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BRENO DIAS LELES DE ARAUJO Relatório de Estágio Curricular Obrigatório Luziânia - GO 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS CAMPUS LUZIÂNIA Relatório de Estágio Curricular Obrigatório Relatório de Estágio Curricular, realizado por Breno Dias Leles de Araujo, na empresa Instituto Federal De Goiás – Campus Luziânia, como requisito para obtenção do certificado do curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Luziânia - GO 2014 IDENTIFICAÇÃO 1. Identificação do aluno: Nome: Breno Dias Leles de Araujo Matrícula: 20101080010021 Curso: Curso superior Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Endereço: Rua Senador Herculano Santos Qd: 03 Lt: 07 St. Aeroporto CEP: 72801-100 Telefones: (61) 9698-7947 Professor orientador: Luiz Fernando Batista Loja 2. Identificação do campo de estágio: Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Luziânia CNPJ: 108708830008-10 Endereço: Rua São Bartolomeu S/N, Vila Esperança CEP: 72811-580 Telefone: (61) 36229700 Supervisor do estágio/formação: Daniel Rosa Canedo 3. Informações do estágio Setor de realização do estágio: Departamento de Áreas Acadêmicas Período de realização do estágio: 1º/03/2013 a 1º/08/2013 Carga horária cumprida: 400 horas APROVAÇÕES ___________________________________ Estagiário ___________________________________ Supervisor(a) de Estágio ___________________________________ Professor(a) Orientador(a) ___________________________________ Coordenação de Interação Escola-Empresa SUMÁRIO 1 Introdução ........................................................................................................ 5 1.1 Objetivos do Estágio .................................................................................. 5 2 Apresentação da Empresa ................................................................................. 6 2.1 Histórico .................................................................................................... 7 3 Relatório Descritivo .......................................................................................... 8 3.1 Java ........................................................................................................... 8 3.2 PostgreSQL ............................................................................................... 8 4 Atividades Desenvolvidas ............................................................................... 10 4.1 Desenvolvimento do Projeto .................................................................... 10 5 Considerações Finais ...................................................................................... 17 6 Referencias Bibliográficas .............................................................................. 18 5 1 INTRODUÇÃO O estágio contribuiu para minha formação e qualificação no mercado de trabalho, me proporcionando um aperfeiçoamento da habilidade em programação na linguagem de programação Java. Conseguindo uma maior experiência na área profissional e possibilitando ver as reais dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área e as qualidades necessárias para um bom profissional para atuar no mercado de trabalho. 1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO Aprimorar o conhecimento adquirido ao longo do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Adquirir experiência na análise e desenvolvimento de programas na linguagem de programação Java; Adquirir experiência na manutenção de servidor PostgreSQL; Conquistar um lugar no mercado de trabalho. 6 2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A história do Instituto Federal de Goiás (segundo o http://pt.wikipedia.org) tem sua origem no início do século passado, no dia 23 de setembro de 1909, quando, por meio do Decreto n.º 7.566. O então presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada Estado do País. Em Goiás, a Escola foi criada na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente Cidade de Goiás. Na época, o objetivo era capacitar os alunos em cursos e oficinas de forjas e serralheria, sapataria, alfaiataria, marcenaria e empalhação, selaria e correaria. Por meio do decreto sem número, de 22 de março de 1999, a Escola Técnica Federal de Goiás foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO). Uma instituição de ensino superior pública e gratuita, especializada na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com prioridade na área tecnológica. De acordo com o site da própria instituição: O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), criado pela Lei Federal nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que transformou os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, é uma autarquia federal detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparado às universidades federais. É uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicâmpus, especializada na oferta de educação profissional, tecnológica e gratuita em diferentes modalidades de ensino. O IFG tem como finalidade atuar no meio educacional, tem como foco