clientes não aceitam tão 
bem o produto, surge um concorrente forte, um funcionário-chave pede demissão, uma máquina quebra e 
não existe outra para repor, enfim, problemas vão existir e necessitarão serem solucionados. 
 
É aí que o estilo de festão do empreendedor fará a diferença. Esse, deve reconhecer suas limitações e saber, 
antes de qualquer coisa, recrutar uma excelente equipe de profissionais para ajudá-lo a gerenciar a empresa, 
implementando ações que visem a minimizar os problemas, e identificando o que é prioridade e o que é crítico 
para o sucesso do empreendimento. 
 
 Colunista Portal – Educação 
por COLUNISTA PORTAL - EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SER EMPREENDEDOR 
 
Conforme Ferreira, Santos e Serra (2010, p.25) indicam “o empreendedor é definido em termos 
de comportamentos e atitudes, não de traços de personalidade ou de outras características inatas”. 
Assim, ninguém nasce empreendedor, nem como genes empreendedores. 
Estes autores ressaltam que, além de motivações próprias, fatores exógenos, como a 
necessidade de rendimentos complementares ou uma situação de desemprego, podem levar a 
alguém ser empreendedor. 
Assim, “o empreendedorismo resulta, além das condições nacionais, das percepções dos 
indivíduos, da necessidade, da existência de oportunidades no mercado e das suas competências e 
conhecimentos para explorar as oportunidades” (Ibid.). 
Entre os aspectos que podem influenciar o ser empreendedor estão o ambiente educacional, 
a personalidade do indivíduo, o ambiente familiar na infância, o histórico profissional, experiências 
passadas; a situação profissional atual e perspectivas de mudança, e, a situação familiar (Ibid.). 
 Dornelas (2012) define o empreendedor como aquele que percebe uma oportunidade e cria 
meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para persegui-la. Reconhecendo que este é um 
processo que envolve todas as funções, ações, e atividades associadas com a percepção de 
oportunidades e a criação de meios para persegui-las. 
 Para Dornelas (2012), o perfil do empreendedor considera características como ter iniciativa, 
visão, coragem, firmeza, decisão, atitude de respeito humano, capacidade de organização e 
capacidade de direção. 
 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: 10 atitudes simples para você ser um empreendedor de sucesso 
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/10-atitudes-simples-para-voce-ser-um-
empreendedor-de-sucesso/>. Acesso em: 10/03/2018. 
10 atitudes simples para você ser um empreendedor de sucesso 
Existem alguns hábitos cotidianos que podem te ajudar a liderar sua empresa com sucesso. Veja quais são eles: 
 
Por Mariana Desidério 14 out 2015, 06h00 
 
São Paulo – Quem decide ter o seu próprio negócio nem sempre está totalmente preparado para a empreitada, 
especialmente quando se é um empreendedor de primeira viagem. Mas existem alguns hábitos cotidianos que 
podemte ajudar a liderar sua empresa com sucesso. 
 
Para Fernando Góes, sócio da consultoria Ockam, a primeira coisa é não esquecer que os negócios são feitos 
sempre de pessoas. “É imprescindível lembrar do elemento humano, dos indivíduos envolvidos”, afirma. Sendo 
assim, Góes recomenda aos empreendedores que não se esqueçam de sua vida pessoal e que conversem 
sempre que puderem com seus funcionários e clientes. 
 
Justamente por serem humanos, os empreendedores muitas vezes precisam de ajuda. Por isso, o especialista 
Arnaldo Auad, fundador da empresa de coaching Direção e Sentido, recomenda aos empresários que busquem 
o auxílio de um coach ou um mentor. “Se atletas de elite precisam de ajuda, porque nós conseguiríamos 
sozinhos?”, questiona. 
 
No entanto, os conselhos recebidos não devem nunca ser levados a ferro e fogo, alerta o consultor Joacir 
Martinelli, da Duomo Educação Corporativa. “Sempre dizem que o empreendedor deve ser persistente. Mas 
isso não significa que ele deve ser teimoso. Também dizem que ele deve ter iniciativa, no entanto, ele não 
pode deixar o planejamento de lado”, explica. 
 
Para ajudar os empreendedores nesta jornada, selecionamos abaixo dez hábitos do dia a dia que tornam bem 
mais fácil o caminho para o sucesso de sua empresa. Veja: 
 
1 – Preze pelos rituais 
 
Para o especialista Fernando Góes, da Ockam, uma atitude que ajuda no sucesso dos empreendedores é dar 
valor a rituais diários. Como assim? “São coisas simples como estar na empresa desde cedo, dando exemplo 
aos seus liderados. A nova geração quer mais liberdade, mas isso não significa abrir mão da disciplina”, 
exemplifica. 
 
2 – Converse mais 
 
Para o especialista, é importante que o empreendedor não fique “encastelado em seu computador”. “Ele 
precisa sair da sua cadeira e conversar com a sua equipe sobre o negócio e sobre a vida. Também precisa 
conversar com o cliente, deve ter pelo menos uma visita por dia”, aconselha. Essa troca de ideias ajuda o 
empresário a enxergar melhor o mercado e o seu negócio. 
 
3 – Não viva só para trabalhar 
 
Fazer as coisas que gosta, como praticar um esporte, ir ao cinema ou ter um trabalho voluntário ajuda o 
empreendedor a tomar decisões na empresa, segundo o especialista Góes. “Sem isso, as coisas começam a se 
desequilibrar, ele fica estressado, a conta começa a vir na saúde e a qualidade de decisões dele fica 
comprometida”, afirma. 
 
