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Mais de 200 questões de Filosofia e ética
Arquivo enviado por Ruth Varela K 
AULA 1
1. A filosofia é 
(A) Um pensar racional sobre os acontecimentos e que busca ir além das aparências. 
(B) Um pensar que não tem a capacidade de ir além das aparências. 
(C) Um pensar que não trabalha com o conceito e nem com o pensamento. 
(D) Um pensar incapaz de refletir sobre as normas e juízos éticos. 
(D) Um pensar científico que investiga a moral ligada aos fatos. 
2. O filósofo 
(A) pode pensar a sua própria postura ética. 
(B) tem um saber inacabado 
(C) deve apresentar respostas prontas 
(D) manipula a realidade 
(E) não pensa na questão da verdade 
3. Em relação à filosofia e à ética, é possível dizer que a filosofia 
(A) permite uma avaliação dos fundamentos dos atos humanos. 
(B) é um saber pronto e acabado que não faz uma reflexão ética. 
(C) é um saber que não questiona e nem aspira a conhecer. 
(D) é um saber que é ausente de discussões e argumentos. 
(E) que induz a respostas tendenciosas e moralistas. 
4. Sobre a definição oferecida por Lalande a moral não é 
(A) uma avaliação dos fundamentos dos atos humanos;. 
(B) os costumes ou regras de conduta; 
(C) o estudo filosófico do bem e do mal; 
(D) conjunto de regras de conduta; 
(E) conjunto de regras incondicionavelmente válidas. 
5.As diferentes escolas filosóficas em diferentes épocas se caracterizam por: 
(A) abordar temas e problemas que sempre preocuparam o espírito humano. 
(B) abordaram os temas sempre de forma igual em qualquer tempo. 
(C) mesmo estando próximas uma das outras, elas não possuem interlocução. 
(D) por não terem nada em comum, suas visões são diferentes. 
(E) possuírem temas diferentes sem qualquer relação entre si. 
6. A atitude filosófica 
(A) visa a busca da sabedoria e da verdade. 
(B) precisa encontrar verdades que façam o homem encontrar o seu caminho 
(C) mostrar a relativização dos conceitos 
(D)não encontra a definição, o conceito ou a essência de algo 
(E) nada tem a oferecer ao homem 
7. Ao adotar uma postura crítica o que o filósofo assume? 
(A) a resposta de descobrir intenções que levam ao questionamento. 
(B) desconhece os valores tais como: verdade, justiça. 
(C) confia em tudo o que foi ensinado a ele 
(D) aceita as opiniões 
(E) aposta que o conhecimento não ter ser pensado 
8. Qual é a característica da atitude filosófica? 
(A) Está empenhada em conhecer o mundo para transformá-lo. 
(B) Se fia na variedade de opiniões dadas pela cultura 
(C) Não tem preocupação em estabelecer procedimentos que nos garantam encontrar a verdade 
(D) Identifica-se com o senso comum 
(E) Diz que não há como ter confiança no pensamento e no homem 
9. Só é possível levar um questionamento e mudar a realidade se houver... 
(A) interpretação. 
(B) manipulação 
(C) opinião 
(D) ideias fantasiosas 
(E) ideias irracionais 
10. O que é a filosofia? 
(A) um modo de pensar, uma postura atenta 
(B) um conjunto de conhecimentos prontos 
(C) um sistema acabado 
(D um sistema fechado em si mesmo 
(E) um conjunto de respostas corretas 
11. Para Aristóteles, ser ético significa viver conforme a razão. 
O que ele quer dizer com isso? 
De acordo com o pensamento aristotélico, os comportamentos adotados pelo homem deveriam ser racionais, na medida que contivessem finalidades práticas, intelectuais para que assim, tivéssemos princípios que guiariam todo o campo de nossa conduta moral. 
12. Quando Sánchez Vasquez diz que “a moral é um sistema de normas, princípios e valores”, ele está se referindo a quê exatamente? 
O fato de que as relações entre os indivíduos e a comunidade são pautadas em normas que além de possuírem um caráter histórico e portanto, são compartilhadas por todos os membros é entendida e vivenciada como convicção íntima. 
13. Qual é o caráter negativo da filosofia? 
(A) Colocar em questão tudo o que sabemos ou esperávamos saber. 
(B) Adotar as opiniões dos indivíduos muito díspares entre si. 
(C) Restringir ao máximo uma idéia e não discuti-la. 
(D) Servir-se do senso comum para intuir explicações sobre a realidade. 
(E) Emitir juízos sem pensar sobre eles. 
14. Qual é o caráter positivo da filosofia? 
(A) Possibilidade de transformar valores. 
(B) Dar explicação para todos os valores. 
(C) Apontar todos os caminhos possíveis. 
(D) Gerar confusão e não entendimento. 
(E) Ser subjetiva e não ser passível de crítica. 
15. O que significa olhar crítico? 
(A) Questionar, avaliar e transformar modos de agir. 
(B) É destituído de crenças e valores. 
(C) É totalizante em relação aos modos de agir. 
(D) Não respeita os modos de ser e agir 
(E) É dogmático e não passível de questionamento. 
16. O caminho da filosofia é marcado por: 
(A) debates e controvérsias. 
(B) unanimidade e certeza. 
(C) compaixão e culpa. 
(D) honestidade e desonestidade. 
(E) virtude e vício. 
17. O método da filosofia é 
(A) a discussão, a formulação e a análise de argumentos. 
(B) a aceitação tácita dos argumentos. 
(C) igual ao senso comum 
(D) igual ao método científico 
(E) igual ao pensamento mítico 
18. O caráter crítico se dá mediante: 
(A) a reflexão filosófica. 
(B) à crença nos mitos 
(C) a aceitação dos valores impostos pela sociedade 
(D) mediante a indiferença com os valores 
(E) em conformidade com a cultura 
19. O que moral? 
(A) conjunto de valores morais e práticos que norteiam a condição humana. 
(B) É um ato individual realizado com fins morais 
(C) É a consequencia da impossibilidade da moral 
(D) É o emprego de meios imorais para fins morais 
(E) É a obrigação da sociedade perante o indivíduo 
20. O que é ética? 
(A) A ciência prática que examina e estuda valores e princípios morais de uma sociedade e de seus grupos. 
(B) Não é uma ciência. e portanto não há necessidade de estudar princípios, normas ou valores. 
(C) È um conjunto de valores morais e práticos que norteiam a condição humana. 
(D) É o reconhecimento oficial da integração do indivíduo na comunidade política. 
(E) É a ciência que fundamenta as opiniões dos indivíduos.
		Aula 2
1. Quem é filósofo? 
(A) Todos aqueles que indagam, buscam respostas e soluções para os problemas. 
(B) Os filósofos profissionais. 
(C) Os cientistas. 
(D) Os pesquisadores. 
(E) Ninguém é capaz de ser filósofo. 
2. O que caracteriza a filosofia? 
(A) a busca da sabedoria. 
(B) um esforço para vencer obstáculos. 
(C) um caminho inútil. 
(D) responde as exigências morais. 
(E) um saber infalível. 
3. A busca da sabedoria é também a busca 
(A) da perfeição, do equilíbrio e boa harmonia. 
(B) do sobrenatural. 
(C) do lícito e do ilícito. 
(D) do equívoco. 
(E) da alienação. 
4. A palavra ética 
(A) vem do grego ethos 
(B) vem do grego geo 
(C) vem do grego mores 
(D) vem do grego bio 
(E) vem do latim ethos 
5. A palavra moral é adquirida 
(A) Vem do latim mores 
(B) Vem do latim ethos 
(C) Vem do latim magnus 
(D) Vem do latim geo 
(E) Vem do latim potestas 
6. A moral é adquirida 
(A) pela vivência da cultura 
(B) pela verdade de cada um 
(C) e cada um tem a sua 
(D) e a ética não pode ser adquirida 
(E) senso impossível questioná-la 
7. A cultura é 
(A) educação, trabalho e cotidiano. 
(B) Vontade, desejo e paixão 
(C) Liberdade, ação e responsabilidade 
(D) Consciência moral e responsabilidade ética 
(E) Liberdade e livre-arbítrio 
8. A ética é 
(A) a reflexão filosófica acerca da moral 
(B) a reflexão sobre as relações sociais 
(C) alheia às condições históricas e sociais 
(D) alheia as máximas da ação 
(E) indiferente às condições econômicas e culturais 
9. A ética tem como estudo 
(A) a ação(práxis) 
(B) a contemplação 
(C) a transcendência 
(D) a impossibilidade 
(E) às leis do Estado 
10 A ética visa 
(A) oferecer uma reflexão filosófica acerca da moral. 
(B) não oferecer uma reflexão acerca da moral. 
(C) estabelecer um outro vínculo com a moral. 
(D) não estabelecer vínculonenhum com a moral. 
(E) e exige para deliberar algo deixar de fora a reflexão e a razão. 
11. Faça a distinção entre Ética e Moral. 
A Moral é o conjunto de normas que regulam as condutas dos homens em sua vida social, essas normas são adquiridas pela vivência da cultura através de uma educação, da tradição e no cotidiano. A palavra Ética, por sua vez é a reflexão acerca do conjunto de valores que orientam a conduta dos homens em suas relações com os outros homens na vida social. 
A Ética é reflexão filosófica acerca da moral. A Ética visa aprimorar a conduta e os valores morais de uma sociedade a partir dos princípios filosóficos racionais, em particular a partir do princípio filosófico racional do Bem. A Ética visa oferecer a reflexão filosófica acerca da Moral. A Ética é um saber reflexivo acerca da conduta moral. 
