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RELATÓRIO - INDICADORES APLICADOS AOS ESTUDOS AMBIENTAIS-CURSO GESTÃO AMBIENTAL 3° SEMESTRE

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INDICADORES APLICADOS AOS ESTUDOS AMBIENTAIS
MEU NOME
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná
E-mail: XXXXX@XXXXX.COM
RESUMO
Os indicadores são ferramentas empregadas para aferir amplo identificador de conhecimentos, demonstrando julgamentos contemplativos que abastece e fornece informações de forma substancial de maneira a auxiliar ao diagnóstico e à tomada de decisão. Os indicadores consentem mostrar e revelar condições e tendências, distinguindo exterioridades deficientes ou aqueles que precisam de interferência e mediação. Sua constituição pode ser cometida por meio de metodologias aritméticas ou de princípios de determinação. Entre os aproveitamentos da constituição de indicadores e índices podem ser mencionados: alocação de recursos, comparação e checagem entre diferentes espaços geográficos, exame e análise de convergências no tempo e no ambiente, conhecimento ao público e para a investigação científica. Essa ferramenta é empregada para uma mais perfeita abrangência das questões e assuntos econômicos, ambientais, igualitários e sociais, e especificidades dos núcleos urbanos. Indicadores são conhecimentos e elementos quantificados, de cunho científico, de fácil inclusão e compreensão, empregados nos procedimentos de decisão e determinação em todos os planos e níveis da sociedade, favoráveis como instrumentos de julgamento de determinados acontecimentos e ocorrências, apresentando e expondo suas tendências e desenvolvimentos que se transformam ao longo do tempo. Consentem e permitem a facilitação e simplificação do número de informações e elementos para se lidar com uma oferecida realidade por conceber e representar uma avaliação que esclarece e compartilha um conjunto de acontecimentos que levem a diminuição de investimentos em andamento e também de recursos financeiros.
Palavras-Chave: Indicadores, estudos ambientais, estatísticas, recursos naturais.
1. Introdução
No site do Ministério do Meio Ambiente, na página informação ambiental descreve que Indicadores ambientais são estatísticas selecionadas que representam ou resumem alguns aspectos do estado do meio ambiente, dos recursos naturais e de atividades humanas relacionadas. Os indicadores aqui apresentados relacionam-se com o Decreto nº 6.101, de 26 de abril de 2007, que trata das atribuições do Ministério do Meio Ambiente, que envolvem questões como: a preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, preservação e conservação da biodiversidade e das florestas, instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais, entre outras. Constituem-se, portanto, como ferramentas indispensáveis para acompanhamento e definição das políticas, ações e estratégias do Ministério do Meio Ambiente. (MMA, 2014, p. 1).
Ainda continuando o artigo do MMA pronuncia: que é importante, a lucidez e transparência das ações executadas pelo Poder Público junto à sociedade. A partir do acúmulo de conhecimento e de ações realizadas em diferentes secretarias do MMA e de suas vinculadas - Agência Nacional de Água - ANA e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Instituto Chico Mendes da Biodiversidade - ICMBIO busca-se com esses indicadores atender ao objetivo de disponibilizar à sociedade brasileira um panorama das diversas áreas temáticas de atuação do Ministério do Ambiente. Outro objetivo é o acompanhamento periódico da gestão ambiental brasileira tendo em vista que os indicadores possibilitam avaliar o estado do meio ambiente, favorecendo o melhor encaminhamento das tomadas de decisões e o fomento às políticas de gestão ambiental em diferentes níveis. Os indicadores são os elementos utilizados para avaliar o desempenho de políticas ou processos com o maior grau de objetividade possível. (MMA, 2014, p. 2).
Conforme o Manual de Indicadores Ambientais do Sistema FIRJAN, o conjunto dos indicadores ambientais pode fornecer uma síntese das condições ambientais, das pressões sobre o meio ambiente e das respostas encontradas pela sociedade para mitigá-las. (FIRJAN, 2008, p.11).
2. Os Indicadores Ambientais.
Podemos afirmar que nas três últimas décadas, após a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável foi verificado um aumento significativo de conscientização em relação ao meio ambiente, Sociedade, governo e empresas iniciaram uma importante discussão sobre os caminhos do crescimento e, em 1987, foi apresentado um novo conceito, elaborado pela Comissão Brundtland: o Desenvolvimento Sustentável. Este conceito foi amplamente divulgado após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, a Rio-92, e, de forma muito resumida, é a proposta de desenvolvimento que busca conciliar os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Na definição da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: “A humanidade é capaz de tornar o desenvolvimento sustentável de garantir que ele atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem também às suas.” (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, 1991). 