Outro ponto importante, segundo o especialista Arnaldo Auad, da consultoria Direção e Sentido, é dar atenção 
à vida afetiva. “Manter seus relacionamentos afetivos em dia e prezar pelo equilíbrio entre a vida pessoal e a 
profissional tem reflexos em qualquer coisa que o empreendedor faça”, afirma. 
 
4 – Aprenda sobre seu negócio 
 
Para Auad, é importante que o empreendedor busque sempre aprender algo novo sobre seu negócio. “Se você 
lida com uma empresa do setor de serviços, pelo menos uma vez ao dia leia algo sobre esse assunto”, 
exemplifica. Outras opções são cursos de curta duração ou mesmo programas disponíveis na internet. 
 
5 – Procure ajuda 
 
Em muitos momentos, a vida do empreendedor pode ser muito solitária, com decisões importantes que 
afetam a sua vida e a de seus funcionários. Sendo assim, Auad recomenda que os empresários busquem ter 
sempre alguém com quem possam trocar experiências. “Recomendo que ele tenha um coach, pessoas que 
possam ter algo a acrescentar sobre aquilo que ele está vivendo”, afirma. 
 
6 – Cuide da sua saúde 
 
Dizer que é necessário cuidar da saúde parece óbvio, porém, muitos empreendedores deixam isso de lado. “A 
rotina do empreendedor pode ter muitas aflições, ansiedade, e essa parte emocional pode influenciar no físico, 
o que não podemos permitir”, afirma Auad. 
 
7 – Seja persistente (sem ser teimoso) 
 
Segundo Joacir Martinelli, da consultoria Duomo, é comum os empreendedores ouvirem que devem ser 
persistentes para ter sucesso. No entanto, não é recomendado confundir persistência com teimosia. “Vejo que 
algumas pessoas confundem uma coisa com a outra. É preciso ser persistente, mas não ter a teimosia de insistir 
num produto que não está dando certo, por exemplo. O empreendedor deve ser flexível e enxergar o que o 
mercado está pedindo”, afirma. 
 
8 – Ouça o feedback dos seus clientes 
 
Um hábito que poucos empreendedores têm, segundo Martinelli, é o de ouvir verdadeiramente seus clientes. 
“A grande maioria dos empreendedores não quer ter o feedback do cliente, quer apenas que ele diga que está 
tudo ótimo”, afirma. Para o consultor, um retorno sincero, mesmo que não seja tão positivo, é um “presente” 
para o empreendedor melhorar e ter mais sucesso. Portanto, ouça o seu cliente. 
 
9 – Planeje 
 
Ter iniciativa é uma das principais características que diferenciam os empreendedores. Mas agir sem planejar 
pode trazer muita dor de cabeça. Portanto, use uma parte do seu tempo para pensar antes de agir. “O 
empreendedor precisa balancear a iniciativa com o planejamento, caso contrário ele pode sofrer com o 
desperdício de recursos”, aconselha Martinelli. 
 
10 – Pense o seu produto 
 
Acredite se quiser: sua vontade de colocar a mão na massa pode atrapalhar o seu sucesso. “Alguns empresários 
ficam na operação do produto e tornam-se empregados do próprio negócio”, explica Martinelli. Com isso, o 
empreendedor não consegue pensar sobre como melhorar, e a empresa não decola. “Esse talvez seja o grande 
diferencial de empreendedores de sucesso”, afirma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPORTUNIDADES E IDEIAS NO EMPREENDEDORISMO 
 
Segundo Dolabela (2008) é muito comum empreendedores iniciantes confundirem ideia e 
oportunidade, achando que uma boa ideia é suficiente para o sucesso do negócio. No entanto, 
conforme Ferreira, Santos e Serra (2010), colocam uma boa ideia não é condição suficiente para o 
sucesso do empreendedor. 
Para Ferreira, Santos e Serra (2010, p.50), uma oportunidade corresponde ao “conjunto de 
circunstâncias favoráveis que cria a necessidade de um produto ou serviço”. Já uma ideia representa 
um pensamento, impressão ou noção, que pode ter, ou não, as qualidades de uma oportunidade. 
Conforme Dolabela (2008, p.60) indica “atrás de uma oportunidade sempre existe uma ideia, 
mas apenas um estudo de viabilidade, que pode ser feito por meio do Plano de Negócios, indicará 
seu potencial de transforma-se em bom negócio”. 
“Para que uma ideia seja uma oportunidade têm de se ser verificados alguns requisitos em 
termo de funcionalidade, preço, qualidade, durabilidade, valor adicionado (benefício) ao cliente e 
momento (timing) para levá-la ao mercado” (FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010, p.50). 
Estes autores consideram que o tempo dedicado a análise de uma ideia não deve ser 
considerado como um tempo desperdiçado, sendo necessário este processo de pesquisa e reflexão. 
Além disso, diferentes empreendedores podem olhar a mesma ideia e a mesma oportunidade de 
forma distinta, “podendo haver diferentes conclusões sobre sua viabilidade, bem como várias formas 
de satisfação a essa necessidade” (Ibid.). 
 