12. A ética é a ciência da moral que se ocupa de quê? 
Ocupa-se de uma reflexão moral (circunstancial) desencadeada pelos seres humanos, a respeito de noções e princípios que fundamentam a vida moral. 
13. Ao vocábulo ética foi incorporado em um outro vocábulo comum pelos 
(A) filósofos latinos 
(B) filósofos medievais 
(C) filósofos gregos 
(D) filósofos contemporâneos 
(E) filósofos modernos 
14. A distinção feita no séc. XX pelo filósofo espanhol Vásquez mostra que 
(A) a moral se refere a uma reflexão que a pessoa faz de sua própria ação. 
(B) a moral é um referencial de cada um e não é necessário refletir sobre isso 
(C) a ética se refere a uma reflexão que a pessoa faz de sua própria ação 
(D) a ética é um referencial de cada um e não é necessário refletir sobre isso 
(E) ética e moral são a mesma coisa 
15. A ética são discursos morais, bem como critérios de escolha para valorar e padronizar as condutas. Estes estão disseminados: 
(A) na família, empresa e sociedade. 
(B) nos juízos éticos 
(C) na política 
(D) nos argumentos 
(E) nas condutas imorais 
16. Para Durkheim a moral é 
(A) a ciência dos costumes anterior a sociedade. 
(B) a ciência dos costumes posterior a sociedade. 
(C) a ciência da razão anterior a sociedade. 
(D) a ciência da razão posterior a sociedade. 
(E) não possui relação com a sociedade 
17. Para Mota a palavra ética 
(A)define um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade. 
(B) define os obstáculos a serem transpostos para a decisão de uma ato moral 
(C) define o ato voluntário que não necessita discernimento e reflexão 
(D) é identificada ao conceito de moral 
(E) é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral. 
18. A ética garante o bem-estar da sociedade daí dizer que 
(A)é a forma que o homem tem para se comportar no meio social. 
(B) é a manutenção do bem-estar do indivíduo 
(C) que o homem não necessita entende-la 
(D) que o homem não necessita reconhece-la 
(E) que é dado ao homem segui-la por coação física 
19. Para Vasquez, a ética é 
(A) é teoria e reflexiva, enquanto a moral é eminentemente prática. 
(B) prática, enquanto a moral é reflexiva 
(C) tanto teoria quanto prática 
(D) prática e nunca teórica 
(E) somente prática 
20. Ética e Moral significam respeitar e valorizar a vida e diz respeito 
(A) aos valores do homem livre 
(B) aos valores do cidadão 
(C) aos fins éticos e antiéticos 
(D) às exigências da racionalidade 
(E) à religião
		Aula 3
	
 1. Sobre o caráter histórico e social da moral é possível dizer que 
(A) varia conforme as diferentes sociedades. 
(B) não há variação nas diferentes sociedades. 
(C) não ocorre após uma nova realidade social. 
(D) é possível uma sociedade sem regras. 
(E) Não há variação no comportamento moral. 
2. Qual é conseqüência de uma mudança estrutural da vida social? 
(A) A mudança recai sobre a conduta social. 
(B) Os indivíduos não assimilam as mudanças. 
(C) Os indivíduos mudam ou não os seus valores. 
(D) Os indivíduos não desenvolvem as regras. 
(E) A mudança não é percebida pelos indivíduos. 
3. Qual é a função social da moral? 
(A) Regula o que os homem realizam socialmente. 
(B) Causa frustração por ser regras muito rígidas. 
(C) Existe sem nenhum ganho para a vida social. 
(D) Não há função explícita para a ordenação social. 
(E) Mantém a natureza instintiva dos homens. 
4. Qual é o intuito da moral? 
(A) Manter a ordem social preservando a sociedade e o grupo. 
(B) A moral não necessita manter a ordem social através do grupo. 
(C) A moral nada tem haver com a ordem social nem com o grupo. 
(D) Visa fundamentar a opinião dos indivíduos perante o grupo. 
(E) Não sustenta nem transforma uma determinada ordem social. 
5. O que se faz com que os indivíduos se mantenham em harmonia conjugando interesses pessoais com os da coletividade? 
(A) Moral. 
(B) Ética. 
(C) Política. 
(D) Lógica. 
(E) Democracia. 
6. Transformações suscitam a 
(A) adesão dos membros do corpo social. 
(B) rejeição dos membros do corpo social. 
(C) indiferença dos membros do corpo social. 
(D) manutenção da ordem vigente e anterior. 
(E) divisão dos membros do corpo social. 
7. Estabelecida nova conduta moral ocorre o quê? 
(A) Princípios, normas e valores ganham legitimidade. 
(B) Princípios, normas e valores não ganham legitimidade. 
(C) Não é possível estabelecer nenhuma conduta moral e legítima. 
(D) Não é possível estabelecer princípios, normas e valores legítimos. 
(E) Não é possível estabelecer legitimidade para novos princípios, normas e valores. 
8. O processo histórico é um conjunto 
(A) de transformações qualitativas. 
(B) de transformações quantitativas. 
(C) de transformações relativas. 
(D) de transformações sem adesão. 
(E) de transformações negociadas. 
9. As transformações qualitativas geram 
(A) muitas mudanças significativas. 
(B) poucas mudanças significativas. 
(C) nenhuma mudanças essencial. 
(D) princípios que não são essenciais. 
(F) valores que não são essenciais. 
10. O mundo feudal primava pela 
(A) hegemonia e o controle eclesiástico. 
(B) desordem e descentralização da Igreja. 
(C) democracia e cidadania dos gregos. 
(D) mestres artesãos e capital acumulado. 
(E) mais-valia e o lucro dos burgueses. 
11. As idéias medievais primam pela origem e fundamentos do poder ligados a uma ordem e uma hierarquia 
(A) divina. 
(B) humana. 
(C) naturalística. 
(D) laica. 
(E) antropológica. 
12.O pensamento político greco-romano é de origem 
(A) naturalístico, cívico e cósmico. 
(B) espiritual e ortodoxo. 
(C) profano e laico. 
(D) ateu e apolítico. 
(E) espiritual e cósmico. 
13. O pensamento moral medieval é 
(A) espiritual e ortodoxo. 
(B) Profano e laico. 
(C) naturalítico e cívico. 
(D) ateu e laico. 
(E) cívico e cósmico. 
14. Em relação ao saber e ao conhecimento, os cristãos na Idade média vivenciavam 
(A) o saber da Igreja. 
(B) o saber filosófico. 
(C) à filosofia cartesiana. 
(D) à filosofia de Galileu e Newton. 
(E) Nenhuma das alternativas acima. 
15. O que ocorrerá na Europa dos séculos XI e XV? 
(A) Crise e declínio do feudalismo. 
(B) A queda do Império Romano. 
(C) A decadência da democracia grega. 
(D) O apogeu da tecnologia. 
(E) O surgimento das cidades. 
16. O que ocorrerá no século XV na Europa? 
(A) Surgimento das cidades. 
(B) A queda do Império Romano. 
(C) O apogeu da tecnologia. 
(D) A decadência da democracia grega. 
(E) Crise e declínio do feudalismo. 
17. A passagem do mundo medieval para o mundo moderno traz o desejo 
(A) da burguesia se desvincular do clero. 
(B) da burguesia e clero estarem mais próximos. 
(C) do clero se desvincular da burguesia. 
(D) da burguesia se aliar à aristocracia. 
(E) nenhuma das respostas acima. 
18. A moral constituída regula o que os homens realizam socialmente dado que o seu significado, função e validade 
(A) variam historicamente nas diversas sociedades. 
(B) não variam nas diversas sociedades. 
(C) são rejeitados pelos própriosindivíduos. 
(D) são princípios e normas individuais. 
(E) são estabelecido pelos poderosos. 
19. O direito garante o cumprimento do estatuto social em vigor de que forma? 
(A) Através da aceitação externa da ordem social. 
(B) Não há possibilidade de aceitação externa. 
(C) A ordem social prescinde de leis. 
(D) O homem não vive em sociedade. 
(E) Não garante o cumprimento do estatuto social 
20. A função social da moral consiste em 
(A) preservar a integridade social. 
(B) encontrar a definição das virtudes. 
(C) definir as virtudes morais. 
(D) refletir sobre as virtudes morais. 
(E) nenhuma das alternativas. 
Aula 4
1. Quais são os dois planos que orientam a moral? 
(A) teórico e factual. 
(B) contemplativo e prático. 
(C) moral e imoral. 
(D) moral e amoral. 
(E) amoral e imoral. 
2. O que é normativo? 
(A) Normas ou regras de ação. 
(B) Certos atos humanos que se realizam. 
(C) Atos cometidos sem consciência. 
(D) As ações involuntárias. 
(E) Atos sem um significado moral. 
3. De que forma a norma se apresenta tendo um caráter universal? 
(A) No ato moral. 
(B) No ato imoral. 
(C) No ato amoral. 
(D) Na norma. 
(E) Na convicção íntima. 
4. As normas devem ser aceitas 
(A) por convicção íntima. 
(B) de maneira mecânica. 
(C) de maneira externa. 
(D) de maneira impessoal. 
(E) de maneira rígida. 
5. O que é factual? 
(A) Atos humanos que se realizam. 
(B) Atos imorais que se realizam. 
(C) Atos amorais que se realizam. 
(D) Atos que não são realizados. 
(E) Atos normativos que se realizam. 
6. Para que os fins propostos pela consciência sejam alcançados é necessário que o ato moral tenha 
(A) um caráter voluntário e consciente. 