Na passagem para a sustentabilidade, cada esfera e cada setor precisam admitir e aceitar a sua responsabilidade na constituição de um novo padrão e modelo de crescimento. Desta forma, os Sistemas de Gestão Ambiental são bons exemplos da incorporação da questão ambiental na cultura das organizações. De acordo com a Pesquisa Gestão Ambiental (FIRJAN, 2008), as empresas consultadas programam ações ambientais principalmente motivadas por: adequação à legislação ambiental (66,1%); questões de imagem e mercado (37,4%); e redução dos custos de produção (29,8%).
Nesse momento em que discutimos a influência humana sobre o meio ambiente, o grande desafio consiste em conciliar a preservação ambiental com o aumento da demanda por água, energias elétricas e combustíveis. Outra questão importante é a capacidade de suporte dos ecossistemas. Há limites para a pressão que o meio ambiente pode suportar e se estabilizar: a capacidade de regeneração dos ecossistemas não é infinita nem ilimitada. No entanto, 
há pouca exatidão e muito desconhecimento em relação a estes aspectos.
Até o início da década de 90, observávamos a centralização e a reduzida disponibilidade de informações como características marcantes dos Sistemas de Gestão Ambiental das organizações. (FIRJAN, 2008, p.06).
3. Como são obtidos os Indicadores Ambientais.
Segundo o Manual de Indicadores Ambientais do Sistema FIRJAN a escolha dos indicadores ambientais, algumas regras devem ser seguidas. Os indicadores devem: 
a) ser simples, de fácil interpretação e capazes de demonstrar tendências; 
b) ser relevantes e proeminentes em termos das questões e dos valores ambientais; c) facilitar o entendimento dos Sistemas de Gestão Ambiental implementados; 
d) ter uma base científica; considerar as dificuldades de monitoramento (tempo, tecnologia, custos); 
e) e proporcionar bases sólidas para comparações e tomadas de decisão. 
As normas da série ISO 14.000 orientam e padronizam a identificação dos aspectos ambientais significativos e a elaboração de indicadores de desempenho. No entanto, para resumir, podemos dizer que os indicadores de desempenho ambiental devem ser transparentes, adequados, confiáveis e motivadores. (FIRJAN, 2008, p.15).
O termo indicador utilizado neste trabalho se refere a indicadores simples, agregados ou índices. As informações foram consideradas indicadores quando apresentadas de forma sistemática, para caracterizar essas áreas e diferenciá-las, sendo associadas a todas as unidades de área definidas. Os critérios utilizados para a análise destes indicadores foram: interpretabilidade, caráter prescritivo e acesso ao banco de dados. (FIDALGO, 2003).
Embora o levantamento tenha permitido verificar a diversidade dos métodos
empregados nos diagnósticos e o uso integradode diversas abordagens, a
descrição, nos relatórios, dos procedimentos adotados não se mostrou detalhada o suficiente – não apresentou com clareza todas as etapas para o desenvolvimento do método, os julgamentos e pressupostos envolvidos - de forma a permitir sua compreensão e reprodução (FIDALGO 2003).
4. Indicadores Ambientais utilizados no município de Maceió.
De acordo com Maricato (2001) algumas pressuposições consentem instituir um novo modo de projetar, planejar e administrar a cidade de forma que contrarie o rumo predatório. Seja através da concepção e criação de uma nova consciência da cidade real por meio de indicadores de qualidade de vida, com o objetivo de iluminar sua face oculta, ilegal e segregada. É o conhecimento científico da cidade a partir de alguns indicadores e sua evolução, de forma a permitir saber de seu território e medir a evolução de uma comunidade espacialmente localizada. A infraestrutura urbana, principalmente o saneamento básico, vem a ser importante elemento definidor da qualidade de vida nas cidades. Porém, diante das carências existentes, é necessário programar projetos baseados em um planejamento bem estruturado, buscando distribuir equitativamente e democraticamente os poucos recursos disponíveis. (MARICATO, 2001, p. 69-71). 
Neste trabalho de cunho científico foram feitas pesquisas e análises peculiares e específicas da distribuição do saneamento básico: abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, concluindo com a análise resultante da espacialização do indicador de infraestrutura composto. E esta análise espacial consistiu numa avaliação de como se encontra instalado cada um dos serviços públicos de cada uma das categorias estudadas a partir dos indicadores criados e espacializados nos respectivos mapas. 