TEXTO PARA LEITURA: Ideia e oportunidade: conheça suas semelhanças e diferenças 
Disponível em: < http://blog.sebrae-sc.com.br/ideia-e-oportunidade/>. Acesso em: 18/03/2018. 
PUBLICADO EM 2 DE MAIO DE 2017 POR JEFFERSON REIS BUENO 
 
Ideia e oportunidade: conheça suas semelhanças e diferenças 
 
Veja se este é o seu caso: você teve uma ideia que considera excelente, mas não entende porque o negócio 
não decola? O que você precisa é entender como essa ideia pode se transformar em uma excelente 
oportunidade para que você conquiste seu lugar ao sol. 
 
Fontes de ideias 
Algumas sugestões podem parecer estranhas, mas saiba que por trás de uma ideia inusitada podeexistir uma 
brecha de oportunidade para ser preenchida. Veja: 
 
– Negócios existentes ou em falência: tanto em um quanto em outro caso é possível encontrar uma ideia que 
não foi desenvolvida de forma adequada e que pode ser aperfeiçoada em um novo empreendimento; 
 
– Franquias, licenças de produtos e patentes: se acha arriscado demais investir em uma ideia totalmente 
original, um caminho viável é optar por franquias ou mesmo patentes que já existem no mercado. De um modo 
geral, possuem um sucesso consolidado. Seria algo como pegar carona em uma onda perfeita para desenvolver 
seu negócio. Entenda melhor o funcionamento de uma franquia neste curso online e gratuito do Sebrae. 
 
– Feiras, exposições, veículos segmentados ou consultorias de profissionais de sucesso: participar de eventos 
do segmento onde você deseja empreender ou mesmo acompanhar leituras da área ou, ainda, conversar com 
especialistas, pode ser uma fonte de inspiração para que aperfeiçoe uma ideia já existente. O Sebrae 
disponibiliza consultorias gratuitas em seu Portal de Atendimento, que abordam desde a montagem de um 
novo negócio até a gestão de pequenos empreendimentos. 
 
– Empregos anteriores ou importar ideias praticadas em outros países: também conhecida pelo termo copycat, 
a proposta consiste em adaptar à realidade local um negócio que está dando certo lá fora. É claro que nem 
tudo é cem por cento garantido como certo, mas há uma possibilidade que pode ser explorada. O mesmo 
conceito também pode ser aplicado nos casos de pessoas que trabalharam em uma empresa de sucesso e, 
após abandonar o cargo, optaram por reproduzir um negócio semelhante. (...) 
 
– Olhe ao seu redor! Aproveite para usar sua experiência como consumidor para aperfeiçoar uma ideia: já 
pensou que suas experiências de compra, quando não dão certo, também podem ser fontes para uma ideia a 
ser explorada comercialmente? Às vezes aquilo que você procura está muito perto de você. Quem sabe até 
vivencie isso diariamente e ainda não tenha se dado conta! 
 
– Mudanças de mercado, instabilidade econômica ou transformações demográficas e sociais: quando a 
situação está muito complicada financeiramente falando, seja em sua cidade, estado ou país, podem surgir 
diversas ideias úteis, para transformar um momento de maré baixa em um verdadeiro tsunami de 
oportunidades. (...) 
 
– Cursos e leituras: aprender mais sobre o tema, por meio de cursos, leituras e filmes é uma ótima forma de 
identificar oportunidades que o cercam no dia-a-dia. (...) 
 
 
Como a oportunidade aparece? 
Ideia e oportunidade não são exatamente a mesma coisa. Aliás, existem muitas ideias, mas não significa que 
podem ser, de fato, concretizadas. Por isso, é preciso estar atento, analisar o cenário desejado de uma forma 
ampla, para verificar se a ideia que você tem ou fisgou de algum lugar pode vir a se tornar uma oportunidade 
de sucesso. 
 
Vejamos agora algumas características de como uma oportunidade pode surgir: 
 
– Se ajustar ao perfil do empreendedor: para início de conversa, não adianta ter encontrado uma oportunidade 
se você não se identifica com ela ou não possui um perfil profissional ou know-how para colocá-la em prática. 
O que pode dar certo com uns, pode não ser com outros. Pense bem antes de apostar cegamente em uma, 
mesmo que já tenha sucesso; 
 
– Oportunidade é um alvo móvel: ela pode até existir, mas não está localizada em um local fixo. É preciso 
observar o seu segmento de interesse, no qual deseja atuar, e notar os detalhes, os problemas que ainda 
persistem para avaliar se pode surgir uma oportunidade. Ou, caso exista, se possui alguma falha ou ponto que 
poderia ser melhor desenvolvido; 
 
– Algumas características da oportunidade: é atraente, durável, tem uma hora certa para explodir e alcançar o 
sucesso. Está, sobretudo, ancorada em um produto ou serviço que cria ou adiciona valor para o seu comprador. 
Apresenta um desafio: reconhecer uma oportunidade enterrada em dados contraditórios, sinais, 
inconsistências, lacunas de informação e outros vácuos, atrasos e avanços, barulho e caos do mercado. Por 
exemplo, a Copa do Mundo de Futebol pode ser um momento propício para encontrar alguma oportunidade 
ou concretizar uma ideia que possa ser, de algum modo, relacionada a esta ocasião. É um evento que costuma 
gerar barulho no mercado e possui visibilidade e exposição praticamente naturais. Além disso, quanto mais 
imperfeito ou inconsistente um mercado, mais abundantes são as oportunidades. 
 
