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26 de setembro Filogênese Como se desenvolve o cérebro na história biológica do sistema →O que vem a ser o sistema nervoso? O sistema nervoso nos coloca em contato com o meio ambiente e ao próprio meio interno, é o sistem que da coerência, percepção, une, junta diferentes sistemas criando o EU. Sendo assim, a ponta do dedão do meu pé sou eu, pois o sistema nervoso faz uma coerência entre os sistemas, formando o EU. Eu tenho consciência de mim, pois tenho um sistema nervoso que me promove tal. O sistema nervoso tem como uma das característica a presença de neurônios. →O que o neurônio tem em particular, diferente de outras células? A transmissão de estímulos que particulariza um neurônio, uma propriedade de condutibilidade. → Todos os seres vivos não vegetais têm sistema nervoso? Uma esponja não tem um sistema nervoso, em suas células não existe uma condutibilidade dos estímulos do meio ambiente. As águas vivas possuem algumas células que possuem o poder de receber um estimulo do meio externo e transmite para uma célula, no caso, uma célula muscular, logo ela possui um sistema nervoso. A minhoca (anelídeo) tem a necessidade de saber o que está acontecendo entre duas extremidades para sua sobrevivência. Para isso, houve o surgimento de um novo tipo de neurônio, responsável por efetuar a contração muscular (neurônio eferente), e ligando os dois neurônios temos a sinapse. Neurônio aferente →leva o estímulo Neurônio eferente →dá a resposta Entre o neurônio aferente e o eferente existe o neurônio de associação, pois o seguimento aumenta, e é preciso que as coisas estejam unificadas. Durante a evolução existe a modificação na posição do neurônio sensitivo. No anelídeo o neurônio está o mais externamente possível, porém, existe um perigo, uma vez que o neurônio não se reproduz, e ele está muito exposto ao meio externo. Evolutivamente, nos moluscos, o corpo do neurônio foi pouco a pouco levado para a parte mais central do organismo, buscando proteção. O corpo não possui a capacidade de regeneração, mas suas terminações sim, e eles que ficaram na parte mais externa do corpo (calor, umidade, toque). Nos vertebrados, o neurônio passa a estar quase colado ao sistema nervoso central, e suas terminações na porção mais externa. Todos esses neurônios são aferentes, pois estão levando os impulsos até o sistema nervoso central. Aferente é o que chega ao sistema nervoso central, e eferente é o que sai do sistema nervoso central. Neurônio pseudounipolar →Vertebrados, neurônio aferente cujo corpo celular está muito próximo do sistema nervoso central, e as terminações estão na periferia. Toda a nossa percepção sensorial é feita por ele, toda a aferência é feita por ele. Ontogênese Como se desenvolve o sistema nervoso na espécie humana Folhetos →Ectoderma (mais externo) →Endoderma (meio) →Mesoderma (mais interno) Uma vez que a função do sistema nervoso de se comunicar com o meio externo, conclui-se que ele se localize na parte mais externa. As coisas não acontecem por acaso, sendo assim existe uma estrutura que induz somente uma região do Ectoderma para se transformar em uma estrutura que vai envaginando, até ficar interna. Por um processo de indução, as porções extremas vão se fechando e se separando, até formar uma cadeia ganglionária. Definição de Glânglio →grupo de neurônios no sistema nervoso periférico. Uma parte do Ectoderma se envagina formando um tubo, correspondente ao sistema nervoso central, e nas suas exterminardes foram as cadeias glanglionárias. No começo, esse tubo vai formando a medula espinhal. A medula espinhal é completamente formada pelo tubo neural, e a porção anterior do tubo neural irá se desenvolver e formar o encéfalo. O neuroectoderma que dá origem a cadeia glanglionar. Posteriormente, será tudo protegido e revestido por