Notamos que o abastecimento de água na cidade de Maceió por rede geral, conforme os resultados obtidos servem satisfatoriamente a mais de 80% dos setores censitários da cidade de Maceió, conseguindo nessas áreas indicadores superiores a 0.7000. E com indicadores médios estão 7,99% dos setores, variando entre 0,3000 e 0,7000. Porém em 11,31% dos setores os indicadores estão muito baixos.
Fonte: http://www.lares.org.br/2007/artigos/T069-Alencar_Souza.pdf
Tabela 1: Análise da Distribuição dos Indicadores de Infraestrutura Composto da Cidade de Maceió.
Observamos que ao analisar os dados os aspectos diferenciadores foram evidenciados e assinalados nos mapas. Observou-se que em 11 setores censitários os indicadores chegaram a 0,000. Constatou-se que essas áreas estão localizadas na periferia da cidade, porém podem significar também abastecimento por poços artesianos já que a análise se restringiu ao fornecimento de água por rede geral. 
Fonte: http://www.lares.org.br/2007/artigos/T069-Alencar_Souza.pdf
Figura 1: Análise – Mapa temático: Indicador de Abastecimento de Água - Maceió.
Os resultados obtidos na construção e espacialização de indicadores de abastecimento de água apontam um baixo atendimento em quase toda porção urbana, sendo as áreas A, B e C as mais carentes conforme é apontado na Figura 1.
Notamos que ao investigar as disparidades entre indicadores foi observado que em 68 setores censitários, ou seja, em 10,25% do total o indicador é igual a 0,0000. E em 18 setores o indicador chega a 1,000. Os percentuais observados indicam que mais de 70% dos setores censitários se encontram na faixa mais baixa de indicadores. Do total, 10,1% dos setores estão na faixa de médios indicadores e 19% estão na faixa de altos indicadores. Esses valores espelham a deficiência existente com sérios impactos ao meio ambiente, principalmente aos recursos hídricos.
Fonte: http://www.lares.org.br/2007/artigos/T069-Alencar_Souza.pdf
Figura 2: Análise – Mapa temático: Indicador de Esgotamento Sanitário - Maceió.
Analisando os resultados obtidos na construção e espacialização de indicadores de esgotamento sanitário, notamos que apontam um baixo atendimento em quase toda porção urbana, à exceção das áreas A, B e C conforme é apontado na Figura 2.
5. Considerações finais
Discorrer sobre indicadores de qualidade ambiental demanda uma discussão sobre desenvolvimento sustentável. E a complexidade do assunto mostra que, segundo a ótica empregada na apreciação, pois neles estão contidos fatores particulares e subjetivos, que levam em conta a inteligência e a percepção que o indivíduo tem em afinidade ao seu ambiente e ao seu próprio modo de vida. Além disso, existem os fatores objetivos: econômicos, sociais, culturais e políticos, que se despontam distintamente no ambiente, permitindo interpretá-lo de múltiplas maneiras. Um dos impedimentos para o uso de indicadores ambientais é a ampla desigualdade existente entre as distintas localidades. Em analogia a alguns dados e elementos essenciais característicos, como a composição econômica, ambiente geográfico, entre outros. A opinião e o conceito de qualidade ambiental se modificam conforme o local estudado. Não existem equívocos de que, nesses últimos anos, a ampliação da consciência ambiental, o fortalecimento das leis sobre o assunto, o adiantamento da ciência e da tecnologia da informação tornaram os Sistemas de Gestão Ambiental das empresas e empreendimentos mais interativos. 
Referências
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL. Nosso Futuro Comum. 2. Ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.
DIREÇÃO GERAL DO AMBIENTE. Proposta para um Sistema de Indicadores de 
Desenvolvimento Sustentável (SIDS). Lisboa, 2000. 
FIDALGO, E. C. C. Critérios para a análise de métodos e indicadores ambientais usados na etapa de diagnóstico de planejamentos ambientais. Campinas, 2003. 276f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas.
FIRJAN. Súmula Ambiental - Edição Especial 2006 - Pesquisa Gestão Ambiental nas Indústrias do Rio de Janeiro. 
FIRJAN. Acessado em: 26/10/2014. Disponível em: <http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE92826B8DA01283FB149342002.htm>
FOLLOWSCIENCE. Manual de Indicadores Ambientais. Acessado em: 25/10/2014. Disponível em: <http://followscience.com/content/338078/manual-de-indicadores-ambientais-firjan>.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
MMA. Indicadores Ambientais. Acessado em: 25/102014. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/informacao-ambiental/sistema-nacional-de-informacao-sobre-meio-ambiente-sinima/indicadores>
SCIELO. Acesso em 25/10/2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132008000300010>

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