Ainda que você tenha consciência dessas características, para reconhecer e agarrar oportunidades não basta 
apenas usar técnicas, checklists e outros métodos com os quais seja possível identificar ideias e avaliar quais 
poderão ser exploradas. Tudo irá depender da capacidade do empreendedor. (...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CRIATIVIDADE EMPREENDEDORA 
 
Ferreira, Santos e Serra (2010) indicam que além da ideia estar associada a oportunidade, ela 
também se relaciona com a criatividade. 
Para estes autores, a criatividade consiste no processo de geração de algo novo, representado 
a capacidade de olhar para as mesmas coisas, as mesmas necessidades ou problemas que outras 
pessoas, mas de uma forma diferente, de um ângulo diverso. 
Por meio da criatividade o empreendedor pode “gerar novos negócios, ao combinar e 
recombinar partes que já existem, criando novos modelos; ao identificar novos segmentos e 
necessidades no mercado, novos produtos e serviços; ao adicionar valor a ofertas já existentes para 
criar uma base de diferenciação” (FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010, p.52). 
A criatividade pode ser encorajada e fomentada pela abertura de pensamento, contato com 
pessoas e locais diferentes, convívio, leitura, estudo e trabalho, vontade de aprender e procura por 
informação (Ibid.). 
Importante entender que a criatividade representa a geração de uma nova ideia, enquanto a 
inovação pode ser definida como a transformação de uma nova ideia em uma nova empresa, produto, 
serviço, processo, ou em um novo método de produção. 
 
TEXTO PARA LEITURA: A importância da criatividade no empreendedorismo 
Disponível em: < https://descola.org/drops/a-importancia-da-criatividade-no-empreendedorismo/>. 
Acesso em: 18/03/2018. 
Postado: 26/01/2015 
 
Geralmente, não damos atenção a uma das principais características que podem fazer a diferença em nossa 
vida pessoal e no nosso ambiente de trabalho. Estou me referindo à criatividade. Todos sabemos que ações 
criativas fazem a diferença e conferem uma posição de destaque, porém, nos acostumamos a simplesmente 
aceitar que não somos tão aptos a usá-la e acabamos por não aprimorar nosso processo criativo. 
 
A criatividade possibilita que você adquira certa autonomia, que o leva a adotar uma postura empreendedora 
não só na sua vida profissional, como também na pessoal. Você a utilizará nas situações em que precisa 
encontrar soluções para determinados problemas. Para aprimorá-la, busque ter ideias que tragam melhorias, 
pois a chave da criatividade está em ser inovador. 
 
Alguns autores afirmam que o caminho para o sucesso está na capacidade de alocar nossas habilidades 
criativas para pensar e agir diferente, de forma a ser inovador em todas as situações que nos são apresentadas. 
Portanto, inovação é o fator principal para se aumentar as chances de atingir o sucesso em todos os aspectos 
de nossas vidas. 
 
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original - Albert Einstein 
 
Dessa forma, procure buscar fazer algo diferente, que ninguém nunca fez. Busque soluções alternativas, 
quebre com os padrões convencionais. Não siga modelos prontos e formulados; foque no resultado desejado 
e pense em diversas alternativas para alcança-lo. E não desista tão facilmente, persista na procura por algo 
diferencial,único e benéfico. 
 
É nesse sentido que ser criativo faz toda diferença para o empreendedorismo. Ela deve ser vista como uma 
ferramenta, que se usada constantemente lhe trará exclusividade e será o meio que o levará a uma posição de 
destaque. Tente aplicá-la em seu ambiente de trabalho na solução de problemas, na busca por novos métodos 
e processos que criem um diferencial para empresa, para realizações de tarefas e para otimizar a rotina de 
trabalho. 
 
O escritor Roberto Menna Barreto sugere uma forma para despertar a criatividade que existe em você e que 
inclui uma combinação de três fatores básicos, que ele chama de BIP. Eles consistem em bom humor, 
irreverência e pressão. No contexto atual, a combinação dessas características será a chave para sobrevivência 
dos negócios. (...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS DE SUPORTE AO EMPREENDEDORISMO 
 
Ao empreender a pessoa deve ativar e desenvolver o que Filion chama de “elementos de 
suporte”. Segundo Filion, os elementos de suporte que apoiarão o empreendedor no desenvolvimento 
do seu potencial criativo são: 
 Energia: representa o tempo alocado para atividades profissionais e a intensidade com 
que elas são executadas; 
 Liderança: representa a capacidade de comunicar seu sonho (futuro desejado) e 
seduzir pessoas para apoiá-lo; 
 Conceito de si: é a forma como a pessoa se vê, a imagem que tem de si mesma; 
 Compreensão do setor: conhecer o setor significa saber tudo sobre ele: tecnologia, 
mercado, ambiente (legal, demográfico, político, social, econômico), e sobretudo, 
entender como funciona o negócio, qual a sua dinâmica; 
 Relações: constituem o fator mais influente na evolução da visão, e podem ser de vários 
níveis: pessoas da família, amigos, conhecidos, redes sociais. 
Conforme Dolabela (2008) expressa para desenvolver o processo de formação de visão, o 
empreendedor tem que se apoiar em alguns elementos. Além das Relações que desenvolve, o 
empreendedor tem que trabalhar intensamente, sempre voltado para os resultados. Deve também 
ser uma pessoa com autonomia e autoconfiança, convencendo as pessoas sobre sua ideia para 
realização do seu sonho. E, claro, ter o conhecimento do setor em que pretende atuar. 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: Formação e desenvolvimento da "visão" do empreendedor 
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/formacao-e-
desenvolvimento-da-visao-do-empreendedor/5600/>. Acesso em: 18/03/2018. 
Postado em: 22 de novembro de 2005 
 
A teoria visionária de L. J. Filion [1991] ajuda-nos a entender como se forma uma ideia de produto e quais são 
as condições para que ela surja. Ela diz que as pessoas motivadas a abrir uma empresa vão criando, no decorrer 
do tempo, baseadas na sua experiência, ideias de produtos. 
 
