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POLÍTICAS DE SAÚDE

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POLÍTICAS DE SAÚDE E SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Curso de Odontologia
Disciplina de Ciências Odontológicas
1
http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
Perfil da População Brasileira
Diferenças culturais, políticas, econômicas e na capacidade de arrecadação tributária
A diversidade dos municípios brasileiros – em termos de porte, desenvolvimento político, econômico e social, capacidade de arrecadação tributária e capacidade institucional de Estado –, por sua vez, implica diferentes possibilidades de implementação de políticas públicas de saúde, face à complexidade de enfrentamento dos desafios mencionados. 
3
Federalismo Brasileiro
O Brasil se organiza em um sistema político federativo constituído por três esferas de governo – União, estados e municípios –, todas consideradas pela Constituição da República de 1988 como entes com autonomia administrativa e sem vinculação hierárquica.
Por outro lado, esse tipo de sistema torna mais complexa a implementação de políticas sociais de abrangência nacional, particularmente nos casos em que a situação de diversidade diz respeito à existência de marcantes desigualdades e exclusão social, como no Brasil. Nesses casos, acentua-se a importância do papel das políticas sociais de redistribuição, redução das desigualdades e iniqüidades no território nacional e inclusão social.
Além disso, a implementação de políticas sociais em um sistema federativo requer, por um lado, a explicitação das funções das diferentes esferas de governo para cada área 10 da política e, por outro, a adoção de mecanismos articuladores entre essas esferas, com ênfase em uma lógica de cooperação e complementação.
Outro aspecto relevante é que o federalismo brasileiro ainda se encontra de certa forma “em construção”, uma vez que, ao longo de toda a história, foi tensionado por períodos de centralismo autoritário e a redemocratização do país ainda é relativamente recente. Esse processo de construção do federalismo é caracterizado por muitas tensões e conflitos na descentralização das políticas e definição dos papéis das três esferas de governo em cada área de política pública. No que diz respeito à saúde, a agenda política da década de 90 foi fortemente marcada pela temática da descentralização e pelos esforços de definição do papel dos gestores em cada nível de governo. 
4
VOCÊ JÁ UTILIZOU ALGUM SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICO?
VOCÊ JÁ UTILIZOU ALGUM SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICO?
...vamos refletir
SUS: com pontos positivos e limitações....
Quais vocês poderiam citar?
Mas nem sempre foi assim....
10
Políticas de Saúde Nacionais
1923
CAP (Caixas de Aposentadorias e Pensões): estatuto legal para fornecer aos trabalhadores de fábricas pensão ou aposentadoria em caso de acidente ou afastamento por doenças. 
1932
IAPs (Institutos de Aposentadoria e Pensões): lutas e reivindicações trabalhistas que resultaram na consolidação de alguns direitos trabalhistas e acesso a assistência médica (contratação de serviços de saúde privados). 
Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP) A Lei Eloy Chaves cria as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP).Em um contexto de rápido processo de industrialização e acelerada urbanização, a lei vem apenas conferir estatuto legal a iniciativas já existentes de organização dos trabalhadores por fábricas, visando garantir pensão em caso de algum acidente ou afastamento do trabalho por doença, e uma futura aposentadoria.Com as “caixas”, surgem as primeiras discussões sobre a necessidade de se atender a demanda dos trabalhadores.Nascem nesse momento complexas relações entre os setores público e privado que persistirão no futuro Sistema Único de Saúde.	
Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) Os IAPs foram criados no Estado Novo de Getúlio Vargas.Os institutos podem ser visto como resposta, por parte do Estado, às lutas e reivindicações dos trabalhadores no contexto de consolidação dos processos de industrialização e urbanização brasileiros.Acentua-se o componente de assistência médica, em parte por meio de serviços próprios, mas, principalmente, por meio da compra de serviços do setor privado.	
11
Políticas de Saúde Nacionais
1965
INPS (Instituto Nacional de Previdência Social):
 resultou da unificação dos IAPs. A assistência à saúde por meio de compras de serviços privados. Modelo hospitalocêntrico, curativista e médico-centrado.
Criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Resultou da unificação dos IAPs, no contexto do regime autoritário de 1964, vencendo as resistências a tal unificação por parte das categorias profissionais que tinham institutos mais ricos.O INPS consolida o componente assistencial, com marcada opção de compra de serviços assistenciais do setor privado, concretizando o modelo assistencial hospitalocêntrico, curativista e médico-centrado, que terá uma forte presença no futuro SUS.	