ao propiciar ao aluno o estágio o contato com os conteúdos ministrados em sala de aula, servindo como mediadora no âmbito ensino-aprendizagem de forma que o aluno tem a oportunidade de mesclar a teoria à prática do dia-a-dia de uma organização. Também possui a finalidade de formar e formar profissionais para os diversos setores da economia, além de realizar pesquisas e promover o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços. 7 2.1 HISTÓRICO Atualmente o sistema que é utilizado no Instituto Federal de Goiás – Campus Luziânia que mantém o registro de todos os dados acadêmicos da instituição demonstra um carência de um controle adequado do cadastramento de atividades complementares do campus. Na forma atual, o sistema não se adequa às leis das resoluções relacionadas às atividades complementares dos alunos. Com base no sistema atualmente utilizado pela instituição, criou-se então um projeto de uma aplicação que fosse capaz de realizar o cadastramento de dados relacionados às atividades complementares. A aplicação projetada se adequa às exigências das normas legais da instituição. A implementação foi dividida em diversas etapas, de forma que, a cada período do estágio foi desenvolvido uma funcionalidade a mais na aplicação. A primeira funcionalidade desenvolvida foi o modelamento do banco de dados. Com o modelo pronto, foi então criado o banco de dados no servidor. Primeiramente foi estudado o sistema atual para saber quais dados são necessários para realizar o cadastramento das atividades complementares. Em seguida, foi levantado os requisitos para implementação do projeto. Com base nesses requisitos, foi desenvolvido um protótipo da como ficaria a aplicação pronta. Com a aprovação do protótipo, iniciou o desenvolvimento da aplicação. Com o banco de dados implementado, a primeira etapa daimplementação do aplicação foi desenvolver as classes que interagem com a manutenção dos dados. Com essa fase concluída, iniciou o desenvolvimento dos códigos que realizassem o controle e implementasse as regras de negócios da aplicação. Por fim, foi desenvolvida a interface gráfica da aplicação e todas as funcionalidades presentes nos requisitos do projeto. O servidor implementado para receptação de todos os cadastros realizados pela implementação foi instalado na rede local de internet, podendo então ser acessado em todo campus. No fim do estágio, a implementação da aplicação completara. A documentação do projeto foi iniciada, porém o sucessor do cargo ficou com a responsabilização de seu término. 8 3 RELATÓRIO DESCRITIVO O estágio teve como objetivo a implementação de uma aplicação que serve como ferramenta para o controle de atividades complementares cadastradas em nome dos alunos que estudam no campus. Esse controle se baseia nas leis das instituição presente nos seguintes regulamentos: RESOLUCAO N° 20, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011 e RESOLUCAO N° 16, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011. 3.1 JAVA Java é uma linguagem de programação orientada a objetos, desenvolvida pela Sun Microsystems. Foi formalmente anunciada em uma conferência em maio de 1995. É muito utilizada para desenvolver aplicativos corporativos de grande porte, aprimorar a funcionalidade de servidores Web, fornecer aplicativos para dispositivos voltados para o consumo popular, entre vários outros propósitos. Diferente das linguagens convencionais, que são compiladas no código nativo, o Java é compilada para ser executada em uma máquina virtual, a tornando mais portátil. A semelhança da sintaxe do Java com C e C++ não é coincidência, pois ela é foi derivada dessas linguagens. Porém, programar em Java é mais simples, pois se trata de uma linguagem de alto nível. Isso quer dizer que não é necessário se preocupar tanto com detalhes baixo nível, como memória, processamento, ponteiros, lixo etc. A diferença do Java é que os programas não são compilados diretamente na arquitetura do computadores. Ao invés disso, roda na JVM (Java Virtual Machine), uma máquina virtual, e esta é implementada nos mais diversos dispositivos, o que torna o Java referência quando o assunto é portabilidade. 3.2 POSTGRESQL Os bancos de dados são utilizados em muitas aplicações, abrangendo praticamente todo o campo dos programas de computador. São o método de armazenamento preferencial para aplicações multiusuário, nas quais é necessário haver coordenação entre vários usuários. 9 O PostgreSQL é um Sistema de Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), desenvolvido como projeto de código aberto. Sendo hoje um dos SGBDs mais avançados contando com diversos recursos. Desenvolvido originalmente no Departamento de Ciência de Computação da Universidade de Berkeley, foi pioneiro em muitos dos conceitos objeto-relacionais que agora estão disponíveis em alguns bancos de dados comerciais. Fornece suporte à linguagem SQL92/SQL99, integridade de transações e extensibilidade de tipos. O PostgreSQL é um descendente com código aberto do código original desenvolvido em Berkeley. A utilização do banco de dados PostgreSQL é cada vez mais ampla nas empresas que buscam um servidor de banco de dados altamente sofisticado, com alta performance, estável e capacitado para lidar com grandes volumes de dados. O fato de ser um produto Open Source, sem custos de licença para nenhum uso, o torna uma alternativa extremamente atraente. 