A teoria visionária de L. J. Filion [1991] ajuda-nos a entender como se forma uma ideia de produto e quais são 
as condições para que ela surja. Ela diz que as pessoas motivadas a abrir uma empresa vão criando, no decorrer 
do tempo, baseadas na sua experiência, ideias de produtos. Tais ideias, a princípio, emergem em estado bruto 
e refletem ainda um sonho, uma vontade não muito definida. Ou seja, ainda não sofreram um processo de 
validação, podem ainda não ser um produto. 
O futuro empreendedor, para aprofundar-se em sua ideia (ou ideias) emergente, procura pessoas com quem 
possa obter informações para aprimorá-la, testá-la, verificar se é um bom negócio. Procura também ler sobre 
o assunto, participar de feiras, eventos. Ao obter tais informações, a pessoa vai alterando a sua ideia inicial, 
agregando novas características, mudando alguma coisa, descobrindo ou inventando novos processos de 
produção, distribuição ou vendas. E, ao modificar o produto, vai atrás de novas pessoas, livros, revistas, feiras 
etc. É um processo contínuo de conquistas de novas relações. E esse processo é circular, na medida em que 
tais relações irão contribuir para melhorar o produto, alterando-o e ... assim por diante. 
Para Filion, essas ideias iniciais são visões emergentes. Prosseguindo em sua busca, vai chegar um dia em que 
o empreendedor sente que encontrou a forma final do produto e já sabe para quem vai vendê-lo. Nesse 
momento, ele acaba de dar corpo à sua visão central, ou seja, tem um produto bem definido e sabe qual é o 
mercado para seu produto. 
Esse é processo de formação da visão. Visões emergentes levam a novas relações (nos níveis secundário e 
terciário) que, por sua vez, contribuem para aprimorar a visão emergente inicial (o produto). Novas relações 
são estabelecidas em função do novo produto, e assim por diante, até que seja atingida a visão central, que 
pode ser fruto de uma ou várias visões emergentes. 
Mas para desenvolver o processo de formação da visão, o empreendedor tem que se apoiar em alguns 
elementos. O principal deles são as chamadas Relações. Mas tem ele que trabalhar intensamente, sempre 
voltado para os resultados. O alvo não é o trabalho em si, mas o resultado que dele advém. Filion chama isso 
de Energia. 
Deve o empreendedor ser uma pessoa com autonomia, autoconfiança, tem que acreditar que pode mudar as 
coisas, que é capaz de convencer as pessoas de que pode ainda possuir a capacidade de convencer as pessoas 
de que sua ideia é ótima e de que todos vão beneficiar-se dela. Enfim, deve saber persuadir terceiros a 
ajudarem-no a realizar o seu sonho. É o que Filion chama de Liderança. 
E, lógico, exige-se de tal pessoa Conhecimento do Setor em que vai atuar. 
Por fim, Filion fala da Visão Complementar, que trata da gerência da empresa, da organização e controle das 
diversas atividades administrativas, financeiras, de pessoal etc. Através da visão complementar é que vai ser 
criada a estrutura para que o produto seja vendido aos clientes, da forma mais eficar possível, gerando os 
resultados esperados: viabilidade, consolidação, crescimento, altos lucros. 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS E SUA IMPORTÂNCIA 
 
Segundo Dornelas (2012) o plano de negócios representa uma parte fundamental do processo 
empreendedor, se constituindo na principal ferramenta com a qual o empreendedor pode estabelecer 
os rumos do seu negócio. 
Diversas pesquisas sobre a causa do alto índice de mortalidade das empresas indicam a falta 
de planejamento como a principal causa para o insucesso, seguida de deficiências de gestão 
(gerenciamento de fluxo de caixa, vendas/ comercialização, desenvolvimento de produto etc.), 
políticas de apoio insuficientes, conjuntura econômica e fatores pessoais (problemas de saúde, 
criminalidade e sucessão). 
Não existe fórmula mágica para aumentar a eficiência na administração do negócio. Dornelas 
(2012) indica a necessidade de os empreendedores realizarem uma capacitação gerencial contínua, 
com o planejamento periódico das ações a serem implementadas na empresa. 
Para Dornelas (2012, p.95) “existe uma importante ação que somente o próprio empreendedor 
pode e deve fazer pelo seu empreendimento: planejar, planejar e planejar”. De acordo com este autor, 
não basta apenas sonhar é preciso transformar este sonho em ações concretas. 
Um ponto importante levantado por Dolabela (2010) é que o empreendedor deveria ter seu 
plano de negócios permanentemente atualizado. “O plano de negócios é um instrumento 
indispensável para a criação de uma empresa ou mesmo para ampliações (novos produtos, novas 
filiais etc.) ou alterações de empresas existentes” (Ibid., p. 135). 
Deste modo, o plano de negócios representa “a ferramenta por excelência do empreendedor 
em qualquer fase, porque indica um ponto no futuro no qual a empresa quer chegar, formula metas 
e aponta estratégias e recursos a serem utilizados para alcançar resultados definidos, além de indicar 
a estrutura e a organização mais adequadaspara atingi-los” (Ibid.). 
 