12
Políticas de Saúde Nacionais
1977
SINPAS (Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social) e INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social):
 órgão governamental prestador da assistência
médica aos trabalhadores que contribuíam com a previdência social – basicamente à custa de compra de serviços médico-hospitalares e especializados do setor privado.
Criação do SINPAS e do INAMPS Em 1977 foi criado o Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social (SINPAS), e, dentro dele, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que passa a ser o grande órgão governamental prestador da assistência médica – basicamente à custa de compra de serviços médico-hospitalares e especializados do setor privado.É possível dizer que tal lógica do INAMPS, que sobreviveu como órgão até a criação do SUS, ainda se reproduz no interior do sistema único, mesmo passados 20 anos desde sua criação.	
A grande atuação do poder público nessa área se dava através do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) que depois passou a ser denominado Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência Social. O INPS foi o resultado da fusão dos institutos de aposentadorias e pensões (os denominados IAPs) de diferentes categorias profissionais organizadas (bancários, comerciários, industriários, dentre outros), que posteriormente foi desdobrado em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Este último, tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estava a maioria dos seus beneficiários. 
A assistência à saúde desenvolvida pelo INAMPS beneficiava apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, ou seja, não tinha o caráter universal que passa a ser um dos princípios fundamentais do SUS. Desta forma, o INAMPS aplicava nos estados, através de suas Superintendências Regionais, recursos para a assistência à saúde de modo mais ou menos proporcional ao volume de recursos arrecadados e de beneficiários existente. Portanto, quanto mais desenvolvida a economia do estado, com maior presença das relações formais de trabalho, maior o número de beneficiários e, conseqüentemente, maior a necessidade de recursos para garantir a assistência a essa população. Dessa forma, o INAMPS aplicava mais recursos nos estados das Regiões Sul e Sudeste, mais ricos, e nessas e em outras regiões, em maior proporção nas cidades de maior porte. 
14
Divisão da População Brasileira em relação ao acesso à saúde:
Os que podiam pagar pelos serviços 
Os que tinham direito a assistência prestada pelo INAMPS (*FUNRURAL – 1980)
Os que não tinham nenhum direito
Nessa época, os brasileiros,com relação à assistência à saúde, estavam divididos em três categorias, a saber: • Os que podiam pagar pelos serviços • Os que tinham direito a assistência prestada pelo INAMPS, e • Os que não tinham nenhum direito. 
Com a crise de financiamento da Previdência, que começa a se manifestar a partir de meados da década de 70, o INAMPS adota várias providências para racionalizar suas despesas e começa, na década de 80, a “comprar” serviços do setor público (redes de unidades das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde), inicialmente por meio de convênios. A assistência à saúde prestada pela rede pública, apesar do financiamento do INAMPS apenas para os seus beneficiários, preservou o seu caráter de universalidade da clientela. Também, nessa época, o INAMPS passa a dar aos trabalhadores rurais, até então precariamente assistidos por hospitais conveniados com o FUNRURAL, um tratamento equivalente àquele prestado aos trabalhadores urbanos. Mesmo com a crise que já se abatia sobre o INAMPS, essa medida significou uma grande melhoria nas condições de acesso dessa população aos serviços de saúde, particularmente na área hospitalar. No final da década de 80, o INAMPS adotou uma série de medidas que o aproximaram ainda mais de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da Carteira de Segurado do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e conveniados da rede pública. Esse processo culminou com a instituição do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), implementado por meio da celebração de convênios entre o INAMPS e os governos estaduais. Assim, podemos verificar que começava a se construir no Brasil um sistema de saúde com tendência à cobertura universal, mesmo antes da aprovação da Lei 8.080 (também conhecida como Lei Orgânca da Saúde), que instituiu o SUS. Isso foi motivado, por um lado, pela crescente crise de financiamento do modelo de assistência médica da Previdência Social e, por outro, à grande mobilização política dos trabalhadores da saúde, de centros universitários e de setores organizados da sociedade, que constituíam o então denominado “Movimento da Reforma Sanitária”, no contexto da democratização do país. 
15
Desigualdade de Recursos
A tabela a seguir mostra, como resultado dessa conjuntura, a distribuição percentual dos recursos gastos pelo INAMPS no ano de 1986, em comparação com a distribuição percentual da população, segundo região. Tabela 1 Desigualdades Regionais nos Gastos com Assistência Médica no Brasil em 1986 Região Gasto da região sobre total do País (%) População da Região sobre total do País(%) Pode-se verificar que proporcionalmente a Região Sudeste, mais rica, foi a que recebeu mais recursos e que as Regiões Norte e Nordeste, mais pobres, foram a que menos receberam. 