(B) sido cometido sem consciência. 
(C) sido cometido por coerção interna. 
(D) um significado relacionado à moral vigente. 
(E) sido feito involuntariamente 
7. Qual o aspecto fundamental do ato moral? 
(A) A consciência do fim visado. 
(B) A consequência não é pensada. 
(C) O emprego de meios imorais. 
(D) As ações involuntárias. 
(E) Atos sem uma significação moral. 
8. O Campo ético é constituído por valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais (virtudes), que são realizadas pelo sujeito moral. Assinale qual das opções abaixo não corresponde as condições do sujeito ético ou moral: 
(A) Ser passivo. 
(B) Ser livre. 
(C) Ser consciente. 
(D) Ser ativo. 
(E) Ser responsável 
9. O senso moral e a consciência moral não se referem a 
(A) indiferença; 
(B) sentimentos; 
(C) intenções; 
(D) valores; 
(E) conflitos. 
10. Identifique a opção correta: 
(A) A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral e não oferece soluções práticas, não é normativa. 
(B) A reflexão sobre o significado dos valores morais não faz parte das atribuições da ética. 
(C) A moral não varia de acordo com as culturas e sociedades. 
(D) A conduta ética existe mesmo que não haja a presença do agente consciente (aquele que sabe a diferença entre certo e errado). 
(E) O motivo moral da vontade boa é agir por dever. 
11. Qual é a unidade indissolúvel para Vasquez 
(A) O motivo, a consciência e o fim. 
(B) A época, a sociedade e a vida social. 
(C) O indivíduo, a vida social e os princípios morais. 
(D) As diferentes épocas, sociedades e moralidade. 
(E) Os princípios,os valores e as normas morais. 
12. A dimensão subjetiva do ato moral não contempla: 
(A) constrangimento; 
(B) motivos; 
(C) Consciência do fim; 
(D) Consciência dos meios; 
(E) Decisões para alcançar os mesmos objetivos. 
13 .Para que haja conduta ética é preciso que exista o quê? 
(A) um agente consciente. 
(B) um cidadão consciente. 
(C) um grupo social. 
(D) idéias éticas. 
(E) uma pessoa reta. 
14. A conduta humana moral está sempre sujeita a aprovação ou a reprovação dos demais membros do grupo social, pois são atos que possuem impacto sobre os demais membros do grupo social. Qual a função social da ordenação regulada das relações entre os homens? 
(A) O intuito é de proporcionar uma nova ordem social, preservando a sociedade, bem como a integridade de um grupo social. 
(B) O intuito é de sustentar ou transformar uma determinada ordem social, preservando a sociedade, bem como a integridade de um grupo social. 
(C) O intuito é de permitir pequenas transformações que possam ocorrer fazendo que haja mudança de classe social. 
(D) O intuito é fazer com que cada indivíduo do grupo possa ser sua própria natureza. 
(E) Não há uma função social que regule as relações entre os homens. 
15. O que é necessário para que exista uma conduta ética? 
(A) O agente moral deve responder pelo motivo, pelos meios que emprega e pelo fim alcançado. 
(B) A aceitação de que a consciência moral é universal e não estão compreendidas por condutas boas e más. 
(C) A sociedade regula sem precisar recorrer à consciência moral dos indivíduos, sendo a responsabilidade ética uma aplicação da lei. 
(D) Procurar agir com a máxima liberdade de escolha, para evitar coações externas. 
(E) O máximo de liberdade possível nas escolhas a serem feitas dado que todo o ato é justificado. 
16. O que é moralidade? 
(A) É um componente efetivo das relações humanas que adquire um significado moral em relação à moral vigente. 
(B) É o máximo de liberdade possível nas escolhas a serem feitas assumindo para si as consequências. 
(C) É a aceitação de que a consciência moral é universal e um atributo natural do homem. 
(D) Procurar agir com a máxima liberdade de escolha, para evitar coações externas. 
(E) A avaliação das consequências para si e para os outros e responsabilidade para assumir tais conseqüências. 
17. As ações morais na Idade média são: 
(A) São disseminadas socialmente pela Igreja. 
(B) São submetidas a paixão pela Igreja. 
(C) São possíveis pelas transformações sociais. 
(D) Não conseguem discernir entre o bem e o mal. 
(E) São condutas egoístas e individualistas. 
18.O surgimento de uma moral egoísta e individualista se deu 
(A) no advento do capitalismo. 
(B) na crise de feudalismo. 
(C) nos feudos. 
(D) nos burgos. 
(E) na polis. 
19. A ética é o mundo das relações intersubjetivas, isto é, 
(A) entre o eu e o outro. 
(B) só dizem respeito ao outro. 
(C) só dizem respeito a mim. 
(D) não diz respeito a ninguém. 
(E) todas as alternativas 
20. Sobre a intenção do ato e o seu resultado é possível dizer que 
(A) é positivo quando reforça a norma e negativo quando se afasta da intenção pretendida. 
(B) é positivo quando o fato não se realiza e negativo quando a ação é concretizada. 
(C) é positivo quando o sujeito autônomo dá regras a si mesmo e negativo quando não dá. 
(D) é positivo quando a sociedade institui e negativo quando é o indivíduo a institui. 
(E) é positivo quando a liberdade é condicionada externamente e é negativa quando não é.
AULA 5
1. O que é responsabilidade moral? 
(A) uma pessoa deve ser capaz de prestar contas de suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(B) uma pessoa deve ser penalizada quando responsável por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(C) uma pessoa deve ser responsabilizada quando penalizada por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(D) uma pessoa deve ser considerada culpada por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(E) uma pessoa deve ser consciente de que se vê obrigada a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
2. Para que haja responsabilidade moral é necessário ser consciente de seus atos morais e 
(A) conhecer as normas morais de uma sociedade. 
(B) desconhecer as normas morais de uma sociedade 
(C) desconsiderar as normas morais de uma sociedade 
(D) ignorar as normas morais de uma sociedade 
(E) culpar as normas morais de uma sociedade 
3. O que significa ser ignorante dos códigos morais? 
(A) O ignorante dos códigos morais não poderá ser responsabilizado moralmente por suas ações. 
(B) O ignorante age por e na ignorância e deve ser responsabilizadomoralmente por suas ações. 
(C) O ignorante deve ser penalizado quando responsável como no caso dos doentes mentais. (D) O ignorante deve ser considerado culpado por suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(E) O ignorante deve ser consciente de que se vê obrigada a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
4. O que é coação externa? 
(A) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
(B) São as ameaças e os constrangimentos impostos por si mesmo e que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
(C) São as patologias mentais que impedem o indivíduo de discernir entre o certo e o errado. 
(D) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. (E) Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. 
5. O que é coação interna? 
(A) São as patologias mentais que impedem o indivíduo de discernir entre o certo e o errado. 
(B) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
(C) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. 
(D) uma pessoa deve ser capaz de prestar contas de suas ações e das conseqüências que delas decorrem. 
(E) Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é ,aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. 
6. O que é determinismo? 
(A) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias que regem a realidade. 
(B) É o termo científico que se refere às relações causais, também chamado de acaso. 
(C) É o termo científico que se refere às relações causais, também chamado de ocaso. 
(D) É o termo usado quando pensamos em forças transcendentes às nossas. 
(E) É o termo científico que se refere às relações causais e se constitui uma ameaça. 
7. Quando relacionamos liberdade com responsabilidade moral podemos afirmar que 
(A) ela é necessária quando o indivíduo tem sua vontade livre e não age por conta de uma coação externa ou de uma coação interna 
(B) não há a possibilidade da responsabilidade humana por conta da falta de liberdade, então não interessa falar em coação externa ou interna. 
(C) o individuo não é capaz de se responsabilizar por seus atos em hipótese alguma, daí ser estéril pensara em coação externa ou interna. 
(D) o indivíduo que possui e há sempre uma coação, seja ela externa e interna, que inviabiliza a sua ação. 
(E) por não haver sentido em falar em liberdade e responsabilidade moral, pode-se dizer que tais conceitos não determinam a essência da moral. 
8. Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, possui o livre-arbítrio, portanto 
(A), ele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. 
(B) ele que não é a causa interna de sua ação. 
(C) ele não tem discernimento para agir ou não agir. 
(D) ele não sabe escolher entre o certo e o errado. (E) ele está impedido de agir ou não agir. 
9. O que é moralidade? Segundo Vasquez, a moralidade é 
(A) a moral em ação. 
(B) a ação de moralizar. 
(C) o indivíduo moralizante. 
(D) a sociedade moralizadora. 
(E) são os costumes moralistas. 
10. Quais são as duas situações que eximem o indivíduo de uma responsabilidade moral? 
(A) ignorância e coação 
(B) conhecimento do objeto e do fim 
(C) liberdade de escolha e consciência 
(D) vontade e deliberação 
(E) escolha e firmeza 
11. Aristóteles reflete em sua ética a Nicômaco se é responsável aquele que não tem consciência do que faz. Como poderíamos classificar as ações involuntárias? 
(A) São ações por compulsão ou ignorância. 
(B) São ações livres e deliberadamente feitas. 
(C) São ações de conscientes de sua ignorância. 
(D) São ações firmes onde houve escolha e reflexão 
(E) São ações nas quais a vontade tinha uma finalidade. 
12. Por que os atos morais são complexos? 
(A) Porque provocam efeitos não só no sujeito, mas em todos na sociedade. 
(B) Porque dizem respeito apenas ao agente que o realizou. 
(C) Porque provocam efeitos apenas benéficos em todos da sociedade. 