 
 
 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: Como montar um plano de negócios simples e prático 
Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2013/06/como-montar-um-
plano-de-negocio-simples-e-pratico.html>. Acesso em: 18/03/2018. 
 
Para desenvolver um plano de negócios é importante entender o que essa ferramenta de gestão significa. O 
plano de negócios é um documento utilizado para planejar um empreendimento ou unidade de negócios, em 
estágio inicial ou não, com o propósito de definir e delinear sua estratégia de atuação para o futuro. Trata-se 
ainda de um guia para a gestão estratégica de um negócio ou unidade empresarial. 
 
O seu desenvolvimento fica mais claro quando se analisa o processo empreendedor. Como o plano de negócios 
é muito utilizado por empreendedores que estão estruturando a criação de novos negócios, pode ser 
entendido como um guia para o planejamento de novos negócios ou ainda para o planejamento de novas 
unidades empresariais, no caso de empresas já estabelecidas. 
 
Mas, por que planejar? Ao responder a esta pergunta o empreendedor deveria pensar no plano de negócios 
como uma ferramenta de auxílio no processo de planejamento e não como uma obrigação. Só há razão de se 
planejar algo caso esteja claro para o empreendedor aonde se quer chegar, ou seja, qual é o seu objetivo. 
 
Negócios criados sem planejamento são empresas conhecidas como “estilo de vida” nas quais os 
empreendedores não têm visão clara de crescimento e de como será a empresa daqui a 5, 10, 20 anos. Por 
isso, ao se estabelecer um objetivo de crescimento para um negócio, seja em relação à receita, lucro, número 
de clientes, participação de mercado etc., fica mais evidente a necessidade de se planejar cada passo que será 
dado para que o objetivo seja atingido. 
 
O processo empreendedor resume essas etapas de maneira a facilitar o trabalho do empreendedor. Inicia-se 
com a ideia de negócio, que geralmente é o ponto de partida para qualquer empreendimento. Em seguida, 
analisa-se a oportunidade, ou seja, procura-se entender se a ideia que você teve tem potencial de viabilidade 
econômica, tem clientes em potencial no mercado para consumir um produto ou serviço decorrente dessa 
ideia. Com a oportunidade identificada parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. O plano de 
negócios concluído permitirá ao empreendedor identificar a quantidade necessária de recursos e as fontes 
existentes para financiar o empreendimento. Após estas etapas iniciais parte-se para a gestão da empresa. 
Note que o processo pode ser extremamente dinâmico e as etapas podem ser revistas a qualquer momento, 
de forma interativa. O importante é o empreendedor planejar o processo de estruturação do seu negócio 
desde a análise das ideias iniciais para saber se são oportunidades, para então selecionar a melhor 
oportunidade, desenvolver o plano de negócios e, assim, poder se dedicar à gestão da empresa. 
 
Percebe-se, pela análise do processo empreendedor, que o plano de negócios pode e deve também ser 
utilizado após a constituição do negócio. Desta forma, caberá ao empreendedor revisar e atualizar seu plano 
de negócios periodicamente para garantir que a execução da estratégia de negócios ocorra de maneira 
adequada. 
 
O prazo para essa revisão pode variar dependendo do tipo de negócio e do mercado no qual a empresa atua. 
O empreendedor deve ter em mente que o plano de negócios deve ser revisto assim que uma premissa 
importante utilizada nas projeções de seu plano mudar. Premissas importantes podem ser: variação na taxa 
de crescimento do mercado, entrada de novos concorrentes no mercado, mudança na legislação que afeta 
diretamente o seu negócio, revisão de uma parceria estratégica, conquista ou perda de clientes importantes 
(que representam percentual considerável do faturamento da empresa: 10, 20, 30%) etc. 
 
Não há regra rígida ou metodologia única para se desenvolver um plano de negócios, mas um bom ponto de 
partida é você planejar as atividades que deverão ser desenvolvidas, incluindo tarefas, responsáveis, prazos e 
resultados almejados. Isso facilitará na obtenção do seu plano de negócios dentro de um prazo razoável de 
forma que você possa controlar as atividades. Dificilmente o plano de negócios será desenvolvido em uma 
única sequência de passos. É provável que muitas interações ocorram e que após algumas seções serem 
concluídas você julgue necessário revisá-las novamente quando algum tópico que se aplica a mais de uma 
seção tenha sido alterado. É importante que se tenha clareza do nível de detalhe que se busca para o plano e 
que se estabeleça um prazo para concluí-lo, caso contrário você nunca obterá uma versão final para o seu 
plano de negócios. 
 
Uma possível sequência para o desenvolvimento de um plano de negócios é iniciada pela análise da 
oportunidade (seguindo o processo empreendedor) e em seguida passa-se para uma rigorosa análise do 
mercado, do público-alvo e dos concorrentes. A partir daí você poderá se dedicar a definir: a) o seu modelo de 
negócio (o que vender, o que é o negócio, como vender, para quem, a que preço, o plano de marketing...) e 
projeções iniciais de receita, b) investimentos iniciais necessários, c) necessidade de recursos humanos, d) 
projetar custos, despesas e receitas ao longo do tempo, e) fechar o modelo de negócio cruzando necessidade 
de recursos com resultados, f) criar os demonstrativos financeiros, g) fazer análises de viabilidade através de 
índices de retorno sobre investimento, rentabilidade, etc., h) revisão completa de todos os passos, i) concluir 
a redação do plano e fechamento do modelo. 
 