ossos. Sendo assim, toda a evolução leva a proteção do sistema nervoso. Se consideramos ontogeneticamente somente sua porção anterior, temos um prosencéfalo, um mesencéfalo e um rhobencefalo na porção mais caudal. O prosencéfalo cresce mais do que todas as outras, que depois transformasse em mesencéfalo, de forma a cobrir todas as outras vesículas. Essas vesículas irão dar origem a bilhões de neurônios. No caso da origem do telencéfalo, porção anterior, temos visículas que dão origem aos sentidos. Neurônios O sistema nervoso é formado por dois tipos de células: →Neurônio →Neuroglia →Todos os órgãos são formados de células →A maneira pela qual as células interagem é que define a função dos órgãos (Células do sistema nervoso - nos colocar de acordo com o mundo interior e exterior) →Número de neurônios +- 100 bilhões Qual a função dos prolongamentos das células do sistema nervoso? → Aumentar a superfície de contato com outros neurônios › árvore dendritica 08 de outubro Neurônio Pericário→ corpo celular Dendritos (dentros=árvores) →prolongamentos neutrais, possibilitam uma expansão considerável da superfície celular Axonio →mais finos que os dendritos/ bainha de mielina Pra que uma quantidade de dendritos tão grande? Fazer maior conexão com os outros neurônios, levando a um ser mais evoluído. Na neuroanatomia, a quantidade foi tão importante quanto a qualidade. Neurônio unipolar → Embrionário Neurônio bipolar →Retina Neurônio pseudounipolar →Glânglio da raiz dorsal Neurônio multipolar →Motor Neurônio piramidal →Córtex Cerebral Neurônio purkinje →Cerebelo OBS: função de equilíbrio, logo necessita de conexão com cada um dos músculos do corpo Neurônios bipolares › Gânglio cóclear e vestibular › Retina › Mucosa olfatória Neurônios Multipolares › A maioria dos neurônios Neurônios Pseudounipolares › Gânglios › Espinhais › Sensitivos Os neurônios são divididos em: Golgi tipo I →neurônios de axônio longo, somático (músculo estriado esquelético), visceral (músculo liso), cordonal (cordão medulares), projeção (saem da sua origem, se tenho um neurônio na medula que vai para o cérebro, ele é um neurônio de projeção, ou da medula para córtex), associação (fica no mesmo lugar onde apareceram, os da medula ficam na medula, e os do córtex ficam no córtex) Golgi tipo II →neurônios de axônio curto, em sua maioria de associação Obs: propagação é elétrica, mas a transmissão é química Neurotransmissores Neurotransmissores são aminas biogênicas, podem ser excitatórios ou inibitórios. Excitatórios →adrenalina, noradrenalina, acetilcolina, glutamato (de um modo geral, ele é o neurotransmissor da memória, mas não existe apenas ligado a memória) e aspartato Inibitórios →serotomina, GABA, dopamina e glicina Todos são substâncias químicas, logo nossa função neuronal, ou seja, o nosso comportamento neural é químico, quem faz as transmissões e as conexões são elementos químicos. Neuróglia Célula do sistema nervoso, apresenta um número muito maior que os neurônios, 10 vezes o número de neurônios. Qual a diferença entre neurônio e neuróglia? Só o neurônio transmite impulso nervoso. Deriva da palavra grega cola. Sendo assim, a neuróglia seria a cola dos neurônios.Acreditava-se que a inteligência estava ligada a neuróglia. Uma cientista analisou um pedaço do cérebro do Einstein, mas não encontrou nenhuma relação entre o número de neuróglia e a inteligência. Sabe-se que o neurônio não pode viver sem neuróglia. Células da neuroglia › Astrocito →ligados ao vaso sanguíneo e ao neurônio, são uma ponte de alimentação. Dá suporte trófico [alimentação] e mecânico [suporte] ao neurônio - Protoplasmatico - Fibroso › Microglia →capaz de se movimentar, fazendo a limpeza do sistema nervoso › Oligodendrocito →forma a bainha de mielina no sistema nervoso Central Sinapse Local de transferência de informação de um neurônio para o outro. Importância de se estudar as sinapses: › Ação de drogas psicoativas › Causa de distúrbios mentais › Bases neuronais do aprendizado e da memória As sinapses podem ser: › Axo-somática →é feita entre o axônio de umneurônio e o corpo neuronal Axo-dendrítica →são mais numerosas Axo-axônica →são mais raras, ocorrem no começo do axônio O neurotransmissor sai do neurônio, vai para o meio, excita o receptor do mediador químico, passa a transmissão (transmissão química/impulso elétrico) e o outro neurônio tem um comportamento. 