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Derivada Professor: Wellington Barros e Barbosa Curso: Engenharias Ano: 2014 e-mail: wbarros@icte.uftm.edu.br MONITORIA DE CÁLCULO 1 Marcionílio Terça de 8 as 11:40 na Biblioteca. (Mesas maiores ao fundo) Quinta de 7 as 10 na sala B302 Eduardo Quinta de 14 as 16 na sala B201 Sexta de 13 as 16 na sala B201 Derivação: A reta Tangente e a Derivada DEFINIÇÃO 1: (1) Os limites do tipo (1) surgem sempre que calculamos uma taxa de variação em uma das ciências ou engenharias, por isso recebe uma notação especial. DEFINIÇÃO 2: DEFINIÇÃO 3: DEFINIÇÃO 4: A derivada como uma função EXEMPLO: O gráfico da função f está ilustrado abaixo. Use-o para esboçar o gráfico de f ’ . EXEMPLO: O gráfico da função f está ilustrado abaixo. Use-o para esboçar o gráfico de f ’ . Logo o gráfico de f’ é: Outras Notações ou Derivabilidade e Continuidade DEFINIÇÃO 5: Derivabilidade e Continuidade DEFINIÇÃO 5: TEOREMA 1: Derivabilidade e Continuidade DEFINIÇÃO 5: TEOREMA 1: OBS: Derivabilidade e Continuidade DEFINIÇÃO 5: TEOREMA 1: OBS: OBS: (Negativa do Teorema 1) Se f não é contínua em a então f não é derivável em a. Como Pode uma função não ser diferenciável?? Três maneiras de f não ser diferenciável em a: Uma quina Uma descontinuidade Uma tangente vertical f é diferenciável em a f não é diferenciável em a Regras de Derivação DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE Dem: Derivadas de Funções Polinomiais REGRA DA POTÊNCIA Dem: Sabendo que Então, REGRA DA POTÊNCIA (Versão Geral) REGRA DA POTÊNCIA Dem: Sabendo que Então, Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Dem: Seja g(x) = c.f(x) Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Dem: Seja g(x) = c.f(x) Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Dem: Seja g(x) = c.f(x) Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Dem: Seja g(x) = c.f(x) Novas Derivadas a Partir de Antigas Se c for uma constante e f uma função derivável, então: A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE Dem: Seja g(x) = c.f(x) Na Notação “Linha”: (c.f)’=c.f’ A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então TEOREMA: A derivada de um número finito de funções é igual à soma de suas derivadas, se elas existirem. A REGRA DA SOMA Se f e g forem ambas deriváveis então: Dem: Tome F(x)=f(x)+g(x). Então TEOREMA: A derivada de um número finito de funções é igual à soma de suas derivadas, se elas existirem. Na Notação “Linha”: (f+g)’ = f’ + g’ Escrevendo f - g como f+(-1)g e aplicando a Regra da Soma e a Regra da Multiplicação por Constante, obtemos a seguinte fórmula: A REGRA DA SUBTRAÇÃO Se f e g forem ambas deriváveis, então: Escrevendo f - g como f+(-1)g e aplicando a Regra da Soma e a Regra da Multiplicação por Constante, obtemos a seguinte fórmula: A REGRA DA SUBTRAÇÃO Se f e g forem ambas deriváveis, então: Na Notação “Linha”: (f-g)’ = f’ - g’ Derivada de e de A DEFINIÇÃO DO NÚMERO e e é o número tal que: Derivada de e de A DEFINIÇÃO DO NÚMERO e e é o número tal que: Geometricamente, isso significa que de todas as funções exponenciais , a função é aquela cuja reta tangente em (0,1) tem uma inclinação que é exatamente 1 Temos que: ou ou OBS: Derivada da função exponencial A REGRA DO PRODUTO Se f e g forem diferenciáveis, então As regras do Produto e do Quociente A REGRA DO PRODUTO Se f e g forem diferenciáveis, então Na Notação “Linha”: (f.g)’ = f’.g – f.g’ As regras do Produto e do Quociente A REGRA DO PRODUTO Se f e g forem diferenciáveis, então A REGRA DO QUOCIENTE Se f e g forem diferenciáveis, então Na Notação “Linha”: (f.g)’ = f’.g – f.g’ As regras do Produto e do Quociente A REGRA DO PRODUTO Se f e g forem diferenciáveis, então A REGRA DO QUOCIENTE Se f e g forem diferenciáveis, então Na Notação “Linha”: (f.g)’ = f’.g – f.g’ Na Notação “Linha”: As regras do Produto e do Quociente Resumindo: Algumas Regras de Derivação Derivadas de Ordem Superior Regra da Cadeia TEOREMA [ A Regra da Cadeia] Outra Notação: Derivada das Funções Trigonométricas Diferencial Quando x varia de , qual é a variação dy da função? Como podemos medir essa variação???? dx Quando x varia de , qual é a variação dy da função? Como podemos medir essa variação???? dx Quando x varia de , qual é a variação dy da função? Como podemos medir essa variação???? dx Quando x varia de , qual é a variação dy da função? Como podemos medir essa variação???? dx Quando x varia de , qual é a variação dy da função? Como podemos medir essa variação???? Observe que é o acréscimo que a função recebe quando passa de para . O erro - que se comete na aproximação de por será tanto menor quanto for dx. No entender de Leibniz, a derivada pode ser vista como quociente de quantidades infinitesimais, ou infinitamente pequenas dy e dx. Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade Média deslocamento tempo Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade Média deslocamento tempo Suponha que queremos calcular a velocidade média em intervalos cada vez menores [a,a+h]. Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade Média deslocamento tempo Suponha que queremos calcular a velocidade média em intervalos cada vez menores [a,a+h]. Fazemos h tender a zero. Temos então: Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade Média deslocamento tempo Suponha que queremos calcular a velocidade média em intervalos cada vez menores [a,a+h]. Fazemos h tender a zero. Temos então: Velocidade Instantânea, no instante t=a. Velocidade e Taxa de Variação = velocidade média Função Posição Velocidade Média deslocamento tempo Suponha que queremos calcular a velocidade média em intervalos cada vez menores [a,a+h]. Fazemos h tender a zero. Temos então: Velocidade Instantânea, no instante t=a. Ou seja, v(a) = s’(t) = ds/dt Velocidade e Taxa de Variação Exemplo: A posição de uma partícula é dada por: onde t é medido em segundos e s em metros. Encontre a velocidade instantânea do instante t. Qual é a velocidade depois de 2s? E depois de 4s Quando a partícula está em repouso? Quando a partícula está se movendo para frente(isto é, no sentido positivo)? Faça um diagrama para representar o movimento da partícula. Encontre a distância total percorrida pela partícula durante os primeiros 5 segundos. Encontre a aceleração no instante t e depois de 4s. Resolução no Quadro!!!! Taxas de Variação Os valores de y variam rapidamente em P e lentamente em Q. Taxa de Variação – Resumindo: Se y=f(x) , então a derivada dy/dx pode ser interpretada como a taxa de variação de y com relação a x. Essa ideia pode ser aplicada em diversas ciências, como por exemplo, física, química, biologia, economia, entre outras ciências. Economia – Um Exemplo Na economia, a derivada é utilizada para estimar a variação sofrida por uma grandeza quando ocorre um aumento unitário na produção. Este procedimento é conhecido como análise marginal. Economia – Um Exemplo C(x) é o custo total na produção de x itens de um determinado produto. Na economia, a derivada é utilizada para estimar a variação sofrida por uma grandeza quando ocorre um aumento unitário na produção. Este procedimento é conhecido como análise marginal. Economia – Um Exemplo C(x) é o custo total na produção de x itens de um determinado produto. A função C é chamada de função custo. Na economia, a derivada é utilizada para estimar a variação sofrida por uma grandeza quando ocorre um aumento unitário na produção. Este procedimento é conhecido como análise marginal. Economia – Um Exemplo C(x) é o custo total na produção de x itens de um determinado produto. A função C é chamada de função custo. Na economia, a derivada é utilizada para estimar a variação sofrida por uma grandeza quando ocorre um aumento unitário na produção. Este procedimento é conhecido como análise marginal. Se o número de itens produzidos aumenta de para , o custo adicional será e a taxa de variação média do custo será Economia – Um Exemplo C(x) é o custo total na produção de x itens de um determinado produto. A função C é chamada de função custo. Na economia, a derivada é utilizada para estimar a variação sofrida por uma grandeza quando ocorre um aumento unitário na produção. Este procedimento é conhecido como análise marginal. Se o número de itens produzidos aumenta de para , o custo adicional será e a taxa de variação média do custo será A taxa de variação instantânea do custo em relação ao número de itens produzidos é denominado custo marginal. Custo marginal A taxa de variação instantânea do custo em relação ao número de itens produzidos é denominado custo marginal. Uma vez que x pode geralmente assumir somente valores inteiros não faz sentido tomar Custo marginal A taxa de variação instantânea do custo em relação ao número de itens produzidos é denominado custo marginal. Uma vez que x pode geralmente assumir somente valores inteiros não faz sentido tomar Fazendo o e n muito grande (de modo que é pequeno comparado com n, temos: Custo marginal A taxa de variação instantânea do custo em relação ao número de itens produzidos é denominado custo marginal. Uma vez que x pode geralmente assumir somente valores inteiros não faz sentido tomar Fazendo o e n muito grande (de modo que é pequeno comparado com n, temos: Custo marginal Em geral, é apropriado representar uma função custo por um polinômio onde a representa os custos gerais indiretos (aluguel, aquecimento, manutenção), e os outros termos representam o custo das matérias-prima, da mão de obra e assim por diante. Os economistas também estudam a demanda marginal, a renda marginal e o lucro marginal, que são as derivadas