Esses recursos eram utilizados para o custeio das unidades próprias do INAMPS (Postos de Assistência Médica e Hospitais) e, principalmente, para a compra de serviços da iniciativa privada. 
16
Políticas de Saúde Nacionais
1982
PAIS (Programa de ações Integradas de Saúde):
Ênfase na atenção primária;
Integração das instituições públicas mantidas pelas diferentes esferas de governo;
Rede regionalizada e hierarquizada;
Sistema de referência e contra referência;
Prioridade para rede pública com complementação para a rede provada;
Implantação do PAIS Em 1982 foi implemetado o Programa de Ações Integradas de Saúde (PAIS), que dava particular ênfase na atenção primária, sendo a rede ambulatorial pensada como a “porta de entrada” do sistema.Visava a integração das instituições públicas da saúde mantidas pelas diferentes esferas de governo, em rede regionalizada e hierarquizada.Propunha a criação de sistemas de referência e contra-referência e a atribuição de prioridade para a rede pública de serviços de saúde, com complementação pela rede privada, após sua plena utilização; previa a descentralização da administração dos recursos; simplificação dos mecanismos de pagamento dos serviços prestados por terceiros e seu efetivo controle; racionalização do uso de procedimentos de custo elevado; e estabelecimento de critérios racionais para todos os procedimentos.Viabilizou a realização de convênios trilaterais entre o Ministério da Saúde, Ministério da Previdência e Assistência Social e Secretarias de Estado de Saúde, com o objetivo de racionalizar recursos utilizando capacidade pública ociosa.Podemos reconhecer nas AIS os principais pontos programáticos que estarão presentes quando da criação do SUS
17
Reforma Sanitária Brasileira
1976 - 1988
DIREITO À SAÚDE COMO ALGO INDISSOCIÁVEL DA SAÚDE
Essa conquista política e social pode ser atribuída a diversas lutas e esforços empreedndios no movimento da reforma sanitária brasileira, que ocorreu nos anos de 1976 a 1988.
Buscavam representar o direito à saúde como algo indissociacel da saúde.
Através da atuação do movimento pela Reforma Sanitária Brasileira foram colocadas ideias e debatidas propostas para a criação do Sistema Único de Saúde.
18
1986
VIII Conferência Nacional de Saúde:
Após o fim da ditadura militar;
Intensa participação popular;
Consagrou uma concepção de saúde e princípio da saúde como direito universal e como dever do Estado;
Princípios incorporados na Constituição de 1988.
1987
SUDS (Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde):
Recursos do Governo Federal repassados para estados e municípios;
Diretrizes próximas aos princípios do SUS;
Distritos sanitaristas.
VIII Conferência Nacional de Saúde A realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, com intensa participação social, deu-se logo após o fim da ditadura militar iniciada em 1964, e consagrou uma concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como direito universal e como dever do Estado; princípios estes que seriam plenamente incorporados na Constituição de 1988.	
Criação dos SUDS Nesse ano foram criados Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS) que tinham como principais diretrizes: universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde; integralidade dos cuidados assistenciais; descentralização das ações de saúde; implementação de distritos sanitários.Trata-se de um momento marcante, pois, pela primeira vez, o Governo Federal começou a repassar recursos para os estados e municípios ampliarem suas redes de serviços, prenunciando a municipalização que viria com o SUS.As secretarias estaduais de saúde foram muito importantes neste movimento de descentralização e aproximação com os municípios, que recebiam recursos financeiros federais de acordo com uma programação de aproveitamento máximo de capacidade física instalada.Podemos localizar no SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do SUS.	
19
Políticas de Saúde Nacionais
1988
Constituição Federal Cidadã:
Saúde como direito de todos e dever do Estado.
Artigo 196: “A saúde é DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação.”
