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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: 145, III,CF: obra pública + valorização imobiliária.
Ex: construção de shopping Center, onde todas as áreas ao redor são valorizadas. Nesse caso não posso cobrar contribuição de melhoria, visto que o shopping é uma OBRA PRIVADA. Para o calculo da contribuição de melhoria, a obra tem que ser PÚBLICA. Obviamente vai refletir no IPTU, mas não pode cobrar contribuição de melhoria.
Quando se fala em OBRA PÚBLICA, já se presume que houve valorização imobiliária.
EX: construção de uma praça, valor total de 1 mil reais. A contribuição de melhoria não pode ultrapassar o “valor global”.
Existem limites totais e limites individuais para poder cobrar essa contribuição, visto que dependendo da distância, há maiores benefícios.
Ex: próximo a casa do cidadão, obra pública que desvaloriza o seu imóvel, não pagará nada pois não houve valorização imobiliária.
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: 148, CF: UNIÃO FEDERAL + LEI COMPLEMENTAR
Empréstimo compulsório só é feito por lei complementar, feita pela UNIAO. Cobrado pela União
A união mediante lei complementar poderá instituir empréstimos compulsórios em duas hipóteses:
1)       Guerra externa ou sua iminência: inciso I: não respeita o princípio da anterioridade. Pede o empréstimo e pode exigi-lo imediatamente.
2)       Caráter de urgência: inciso II: tem que respeitar o princípio da anterioridade.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: 149, 195, 217 CF: todos são criados pela união federal, exceto:
 a) Contribuição de iluminação pública: criada por DF ou Municípios – 149-A CF
 b) Custeio do regime previdenciário dos servidores públicos: 149, § 2º CF
*Não incidirão sobre receitas de exportação, as alíquotas se dividem em AD VALOREM e ESPECÍFICAS:
a)       Ad valorem: incide sobre faturamento, receitas. Ex:  % sobre a receita - PIS, COFINS;
b)       Específicas: m²,kg, mg,  m³, unidades de medida.
A pessoa natural poderá ser equiparada a pessoa jurídica para fins de cobrança de contribuições de importação EC33
COSIP: iluminação pública.
ARTIGO 195 CF: seguridade social=aposentadoria. Para se aposentar, paga-se contribuições previdenciárias ao INSS. Para garantir: Saúde, assistência e previdência.
É uma contribuição federal, tem cota do empregado e cota do empregador.
Empregador:  sobre a folha, receita ou faturamento, PIS, COFINS, lucro CSLL (contribuição social sobre lucro líquido);
Empregado: 
Receitas sobre custo de prognósticos: MEGASENA, etc
Importador de bens e serviços do exterior paga contribuição
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA: Emprestimo compulsorio: somente união pode instituir
*IOF: é competência da UNIAO. Ex: cheque especial, cartão de crédito fora do vencimento, troca de moeda
* IGF: UNIÃO + LEI COMPLEMENTAR. Ainda não foi instituído.
Competência tributária é INDELEGÁVEL
* COMPETÊNCIA RESIDUAL: é da união, mediante lei complementar. Cobrará o que sobra.
* COMPETÊNCIA COMUM: todos podem cobrar. É cobrada pelo serviço de fiscalização divisível.Ex: taxa
**********************************************************************
IMUNIDADES: imunidade está na CF, é matéria constitucional, para tirar imunidade só através de emenda constitucional, e pode ser alvo de inconstitucionalidade, pois fere direitos fundamentais, ou seja, cláusulas pétreas.
Imunidade afasta a incidência somente do IMPOSTO.
Subjetiva: pessoas: fundações sem fins lucrativos
Objetivas: objetos: livros.
*IMUNIDADE RECÍPROCA: União, Estados, municípios e DF, não podem cobrar impostos entre si. Pela CF é estendida também para as autarquias e fundações de direito público.
Sociedade de economia mista e empresas públicas NÃO TÊM IMUNIDADE RECÍPROCA.