17 de outubro Sinapse As vesículas sinápticas que fazem todo o sistema nervoso funcional. Quais são os receptores que são positivos e os que são negativos, excitatórios e inibitórios? O sistema nervoso funciona através da excitação ou inibição das vesículas sinápticas. Toda variação do funcionamento de cada indivíduo estão na sinapse, da ação do agente químico e da recepção do neurônio. Por exemplo, a ação das vesículas que faz com que eu guarde coisas que aconteceram anos antes, o mecanismo sináptico que prevê se guardamos ou não algo na memória. Sinapse neuromuscular → um músculo que sofre a ação de um neurônio, reagindo contraindo ou relaxando. Arco Reflexo O arco reflexo é o substrato morfológico do ato reflexo. O substrato morfológico seriam os neurônios, composto pelo ramo aferente, centro integrador e ramo eferente. De uma maneira mais simples, é a resposta a um estímulo. Arco reflexo somático (mono sináptico/ multi-sinaptico) →De uma forma simplista, ele envolve dois neurônios: aferente (afare é aquele que chega) e eferente (efere é aquele que sai), referentes ao sistema nervoso central. →Está diretamente ligado a ação do músculo estriado esquelético (ex. tirar rapidamente a mão quando queimada). OBS: gânglio é um conjunto de neurônios do sistema nervoso periférico e núcleo um conjuto de neurônios do sistema nervoso central. Gânglio da raiz dorsal → Encontra-se o corpo do neurônio pseudounipolar, que traz da periferia até o sistema nervoso central os impulsos que estão vindo de fora do organismo (sensação de calor). E após o recebimento do estimulo passa para o neurônio motor. O calor da chapa quente vai para os neurônios pseudounipolares, que segue para a medula espinhal onde se localizam os neurônios motores, que fazem o movimento das mãos. O que está ligado ao músculo é o final do axônio. OBS: sistema nervoso central é tudo aquilo que esta dento da caixa craniana e medula cerebral. O que está fora é sistema nervoso periférico Arco reflexo vegetativo (seu ramo eferente é formado por dois neurônios) Receptores e Efetores A função de cada sistema sensorial é fornecer ao sistema nervoso central uma representação do mundo exterior. A percepção começa quando uma forma de energia incide sobre as interfaces entre o corpo e o meio ambiente (internas ou externas). Células especializadas traduzem a linguagem do ambiente para a linguagem do sistema nervoso. Uma celular especial pra dizer se tem luz ou não, calor ou não, esses dados precisam ser traduzidos para o sistema nervoso. Mundo real e o mundo percebido › Não há som se não há ninguém que o ouça › Não há cores se não há ninguém que as veja › Sendo assim, o mundo percebido é diferente do mundo real Receptores → Estruturas nervosas capazes de transformar um estimulo natural em estimulo nervoso →Transdução (um neurônio capaz de transformar um estimulo, como a luz, em um estimulo nervoso) Os receptores informam não somente qualidade, mas a quantidade dos estímulos. Receptores Exteroceptores →teleceptores →receptores de contato →interoceptores →viceroceptores Morfologia dos receptores Receptor de pressão Receptor de estiramento do músculo Receptor de audição e visão Receptor de terminações livres Receptor de Pacini Receptor de Meissner Pele › receptor de pressão, temperatura, dor 22 de outubro Sistema Nervoso Autônomo ou