(D) Porque provocam efeitos apenas maléficos em todos da sociedade 
(E) Porque provocam efeitos em toda a sociedade. 
13. Quem pode ser responsável por uma ato moral? Só pode responder por suas ações o indivíduo capaz de possuir a liberdade de escolha e a fazer conscientemente. Exemplo disso são: 
(A) o indivíduo consciente, livre e responsável. 
(B) as crianças e os doentes mentais. 
(C) os cleptomaníacos e os compulsivos. 
(D) os imputáveis e os ininputáveis. 
(E) o indivíduo mentalmente fora de seu juízo perfeito. 
14. Necessidade, fatalidade e determinismo significam exatamente o quê? 
(A) Quando não há lugar para a liberdade. 
(B) Quando há o acaso. 
(C) Quando há o ocaso. 
(D) Quando há lugar para a liberdade. 
(E) Quando a liberdade não é escolher e deliberar. 
15. O que é liberdade de escolha? 
(A) É livre aquele que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por ninguém , e portanto age espontaneamente por uma força interna própria. 
(B) É livre aquele age forçado e constrangido por alguém, e portanto não age espontaneamente por uma força interna própria 
(C) Nunca é livre aquele age forçado e constrangido por alguém, e portanto não age espontaneamente por uma força interna própria 
(D) A necessidade, a fatalidade e o determinismo constrangem o indivíduo e portanto age espontaneamente por uma força interna própria. 
(E) Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do agente que, no caso, é a totalidade. 
16. O que é liberdade? 
A) ( Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do agente que, no caso, é a totalidade. 
(B) A liberdade é poder tudo 
(C) A liberdade não é possível, pois “eu nada posso”. 
(D) Sofre constrangimentos externos e internos para realizar, encontrando obstáculos para agir. 
(E) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
17. O que é fatalidade? 
(A) É o termo usado quando pensamos em forças transcendentes às nossas. 
(B) É o termo científico que se refere às relações causais necessárias. 
(C) É o termo científico que se refere à necessidade de estabelecer relações causais. (D) É o termo científico que se refere ao discernimento entre o certo e o errado. 
(E) São as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
18. A frase “A ação mais alta da vida livre é nosso poder para avaliar os valores” é do filósofo que primeiro sistematizou a disciplina filosófica chamada ética: 
(A) Aristóteles. 
(B) Platão 
(C) Sartre 
(D) Kant 
(E) Nietzsche. 
19. Na concepção aristotélica, ...... é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Contrariamente, sob a ......, o agente sofre a ação de uma causa externa, que o obriga a agir de uma determinada maneira. Neste trecho, preenchem correta e respectivamente as lacunas, de acordo com o pensamento da autora: 
(A) liberdade - necessidade 
(B) determinação - liberdade 
(C) fatalidade - necessidade 
(D) contingência – liberdade 
(E) liberdade- determinação 
20. Sobre a primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles não podemos afirmar: 
(A) O bem particular é mais importante que o bem público. 
(B) A ética está subordinada à política. 
(C) O bem comum é mais importante que o bem particular 
(D) Como prova da sociabilidade natural do homem há o diálogo, a palavra e a razão. 
(E) Investiga as relações norma/bens, ética individual/social e bens/virtudes.
Aula 6
1.O que é determinismo absoluto? 
(A) Tudo é determinado por causas específicas. 
(B)O indivíduo tem liberdade de escolha. 
(C) A livre-arbítrio do indivíduo chama-se liberdade de escolha. 
(D).o indivíduo tem livre-arbítrio e há determinaçõse externas. 
(E) Não há determinações externas ou internas impedirem. 
2. O que é a liberdade absoluta? 
(A) O homem tem a escolha de agir independente de forças externas. 
(B) Há determinações externas e internas que impedem a ação moral. 
(C) O indivíduo é livre, porém não escolhe 
(D) Toda causa externa impede a liberdade de escolha. 
(E) Toda causa interna impede a liberdade de escolha. 
3. Em cada situação é preciso avaliar qual o grau de liberdade e qual o grau de necessidade que estavam envolvidos para que possamos entender se havia ou não possibilidade de agir com responsabilidade moral e livre-arbítrio. Chamamos de 
(A) posição dialética. 
(B) determinismo absoluto 
(C) liberdade de escolha 
(D) responsabilidade moral 
(E) fatalidade 
4. Por atos de _______, interpretamos nossa situação – valores, normas, princípios – e dessa interpretação nasce em nós a aceitação ou a recusa, a interiorização ou a transgressão, a continuação ou a criação. 
(A) liberdade 
(B) intransigência 
(C) liberalidade 
(D) obstinação 
(E) escolha 
5. O que é a liberdade humana? Sobre a liberdade é incorreto dizer que: 
(A) É ou “posso tudo” ou um “nada posso”. 
(B) É a capacidade para darmos um sentido novo ao que parecia fatalidade. 
(C) É transformar a situação de fato numa realidade nova. 
(D) É movida por nossa ação. 
(E) É o poder fundamental que tenho de ser o sujeito de todas as minhas experiências. 
6. Tudo que é invisível aos olhos humanos é visível aos olhos de Deus. Que tipo de idéia ética está contida nesta relação ética entre o coração humano e Deus? 
(A) A ideia de intenção. 
(B) A ideia de transcendência. 
(C) A ideia de reciprocidade. 
(D) A ideia de inclusão. 
(E) A idéia de analogia. 
7. Para que haja conduta ética é preciso que exista o quê? 
(A) um agente consciente. 
(B) um cidadão consciente. 
(C) um grupo social. 
(D) ideias éticas. 
(E) ideias morais. 
8. O que caracteriza o ato voluntário? É incorreto afirmar que 
(A) Implica um esforço para vencer obstáculos. Estes podem ser materiais (uma montanha surge no meio do caminho), físicos (fadiga, dor) ou psíquicos (desgosto, fracasso, frustração). 
(B) A tenacidade e a perseverança, a resistência e a continuação do esforço são marcas da vontade e por isso falamos em força de vontade; 
(C) O ato voluntário exige discernimento e reflexão antes de agir, isto é, exige deliberação, avaliação e tomada de decisão. A vontade pesa, compara, avalia, discute, julga antes da ação; 
(D) A vontade refere-se ao impossível, isto é, ao que pode ser ou deixar de ser e que se torna real ou acontece graças ao ato voluntário, que atua em vista de fins e da previsão das conseqüências. Por isso, a vontade é inseparável da responsabilidade. 
(E) Nenhuma das respostas acima. 
9. Quais são as virtudes teologais? 
(A) fé, esperança e caridade; 
(B) fé, prudência e justiça; 
(C) fé, coragem e justiça; 
(D) fé, modéstia e caridade. 
(E) fé, caridade e justiça. 
10 Quais são as causas que determinam a liberdade? 
(A) Sociedade, Economia e Direito. 
(B) Indivíduo, Economia e Direito. 
(C) Sociedade, Política e Direito. 
(D) Indivíduo, Sociedade e Política. 
(E) Sociedade, Indivíduo e Economia. 
11. A frase: O homem é um todo, resultando de combinações de certas matérias, dotadas de particularidades, das quais o arranjo se nomeia organização e cuja essência é sentir, pensar e agir. É um pensamento 
(A) determinista 
(B) fatalista 
(C) libertária 
(D) necessária 
(E) amadurecida 
12. A frase do fundador do positivismo proferiu a seguinte frase sobre a liberdade: “Se a liberdade humana consiste em não seguir lei alguma, ela seria ainda mais imoral do que absurda, por torna-se impossível um regime qualquer, idividual ou coletivo”. Foi dita por 
(A) Comte 
(B) Julien de la Mettrie 
(C) Paul-Henri Thiery 
(D) George Gusdorf 
(E) Aristóteles 
13. Tal frase anterior considera que 
(A) a liberdade é ilusória diante da ordem exterior da natureza 
(B) a liberdade é daquele que age. 
(C) a liberdade é um poder da vontade. 
(D) a liberdade é a espontaneidade do agente. 
(E) a liberdade é a essência do homem. 
14. A idéia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade (a polis) nem com os outros é característica de ética: 
(A) Cristã. 
(B) Socrática. 
(C) Nietzscheana. 
(D) Aristotélica. 
(E) Kantiana. 
15. Há dois tipos de poder que são o transcendente e o mágico. 
(A) o transcendente é de origem divina, e o mágico se dava por receber a autoridade dos deuses. 
(B) o transcendente era um comando misterioso que fazia existir aquilo que era dito e o mágico dependia a fertilidade da terra. 
(C) o transcendente dependia a fertilidade da terra e o mágico é de origem divina. 
(D) o mágico era um comando misterioso que fazia existir aquilo que era dito e o transcendente tem a foca para matar e curar. 
(E) não diferença significativa entre mágico e transcendente. 
16. O pecado tornara o homem perverso e violento, injusto e fundador da Cidade dos Homens, injusta como ele. Tal filosofia é de: 
(A) Agostinho. 
(B) São Tomás. 
(C) Rousseau. 
(D) Kant. 
(E) Nietzsche. 
17. Qual a relação feita entre o livre-arbítrio e a ideia de dever na ética cristã? 
(A) Por seremos dotados de vontade livre, o nosso primeiro impulso é para o mal e para o pecado. 
(B) A ideia de que somos dotados seres irracionais e passionais. 
(C) Por termos a capacidade de julgar e avaliar a atitude 
(D) Por sermos capazes de pela ação melhor julgar a realização e a finalidade ética. 