Constituição Cidadã Em 1988, foi aprovada a “Constituição Cidadã”, que estabelece a saúde como “Direito de todos e dever do Estado” e apresenta, na sua Seção II, como pontos básicos: “as necessidades individuais e coletivas são consideradas de interesse público e o atendimento um dever do Estado; a assistência médico-sanitária integral passa a ter caráter universal e destina-se a assegurar a todos o acesso aos serviços; estes serviços devem ser hierarquizados segundo parâmetros técnicos e a sua gestão deve ser descentralizada.” Estabelece, ainda, que o custeio do Sistema deverá ser essencialmente de recursos governamentais da União, estados e municípios, e as ações governamentais submetidas a órgãos colegiados oficiais, os Conselhos de Saúde, com representação paritária entre usuários e prestadores de serviços (BRASIL, 1988).	
“as necessidades individuais e coletivas são consideradasde interesse público e o atendimento um dever do Estado; a assistência médico-sanitária integral passa a ter caráter universal e destina-se a assegurar a todos o acesso aos serviços; estes serviços devem ser hierarquizados segundo parâmetros técnicos e a sua gestão deve ser descentralizada.” Estabelece, ainda, que o custeio do Sistema deverá ser essencialmente de recursos governamentais da União, estados e municípios, e as ações governamentais submetidas a órgãos colegiados oficiais, os Conselhos de Saúde, com representação paritária entre usuários e prestadores de serviços (BRASIL, 1988).
Conforme a aula sobre saúde, vimos que em nossa consituição federal de 1988, a saúde passou a ser reconhecida como um direito social, ou seja, inerente à condição de cidadão, cabendo ao poder público a obrigação de garantir este direito.
20
Pela primeira vez na história do Brasil, uma constituição reconheceu a saúde como direito social, dispondo de uma seção específica e contando com cinco artigos.
Artigo 198: “o sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.”
Políticas de Saúde Nacionais
A configuração institucional do SUS
 Uma primeira e grande conquista do Movimento da Reforma Sanitária foi, em 1988, a definição na Constituição Federal (CF) relativa ao setor saúde. 14 O Art. 196 da CF conceitua que “a saúde é direito de todos e dever do Estado(...)”. Aqui se define de maneira clara a universalidade da cobertura do Sistema Único de Saúde. Já o parágrafo único do Art. 198 determina que: “o sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes”. Esta questão é de extrema importância, pois, em todo debate sobre o financiamento do SUS, a ênfase é na participação da União, como se esta fosse a única responsável. Um dos fatores determinantes deste entendimento foi, provavelmente, o papel do INAMPS no início do SUS, como veremos mais adiante. 
22
Criação do SUS (Lei nº 8.080, 19 de setembro de 1990):
“dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”
a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros.Institui os Conselhos de Saúde e confere legitimidade aos organismos de representação de governos estaduais (CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e municipais (CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).
1990
Criação do SUS A Criação do Sistema Único de Saúde (SUS) se deu através da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”.Primeira lei orgânica do SUS detalha os objetivos e atribuições; os princípios e diretrizes; a organização, direção e gestão, a competência e atribuições de cada nível (federal, estadual e municipal); a participação complementar do sistema privado; recursos humanos; financiamento e gestão financeira e planejamento e orçamento.Logo em seguida, a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros.Institui os Conselhos de Saúde e confere legitimidade aos organismos de representação de governos estaduais (CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e municipais (CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).Finalmente estava criado o arcabouço jurídico do Sistema Único de Saúde, mas novas lutas e aprimoramentos ainda seriam necessários (BRASIL, 1990).	
23
“O SUS é o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder Público”
Lei Federal nº 8.080 – Artigo 4º
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO
“pela iniciativa privada”.
Políticas de Saúde Nacionais
1990
Criação do SUS (Lei nº 8.142, 28 de dezembro de 1990):
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros.
Institui os Conselhos de Saúde e confere legitimidade aos organismos de representação de governos estaduais (CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e municipais (CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).
Criação do SUS A Criação do Sistema Único de Saúde (SUS) se deu através da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”.Primeira lei orgânica do SUS detalha os objetivos e atribuições; os princípios e diretrizes; a organização, direção e gestão, a competência e atribuições de cada nível (federal, estadual e municipal); a participação complementar do sistema privado; recursos humanos; financiamento e gestão financeira e planejamento e orçamento.Logo em seguida, a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros.Institui os Conselhos de Saúde e confere legitimidade aos organismos de representação de governos estaduais (CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e municipais (CONASEMS - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde).Finalmente estava criado o arcabouço jurídico do Sistema Único de Saúde, mas novas lutas e aprimoramentos ainda seriam necessários (BRASIL, 1990).	