Visceral Ligado a musculatura lisa, está dividido em: Sistema Nervoso Parassimpático (representação da necessidade do organismo de se abastecer de energia para posterior embates) Sistema Nervoso Simpático (é aquele que nos prepara para os embates estressantes de luta ou fuga). Quando o homem foge ou luta o sistema nervoso parassimpático age impedindo o funcionamento do sistema digestivo, por exemplo. Mas se o homem acabou de acordar, o sistema nervoso parassimpático funciona normalmente. O sistema nervoso autônomo ou visceral funciona com dois neurônios, pré e pós ganglionar. Sistema Nervoso Simpático Neurônio pré-ganglionar →está dentro do SNC e possui um axônio curto, uma fez que faz sinapse com um neurônio pós ganglionar, cuja cadeia encontra-se muito próxima ao SNC Neurônio pós-ganglionar →possui o corpo no gânglio da cadeia simpática e possui axônio longo Sistema Nervoso Parassimpático Neurônio pré-ganglionar → possui o corpo dentro do SNC e axônio longo Neurônio pós-ganglionar → possui o corpo próximo ou dentro da víscera e axônio curto OBS: Sistema Nervoso Somático →Músculo Estriado Esquelético →Um Neurônio Sistema Nervoso Autônomo →Músculo Liso →Dois neurônios O sistema nervoso simpático vai de T1 a L2, ou seja, vai da torácica 1 a lombar 2. O sistema nervoso parassimpático vai do crânio a parte sacral, ou seja, do tronco encefálico a S2, S3 e S4. Medula Espinhal Nomenclatura: Núcleo →conjunto de neurônios do SNC Gânglio →conjunto de neurônios do SNP Trato ou Fascículo →conjunto de fibras nervosas que tem a mesma origem, destino e função Lemnisco →conjunto de fibras nervosas que levam impulsos nervosos ao tálamo (forma de fita) Decussação →quando as fibras nervosas cruzam obliquamente o plano mediano Comissura→quando as fibras nervosas cruzam perpendicularmente o plano mediano (corpo caloso, une os dois hemisférios) 24 de outubro Sistema Nervoso Autônomo ou Visceral (continuação) Neurotransmissores OBS: Todo o sistema neuronal existe em função dos neurotransmissores e dos seus receptores. No sistema nervoso somático, onde existe apenas um neurônio (porção eferente), temos como neurotransmissor a acetilcolina. Portanto, os neurotransmissores motores somáticos são todos colinérgicos. No sistema nervoso autônomo, temos dois neurônios: neurônio pré-ganglionar e neurônio pós-ganglionar. No sistema nervoso simpático, o neurônio pré-ganglionar é colinérgico, ou seja, tem a acetilcolina como mediador. O neurônio pós-ganglionar tem como mediador a noradrenalina. Portanto, a nossa musculatura (músculo estriado e músculo liso) funciona com noradrenalina. Sendo assim, a diminuição do peristaltismo, o fechamento dos esfíncter, a sudoeste, a ereção dos pêlos, são todos efeitos da noradrenalina no sistema nervoso simpático. No sistema nervoso parassimpático, ambos os neurônios (pré e pós ganglionar) são neurônios colinérgicos. Medula Espinhal (continuação) →Da medula espinhal saem 31 pares de nervos chamados nervos medulares. Apresenta enorme vascularização, extremamente protegida por ossos, somada a tecido adiposo para proteção. A medula é dividida em duas partes: substância cinzenta e sustância branca. Liquor: secreção líquida que serve como veículo de nutrição e bactérias; possui uma função de proteção Mecanismo de proteção da medula: Osso, camada de gordura e liquor. Além disso, por fora possui uma enorme camada muscular. →Os nervos cranianos saem do foramen correspondente a coluna vertebral. Como a coluna vertebral cresce muito mais que a medula, existe um pedaço da coluna vertebral que não possui medula. Lembrando que os nervos saem antes da medula crescer. →Coluna: 8 cervicais, 12 torácica, 5 lombar, 5 sacrais e 1 coccígea →Podemos definir a medula espinhal como um cilindro, não homogêneo, tendo uma região mais dilatada (C3 a T1), e outra menos (L2 a S3). →Substância branca (exterior): composta por axônios mielinizados →Substância cinzenta (interior): composta por corpos de neurônios → Porque existe diferença na quantidade de substância branca e cinzenta ao longo da medula? Porque em algumas áreas necessitam de mais axônio (parte inferior). Geografia da Medula espinhal (acidentes) →Fissura mediana anterior →Fissura mediana posterior →Sulcolateral anterior →Sulco lateral posterior →Sulco intermédio posterior →Os axónios da substância branca formam os chamados funículos (diminutivo de cordão), existente, por exemplo, entre a fissura mediana anterior e o sulco anterior. →A substância cinzenta que fica dentro da medula não está ali de qualquer maneira, está organizada. Assim como eu tenho o funículo lateral, posterior e anterior na substância branca, na substância cinzenta temos colunas: anterior, posterior e lateral. Na coluna anterior temos corpos de neurônios, e estes são os os neurônios motores da medula espinhal, responsável por movimentar toda a musculatura estriada esquelética (motoneurônios - inervam a musculatura) →Célula de Renshaw: regula a ação do motoneuronio através de um curto circuito neuronal 29 de outubro Medula espinhal (continuação) O que se entende por substância branca da medula espinhal? Axônios mielinizados Como são chamadas as diferentes regiões da substância branca da medula espinhal? Funículos → Imagine cordinhas que podem estar subindo ou descendo, cordinhas formadas por neurônios →O que está acontecendo funcionalmente com essas cordinhas? Funcionalmente, essas cordinhas (funículos) estão levando e trazendo informação →Essa informação está vindo de onde? E quem está transportando essa informação? Essas informação que estão chegando são transportadas por neurônios aferentes (pseudounipolar). Essas informações que estão chegando, tem como origem o músculo, ou a superfície da pele. A resposta, ou a eferência, está saindo por um dos neurônios da coluna anterior da medula espinhal → Logo, o circuito percorre a medula espinhal toda (da cervical à coccígeca) →A substância cinzenta possui os corpos dos neurônios, e a substância branca os axônios mielínicos →Os axônios mielínicos estão levando a informação para o córtex cerebral, ou estão saindo para o músculo estriado esquelético, através dos motoneurônios da coluna anterior da medula espinhal →Doação de mecula →retira o liquor →Fibras de projeção → Sobem para o córtex cerebral →Fibras de associação →Como se chamam os cordões que levam os impulsos nervosos? Trato ou Fascículo →Essa substância branca, formada por esses tratos ou fascículos, podem ser ascendentes (recebem e levam impulsos até o córtex) ou descententes (recebem impulsos do córtex, levam até a medula espinhal (motoneurônio) e daí para o músculo estriado →cumprimento da ordem do cérebro) → A substância branca da medula espinhal é dívida em três funículos: Funículo Anterior →Fissura Mediana Anterior →Emergência da Raiz Ventral Funículo Posterior →Sulco Mediano Posterior →Emergência da Raiz Posterior Funículo Lateral →Entre a Raiz Dorsal e Raiz Ventral Tratos ou Fascículos Ascendentes →Localizados dos dois lados da medula →Simetria Bilateral › Funículo Posterior →Grácil e Cuneiforme › Funículo Lateral →Espinocerebelar e Espinotalâmico Lateral › Funículo Anterior →Espinotalâmico Ventral →Definição de Trato ou Fascículo: fibras nervosas com a mesma origem, destino e função. →Para que o impulso chegue a córtex, são necessários três neurônios: Neurônio de primeira ordem: Sensitivo (neurônio pseudounipolar) Neurônio de segunda ordem: Pega o que o neurônio sensitivo está informando e leva a informação até o tálamo, ou seja, leva da medula ao tálamo Neurônio de terceira ordem: Leva a informação do tálamo até a córtex Fascículo Grácil e Cuneiforme Origem → Funículo Posterior O Grácil está entre o Sulco Mediano Posterior e o Cuneiforme O