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TECNICAS INTRABUCAIS - RADIOLOGIA ODONTOLOGICA RESUMO

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TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS – PROPEDEUTICA ESTOMATOLOGICA 2 ESTAGIO.
ÂNGULO DE INCIDENCIA DE FEIXE DE RAIO X 
É importante para um menor grau possível de encurtamento ou alongamento do órgão dentário. São determinados posicionando-se o feixe em relação a linha de oclusão e plano sagital mediano. Esses ângulos de incidência podem ser verticais ou horizontais. São obtidos a partir da movimentação do cilindro do aparelho de Raio X em relação a linha de oclusão.
Ângulos + : Maxila
Ângulos – : Mandíbula
Técnica de bissetriz: feixe de raio x perpendicular ao plano bissector (formado pelo dente e do filme) para assim apresentar as mesmas proporções do objeto examinado. Proporções 1/3 coronário e 2/3 radicular.
ANGULOS HORIZONTAIS
Relativo a movimentação horizontal do cabeçote e com o plano sagital mediano.
O uso do ângulo horizontal tem como função determinar que o feixe central de raios x seja paralelo as faces interproximais dos dentes evitando superposição destas faces. 
Ângulos variáveis de 90º: Região dos molares
Ângulos variáveis 0º: Região dos Incisivos
AREAS DE INCIDENCIA DO FEIXE DE RAIOS X
É primordial pois o resultado radiográfico depende desse procedimento. Para examinarmos os dentes da mandíbula, a incidência do feixe de RX passando por uma linha imaginaria localizada a 0,5 cm acima da borda inferior mandibular. Para cada agrupamento, a área de incidência deve obedecer a uma determinada localização. 
Nos dentes inferiores: 
Região dos dentes molares: feixe central de RX deve incidir na região correspondente a intersecção formada pela linha imaginaria, traçada a 1,0cm para trás, da comissura palpebral externa, perpendicular aquela situada a 0,5cm acima da borda livre da mandíbula.
Região dos dentes pré-molares: fc de RX na área de intersecção de uma linha imaginaria determinada a partir do centro da pupila do paciente, este olhando de frente, perpendicular aquela localizada a o,5cm acima da base da mandíbula.
Região dos dentes caninos: feixe de RX incidirá na intersecção de uma linha imaginaria que, partindo da região da asa do nariz, seja perpendicular aquela situada 0,5cm acima da borda livre da mandíbula.
Região dos dentes incisivos: Incidência do feixe de RX na área de intersecção de uma linha imaginaria partindo do ápice nasal aquela situada a 0,5cm da borda livre da mandíbula.
Nos dentes superiores, deve se seguir a linha imaginaria que vai do tragus a asa do nariz, que estará orientada paralelamente ao plano horizontal.
POSICIONAMENTO DOS FILMES
Lado de exposição voltado para o feixe RX
Para radiografar os dentes molares ou pré-molares, o longo eixo do filme deverá ser paralelo ao plano horizontal e perpendicular quando se radiografarem os caninos ou incisivos
O picote do filme deverá ser dirigido para a porção oclusal ou mesial dos dentes, o correto posicionamento indicará o lado radiográfico. 
Exame completo periapical – 14 filmes
Seguindo a ordem: 
Regiao dos molares (S ou I)
Região dos pré-molares (S ou I)
Região do canino e incisivo lateral (S)
Região dos caninos (I)
Região dos Incisivos Centrais (S)
Região dos Incisivos Centrais e laterais (I)
A manutenção do filme na técnica periapical da bissetriz é feita pelo próprio paciente.
DISTANCIA FOCAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO
20cm na técnica periapical por bissetriz
Deve seguir o tempo indicado pelo fabricante do filme
TECNICA PERIAPICAL DA BISSETRIZ
Redução da dose de radiação na tireoide: Avental de borracha plumbifera e Placa submentoniana de Sonabend
TECNINCA RADIOGRAFICA DO PARALELISMO
Diferenças entre as técnicas de paralelismo e bissetriz: 
Paralelismo utiliza suporte para os filmes radiográficos. Esse suporte auxilia na manutenção e qualidade do mesmo e melhora as condições de proporções na obtenção das imagens. Estes suportes possuem o dispositivo para a manutenção do filme e anel localizador (determinação dos ângulos verticais e horizontais e a incidência do feixe de RX)
As áreas de incidência do feixe de RX assim como a determinação dos ângulos verticais e horizontais são facilitadas pelo posicionamento do SUPORTE PORTA-FILMES, dispensando assim o cuidado na determinação prévia desses procedimentos em relação a bissetriz.