25
1993 - 1994
Difícil Transição
A primeira alocação de recursos feita pelo Ministério da Saúde, na condição de gestor federal do SUS, baseou-se, fundamentalmente, na situação deixada pelo INAMPS, como resultado da capacidade instalada dos serviços de saúde, construída ao longo do tempo para atender à população previdenciária, e carregou consigo uma imensa desigualdade na divisão dos recursos entre os estados pois, agora, a assistência passava a ter um caráter universal. Porém, a manutenção do INAMPS e de sua lógica de financiamento não evitou que, a partir de maio de 1993 e, portanto, pouco antes da sua extinção (em 27 de julho de 1993), o Ministério da Previdência Social deixasse de repassar para o Ministério da Saúde recursos da previdência social criando uma enorme defasagem entre a nova responsabilidade constitucional e a disponibilidade orçamentária. 16 Os anos de 1993 e de 1994 foram de grandes dificuldades para o SUS, pela falta de uma fonte de financiamento que garantisse recursos para honrar os compromissos resultantes das definições da Constituição Federal e da Lei Orgânica da Saúde. 
26
OBJETIVOS DO SUS
Promoção: envolve ações de outras áreas, como habilitação, meio ambiente, educação, etc.
Matutino 2
Dar assistência à população baseando-se no modelo de promoção, proteção e recuperação da saúde, para que assim sejam procurados os meios (processos, estruturas e métodos) capazes de alcançar tais objetivos e torná-lo efetivo no Brasil
27
Proteção (prevenção) da Saúde: saneamento básico, imunização, ações coletivas e preventivas, vigilância à saúde e sanitária.
OBJETIVOS DO SUS
Dar assistência à população baseando-se no modelo de promoção, proteção e recuperação da saúde, para que assim sejam procurados os meios (processos, estruturas e métodos) capazes de alcançar tais objetivos e torná-lo efetivo no Brasil
28
Recuperação: atendimento médico, tratamento e reabilitação.
OBJETIVOS DO SUS
Até aqui noturno 1
Dar assistência à população baseando-se no modelo de promoção, proteção e recuperação da saúde, para que assim sejamprocurados os meios (processos, estruturas e métodos) capazes de alcançar tais objetivos e torná-lo efetivo no Brasil
29
UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
Princípios Doutrinários do SUS
UNIVERSALIDADE
É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal.
Todas as pessoas têm direito ao atendimento, independente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego, renda, etc.
31
EQUIDADE
Ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.
. Os serviços de saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, ou seja, cada grupo ou classe social ou região tem seus problemas específicos, tem diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida. Assim, os serviços de saúde devem saber quais são as diferenças dos grupos da população e trabalhar para cada necessidade, oferecendo mais a quem precisa, diminuindo as desigualdades existentes.
Todo o cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme as suas necessidades
32
EQUIDADE
. Os serviços de saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, ou seja, cada grupo ou classe social ou região tem seus problemas específicos, tem diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida. Assim, os serviços de saúde devem saber quais são as diferenças dos grupos da população e trabalhar para cada necessidade, oferecendo mais a quem precisa, diminuindo as desigualdades existentes.
Todo o cidadão é igual perante ao SUS e será atendido conforme as suas necessidades
33
INTEGRALIDADE
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível
e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam
também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral.
Até aqui Matutino
Integralidade: As ações de saúde devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para prevenção e a cura. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral, submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o levam a adoecer e a morrer. Dessa forma, o atendimento deve ser feito para a sua saúde e não somente para as suas doenças. Isto exige que o atendimento deve ser feito também para erradicar as causas e diminuir os riscos, além de tratar os danos. Ou seja, é preciso garantir o acesso às ações de:
As ações de saúde devem ser realizadas de forma a considerar o individuo em todas as suas esferas e também combinadas para prevenção e a cura.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
34
INTEGRALIDADE
PROMOÇÃO
PROTEÇÃO/ PREVENÇÃO
RECUPERAÇÃO
Integralidade: As ações de saúde devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para prevenção e a cura. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral, submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o levam a adoecer e a morrer. Dessa forma, o atendimento deve ser feito para a sua saúde e não somente para as suas doenças. Isto exige que o atendimento deve ser feito também para erradicar as causas e diminuir os riscos, além de tratar os danos. Ou seja, é preciso garantir o acesso às ações de:
35
Princípios Organizacionais do SUS
REGIONALIZAÇÃO 
RESOLUBILIDADE
DESCENTRALIZAÇÃO
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
HIERARQUIZAÇÃO
A rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada, permitindo maior conhecimento dos problemas de saúde da população de uma área delimitada.