Cuneiforme está entre o Grácil e o Limite da Raiz Posterior Destino → Grácil →Núcleo do Grácil Cuneiforme →Núcleo do Cuneiforme OBS: Existem diferentes níveis na medula espinhal, e neles existem axônios dos neurônios pseudounipolares trazendo ou levando a informação ao SNC, e da convergência desses axônios surge o Fascículo Grácil e Cuneiforme, que vão subindo até chegar só núcleo do Grácil e Cuneiforme, respectivamente. Sendo assim, o Grácil e o Cuneiforme são formados por um conjunto de neurônios pseudounipolares →Neste caso, existe uma projeção direta do axônio até o Núcleo do Grácil e do Cuneiforme Fascículo Grácil e Cuneiforme (continuação) Função → Propriocepção consciente →Noção de posição espacial → Tato epicrítico →Sensibilidade Vibratória → Estereognosia → Conhecimento da forma do objeto Fascículo Espinotalâmico Lateral Origem: Funículo Lateral Destino: Tálamo Função: Conduzem impulsos nervoso de dor e temperatura Existe a possibilidade desse feixe ser cortado (cordotomia) → Alívio da dor →Doenças terminais →Porém, com o tempo, o tálamo desenvolve um processo extremamente doloroso →Toda a dor é cortical →Chega a córtex Nossa sensibilidade e motricidade é cruzada →Hemisferio direito controla o lado esquerdo do corpo e vice-versa →Decussação Fascículo Espinocerebelar Anterior e Posterior Origem: Medula Espinhal Destino: Cerebelo Função: Propriocepção Inconsciente →Percepção inconsciente da contração de cada músculo do corpo Tratos ou Fascículos Descendentes Funículo Lateral →Cortico-Espinhal Lateral →Rubero-Espinhal Funículo Anterior →Cortico-Espinhal Ventral →Teto-Espinhal →Oliva-Espinhal →Vestibulo-Espinhal No caso dos descentes, existem apenas dois neurônios: →Um dos neurônios da córtex cerebral (piramidal) → faz sinapse com um neurônio contralateral. Sendo assim, nossa motricidade é contralateral, ou seja, o hemisfério do lado direito controla o lado esquerdo, e vice-versa. Fascículo Cortico-Espinhal → A grande maioria das fibras cortinais que vão descer até a medula espinhal seguem e decussam →Decussação das Pirâmides →Dessa forma, nossa motricidade é cruzada Fascículo Rubro-Espinhal →Ligado a motricidade 05 de novembro Revisão (Medula Espinhal) Nomenclatura: Núcleo, Gânglio, Trato ou Fascículos, Lemnisco, Decussação e Comissura Prova: pergunta sobre tratos da medula espinhal Substância Branca →composta por axônios milenícos, localizada do lado de fora da medula Substância Cinzenta →composta por corpos de neurônios, localizada do lado de dentro da medula Três regiões da medula espinhal: Região superior - Cervical Região média - Lombar e Torácica Região final - Calda eqüina →Existe uma correlação entre medula espinhal e coluna vertebral pela emergência dos nervos espinhais, ou seja, é possível correlacionar uma determinada vértebra à medula espinhal pelo forame vertebral (buraco da vértebra), pois por ele sai um nervo do determinado segmento da medula espinhal →Por isso, é possível falar em medula cervical, torácica,lombar,sacral e coccígea →Como a medula espinhal é menor que a coluna vertebral, é possível relacionar uma com a outra, pois o nervo sai de determinada vértebra → A medula espinhal não é homogênea no seu trajeto, existe uma diferença entre substância branca e cinzenta nos diferentes segmentos da medula espinhal →Por exemplo, no caso da Sacral 3, existe uma quantidade muito maior de substância cinzenta →A substância branca está em menor quantidade nas porções inferiores da medula espinhal →A substância branca está em maior quantidade em, por exemplo, Cervical 5 OBS: Significado funcional nas inturmescências Inturmescência Cervical (C3 a T1): representa a inervação dos membros superiores Inturmescência Lombar (L2 a S3): representa a inervação de membros inferiores Exemplo do dinossauro: Inturmescência cervical pequena (embora superiores pequenos) e Inturmescência