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ANATOMIA RADIOLÓGICA - CRÂNIO - Profa. Dra. Maria Antonia Noventa Universidade de Franca - UNIFRAN POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO Posicionamento Radiográfico Posicionamento Radiográfico Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio Planos Corporais O plano mediossagital (PMS) ou mediano divide o corpo em metades, esquerda e direita. Esse plano é importante no posicionamento preciso do crânio, pois em toda incidência AP e PA ou lateral o plano mediossagital está ou perpendicular ou paralelo ao plano do filme. A linha interpupilar (LlP) ou interorbital é a linha que conecta as pupilas ou os cantos externos dos olhos dos pacientes. Quando a cabeça está colocada em uma posição lateral verdadeira, a linha interpupilar deve estar exatamente perpendicular ao plano do filme. Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio A crista superciliar (arco) é a crista ou arco ósseo sobre a fronte diretamente acima de cada olho. Ligeiramente acima dessa crista está um discreto sulco ou depressão, denominado sulco supra-orbitário, ou SSO. A glabela é a área triangular lisa, ligeiramente elevada, situada entre as sobrancelhas (um pouco acima delas e da ponte nasal). O násio é a depressão na ponte do nariz. Anatomicamente, o násio é a junção dos dois ossos nasais e do osso frontal. O acântion é o ponto da linha média na junção do lábio superior com o septo nasal. O ângulo ou gônio refere-se ao ângulo posterior inferior de cada lado da mandíbula. Uma área plana e triangular se projeta para frente como um queixo (mento) nos seres humanos. O ponto médio dessa área do queixo, visto de frente, é denominado ponto mentoniano. Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio Orelha - usadas como marcos de posicionamento, o pavilhão auditivo (porção externa da orelha), O TIO (topo da inserção das orelhas) corresponde ao nível da crista petrosa de cada lado. Olho - As junções das pálpebras superiores e inferiores são denominadas cantos. Assim, o canto interno é o lugar onde as pálpebras encontram o nariz; a junção mais lateral das pálpebras é denominada canto externo. A borda superior da órbita óssea do olho é chamada de margem supra-orbitária, ou MSO, e a borda inferior é denominada margem infraorbitária, ou MIO. Posicionamento Radiográfico Marcos de Superfície – Topografia Crânio Posicionamento Radiográfico Ortostatismo X Decúbito As incidências do crânio podem ser obtidas com o paciente em decúbito (dorsal ou ventral ou de pé (posição ortostática), dependendo da condição do paciente. Imagens na posição ortostática podem ser obtidas com o uso de uma mesa padrão de raio X na posição vertical ou um Bucky vertical. A posição ortostática permite que o paciente seja rápida e facilmente posicionado e faz com que um feixe horizontal possa ser usado. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDENCIA AP AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO-- Método de Towne patologia demonstrada: Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neoplásicos e doença de Paget Posicionamento Radiográfico Estruturas Mostradas: . Osso occipital, pirâmides petrosas e forame magno são mostrados com o dorso da sela e clinóides posteriores visualizados na sombra do forame magno. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO POSIÇÃO LATERAL – DIREITA E/OU ESQUERDA: ROTINA PARA CRÂNIO Patologia Demonstrada: Fraturas cranianas, processos neoplásicos e doença de Paget são demonstrados. Uma rotina craniana global comum inclui as laterais tanto direita quanto esquerda. Posicionamento Radiográfico Estruturas Mostradas: Metades cranianas superpostas com detalhes superiores da região lateral do crânio próximos ao filme são demonstradas. Toda a sela turca, incluindo os clinóides anteriores e posteriores e o dorso da sela, é também mostrada. A sela turca e clivus são demonstrados em perfil. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA PA AXIAL : ROTINA PARA CRÂNIO—RC a 15º (Método de Caldwell) ou RC a 25º a 30º Patologia Demonstrada:Fraturas cranianas (deslocamento lateral e mediai), processos neoplásicos e doença de Paget. Posicionamento Radiográfico Estruturas Mostradas: Asas maiores e menores do esfenóide, osso frontal, fissuras orbitais superiores, seios frontais e células etmoidais anteriores, margens orbitais superiores e crista galli. PA com angulação caudal de 25° a 50°. Além das estruturas mencionadas previamente, o forame redondo adjacente a cada borda orbital inferior é visualizado (ver setas brancas, Fig. 11.44) e as fissuras orbitais superiores são visualizadas em sua totalidade (ver setas pretas, Fig. 11.44) no interior das órbitas. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA PA : ROTINA PARA CRÂNIO-- RC a Oº Patologia Demonstrada: Fraturas cranianas (deslocamento medial e lateral), processos neoplásicos e doença de Paget. Posicionamento Radiográfico Estruturas Mostradas: Osso frontal, crista galli, condutos auditivos internos, seios frontais e células etmoidais anteriores, cristas petrosas, asas maiores e menores do esfenóide e dorso da sela. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE (SMV): Patologia Demonstrada - Patologia óssea avançada das estruturas internas do osso temporal (base do crânio, fratura da base do crânio). Posicionamento Radiográfico Estruturas Mostradas: Forame oval e espinhal, mandíbula, seio esfenoidal e células etmoidais posteriores, processos mastóides, cristas petrosas, palato duro, forame magno e osso occipital. Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO INCIDENCIA PA AXIAL: ROTINA PARA CRÂNIO - Método de Haas Patologia Demonstrada: OSSO occipital, pirâmides petrosas e forame magno, dorso da sela e clinóides posteriores são mostrados. Posicionamento Radiográfico Essa é uma incidência alternativa para pacientes que não podem flexionar o pescoço suficientemente para a incidência AP axial (Towne). Posicionamento Radiográfico CRÂNIO E OSSOS DO CRÂNIO Patologia Demonstrada: Adenomas hipofisários podem alterar a morfologia da sela turca. Estruturas Mostradas: Sela turca, processos clinóides anteriores e posteriores, dorso da sela e clivus. EXERCÍCIOS 1 – Observe a imagem radiológica e responda: -Qual a posição de incidência do raio X? -Indique e nomeie as estruturas anatômicas (e corpos estranhos) visíveis na imagem. EXERCÍCIOS 2 – Observe a imagem radiológica e responda: -Qual a posição de incidência do raio X? -Indique e nomeie as estruturas anatômicas visíveis na imagem. EXERCÍCIOS 3 – Observe a imagem radiológica e responda: -Qual a posição de incidência do raio X? -Indique e nomeie as estruturas anatômicas visíveis na imagem.
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