10 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Foi desenvolvida uma aplicação na linguagem de programação Java utilizando o paradigma de programação orientada a objetos com uso do padrão de desenvolvimento MVC (Model View Controller). Todos os dados utilizados na aplicação são mantidos no banco de dados de um servidor usando o gerenciador de banco PostgreSQL. 4.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO De início, mostra-se como foi projetado o modelo do banco de dados, como é possível ver na Figura 1. Figura 1 - Modelo do banco de dados 11 Figura 2 - Diagrama de classe de controle 12 O código fonte está dividido em quatro partes, sendo três do padrão MVC. São elas: Model: responsável por armazenar os dados no banco de dados; View: contém os códigos fonte da interface gráfica da aplicação; Controller: atua como interface entre o código da interface gráfica e o acesso ao registro de dados realizando as regras de negócio necessárias; Icons: contém imagens ilustrativas utilizadas na interface gráfica. A parte de controle de inserção de dados é realizada no Controller. Para ilustrar como ele foi implementado, na Figura 2 demonstra seu diagrama de classe. Partindo para interface gráfica da aplicação, a Figura 3 mostra a tela inicial. Como é possível ver, é necessário que o usuário possua login e senha para conseguir acesso às funcionalidades da aplicação. Após inserir os dados de acesso corretamente, é disponibilizado ao usuário as opções do menu da aplicação, sendo elas e o que contém: Aplicação: Alterar senha e Sair; Cadastro: Curso, Turma, Aluno, Atividades e Complementares; Consultas: Dados Aluno e Dados Gerais; Informações: Sobre e Ajuda. Para manter controle sobre os cadastramentos de alunos também se fez necessário cadastrar os cursos ofertados pela instituição. A Figura 4 demonstra a janela na qual insere os dados dos cursos. 13 Figura 3 - Tela inicial da aplicação Figura 4 - Janela de cadastramento de curso Após o cadastramento do curso, passa-se para o cadastramento de turma. A Figura 5 mostra como foi implementada a interface gráfica da aplicação responsável por manter cadastros de turmas. 14 Figura 5 - Janela de cadastramento de turma Figura 6 - Janela de cadastramento de aluno A Figura 6 demonstra a janela da aplicação responsável em manter cadastro de alunos. Para isso, realiza uma busca de turma cadastradas, alunos, alunos de uma turma específica ou que não esteja presente em turma nenhuma. Com os alunos listados na busca é possível inseri- los na turma desejada. A Figura 7 mostra como é a janela responsável por realizações de consultas. Podendo fazer pesquisas através de: aluno específico; atividade complementar; e turma. 15 Figura 7 - Janela para consultas de dados em geral A Figura 8 mostra a janela responsável por realizações de consultas de um aluno específico. No resultado da consulta mostra todos dados do aluno relacionados à atividades complementares cadastradas em seu nome. Figura 8 - Janela de consulta de aluno A Figura 9 mostra a janela que pode ser utilizada para auxiliar o usuário. Nela contém informações do funcionamento de cada função da aplicação. As informações sobre a aplicação está na janela Sobre, assim como é possível ver na Figura 10. 16 Figura 9 - Janela de ajuda ao usuário Figura 10 - Janela com informações da aplicação É possível mudar senha do usuário que esteja acessando a aplicação, como é possível ver na janela da Figura 11. Figura 11 - Janela que realiza alteração de senha do usuário 17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio teve uma grande contribuição para a minha graduação e formação profissional, pois eu pude conviver com os fatos que ocorrem em uma empresa, além de toda a experiência profissional e intelectual que se agrega no decorrer deste tempo. Eu tive a possibilidade de aperfeiçoar os conhecimentos em paradigmas de programação, aperfeiçoamento no desenvolvimento de sistema e a aprimoramento da utilizaçãodo banco de dados PostgreSQL. 18 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Disponível em: <http://www.ifg.edu.br/index.php/instituicao>. Acessado em: 20 de abril de 2014. RESOLUCAO N° 16, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011. Disponível em: <http://www.luziania.ifg.edu.br/images/arquivos/resolucao%20n%2016.2011.pdf>. Acessado em: 20 de abril de 2014. RESOLUCAO N° 20, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011. Disponível em: <http://www.luziania.ifg.edu.br/images/arquivos/resolucao%20n%2020.2011-1.pdf>. Acessado em: 20 de abril de 2014. Wikipédia, a enciclopédia livre. Instituto Federal de Goiás. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Federal_de_Goi%C3%A1s#Campus_Luzi.C3.A2nia>. Acessado em: 21 de abril de 2014.
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