lombo-sacra imensa Geografia da medula: Fissura mediana anterior (porção direita) Sulco mediano posterior (porção esquerda) A substância branca está dividida em funcículos: Funículo Posterior Fascículo Grácil → Próximo ao Sulco Mediano Posterior Fascículo Cuneiforme → Próximo a emergência da Raiz Dorsal Funículo Anterior Funículo Lateral A substância cinzenta está dividida em: Coluna Posterior →Sensitiva→Chegada dos neurônios pseudounipolares, trazendo toda a sensibilidade somática (frio, calor, umidade, dor) Coluna Anterior →Motora →Saída dos neurônios motores que irão inervar a musculatura somática (braços e pernas) Coluna Lateral →Localização dos corpos dos neurônios préganglionares do SN Simpático →A ordem para esses neurônios funcionarem vem da córtex cerebral, porém o reflexo funciona com a informação indo até a medula Tratos da Medula Espinhal (Qual sua origem, destino e função?) Ascendentes Origem: Funículo Posterior →Fascículo Grácil →Fascículo Cuneiforme Função: Propriocepção consciente, Tato epicrítico, Sensibilidade Vibratória e Estereognosia Destino: Núcleo do Grácil e do Cuneiforme (começo do bulbo) Origem: Funículo Lateral →Espinocerebelar Anterior e Posterior Função: Propriocepção Inconsciente Destino: Cerbelo Espinotalâmico Lateral Função: Dor e Temperatura Destino: Tálamo Funículo Anterior ou Ventral Espinotalâmico Anterior ou Ventral Função: Tato superficial e Pressão Destino: Tálamo Esquema dos tratos ascendentes (3 neurônios): →Um neurônio sensitivo (neurônio pseudounipolar) traz a sensação até a medula espinhal →Um neurônio de segunda ordem que leva o impulso ao tálamo →Neurônio de terceira ordem que une o tálamo a córtex OBS: Com exceção do Grácil e do Cuneiforme, que não fazem a decussação na medula espinhal Tratos Descendentes Funículo Lateral Cortico-espinhal Lateral Origem: Córtex →Rubro-espinhal Função: Motricidade Destino: Medula espinhal (motoneuronio da coluna anterior) Funículo Anterior Cortico-espinhal dorsal Origem: Córtex Teto espinhal Olivo-espinhal Vestibulo-espinhal Destino: Medula espinhal (motoneuronio da coluna anterior) Esquema dos tratos descendentes (2 neurônios) →Um único neurônio que sai da córtex cerebral, vai até a medula espinhal (após a decussação →motivo da motricidade cruzada), levando a conexão com um motoneuronio em direção ao músculo → Motoneurônio: sai da coluna anterior da medula espinhal e vão diretamente para o músculo Tronco Encefálico (revisão) Componentes: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo Encéfalo: tudo que está dentro da caixa craniana (Cérebro, Cerebelo e Tronco Encefálico) Estrutura anatômica do Bulbo: Pirâmide → composta por fibras nervosas descentes (axônios milenínicos das fibras motoras que descem da córtex) Olivas → composta por corpos de neurônios, projeções das Pirâmides Geografia do Bulbo Pirâmides - Decussação das pirâmides Olivas Núcleo grácil e Cuneiforme Sulco bulbo pontino Geografia da Ponte Nervo trigêmeo Sulco basilar Geografia do Mesencéfalo Pendúculos cerebrais Fossa interpenducular Substância cinzenta própria do tronco encefálico Colículo superior e inferior Substância nigra Núcleo rubro →Substância cinzenta homóloga (homologa aos núcleos da medula espinhal) →Substância cinzenta periaquedual: função algésica (dor) →Substância branca: existente na relação entre oliva/medula, oliva/cerebelo e oliva/núcleo rubro →Quando o trato do grácil e do cuneiforme chega ao núcleo do grácil e do cuneiforme, ele vai para o tálamo, e essa dia faz uma fita →Lemnisco Circuito da dor O processo de dor é conduzido pelo lemnsico medial. Então, a conexão do Lemnisco medial com a córtex é feita pelo trato grácil e cuneiforme até o núcleo do grácil e do cuneiforme (neurônios que formam o Lemnisco medial) →Vão até o tálamo →Trato Tálamo Cortical →Ou seja, o cérebro é informado sobre a dor →Primeiro por um