A distância focal na técnica de paralelismo é de 40 cm, enquanto que a bissetriz é de 20cm. Proporcionando MELHOR CONDIÇÃO NO TOCANTE AO DETALHE RADIOGRAFICO.
VANTAGENS DO PARALELISMO
Simplicidade na execução, sem precisar do posicionamento correto da cabeça do paciente
Menor grau de ampliação da imagem radiográfica
Exame radiográfico padronizado (radiografias iguais em diferentes épocas)
Determinação dos ângulos verticais e horizontais pelo posicionamento do suporte porta-filmes
DESVANTAGENS
Maiores possibilidades de movimentos do paciente, devido a um maior tempo de exposição
Pode proporcionar um leve desconforto ao paciente
Maior custo operacional 
A TÉCNICA PERIAPICAL POR BISSETRIZ É COMUMENTE MAIS UTILIZADA PELOS CIRURGIÕES DENTISTAS PELA SUA FACILIDADE DE EXECUÇÃO.
O OBJETIVO FINAL DO EXAME INTRABUCAL PERIAPICAL, TANTO POR BISSETRIZ COMO PARALELSMO É PROPORCIONAR UMA VISÃO DE CONJUNTO DA REGIAO DO ORGAO DENTAL E REGIÃO PERIAPICAL.
INDICAÇÕES DOS EXAMES PERIAPICAIS – BISSETRIZ E PARALELISMO
Vários aspectos importantes poderão ser assinalados através do exame radiográfico periapical como estudo das relações anatômicas entre dentição decídua e permanente, cronologia da erupção dentaria, presença de pequenas alterações coronárias como processos de caries nas fases iniciais, cáries reincidentes sob restaurações (principalmente na técnica do paralelismo). No tocante aos tecidos dentinários e pulpares, pequenas alterações estruturais (cáries), mineralizações, nódulos pulpares, reabsorções e forma da câmara pulpar e dos condutos radiculares também são motivo de exames através da bissetriz e paralelismo. Na manipulação dos condutos radiculares, conhecimento da forma, tamanho e número de raízes do órgão dental, é de grande importância principalmente para os especialistas em Endodontia. A existência de anomalias dentarias, reabsorções radiculares internas e externas, lesões patológicas periapicais, inclusões dentárias e patologias ósseas circunvizinhas ao órgão dentário. Todos esses aspectos podem ser observados com o emprego do exame radiográfico intrabucal periapical.
TECNICA RADIOGRAFICA INTERPROXIMAL (BITEWING = ASA DE MORDIDA)
Indicação principal: Exame de faces interproximais dos dentes posteriores e crista óssea alveolar
Tem a finalidade de detectar a presença de processos de cárie nessa região, adaptações marginais de restaurações (excesso ou faltas) e presença de lesões periodontais com comprometimento das estruturas ósseas, com destruição da crista óssea alveolar. Ideal também para estudar dentes posteriores no tocante aos aspectos interproximais, fácil execução.
FILMES RADIOGRAFICOS INTERPROXIMAIS
2,4 X 4 cm para dentes anteriores e 5,4 X 2,7 cm para dentes posteriores, estes que são fabricados e apresentado a asa de mordida. É preferível utilizar os filmes convencionais de 3x4 cm, portando uma asa de mordida confeccionada em cartolina.
POSICIONAMENTO E MANUTENÇÃO DO FILME RADIOGRAFICO
O filme radiográfico é levado para a cavidade oral com a adaptação da asa de mordida, em seguida deve-se posicionar na região inferior (mandíbula) para depois o paciente executar um leve fechamento de boca para adaptar-se o filme radiográfico interproximal as faces linguais, dos dentes superiores e inferiores.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE
Na técnica interproximal, a cabeça do paciente deverá ser posicionada de tal maneira que o plano sagital mediano fique perpendicular ao plano horizontal e a linha de referência trágus à comissura labial esteja paralela ao plano horizontal. 
Divide-se o exame interproximal em 4 tomadas radiográficas, 2 para a região dos molares e 2 para os pré-molares, resultando assim em um exame radiográfico interproximal dos dentes posteriores. O ângulo vertical mais utilizado para essas regiões é de +8º assim comoo ângulo horizontal deverá direcionar o feixe de RX paralelo ou perpendicularmente as faces interproximais dos dentes.
TECNICA RADIOGRAFICA INTERPROXIMAL PARA OS DENTES ANTERIORES (LOWET)
Emprega-se filme do tipo periapical, tamanho 3x4cm, em número de 3, para as regiões dos caninos e incisivos laterais e centrais superiores e incisivos laterais e centrais inferiores. Utiliza-se também um chassi que é um porta filmes confeccionado com uma lamina de chumbo de 1mm que servirá de orientação durante as tomadas, protegendo a porção do filme, que será destinada a segunda tomada, dos dentes inferiores correspondentes a aqueles que estão sendo examinados. 