(E) Não há relação entre os dois termos. 
18. Em relação ao Antigo Regime é impróprio afirmar que 
(A) Politicamente ele é teocrático e absolutista; 
(B) Socialmente fundado na idéia de hierarquia divina, natural e social e na organização feudal; 
(C) Há quebra de hierarquia. 
(D) Baseado no pacto de submissão dos vassalos ao senhor. 
(E) Baseado no pacto de submissão dos súditos ao senhor. 
19. Somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem (obediência a Deus) e o mal (submissão à tentação demoníaca). Daí a necessidade do 
(A) livre-arbítrio. 
(B) liberdade. 
(C) fatalidade. 
(D) determinismo. 
(E) racionalismo. 
20. O ..................... introduz a idéia do dever para resolver um problema ético, qual seja, oferecer um caminho seguro para nossa vontade, que, sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal. 
(A) cristianismo. 
(B) estoicismo. 
(C) aristotelismo. 
(D) epicurismo. 
(E) hedonismo. 
AULA 7
1. Para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, "felicidade [...] é uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie". Assinale a alternativa que não condiz com a referida definição aristotélica de felicidade: 
(A) Felicidade só é possível mediante uma capacidade racional, própria do homem.
 (B) Ter felicidade é obter coisas nobres e boas da vida que só são alcançadas pelos que agem retamente. 
(C) Felicidade é uma fantasia que o homem cria para si.
 (D) Nenhum outro animal atinge a felicidade a não ser o homem, pois os demais não podem participar de tal atividade. 
(E) A felicidade assi como a liberdade não existem. 
2. Sócrates afirmou que nenhum ser humano age mal por vontade própria e sim, porque ignora o que é o bem. Por que? 
(A) Porque se alguém tomar consciência de que não está agindo bem e de que há ações melhores do que as suas, com certeza optará por agir melhor. 
(B) A educação ou a formação são decisivas para a disseminação de condutas boas, bem como decerto modo isentar de culpa aquele que pratica o mal mas não dispôs da oportunidade de ser formado ou educado. 
(C) A indagação ética socrática dirige-se à sociedade e não ao indivíduo. 
(D) Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas açõese nossos comportamentos não são modelados pelas condições em que vivemos. 
(E) Família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias políticas, etc. não são essenciais,assim como os costumes de nossa sociedade. 
3. As questões socráticas inauguram a ética ou filosofia moral, porque definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos, para tanto é preciso que haja um ponto de partida. Qual seria esse? 
(A) a consciência do agente moral. 
(B) a idéia do dever. 
(C) a idéia do mal. 
(D) a idéia de civildade. 
(E) a idéia de superioridade. 
4. Sem dúvida, a religião, as tradições e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos filósofos. O que eles observavam?
 (A) a mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. 
(B) A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por outros seres, que são seus pais ou antepassados. 
(C) narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. 
(D) narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. 
(E) a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. 
5. A ideia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda a parte e em todos os tempos. É uma idéia 
(A) grega. 
(B) cristã. 
(C) moderna. 
(D) contemporânea. 
(E) medieval. 
6. É correto afirmar que a filosofia nasceu na Grécia devido ao fato dos gregos 
(A) transformarem em ciência (isto é, num conhecimento racional, abstrato e universal) aquilo que eram elementos de uma sabedoria prática para o uso direto na vida. 
(B) terem assistidos a um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre. 
(C) serem excepcionais, sem nenhum outro semelhante a ele, nem antes e nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a Filosofia, como foram os únicos a criar as ciências e a dar às artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes e nem depois deles. 
(D) serem originais e sábios. 
(E) apenas eles terem sabedoria. 
7. Um dos quatro grandes períodos da Filosofia grega é o período pré-socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século V a.C. Qual é a temática desenvolvida neste período? 
(A) a Filosofia se ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações na Natureza. 
(B) a Filosofia se ocupa das questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas. 
(C) busca reunir e sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se sobretudo em mostrar que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico. 
(D) busca o autoconhecimento ou do conhecimento que os homens têm de si mesmos a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, isto é, voltado para o conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade. 
(E) O homem é a medida de todas as coisas. 
8. O conteúdo da Filosofia, quando esta nasce, é precisamente o de uma cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas partes: "cosmos", que significa mundo ordenado e organizado, e "logia", que vem da palavra "logos", que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, é correto afirmar que a Filosofia nasce como: 
(A) conhecimento racional da ordem do mundo; 
(B) organização do mundo; 
(C) conhecimento dos astros; 
(D) amor aos poetas. 
(E) amor às musas. 
9. No pensamento ocidental, Natureza possui vários sentidos, exceto: 
(A) Natureza no sentido de uma força espontânea, capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados e movidos; 
(B) Natureza de alguma coisa é o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que a definem, é seu caráter ou sua índole inata, espontânea. Aqui, Natureza se opõe às idéias de acidental (o que pode ser ou deixar de ser) e de adquirido por costume ou pela relação com as circunstâncias; 
(c) a Natureza se caracteriza pelo ordenamento dos seres, pela regularidade dos fenômenos ou dos fatos, pela freqüência, constância e repetição de encadeamentos fixos entre as coisas, isto é, de relações de causalidade entre elas. Em outros termos, a Natureza é a ordem e a conexão universal e necessária entre as coisas, expressas em leis naturais. 
(D) A Natureza é o conjunto das condições físicas onde vivemos, quanto as coisas que contemplamos com emoção (a paisagem, o mar, o céu, as estrelas, terremotos, eclipses, tufões, 
erupções vulcânicas, etc.). 
(E) A Natureza é o mundo visível como meio ambiente e como aquilo que existe fora de nós, mesmo que provoque idéias e sentimentos em nós. 
10. Os três grandes princípios da vida moral pensada pelos antigos, não afirma que: 
(A) O dever não se refere apenas às ações visíveis, mas também às intenções invisíveis, que passam a ser julgadas eticamente;
(B) a virtude é uma força interior do caráter, que consiste na consciência do bem e na conduta definida pela vontade guiada pela razão, pois cabe a esta última o controle sobre instintos e impulsos irracionais descontrolados que existem na natureza de todo ser humano; 
(C) a conduta ética é aquela na qual o agente sabe o que está e o que não está em seu poder realizar, referindo-se, portanto, ao que é possível e desejável para um ser humano. 
(D) Saber o que está em nosso poder significa, principalmente, não se deixar arrastar pelas circunstâncias, nem pelos instintos, nem por uma vontade alheia, mas afirmar nossa independência e nossa capacidade de autodeterminação; 
(E) por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa. 
11. A ética aristotélica afirma que 
(A) o prudente é aquele que, em todas as situações, é capaz de julgar e avaliar qual atitude e qual ação que melhor realizará a finalidade ética. 
(B) são ações e atitudes visíveis não são mais as únicas a serem julgadas virtuosas ou viciosas: as intenções invisíveis também o são. 
(C) é a busca filosófica da virtude e do bom. 
(D) é agir conforme os costumes que por serem anteriores a nós nos condicionam e determinam. 
(E) é uma moral regida pelo seu tempo. 
12. A teoria aristotélica do justo meio termo implica que: 
(A) a excelência se encontra num certo ponto intermediário entre o excesso e a falta.
(B) a justiça se esgota na moralidade. 
(C) os defeitos de um homem nunca podem ser transformados em bem.
(D) a ética aristotélica se confunde com a sua metafísica. 
(E) as virtudes são fé, esperança e caridade. 
13. É do filósofo grego Epicuro uma frase importante para a dimensão ética. A frase é: 
(A) “O essencial para nossa felicidade é nessa condição íntima e dela somos senhores”. 
(B) “Os homens devem ter corrompido um pouco a natureza, pois não nasceram lobos e acabaram se tornando lobos”. 
(C) “O inferno são os outros”. 
(D) “Age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma lei universal ”. 
(E) “Volta par dentro de ti mesmo a verdade habita o coração do homem”. 
14. A polis nasce por convenção entre os seres humanos quando percebem que lhes é mais útil a vida em comum do que em isolamento. Convencionam regras de convivência que se tornam leis, nomos. A justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso. Tal pensamento é 
(A) dos sofistas. 
(B) de Aristóteles. 
(C) de Platão. 
(D) dos pré-socráticos. 
(E) dos estóicos. 
15. Quais são as duas características da democracia grega? 
(A) a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da polis e sendo direta e não por eleição de representantes,garantia a todos a participação no governo, e os que dele participavam tinham o direito de exprimir, discutir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar. Surgia, assim, a figura política do cidadão. 
(B) o domínio das famílias aristocráticas, senhoras das terras que, valendo-se dos dois grandes poetas gregos, Homero e Hesíodo, criaram um padrão de educação,próprio dos aristocratas. 
(C) o emprego da força e a vontade dos governantes; 
(D) a representatividade do poder e a igualdade entre os falantes. 
(E) todos que moravam na cidade eram aptos a exercer a atividade política. 
16. Quem foram os sofistas? 
(A) mestres de retórica e oratória. 
(B) os senhores das terras. 
(C) os filósofos cosmologistas. 
(D) Os filósofos pré-socráticos. 
(E) Sócrates, Platão e Aristóteles. 
17.Para Aristóteles, como para todo grego da época clássica, a política é superior à ética, pois a verdadeira liberdade, sem a qual não pode haver vida virtuosa, só é conseguida na polis. Qual é a finalidade da vida política? 
(A) a vida justa, a vida boa e bela, a vida livre. 
(B) atingir as coisas que existem por si mesmas e em si mesmas, independentes de nossa ação fabricadora (técnica). 