receptor de dor (neurônio sensitivo/pseudounipolar) →Vai até a medula espinhal →Lemnisco Lateral →Tálamo → Córtex Cerebral →Substância nigra →Entra o mediador químico →O que faz o indivíduo apresente a doença de Parksion? →Falta da dopamina 07 de novembro Formação reticular Integra parte da medula com níveis mais elaborados do SNC Controla a atividade elétrica cerebral As sensações captadas pelo sistema nervosa necessitam de elaboração para serem entendidas pela córtex cerebral, e esse é um dos papéis da formação reticular Os seres humanos funcionam de acordo com a luz → Ritmo Circadiano →Quando o sol desaparece o SNParassimpático é ativado →Quando o sol aparece o SNSimpático que atua → Quase todas as funções fisiológicas do corpo apresentam modificações de acordo com os ciclos diários conhecidos como ritmo circadiano →A formação reticular é constituída por pequenas células (neurônios) localizados na parte central do tronco encefálico Neurotransmissores da Formação Reticular Noradrenalina (excitatório) Dopamina (inibitório) Serotomina (inibitório) Núcleos Ampla conexão com a córtex, medula espinhal e tronco encefálico →Informações primitivas chegam (luz,calor,temperatura) Locus ceruleus (azul) →principal mediador é a noradrenalina (noradrenérgicos), responsável pelo sono REM. Os neurônios desse núcleo enviam fibras para praticamente todo o SN Área tegmentar ventral → princincipal mediador é a dopamina (dopaminérgico). Áreas tegmentares pertencem ao sistema límbico Núcleos da rafe →principal mediador é a serotomina (serotonérgicos), lesos no núcleo da rafe pode provocar insônia (sono Não-REM) Sono paradoxal ou REM →Parece que a pessoa está em atividade, mas ela está em repouso absoluto →Grande relaxamento muscular e movimentos rápidos oculares Cerebelo Pode ser divido (divisão filogenética) em várias etapas: Cerebelo Vestibular ou Arquicerebelo →Cerebelo primitivo →Equilíbrio corporal →Vida Marinha Cerebelo Espinhal ou Paleo Cerebelo →Vida em terra firme →Tônus postular Cerebelo Cortical ou Neo Cerebelo →Importante no movimento de pinça →Movimento preciso dos dedos →Qual é a conexão da medula espinhal com o cerebelo? Trato Espinocerebelar →Qual a conexão do tronco encefálico com o cerebelo? Fibras Olivo-Cerebelares Núcleo Olivar →Olivas bulbares → Conexões com o cerebelo Núcleo Olivar →Corpo neuronal manda fibras para o Cerebelo →Envia ao mesmo tempo informações sobre cada músculo do corpo →Inconsciente →O Cerebelo precisa saber a todo momento como está a contração de cada fibra muscular do corpo →O álcool impede a conexão cerebelar Córtex cerebelar → Casca (fora) →Substância Cinzenta → Corpos de Neurônios Substância branca → (dentro) →Axônios OBS: Essa divisão de substância branca e cinzenta no cerebelo é o contrário do que acontece na medula espinhal. E, isso começa a acontecer e a se modificar no forame magno A córtex cerebelar é formada por três camadas: →Os neurônios da córtex cerebelar não são dispostos de maneira aleatória, eles são organizados em camadas Molecular Purkinje Gromerular ou Granulosa Celular de Purkinje →Possui uma enorme ramificação de dendritos →Necessidade de uma enorme superfície em função da necessidade de se estar conectado a toda a musculatura →Aumento do número de sinapse para que todos os músculos tenham a sua conexão com o cerebelo Camada molecular → Poucas células Camada da célula de purkinje →Uma única camada Camada gromerular →Células da Granular →Fazem muita sinapse com as células de purkinje e com as células de eferência Fibras trepadeiras e Fibras musgosas →Possuem mielina →Formam a substância branca do SN →Estão chegando ao cerebelo, ou seja, estão chegando ao cerebelo Fibras trepadeiras →Faz sinapse com a célula de purkinje Fibras musgosa →Faz sinapse com as células gromerulares (gromerulos)
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