Note que todos os passos indicados podem ser feitos sem você necessariamente se dedicar, logo de início, à 
escrita completa do plano de negócios. Os passos listados acima sugerem que você crie uma planilha eletrônica 
com várias pastas interligadas. Assim, quando uma determinada variável crítica do seu plano de negócios for 
alterada todas as pastas que dependerem desta variável serão automaticamente atualizadas. Exemplo: um 
vendedor típico de determinado negócio no interior da Bahia pode visitar 20 clientes por mês e tem uma taxa 
efetiva de venda de um kit padrão de produtos de 5 clientes diferentes ao mês. Assim, para cada vendedor 
contratado você terá em sua planilha, em média, cinco novas vendas/mês. Essa variável deveria influenciar 
custos com compras de matéria-prima, divulgação, contratação de pessoal, receita etc. Use esta mesma lógica 
para toda variável que julgar relevante em seu plano de negócios e assim o seu trabalho ficará mais efetivo. 
 
* este texto foi extraído do livro Plano de negócios, seu guia definitivo. Mais informações em 
www.josedornelas.com.br. José Dornelas é autor do livro Plano de Negócios, seu Guia Definitivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIANDO UM PLANO DE NEGÓCIOS EFICIENTE 
 
É importante compreender que “um negócio bem-planejado terá mais chances de sucesso do 
que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições” (DORNELAS, 2012, p.93). Neste 
sentido, é preciso atentar que o empreendedor deve tomar alguns cuidados na sua elaboração. 
Conforme Dolabela (2010) indica o plano de negócios é a materialização do processo 
visionário, tratando da filosofia da ação e da missão da empresa, valores que vão unir todos os seus 
integrantes em um esforço direcionado. Assim, todos os itens do plano de negócios devem ser 
tratados com uma linguagem clara, objetiva e compreensível, dado que este documento expressa a 
descrição de uma empresa. 
Embora o plano de negócios não garanta o sucesso por si só, algo impossível na atividade 
empreendedora, ele tem papel decisivo na minimização de riscos e na orientação do empreendedor 
para que não cometa erros que poderiam ser evitados (Ibid.). 
Ao fazer o planode negócios o empreendedor “irá compreender a imperativa necessidade de 
saber o que o mercado pede, quem e quantos são seus clientes em potencial, aprenderá a diminuir 
ou eliminar esforços desnecessários, investimentos improdutivos, gastos sem sentido” (Ibid., p.137). 
A partir dos resultados deste documento o empreendedor irá poder avaliar a viabilidade do seu 
empreendimento. Assim, o conteúdo do plano de negócios precisa ser consistente, refletindo a 
realidade e as condições reais do empreendimento. 
Além disso, o plano de negócios é uma ferramenta dinâmica que precisa ser atualizada, se 
aplicando tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas 
maduras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO PARA LEITURA: Como elaborar um plano de negócio 
Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-de-
negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>. Acesso em: 18/03/2018. 
O plano de negócio é o melhor instrumento para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes 
do empreendedor. 
 
Assim como para construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou para o litoral é necessário 
fazer um cuidadoso planejamento do negócio. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não vão se realizar apenas 
pelo desejo, mesmo que seja um bem ardoroso. Ideias assim nascem, porém, para que elas se tornem 
realidade, é preciso construí-las passo a passo. 
 
Para que uma viagem aconteça, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto 
dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas. Se, para uma 
simples viagem, precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, 
muitas vezes, é uma viagem para um lugar desconhecido. 
 
Antes de começar, você já sabe que tipo de negócio você quer? 
 
Para organizar as ideias é necessário usar o plano de negócio. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, 
ele será o mapa de percurso. O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os 
produtos e os serviços a serem oferecidos, bem como possíveis clientes, concorrentes, fornecedores e, 
principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo assim para a identificação da 
viabilidade da ideia e na gestão da empresa. 
 
Ao final, o plano de negócio ajudará a responder a seguinte pergunta: “vale a pena abrir, manter ou ampliar o 
negócio?” Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio é um grande desafio, pois exige 
persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS PARA REFORÇAR A APRENDIZAGEM 
 
 
 
Questão 1 - Qual a importância das micro e pequenas empresas no debate sobre 
empreendedorismo? 
 
Questão 2 - Qual a diferença entre empreendedor voluntário e involuntário? 
 
Questão 3 - Qual a diferença entre as figuras do empreendedor, administrador e intraempreendedor? 
 
Questão 4 - Quais são as fases do processo empreendedor? 
 
Questão 5 - No que consiste ser um empreendedor? 
 
Questão 6 - Qual a diferença entre ideia e oportunidade? 
 
Questão 7 – Defina no que consiste a criatividade empreendedora. 
 
Questão 8 - Explique cada um dos cinco elementos de suporte definidos por Filion. 
 
Questão 9 - Qual a importância da elaboração de um plano de negócios para o empreendedor? 
 