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACINTE
O posicionamento da cabeça do paciente durante a técnica de Lowet é o mesmo das técnicas periapicais por Bissetriz. Para o exame radiográfico de dentes anteriores superiores, a linha de orientação trágus a asa do nariz deverá estar paralela ao plano horizontal. Para os dentes anteriores inferiores, a linha de orientação trágus a comissura labial também deverá ser paralela ao plano horizontal, e finalmente, o plano sagital mediano deverá ser perpendicular ao plano horizontal. As áreas de incidência do feixe de RX deverão ser na altura do colo do dente (região entre coroa e a raiz). 
Para a região dos incisivos centrais superiores, caninos e incisivos laterais, emprega-se uma angulação vertical de +35º, para os anteriores inferiores o ângulo vertical é -15º. O plano horizontal deve ser 0º para os incisivos e caninos e incisivos laterais superiores utiliza-se uma variável de 45º a 50º. O tempo de exposição aos RX é idêntico ao aplicado na Bissetriz, assim como o processamento radiográfico dos filmes.
TECNICA RADIOGRAFICA OCLUSAL
Geralmente indicado como um exame complementar. O filme possui um tamanho maior em relação ao tradicional, sendo estes nas dimensões 5,7x7,5cm resultando em uma ampla área de exames. Esta técnica se aplica a pacientes edêntulos (principalmente na pesquisa de raízes residuais, dentes inclusos, dentes supranumerários ou no estudo de patologias cujo exame periapical seria insuficiente para um informe mais preciso). É indicado para o estudo de fraturas dos maxilares, pesquisa de sialolitos nos condutos de Wharton, mensurações ortodônticas para determinação e controle do tamanho dos maxilares no estudo das fendas palatinas.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE E FILMES OCLUSAIS
O plano sagital mediano deverá ser posicionado perpendicularmente ao plano horizontal. No tocante as linhas de orientação, estas deverão estar dispostas da seguinte maneira.
Exame Oclusal da maxila: linha de orientação trágus a as do nariz paralela ao plano horizontal
Exame Oclusal da mandíbula: linha de orientação trágus à comissura labial a 45º com o plano horizontal.
A colocação do filme oclusal na cavidade bucal difere de acordo com a região examinada e técnica oclusal empregada.
Exame oclusal total (maxila e mandíbula): Maior eixo do filme oclusal que é 7,5cm deverá estar perpendicular ao plano sagital mediano;
Exame oclusal parcial: O maior eixo do filme oclusal deverá ser paralelo ao plano sagital mediano, e deslocado para o lado da região que está sendo radiografada.
O filme oclusal possui uma superfície rugosa que corresponde aquela que deve ser voltada para o feixe de Raios X. Na fixação do filme oclusal, quando o paciente possui dentes, a fixação é feita pela oclusão, com exceção da técnica oclusal para exame do túber e quando o paciente for edêntulos, nestas situações a fixação se dá com auxilio dos dedos polegares do paciente. 
Exame Oclusal de acordo com a área examinada: 
Maxila
1-Oclusal total, 2- Oclusal dos incisivos, 3- Oclusal dos Caninos, 4-Oclusal dos pré-molares e molares, 5-Oclusal do assoalho do seio maxilar, 6- Oclusal da região do Túber.
Mandíbula
 1-Oclusal total, 2-oclusal parcial, 3-oclusal da região da sínfise.
TECNICA OCLUSAL EM ODONTOPEDIATRIA (CASATI-ALVES)
Para dentição decídua, basta 4 filmes periapicais convencionais (3x4cm) e 1 filme oclusal, apresentando um excelente resultado de fácil execução. A técnica consiste em dobrarmos o filme periapical para assim examinar a região dos DENTES MOLARES DECIDUOS. A fixação do filme é feita pela oclusão dos dentes decíduos, na porção dobrada do filme. A área de incidência do feixe de RX é determinada da mesma maneira que a técnica de bissetriz. 
Para a região dos dentes molares decíduos superiores usamos uma angulação vertical de +30º, inferiores cerca de 15º. Com relação ao ângulo horizontal, 90º.
Emprega-se o filme oclusal dobrado para os decíduos anteriores. A fixação do filme oclusal dobrado é feito pelo próprio paciente em oclusão. Executa-se 2 tomadas radiográficas, uma para os dentes da maxila (angulação vertical de +65º) e outra para os dentes da mandíbula (angulação vertical de -35º).

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