(C) a alma eterna e imutável. 
(D) o ideal de igualdade entre os cidadãos. 
(E) ser um instrumento de poder. 
18. O último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político é chamado de helenismo. Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, são eles, exceto um: 
(A) positivismo. 
(B)epicurismo. 
(C)ceticismo. 
(D) estoicismo. 
(E) hedonismo. 
19. A idéia de que era inconcebível a ética fora da comunidade política – a polis como koinonia ou comunidade dos iguais -, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta, é dos 
(A) gregos. 
(B) aristocratas. 
(C) governantes. 
(D) romanos. 
(E) medievais. 
20. A importância dada por Aristóteles à vontade racional, à deliberação e à escolha o levou a considerar uma virtude como condição de todas as outras e presente em todas elas: 
(A) a prudência ou sabedoria prática. 
(B) a temperança. 
(C) a idéia do dever. 
(D) a idéia de intenção. 
(E) a idéia de transcendência. 
AULA 8
1. O cristianismo, porém, é uma religião da interioridade, afirmando que a vontade e a lei divinas não estão escritas aonde? 
(A) no coração do homem, ou seja, nos atos invisíveis. 
(B) o homem e os deuses. 
(C) o homem e a mulher. 
(D) o homem e si mesmo. 
(E) os deuses e deusas. 
2. O que caracteriza a vivência ética do cristão? 
(A) Se define por sua relação interior e espiritual com Deus. 
(B) Se define por sua relação interior e espiritual com a sociedade. 
(C) Se define por sua relação interior e espiritual com o Estado. 
(D) Se define por sua relação interior e espiritual com os Deuses. 
(E) Se define por sua relação interior e espiritual com a natureza. 
3.Quais são as duas diferenças primordiais do cristianismo em relação á ética grega? 
(A) a idéia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e a nossa relação com os outros depende 
(B) a idéia de que a busca pelo autoconhecimento é a condição para obtenção da verdade e da racionalidade. 
(C) O conhecimento do homem, particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade é feito por ele. 
(D) a virtude deve ser definida somente como przer imediato do mundo sensível e é nele que é possível buscar fundamento. 
(E) a idéia de que a felicidade é a aceitação do destino feitas pelos Deuses que são antroporfizados. 
4. Sendo o cristianismo uma religião, qual será a contribuição da filosofia? 
(A) A filosofia tem como objetivo de esclarecer e justificar, por argumentos racionais, a supremacia das verdades reveladas. 
(B) A filosofia é dogmática, portanto não tem caráter crítico. 
(C) É através da filosofia que as verdades reveladas farão sentido. 
(D) A filosofia e a teologia não são compatíveis. 
(E) Nenhuma das respostas acima. 
5. Quais são os conceitos gregos utilizados por Agostinho? 
(A) A purificação da alma e a sua ascensão libertadora até elevar-se à contemplação das idéias. 
(B) Concebe a felicidade como aceitação do destino, considerando mal o que é contrário à vontade da razão do mundo. 
(C) A definição do bem como prazer imediato sendo alcançado sob o primado das sensações. 
(D) O exercício constante da virtude, a partir do desprezo pelas convenções. 
(E) A natureza no sentido de uma força espontânea, capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados. 
6. Quais são os conceitos que afastam Agostinho dos gregos? 
(A) O valor da experiência pessoal, a interioridade, da vontade e do amor. 
(B) A mudança, a permanência, a repetição, a desaparição dos seres. 
(C) A filosofia moral localizava a conduta ética nas ações e nas atitudes visíveis do agente moral. 
(D) A conduta moral pensada como irracional ou consciente. 
(E) As condutas visíveis que eram julgadas virtuosas ou viciosas. 
7. No cristianismo as condutas ............ são julgados por Deus. 
(A) invisíveis. 
(B) visíveis. 
(C) amorais. 
(D) imperfeitas. 
(E) eternas. 
8. De que forma a ética agostiniana se contrapõe aos gregos? 
(A) ao racionalismo ético dos gregos. 
(B A ideia de que nosso pensamento também opera obedecendo a leis, regras e normas universais e necessárias. 
(C) Há tendência à racionalidade. 
(D) Há ideia de que a razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma coisa. 
(E) A ideia de que podemos distinguir o verdadeiro do falso. 
9. O que caracteriza o período medieval? 
(A) Profunda fragmentação econômica e política 
(B) homogeneidade econômica 
(C) homogeneidade política. 
(D) Fragmentação social. 
(E) Fragmentação moral. 
10. A imperfeição para os neoplatônicos era chamada de 
(A) ausência do bem 
(B) ausência do mal 
(C) ausência de perfeição. 
(D) bem. 
(E) perfeição. 
11. Qual é a ética que considera o homem um peregrino neste mundo? 
(A) ética cristã 
(B) ética grega 
(C) ética estóica 
(D) ética platônica 
(E) ética aristotélica 
12. O que é índole ascética? 
(A) É um esforço para favorecer a vida espiritual. 
(B) É a força dos fracos. 
(C) É uma forma de ética. 
(D) É um esforço ético dos gregos. 
(E) Nenhuma das respostas acima. 
13. O Deus cristão é 
(A) Gerador do mundo e dos homens. É um ser Bom, Onisciente e Todo-poderoso. 
(B) a própria natureza e está presente em todos elementos da homens natureza. 
(C) Gerador apenas do mundo. 
(D) É personificado na natureza. 
(E) É antropomorfizado. 
14. A influência de ________ é percebida em Santo Agostinho. 
(A) Platão 
(B) Aristóteles 
(C) Plotino 
(D) Aristipo 
(E) Pirro 
15. A influência de ___________ é percebida em São Tomás de Aquino. 
(A) Aristóteles 
(B) Platão 
(C) Poltino 
(D) Aristipo 
(E) Pirro 
16. A finalidade suprema do poder político, isto é, o bem e a justiça, não são estritamente terrenos ou temporais, mas espirituais. Tal período da história da filosofia corresponde ao: 
(A) período da filosofia medieval. 
(B) período da filosofia antiga. 
(C) período da filosofia moderna. 
(D) período da filosofia contemporânea. 
(E) período do renascimento. 
17. Sobre a elaboração da teologia política, os teóricos cristãos dispunham de três fontes principais: a Bíblia latina, os códigos dos imperadores romanos, conhecidos como o Direito Romano, e as idéias retiradas de algumas poucas obras conhecidas de Platão, Aristóteles e sobretudo Cícero. De Platão, vinha a idéia 
(A) da comunidade justa, organizada hierarquicamente e governada por sábios legisladores. 
(B) de que a finalidade do poder era a justiça, como bem supremo da comunidade. 
(C) do Bom Governo do príncipe virtuoso, espelho para a comunidade. De todos eles, a idéia de que a política era resultado da Natureza e da Razão. 
(D) do conhecimento da Bíblia. 
(E) E a conciliação não era fácil,uma vez que a Escritura Sagrada não considera o poder como algo natural e originado da razão, mas proveniente da vontade de Deus, sendo, portanto, teocrático. 
18. O ____________ introduz a idéia do dever para resolver um problema ético, qual seja, oferecer um caminho seguro para nossa vontade, que, sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal. 
(A) cristianismo. 
(B) estoicismo. 
(C) aristotelismo. 
(D) epicurismo. 
(E) hedonismo. 
19. Com relação ao correto uso da moral, assinale a opção correta. 
(A) Segundo o pensamento aristotélico-tomista, a ciência moral considera as ações humanas ordenadas para a realização do fim último, entendido como a busca da felicidade pela plena realização da natureza humana. 
(B) O saber ético trata do agir do ser humano, tendo em vista qualquer fim que se proponha a executar materialmente. (C) A alienação moral é uma das possibilidades morais da ética, sendo válido o seguinte princípio moral: "Não há princípio moral", fundamentado na liberdade humana. (D) O saber ético trata da aquisição do conhecimento teológico transcendental, considerando o homem um ser religioso. 
(E) O saber moral trata do agir do ser humano, tendo em vista qualquer fim que se proponha a executar materialmente. 
20. Os humanos perderam a inocência original, mas não perderam a natureza original que lhes fora dada por Deus. Por esse motivo, neles permaneceu o senso de justiça, entendida como o dever de dar a cada um o que lhe é devido, e com ela fundaram a comunidade política. Tal filosofia é de: 
(A) São Tomás. 
(B) Agostinho. 
(C) Rousseau. 
(D) Kant. 
(E) Rousseau.
	
Aula 9 e 10: Aula de revisão dos conteúdos das aulas da disciplina de Filosofia e Ética.
Exercícios: Questões Discursivas Filosofia e Ética:
1: Os filósofos modernos partem de uma concepção universalista do homem, afirmando que este só age moralmente quando, pela sua livre vontade, determina as suas ações com a intenção de respeitar os princípios que reconheceu como bons. O que os motiva? Quais as consequências disso? 
O que os motiva é o puro dever de cumprir aquilo que racionalmente estabeleceu sem considerar as suas consequências. A moral assume assim, um conteúdo puramente formal, isto é, não nos diz o que devemos fazer (conteúdo da ação), mas apenas o princípio (forma) que devemos seguir para que a ação seja considerada boa. As ações morais são avaliadas em função das consequências morais que originam tanto para quem as pratica como também para quem sofre os efeitos da ação moral de outro. 
2- Na filosofia contemporânea sucederam-se as teorias que denunciaram o caráter repressivo da moral, estando muitas vezes ao serviço das classes dominantes ou dos fracos. Quais tipos de mudanças ocorrem? Que temas aparecem como temas éticos? Há a emergência de uma disciplina que dê conta dessas questões, qual será o seu nome? 
