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O Contrato Social - Resumo

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A respeito da origem da sociedade, podemos destacar duas teorias, a naturalista e a CONTRATUALISTA. A primeira fala que pessoas se unem por força natural, o meio faz com que eles se unem. Ja a segunda teoria, fala que as pessoas se unem em forma de um contrato, o contrato social.
Alguns dos principais pensadores do contratualismo sao: Platão(diz que a sociedade é construída pelo ser humano), Hobbes-obra Leviatã (vai falar sobre a TEORIA política do contratualismo), Maquiavel (vai falar sobre a PRÁTICA política do contratualismo) e por ultimo Rousseau (que chama o poder de soberania).
 Contratualismo ou contrato social, é uma teoria que fundamenta a preservação do indivíduo, explicando caminhos que levam as pessoas a formar Estados e manter a ordem social.
O contrato social destaca que as pessoas doam uma parcela de sua liberdade de natureza para a ordem social, a fim de se precaver. 
Esse, então, é fundamentado pela parcela de soberania doada à criação de um conjunto de regras sobre todos de um regime ou um governante tendo em vista a proteção de seus interesses.
 O fator preponderante do contrato social é destacar a condição humana na falta de qualquer ordem social, denominado “Estado Natural (ou Estado de Natureza)”. Então, algumas sugestões das teorias do contrato social mostram cada uma em sua forma, qual o raciocínio do indivíduo em abrir mão de sua liberdade em prol de uma ordem política. 
 As teorias do contrato social se propagaram entre os séculos XVI e XVIII, os mais conhecidos filósofos do contratualismo são Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau.
Para Hobbes, o homem vive de início em um estado natural, designando a situação de desordem, verificando sempre que o homem não tem suas ações reprimidas, ou pela razão, ou por instituições políticas eficientes. Então, o estado de natureza se torna uma ameaça à sociedade, que pode a autoridade fracassar. Hobbes intitula os homens como egoístas, luxuriosos, aptos a agredir os outros e insaciáveis. O princípio dessa guerra é justamente a igualdade natural de todos os homens, por serem todos dotados de natureza cada um vive com medo constante de que venha tomar-lhes os bens ou causar lhe algum mal, e isso gera uma “desconfiança” fazendo que com o homem "agrida" antes de ser "agredido". É ai então que o homem percebe que deve estruturar uma organização que defenda e crie um sistema soberano, que os obrigue por temor a castigos a realizar suas obrigações. Esse “temor” é o Estado, criado pelo homem natural a fim de precaver-se. 
 
 Para Locke, o contrato social tem como início a linha de raciocínio do Hobbes, fundamentando um estado natural. Mas, Locke diz que o estado de natureza se propaga quando uma comunidade encontra-se sem uma autoridade superior, logo, o estado para Locke tem a função diferente de Hobbes, o estado de Locke é o defensor que centraliza a administração das funções. Para Locke, se o governante quebrar a confiança, e agir por má-fé e não garantir os direitos, o povo se revolte e o retire do cargo. É um pensamento distinto, pois o pensamento da época jamais se contestava o poder governante. 
 Rousseau com um pensamento "democrata", contestava muito o poder. Afirma à defesa dos direitos naturais da pessoa humana, e foi o com maior repercursão na prática. Rousseau afirma que a ordem é de fundamento sagrado que serve de base aos demais, mas essa não vem da natureza, sendo em convenções. Então, não é a natureza humana, e sim a vontade o fundamento da sociedade. Ele considera a liberdade um direito e um dever, e a questão era como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em uma sociedade. Segundo ele, isso seria possível através do contrato social, cujo prevaleceria a soberania da sociedade. Chegamos na importância do contrato social, pois os homens, depois de perdido sua liberdade natural, necessitam a liberdade civil, sendo o contrato um mecanismo para isso. O povo seria ativo e passivo, agente da elaboração das leis e do cumprimento destas, compreendendo que obedecer a lei que escreve para si mesmo seria um ato de liberdade.
algumas frases da obra "O contrato social" de Rousseau:
 "A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável."
"Os homens dizem que a vida é curta, e eu vejo que eles se esforçam para a tornar assim"
"Um povo que sempre governasse bem não teria a necessidade de ser governado"
 "A espécie de felicidade que preciso não é fazer o que quero, mas não fazer o que não quero"
Refêrencia:
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 19ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 1995, pp. 1 a 6. 
Número de tombo:

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