REGIONALIZAÇÃO
Regionalização: a rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controlle de vetores, educação em saúde, além de ações de atenção ambulatorial e hospitalr em todos os níveis de complexidade. O acesso da população à rede deve se dar preferencialmente através dos serviços de nível primária da atenção, que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam serviços de saúde. Os que não forem resolvidos a este nível deverão ser referenciados para os serviços de maior densidade tecnológica.
Os serviços devem ser organizados em níveis de
complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da
população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada
população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia
disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus problemas).
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção
que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os
serviços de saúde. Os demais, deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade
tecnológica.
A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um
conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações
de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de
atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.
37
HIERARQUIZAÇÃO
O acesso da população à rede deve ser hierarquizado. 
Regionalização: a rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controlle de vetores, educação em saúde, além de ações de atenção ambulatorial e hospitalr em todos os níveis de complexidade. O acesso da população à rede deve se dar preferencialmente através dos serviços de nível primária da atenção, que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam serviços de saúde. Os que não forem resolvidos a este nível deverão ser referenciados para os serviços de maior densidade tecnológica.
Os serviços devem ser organizados em níveis de
complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da
população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada
população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia
disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus problemas).
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção
que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os
serviços de saúde. Os demais, deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade
tecnológica.
A rede de serviços, organizadade forma hierarquizada e regionalizada, permite um
conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações
de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de
atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.
Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
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1ª
2ª
3ª
Ações elementares nos campos da promoção da saúde, prevenção e cuidados clínicos em geral;
Elevada participação de recursos humanos auxiliares e técnicos;
Resolução de problemas de maior prevalência de cada comunidade;
Ex: fluoretação de água; raspagem radicular supragengival; identificação de lesões bucais;
Organizadas pela esfera municipal.
Atendimento especializado dos pacientes cuja referência é a atenção primária;
Ex: Endodontia, periodontia, cirurgia, oclusopatias, realização de biópsias, remoção de cárie, restauração e próteses.
Atendimento complexo que envolvem conhecimento avançado;
Referem-se a doenças de menor prevalência;
Exigem elevada tecnologia;
Tratamentos periodontal avançado, cirurgias, tratamentos endodônticos de dentes multiradicular; reabilitação protética e ortodontia.
DESCENTRALIZAÇÃO
Redistribuição das responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre as várias esferas do governo.
“quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto”
Descentralização: é entendida como uma redistribuição das responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre as várias esferas do governo, a partir da ideia de que, quanto mais perto do fato a decisão for tomada, maior a chance de haver certo. A Lei 8080 e as normas Operacionais Básicas do Ministério da Saúde (NOB-MS) que se seguiram definem precisamente o que é obrigação de cada esfera de governo.
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades
quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que
quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Assim, o que é
abrangência de um município deve ser de responsabilidade do governo municipal; o que abrange um
estado ou uma região estadual deve estar sob responsabilidade do governo estadual, e, o que for de
abrangência nacional será de responsabilidade federal. Deverá haver uma profunda redefinição das
atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - é
o que se chama municipalização da saúde.
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde
diretamente voltadas aos seus cidadãos.
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RESOLUBILIDADE
É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou
quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.
É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou
quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja
capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.
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PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
Descentralização: é entendida como uma redistribuição das responsabilidades pelas ações e serviços de saúde entre as várias esferas do governo, a partir da ideia de que, quanto mais perto do fato a decisão for tomada, maior a chance de haver certo. A Lei 8080 e as normas Operacionais Básicas do Ministério da Saúde (NOB-MS) que se seguiram definem precisamente o que é obrigação de cada esfera de governo.
É a garantia constitucional de que a população, através
de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do
controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
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Aula Prática
Formem grupos de até 5 pessoas;
Cite os três princípios doutrinários do SUS;
Cite os cinco princípios organizacionais do SUS;
Descreva uma situação de aplicação do princípio de integralidade em conjunto com o princípio da hierarquização para o atendimento de um indivíduo.
Descreva uma situação de aplicação de um dos princípios doutrinários do SUS e elabore um contexto para apresentar para a sala.
POLÍTICAS DE SAÚDE E SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
rosana.ono@terra.com.br
Curso de Odontologia
Disciplina de Ciências Odontológicas
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