As profundas transformações sociais, culturais e científicas das nossas sociedades colocaram novos problemas éticos, nomeadamente em domínios como a tecnociência (clonagem, manipulação genética, eutanásia, etc). Bioética. 
3- Quem foram os primeiros filósofos? Disserte sobre uma das características apontadas pelo texto que operaram uma mudança radical na postura do homem diante do mundo. 
Os primeiros filósofos foram assim denominados pela tradição como pré-socráticos e tinham em comum a preocupação cosmológica. O novo pensamento possui características centrais que rompem com a tradição mítica, tais como: a physis, a causalidade, o logos(a razão). 
4- Em que sentido e por que razões pode-se dizer que o pensamento filosófico-científico rompe com o pensamento mítico no contexto da Grécia antiga por volta do séc. VI a. C? 
A ruptura entre essas duas formas de pensamento é uma resultante de transformações na sociedade grega da época, que se seculariza, tornando-se importante pólo comercial. A idéia de que as leis necessárias e universais da Natureza podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento. Tendência à racionalidade, isto é, a razão e somente a razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma coisa. 
5- Para Aristóteles, a filosofia nasce do assombro que sentimos diante do mundo. O que é a filosofia? Dê três definições que a complementem. 
A filosofia é um pensar racional sobre os acontecimentos e que busca ir além das suas aparências, o filósofo pode pensar a ciência, os valores morais, pode pensar a religião, a arte e o próprio homem em sua vida cotidiana, incluindo sua própria postura ética. É a possibilidade de transcendência humana, ou seja, a capacidade que o homem tem de superar a sua imanência (que significa a situação dada e não escolhida). Cabe a ela fazer a investigação dos fundamentos do conhecimento e da ação humana, refletindo, o filósofo reflete sobre a condição humana atual e sobre que tipo de homem é desejável no futuro, por isso reflete sobre a escola, para saber que tipo de homem essa escola está formando, se um ser criativo, político e participante ou um ser conformado com o status quo ou A Filosofia vai além da realidade como ela se apresenta, procurando entender os problemas profundamente, para depois propor alternativas de mudanças. 
6- A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Porém é importante fazer diferenciar os dois conceitos. Defina os conceitos de Moral e Ética. 
O conceito de moral diz respeito ao conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A moral é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Por sua vez o conceito de ética se refere ao ponto de vista da Filosofia, pois a Ética é uma ciência prática que examina e estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos ou a Ética é uma disciplina filosófica que reflete sobre os valores morais. 
7- Para que filosofia? - as evidências do cotidiano e a atitude filosófica. Em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos afirmações como "onde há fumaça, há fogo", ou "não saia na chuva para não se resfriar". Avaliamos coisas e pessoas, dizendo, por exemplo, "esta casa é mais bonita do que a outra" e "Maria está mais jovem do que Glorinha". Em uma disputa, quando os ânimos estão exaltados, um dos contendores pode gritar ao outro: Mentiroso! Eu estava lá e não foi isso o que aconteceu, e alguém, querendo acalmar a briga, pode dizer: "Vamos ser objetivos, cada um diga o que viu e vamos nos entender". E se, em vez de afirmarmos que gostamos de alguém porque possui as mesmas idéias, os mesmos gostos, as mesmas preferências e os mesmos valores, preferíssemos analisar: O que é um valor? O que é um valor moral? O que é um valor artístico? O que é a moral? O que é a vontade? O que é a liberdade? Como se poderiam melhor entender e ensinar essas questões filosóficas? 
(Marilena Chauí. Filosofia. Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002, p. 7-9 com adaptações). 
E, se perguntássemos o que é cultura e o que ela tem haver com a questão moral? 
Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas ações e nossos comportamentos são modelados pelas condições em que vivemos (família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias políticas, etc.), e pelos costumes de nossa sociedade. De fato a Moral é o conjunto de normas que regulam as condutas dos homens em sua vida social, essas normas são adquiridas pela vivência da cultura através de uma educação, da tradição e no cotidiano. A ética são discursos morais, bem como critérios de escolha para valorar e padronizar as condutas. Estes estão disseminados na família, empresa e sociedade. 
8- Podemos constatar que a moral possui um caráter histórico e social, isso quer dizer que ela, a moral, vai variar conformeas diferentes épocas e conforme as diferentes sociedades nas quais ocorre como fenômeno. Assim sendo, explique como o caráter histórico e social da moral será vivido pelo indivíduo no seu foro íntimo. 
Como cada indivíduo ao inserir-se na vida social guia sua conduta por princípios morais, cada indivíduo se submete a esses princípios que se expressam por meio de valores ou normas morais. Os indivíduos não possuem a capacidade, de sozinhos, transformarem os princípios morais, nem tampouco os valores ou normas morais sem contar com a adesão de outros indivíduos. Portanto, por conta da sujeição do indivíduo ao fenômeno moral que as normas elaboradas pela comunidade se manifestam com clareza comprovando o caráter social e histórico da moral.
9- O fenômeno moral tem caráter histórico e social, já que os indivíduos se submetem aos princípios, normas ou valores, que foram socialmente estabelecidos e que normatizam aquelas condutas e que podem acarretar conseqüências para os demais membros do corpo social. Por que? Cite três conseqüências diretas desse fenômeno. 
A moral tem uma função social que se baseia na ordenação regulada das relações entre os homens com o intuito de sustentar ou transformar uma determinada ordem social, preservando a sociedade, bem como a integridade de um grupo social. A moral faz com que os indivíduos se mantenham harmonizados em suas condutas através da conjugação dos seus interesses pessoais com os interesses da coletividade. Da mesma forma as transformações do fenômeno moral suscitam necessariamente a adesão de demais membros do corpo social aquela nova conduta proposta para que essa nova conduta possa ser estabelecida como uma conduta aprovada socialmente pelos demais, formatando assim novos princípios, valores ou interesses morais que passam a ser considerados como legítimos. 
10- A moral pode ser compreendida como tendo duas faces, a primeira é a da esfera teórica da moral que se constitui dos princípios, dos valores e das normas, essa dimensão seria o plano normativo da moral. Entretanto a moral possui também a dimensão factual, na qual se encontram os atos humanos, as condutas humanas, essa é a esfera do ato moral propriamente dito, é o conjunto dos atos morais humanos. Quais são os elementos de um ato moral. Cite os três elementos que compõe o ato moral. 
O ato moral pressupõe que o sujeito que o pratica seja dotado de consciência moral, ou seja, que ele seja capaz de internalizar as normas estabelecidas pela comunidade e de se comportar de acordo com elas. Um ato pode ser considerado um ato moral quando atende a diversos requisitos ou elementos: motivo, fim, meios, resultados, e conseqüências objetivas. O ato moral é determinado por pertencer a uma comunidade humana, historicamente determinada e só pode ser qualificado em relação ao código moral que naquela sociedade vigora. 
11- O ato moral pressupõe que o sujeito que o pratica seja dotado de consciência moral, ou seja, que ele seja capaz de internalizar as normas estabelecidas pela comunidade e de se comportar de acordo com elas. Um ato pode ser considerado um ato moral quando atende a diversos requisitos ou elementos: motivo, fim, meios, resultados, e conseqüências objetivas. O ato moral é determinado por pertencer a uma comunidade humana, historicamente determinada e só pode ser qualificado em relação ao código moral que naquela sociedade vigora. Defina a moral e explique as duas faces que compõe a moral. 
O conceito de moral diz respeito ao conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A moral pode ser compreendida como tendo duas faces, a primeira é a da esfera teórica da moral que se constitui dos princípios, dos valores e das normas, essa dimensão seria o plano normativo da moral. Entretanto a moral possui também a dimensão factual, na qual se encontram os atos humanos, as condutas humanas, essa é a esfera do ato moral propriamente dito, é o conjunto dos atos morais humanos. 
12- Uma pessoa deve ter responsabilidade, ou seja, deve ser capaz de prestar contas por suas ações e pelas conseqüências que delas decorrem. Em que consiste a responsabilidade moral? 
O indivíduo deve possuir liberdade de escolha , deve ser capaz de escolher conscientemente, e portanto, é responsável moralmente por suas ações. O indivíduo deve conhecer as normas morais de uma sociedade para poder ser responsabilizado moralmente por suas ações. 
13- Quando se fala em responsabilidade moral, o que é necessário ao indivíduo? Uma vontade livre mesmo que aja coação externa ou interna. Explique os seguintes conceitos: coação interna, coação externa e liberdade de escolha. 
Por coação interna podemos discernir as patologias mentais que impedem o indivíduo de discernir entre o certo e o errado e por coação externa podemos discernir as ameaças e os constrangimentos impostos por terceiros a alguém que então se vê obrigado a agir de uma forma que não escolheu livremente. 
Por liberdade de escolha posso afirmar que é uma autodeterminação. É conservada a idéia de que é livre aquele que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por ninguém, e portanto, age espontaneamente por uma força interna própria. Não somos livres para escolher tudo, mas o somos para fazer tudo que esteja de acordo com nosso ser e nossa capacidade de agir; graças ao conhecimento que possuímos de nos mesmos e das circunstâncias em que vamos agir. 
