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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Toledo
LEONARDO HENRIQUE DALZOTTO
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DE PROJETO DE INTERSEÇÕES, TERCEIRA FAIXA E FAIXAS DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
APS - PROJETO GEOMÉTRICO DE ESTRADAS
Professora: Patrícia Casarotto
TOLEDO
Novembro de 2017
Introdução 
O presente trabalho tem como objetivo descrever sobre as considerações básicas de projeto de interseções, terceira faixa e faixas de aceleração e desaceleração, reunindo as informações necessárias com base em pesquisas de artigos e livros.
Considerações do Projeto de interseções
Pela definição do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), interseção é a área em que duas ou mais vias se unem ou se cruzam, abrangendo todo o espaço destinado a facilitar os movimentos dos veículos que por ela circulam. O projeto de interseções deve garantir a circulação ordenada dos veículos e manter o nível de serviço da rodovia, como também a segurança nas áreas em que as suas correntes de tráfego sofrem a interferência de outras correntes, internas ou externas.
As interseções são classificadas em Interseções em nível e interseções em níveis diferentes, definidos em função dos planos em que se realizam os movimentos de cruzamento.
Interseções de nível podem ser definidas em função do número de ramos, das soluções adotadas e do controle de sinalização. Interseções em níveis diferentes podem ser definidas em função do cruzamento em níveis diferentes sem ramos e interconexão.
Para o projeto, segundo o DNIT, deve estabelecer os objetivos que se pretende alcançar geralmente relacionados com a capacidade, a segurança e os custos de implantação. 
Conforme o DNIT, o projeto dos elementos geométricos que constituem uma interseção baseia-se, em geral, nos mesmos princípios que governam o projeto geométrico dos demais componentes da rodovia. Algumas diferenças importantes na forma em que são conduzidos os veículos ao se aproximarem destas áreas, permitem ao projetista a utilização de especificações menos exigentes do que nos trechos contínuos da rodovia. 
Os valores a adotar, deverão ser cuidadosamente ponderados, objetivando encontrar a solução ótima de compromisso entre as exigências de projeto e as restrições físicas, econômicas e ambientais.
Terceira faixa 
Terceira faixa pode ser definida como faixa adicional ou faixa auxiliar de trânsito, é uma solução que pode ser utilizada para rodovias que se deseja proporcionar um aumento da capacidade, capaz de atender a demanda do tráfego. A terceira faixa tem outras várias funções, como: estacionamento de veículos, mudança de velocidade, entrelaçamento, acomodação de veículos lentos e outros propósitos complementares ao fluxo principal.
Faixa de aceleração e Faixa de desaceleração
São faixas auxiliares para mudança de velocidade que tem como objetivo proporcionar espaço para que os condutores dos veículos possam fazer manobras de aceleração ou desaceleração, sem causar conflitos ou interferências com o fluxo do tráfego direto.
Segundo o DNIT, as faixas devem ter largura e comprimento suficientes para a execução das variações de velocidade e são especialmente importantes nas interseções de vias de alta velocidade e elevados volumes de trânsito.
A necessidade ou não da inclusão destas faixas em uma interseção depende de muitos fatores, tais como: velocidades, volumes de tráfego, percentagem de veículos pesados, capacidade, tipo de rodovia, etc. 
Faixa de aceleração é destinada ao aumento da velocidade, os objetivos são: permitir que um veículo, ao entrar em uma via principal, aumente sua velocidade até um valor tal que possa penetrar na corrente de tráfego direto com segurança e um mínimo de interferência com os demais veículos e proporcionar aos veículos em tráfego na via principal tempo e distância suficientes para proceder aos reajustes operacionais necessários para permitir a entrada dos novos veículos.
Faixa de desaceleração é destinada à redução de velocidade, cujo objetivo é permitir a um veículo que sai da via principal a diminuição de sua velocidade para uma velocidade segura compatível com as características do ramo ou da via de conexão que se segue, sem interferir com o veículo que vem imediatamente atrás. 
Considerações Finais
Diante do apresentado conclui-se a importância a devida projeção e execução de faixas de mudança de velocidade e da terceira faixa, como também das interseções. Isto posto salienta-se o dever em respeitar as normas, bem como suas especificações a fim de garantir a segurança dos condutores dos veículos nas rodovias.
REFERÊNCIAS
Manual de projeto de interseções. 2ª edição. 2005. DNIT. Disponível em < http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/..%5carquivos_internet%5cipr%5cipr_new%5cmanuais%5cmanual_de_projeto_de_intersecoes_versao_final.pdf> Acessado em 04/11/2017.
Terminologia rodoviárias usualmente utilizadas. 2007. DNIT. Disponível em: < http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/rodovias-federais/terminolog.1.pdf>. Acessado em: 04/11/2017.

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