Questão 10 - Quais cuidados devemos ter para criar um plano de negócios eficiente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
 
Questão 1 - Qual a importância das micro e pequenas empresas no debate sobre 
empreendedorismo? 
 
A preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade de diminuição 
das altas taxas de mortalidade desses tipos de empreendimentos traz o tema Empreendedorismo 
para pauta de discussão não só do governo, como de entidades de classes e organizações do terceiro 
setor. As micro e pequenas empresas têm fundamental importância para a economia nacional. 
 
Questão 2 - Qual a diferença entre empreendedor voluntário e involuntário? 
 
Os empreendedores podem ser voluntários (que têm motivação para empreender) ou involuntários 
(que são forçados a empreender por motivos alheios à sua vontade). 
 
Questão 3 - Qual a diferença entre as figuras do empreendedor, administrador e intraempreendedor? 
 
Os empreendedores estão mais voltados para aspectos estratégicos, visando o futuro da 
organização. Os administradores “tradicionais” ficam voltados para os processos, sem ter uma 
perspectiva mais visionária. Assim, a figura do gerente está voltada para a organização de recursos, 
enquanto a do empreendedor para a definição de contextos. Já o intraempreendedor, ou 
empreendedor corporativo, é o empregado que nos dias atuais contribui decisivamente para o 
sucesso da empresa, possuindo qualidades como criatividade, inovação e integração. 
 
Questão 4 - Quais são as fases do processo empreendedor? 
 
As fases do processo empreendedor podem ser entendidas a partir das seguintes etapas: 
1. Identificar e avaliar a oportunidade; 
2. Desenvolver o plano de negócios; 
3. Determinar e captar os recursos necessários; e, 
4. Gerenciar a empresa criada. 
Ainda que estas fases sejam apresentadas em forma sequencial, nenhuma delas precisa ser 
completamente concluída para que se inicie a seguinte. Além disso, pode ocorrer ainda outro ciclo 
de fases antes de se concluir o processo completo. 
 
Questão 5 – No que consiste ser um empreendedor? 
 
O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (nova empresa, área de 
negócio, etc.). O empreendedor é definido em termos de comportamentos e atitudes, não de traços 
de personalidade ou de outras características inatas. O seu perfil considera características como ter 
iniciativa, visão, coragem, firmeza, decisão, atitude de respeito humano, capacidade de organização 
e capacidade de direção. 
 
Questão 6 - Qual a diferença entre ideia e oportunidade? 
 
Uma boa ideia não é condição suficiente para o sucesso do empreendedor. Uma oportunidade 
corresponde ao “conjunto de circunstâncias favoráveis que cria a necessidade de um produto ou 
serviço”. Já uma ideia representa um pensamento, impressão ou noção, que pode ter, ou não, as 
qualidades de uma oportunidade. 
 
Questão 7 - Defina no que consiste a criatividade empreendedora. 
 
A criatividade consiste no processo de geração de algo novo, representado a capacidade de olhar 
para as mesmas coisas, as mesmas necessidades ou problemas que outras pessoas, mas de uma 
forma diferente, de um ângulo diverso. 
 
Questão 8 - Explique cada um dos cinco elementos de suporte definidos por Filion. 
 
Segundo Filion, os elementos de suporte que apoiarão o empreendedor no desenvolvimento do seu 
potencial criativo são: 
 Energia: representa o tempo alocado para atividades profissionais e a intensidade com que 
elas são executadas; 
 Liderança: representa a capacidade de comunicar seu sonho (futuro desejado) e seduzir 
pessoas para apoiá-lo; 
 Conceito de si: é a forma como a pessoa se vê, a imagem que tem de si mesma”; 
 Compreensão do setor: conhecer o setor significa saber tudo sobre ele: tecnologia, mercado, 
ambiente (legal, demográfico, político, social, econômico), e sobretudo, entender como funciona o 
negócio, qual a sua dinâmica; 
 Relações: constituem o fator mais influente na evolução da visão, e podem ser de vários níveis: 
pessoas da família, amigos, conhecidos, redes sociais. 
 
Questão 9 - Qual a importância da elaboração de um plano de negócios para o empreendedor?O plano de negócios representa uma parte fundamental do processo empreendedor, se constituindo 
na principal ferramenta com a qual o empreendedor pode estabelecer os rumos do seu negócio. 
Consiste, portanto, na ferramenta por excelência do empreendedor em qualquer fase, porque indica 
um ponto no futuro no qual a empresa quer chegar, formula metas e aponta estratégias e recursos a 
serem utilizados para alcançar resultados definidos, além de indicar a estrutura e a organização mais 
adequadas para atingi-los. 
 
Questão 10 - Quais cuidados devemos ter para criar um plano de negócios eficiente? 
 
Todos os itens do plano de negócios devem ser tratados com uma linguagem clara, objetiva e 
compreensível, dado que este documento expressa a descrição de uma empresa. O conteúdo do 
plano de negócios precisa ser consistente, refletindo a realidade e as condições reais do 
empreendimento. O plano de negócios é uma ferramenta dinâmica que precisa ser atualizada, se 
aplicando tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas 
maduras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: 
Saraiva, 2007. 
 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 
 
___________________. Sonhos e riscos bem calculados. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2012. 
 
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser 
Empreendedor: pensar, criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
FILION, Louis Jacques. O planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: Identifique 
uma visão e avalie seu sistema de relações. Revista de Administração, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 63-
71, jul/set, 1991. 
 
 
 
 
 
 
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