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Ação trabalhista caso concreto 03

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DE UMAS DAS VARAS DO TRABALHO DA COMARCA DE CURITIBA/PR
LEONÍDIA SANTOS, nacionalidade, estado civil..., doméstica, desempregada, portadora da cédula de identidade nº..., inscrita no CPF sob o nº..., PIS nº..., CTPS nº..., série nº..., residente e domiciliada na rua..., bairro..., nº..., CEP nº..., São José dos Pinhais, Curitiba/PR, vem por meio do seu advogado, “IN FINE” assinado, com endereço profissional na rua..., bairro..., nº..., CEP nº..., cidade..., Curitiba/PR, onde receberá intimações e notificações conforme artigo 39, I do código de processo civil de 2002, propor a seguinte:
AÇÃO TRABALHISTA
Pelo rito sumaríssimo, em face de Ana Paula Riques, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portadora da cédula de identidade nº...,inscrita no CPF sob o nº..., residente e domiciliada na rua..., bairro..., nº..., CEP nº..., Curitiba/PR, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Inicialmente requer a concessão da gratuidade judiciária por não ter condições de arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, nos termos do artigo 2º, parágrafo único da Lei 10.160/50 c/c artigo 790, parágrafo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Ressalta-se que a reclamante não se submeteu a comissão de conciliação previa, tendo em vista liminar proferida pelo Supremo Tribunal Federal em 13/05/2009, em Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADINs nº 2139 e 2160-5). Portanto, prevalece o artigo 5º inciso XXXV, da Constituição Federal de 1988, que dispõe ser livre o acesso a justiça.
DOS FATOS
A reclamante prestou serviços domésticos à reclamada durante o período de 01/06/2008 à 31/07/2011, data em que foi despedida imotivadamente.
Os serviços foram prestados na residência da reclamada, localizada em Curitiba/PR, tendo, desta forma, à reclamante, que se deslocar de sua casa que fica distante da residência onde exercia seu labor, pagando, com o seu próprio dinheiro, já que a reclamada não pagava mesmo diante de inúmeros pedidos feitos pela reclamante, a quantia de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) para ir e a mesma quantia para retornar para casa, totalizando um valor de R$ 5,00 (cinco reais) por dia.
Importante ressaltar que a ex-empregadora pagou todas as verbas resilitórias vencidas, bem como as parcelas contratuais vencidas, conforme recibo assinado pela reclamante. A reclamada também realizou as contribuições previdenciárias corretamente, conforme documentos anexos.
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO
A Lei nº 7418 de 16 de dezembro de 1985 (que instituiu o vale-transporte), traz em seu artigo 1º que o empregador deverá conceder ao empregado o valor referente aos gastos com o deslocamento casa/trabalho e vice e versa.
Artigo 1º: “Fica instituído o vale-transporte, que o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais”.
Desta forma, resta caracterizado o Direito líquido e certo da reclamante, tendo em vista que a mesma retirava à quantia supracitada sem ter condições suficiente para retirada de tais valores do seu próprio bolso, sendo, que quem deveria pagar era a então reclamada.
DO PEDIDO
Requer a concessão da justiça gratuita;
A condenação da reclamada ao pagamento de R$ 6.625,00 (seis mil, seiscentos e vinte e cinco reais) corrigidos monetariamente;
A notificação da reclamada a responder no prazo determinado, sob pena de sofrer os efeitos da revelia.
DAS PROVAS
Protesta provar por todos os meios de provas admitidas em Direito, na amplitude do artigo 332 do código de processo civil.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente o valor de R$ 6.625,00
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Curitiba/PR, 07 de outubro de 2011
Advogado
OAB/UF

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