das funções demanda, renda e lucro. Os economistas também estudam a demanda marginal, a renda marginal e o lucro marginal, que são as derivadas das funções demanda, renda e lucro. Resolução no quadro!!! Exemplo: Suponha que uma companhia tenha estimado que o custo (em reais) de produção de x itens seja Qual a função custo marginal? Qual o custo marginal no nível de produção do 501ª unidade? Qual o custo real de produção da 501ª unidade? Derivação Implícita As funções y=f(x) encontradas até agora são todas dadas por fórmulas que exprimem y em termos de x, explicitamente, como: ou Derivação Implícita As funções y=f(x) encontradas até agora são todas dadas por fórmulas que exprimem y em termos de x, explicitamente, como: ou Algumas funções, entretanto, são dadas implicitamente, por uma relação entre x e y, tal como: e (1) (2) Derivação Implícita As funções y=f(x) encontradas até agora são todas dadas por fórmulas que exprimem y em termos de x, explicitamente, como: ou Algumas funções, entretanto, são dadas implicitamente, por uma relação entre x e y, tal como: e (1) (2) Em alguns casos é possível resolver tais equações isolando y como uma função explícita de x. Por exemplo, resolvendo a equação (1) em y obtemos outras duas funções determinadas pela Equação Implícita (1): e Por exemplo, resolvendo a equação (1) em y obtemos outras duas funções determinadas pela Equação Implícita (1): e Não é fácil resolver a equação (2) e escrever y explicitamente como uma função de x à mão. (2) é a equação da curva chamada fólio de Descartes, e implicitamente define y como várias funções de x. Não é fácil resolver a equação (2) e escrever y explicitamente como uma função de x à mão. (2) é a equação da curva chamada fólio de Descartes, e implicitamente define y como várias funções de x. Não é fácil resolver a equação (2) e escrever y explicitamente como uma função de x à mão. (2) é a equação da curva chamada fólio de Descartes, e implicitamente define y como várias funções de x. Felizmente não precisamos resolver uma equação e escrever y em termos de x para encontrar a derivada. Em vez disso utilizamos o método chamado derivação implícita que consiste em deriavar ambos os lados da equação em relação a x e isolar y’ na equação resultante. Arco-seno arco cosseno Arco-tangente Arco-cotangente Secante Cossecante Arcosecante Arcocossecante Derivada das Funções Trigonométricas Inversas Com a derivação implícita é possível provar que: Derivação Logarítmica Os cálculos de derivadas de funções complicadas envolvendo produtos, quocientes ou potências podem muitas vezes ser simplificados tomando-se os logaritmos. O método usado no exemplo a seguir é chamado derivação logarítmica. Passos na Derivação Logarítmica Derivação da Função Inversa Taxas Relacionadas Quando bombeamos o ar dentro de um balão, tanto o volume quanto o raio do balão crescem, e suas taxas de crescimento estão relacionadas. Mas é muito mais fácil medir diretamente a taxa de volume do que a do raio. Em um problema de taxas relacionadas, a ideia é calcular a taxa de variação de uma grandeza em termos da taxa de variação de outra (que pode ser medida mais facilmente). O procedimento é achar uma equação que relacione as duas grandezas e então usar a Regra da Cadeia para derivar ambos os lados em relação ao tempo. Taxas Relacionadas - Exemplos 1) Ar está sendo bombeado para dentro de um balão esférico e seu volume cresce a uma taxa de 100cm /s . Quão rápido o raio do balão está crescendo quando o diâmetro for 50cm? 3 95 Taxas Relacionadas - Exemplos 1) Ar está sendo bombeado para dentro de um balão esférico e seu volume cresce a uma taxa de 100cm /s . Quão rápido o raio do balão está crescendo quando o diâmetro for 50cm? 3 2) Uma escada com 5m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a base da escada desliza, afastando-se da parede a uma taxa de 1m/s, quão rápido o topo da escada está escorregando para baixo na parede quando a base da escada está a 3m da parede? 96 Taxas Relacionadas - Exemplos 1) Ar está sendo bombeado para dentro de um balão esférico e seu volume cresce a uma taxa de 100cm /s . Quão rápido o raio do balão está crescendo quando o diâmetrofor 50cm? 3 2) Uma escada com 5m de comprimento está apoiada em uma parede vertical. Se a base da escada desliza, afastando-se da parede a uma taxa de 1m/s, quão rápido o topo da escada está escorregando para baixo na parede quando a base da escada está a 3m da parede? 3) Um tanque de água tem a forma de um cone circular invertido, com base de raio 2m e altura igual a 4m. Se a água está sendo bombeada para dentro do tanque a uma taxa de 2m /min, encontre a taxa pela qual o nível da água estará se elevando quando a água tiver 3m de profundidade. 3 97
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