14- Quando o indivíduo não tem liberdade de escolha não podemos falar em responsabilidade moral. Assim sendo estamos diante de um dilema que precisa determinar as relações entre a liberdade de escolha e as determinações que impedem que ela ocorra. A livre escolha é chamada de livre-arbítrio, logo precisamos estabelecer quando o livre-arbítrio de um indivíduo está impedido de funcionar livremente. Ele estará impedido de funcionar livremente quando as determinações externas ou internas impedirem alguém de decidir com seu livre-arbítrio como nas coações externa e nas coações internas. Quais são as três posições que foram tradicionalmente apresentadas para elucidar esse problema? Explique-as em poucas palavras. 
A primeira posição é aquela do determinismo absoluto, por essa posição jamais existe liberdade, pois sempre e em todo momento o ser humano está submetido ao jogo das determinações, por ela nunca há liberdade e por isso nunca haverá responsabilidade moral. A segunda posição é da liberdade absoluta aquela na qual sempre o indivíduo é livre para escolher mesmo quando existem impedimentos externos ou internos. Assim, pois nenhuma causa externa ou interna é de fato suficiente para impedir a liberdade de escolha. A terceira posição é a dialética entre a liberdade e a necessidade, em cada situação é preciso avaliar qual o grau de liberdade e qual o grau de necessidade que estavam envolvidos para que possamos entender se havia ou não possibilidade de agir com responsabilidade moral e livre-arbítrio. 
15- O que significa determinismo,livre-arbítrio e liberdade de escolha. 
Determinismo: É o termo científico empregado, a partir do século xix, para referir-se ás relações causais necessárias que regem a realidade conhecida e controlada pela ciência e , no caso da ética, para referir-se ao ser humano como objeto das ciências naturais. Necessidade, fatalidade,determinismo significam que não há lugar para a liberdade, porque o curso das coisas de nossa vida já esta fixado, sem que nelas possamos interferir. Livre-arbítrio: Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é,aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. Quando o indivíduo está impedido de agir livremente em suas ações, ou seja, quando as determinações internas ou externas impedem alguém de decidir com seu livre-arbítrio como nas coações externas e internas. Liberdade de escolha :É a auto determinação. Assim como é conservada a idéia de que é livre aquele que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por ninguém , e portanto age espontaneamente por uma força interna própria.Não somos livres para escolher tudo, mas o somos para fazer tudo que esteja de acordo com nosso ser e nossa capacidade de agir ; graças ao conhecimento que possuímos de nos mesmos e das circunstâncias em que vamos agir. 
16- As questões socráticas inauguram a ética ou filosofia moral, porque definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos, para tanto é preciso que haja um ponto de partida. Qual seria esse?A consciência do agente moral. Em face disso, explique quais são as atribuições do sujeito moral? 
O sujeito moral é aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais. 
17- A partir de Sócrates e ao longo de todas as escolas posteriores, a Filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das idéias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões morais e políticas. Cabe à Filosofia, portanto, encontrar a definição, o conceito ou a essência dessas virtudes, para além da variedade das opiniões, para além da multiplicidade das opiniões contrárias e diferentes. Em poucas linhas mostre três correntes gregas que procuraram respondes às perguntas filosóficas no que se referem, assim, a valores como a justiça, a coragem, a amizade, a piedade, o amor, a beleza, a temperança, a prudência, etc., que constituem os ideais do sábio e do verdadeiro cidadão. 
As principais escolas e os principais pensadores da ética na antiguidade clássica foram: 
Os Sofistas defensores do relativismo de todos os valores. A felicidade correspondia ao domínio do poder político. Sócrates (470-399 a.C). Defensor dos valores racionais como o Bem, a Virtude, a Justiça, o Conhecimento. O valor principal da vida é atingir a perfeição da conduta conforme o pensamento racional e todo fim de uma ação deveria ser feito em função deste ideal, que só pode ser obtido através do saber racional. Seja na vida privada ou na vida pública, ser racional é agir conforme o bem, todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem, sendo justos. O homem sábio só pode fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral). Platão (427-347 a.C.). Defende o valor supremo do Bem. O ideal que todos os homens livres deveriam tentar atingir. Para isto acontecesse deveriam ser reunidas, pelo menos duas condições: 1. Os homens deviam seguir apenas a razão desprezando os instintos ou as paixões; 2. A sociedade devia de ser reorganizada, sendo o poder confiado aos sábios, de modo a evitar que as almas fossem corrompidas pela maioria, composta por homens ignorantes e dominados pelos instintos ou paixões. Aristóteles (384-322 a.C.). Defende o valor supremo da felicidade.A finalidade de todo o homem é ser feliz. Para que isto aconteça é necessário que cada um siga a sua própria natureza, evite os excessos, seguindo sempre a via do "meio termo" (Justa Medida). Ninguém consegue, todavia ser feliz sozinho. Aristóteles, à semelhança de Platão coloca a questão da necessidade de reorganizar a sociedade de modo a proporcionar que cada um do seus membros possa ser feliz na sua respectiva condição. Ética e política acabam sempre por estar unidas. 
Epicuristas. O objetivo da vida do sábio é atingir máximo de prazer, mas para que isso seja possível ele deve apartar-se do mundo. Atingir a imperturbabilidade do espírito e a tranquilidade do corpo. Estóicos. O homem é um simples elemento do Cosmos, cujas leis determinam o nosso destino. O sábio vive em harmonia com a natureza, cultiva o autodomínio, evitando as paixões e os desejos, em suma, tudo aquilo que pode provocar sofrimento. 
18- Enquanto para os filósofos antigos a vontade era uma faculdade racional capaz de dominar e controlar a desmesura passional de nossos apetites e desejos, havendo, portanto, uma força interior (a vontade consciente) que nos tornava morais, para o cristianismo, a própria vontade está pervertida pelo pecado e precisamos do auxílio divino para nos tornar morais. Defina o que é livre-arbítrio e relaciona-o com a interioridade cristã. 
Definição de Livre-arbítrio: Aquele que tem em si mesmo o princípio para agir e não agir, isto é,aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. Quando o indivíduo está impedido de agir livremente em suas ações, ou seja, quando as determinações internas ou externas impedem alguém de decidir com seu livre-arbítrio como nas coações externas e internas. A afirmação de que somos dotados de vontade livre – ou livre-arbítrio – e que o primeiro impulso de nossa liberdade dirige-se para o mal e para o pecado, isto é, para a transgressão das leis divinas, pois somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem (obediência a Deus) e o mal (submissão à tentação demoníaca). 
19- A vida ética do cristão definida pela relação espiritual com Deus. Disserte sobre a interioridade cristã. 
Diferentemente de outras religiões da Antiguidade, que eram nacionais e políticas, o cristianismo nasce como religião de indivíduos que não se definem por seu pertencimento a uma nação ou a um Estado, mas por sua fé num mesmo e único Deus. Em outras palavras, enquanto nas demais religiões antigas a divindade se relacionava com a comunidade social e politicamente organizada, o Deus cristão relaciona-se diretamente com os indivíduos que nele crêem. Isso significa, antes de qualquer coisa, que a vida ética do cristão não será definida por sua relação com a sociedade, mas por sua relação espiritual e interior com Deus. Tudo que é invisível aos olhos humanos é visível aos olhos de Deus. 
20- Devemos a Aristóteles a definição do campo das ações éticas; estas não só são definidas pela virtude, pelo bem e pela obrigação, mas também pertencem àquela esfera da realidade na qual cabem a deliberação e a decisão ou escolha. Exponha qual é a contribuição do grego Aristóteles no campo da ética. 
Ele foi o primeiro a tornar a Ética uma disciplina autônoma da filosofia moral. Ele as dividiu em virtudes éticas e virtudes intelectuais (ou dianoéticas) e entendia que os comportamentos adotados em sociedade deveriam seguir princípios racionais para orientar a ação. 
Parte I
Questões Objetivas:
1. Na Idade Moderna é a razão humana que permitiria construir um conhecimento ético. A sociedade passa a ser entendida como sendo fruto de um contrato social, neste sentido, as relações entre os homens devem ser pautadas em que tipo de princípios?. 
(A) pelos princípios racionais. 
(B) pelos princípios míticos. 
(C) pelos princípios metafísicos. 
(D)pelos princípios teológicos. 
(E) pelos princípios bíblicos.
 
2. Identifique a opção correta: 
(A) A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral. 
(B) A reflexão sobre o significado dos valores morais não faz parte das atribuições da ética. 
(C) A moral não varia de acordo com as culturas e sociedades. 
(D) A conduta ética existe mesmo que não haja a presença do agente consciente (aquele que sabe a diferença entre certo e errado). 
(E) O motivo moral da vontade boa é agir por dever. 
3. O dever, longe de ser uma imposição externa feita à nossa vontade e nossa consciência, é a expressão de nossa liberdade, isto é, da presença da lei moral em nós (...). Obedecer ao dever é obedecer a si mesmo como ser racional que dá a si mesmo a lei moral. A concepção de liberdade e dever descrita acima refere-se à filosofia moral de 
(A) Kant. 
(B)Aristóteles. 
(C)Rousseau. 
(D)Nietzsche.
 (E)Platão. 
4. Qual dos preceitos abaixo corresponde à moral kantiana? 
(A) "Age de tal sorte que a regra da tua ação possa ser elevada ao grau de lei universal." 
(B) "Envergonha-te de ti mesmo." 
(C) "Torna-te o que és." 
(D) "Não sei o que sou e não sou o que sei." 
(E) “Só sei que nada sei”. 
5. O dever não se apresenta através de um conjunto de conteúdos fixos, que definiriam a essência de cada virtude e diriam que atos deveriam ser praticados e evitados em cada circunstância de nossas vidas. O dever não é um catálogo

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