Ex: banco do Brasil
*IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO: e de forma ampla, templos, terreiros, lar espírita. Todos que visam a religião em um todo têm essa imunidade.
Alguns aspectos particulares:
·         Cemitério da igreja
·         Estacionamento da igreja
·         Apartamentos alugados com finalidade de fazer frente ao tempo.
São imunes desde que o lucro seja revertido ao templo.
*Princípio da Imunidade de tráfego não pode a lei tributária limitar o tráfego interestadual ou intermunicipal de pessoas ou bens, salvo o pedágio de via conservada pelo poder público. 
*Princípio da Uniformidade nacional o tributo da União deve ser igual em todo território nacional, sem distinção entre os Estados.
*Princípio da Vedação de distinção em razão de procedência ou destino é vedado aos Estados, ao DF e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
IMUNIDADE DAS ENTIDADES SINDICAIS: todos os sindicatos dos TRABALHADORES.
IMUNIDADE PARA INSTUTIÇÕES DE FIM SOCIAL: filantropia
IMUNIDADE SOBRE OS LIVROS: pode ser cd, e-book, áudio, periódicos, playboy, lista telefônica, álbum de figurinhas. Tem-se a idéia do “valor livro” não do material.
**********************************************************************
 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
1)       LEGALIDADE TRIBUTÁRIA: normalmente os tributos são instituídos em lei ordinária, mas há a exceção do empréstimo compulsório, tributos de competência residual da união e IGF, exigirão lei complementar.
LEI ORDINÁRIA = REGRA
LEI COMPLEMENTAR = EXCEÇÃO
ARTIGO 97 CTN – I. instituir, II. Majorar, III. Definir fato gerador. IV alíquota. V cominação de penalidades as ações o omissões contrárias ao seus dispositivos ou a ela exigidas.
Multa (cominações e penalidades) – lei ordinária
Normas gerais para definir:lei complementar
Instituir impostos: lei ordinária
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: sua alíquota pode ser modificada, são impostos regulatórios flexíveis.
II, IE, IPI e IOF – economia em inflação, aumenta as alíquotas, para evitar crise econômica. Impede que seja feito empréstimos em épocas de inflação.
ART 97:
§2 – os tributos tem base de cálculo exemplo do IPTU, que é o valor do imóvel, todo ano há atualização dos valores dos imóveis feito pela prefeitura. Atualizar não é majorar. É possível atualizar por decretos.
É preciso de lei ordinária para instituir e majorar, porém por decreto posso atualizar a base de calculo do tributo, pois não é necessário lei ordinária para ATUALIZAR.
§1 - Se o prefeito tornar o imóvel mais oneroso, por meio de decreto a fim de burlar a lei ordinária, esse ato será ilegal e inconstitucional, pois feriu o princípio da legalidade.
Ex: se prefeito atualizou impostos mais onerosos que os oficiais, é ato ilegal.
2)       PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA: quem tem condições iguais, tem que ser tratado igual.
Ex: IR
Não posso fazer distinção entre ocupação profissional e função pública.
Não se pode fazer diferenciação, se a pessoa fez acréscimo de patrimônio, ela terá que pagar
Estrangeiros e brasileios podem ser tratados de forma diferente. Podem
3)       PRINCÍPIO DA CAPACIDADE TRIBUTIVA: quando mais eu ganho, mais eu pago. Quanto mais a pessoa ganha, mais ela tem capacidade de contribuir.
Ex: IR
4)       PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE: a lei não pode ter atividade para trás. Por exemplo, uma lei que hoje é publicada, os seus efeitos serão para frente, só posso instituir imposto novo voltado a eventos posteriores a essa lei.
Art 106 do CTN
Ex: serviço hospitalar pagará base de calculo inferior ao que a lei determina. Todavia não se tem o que é “serviço hospitalar”. A lei nova vai retificar dizendo que aquela lei entendia por “serviço hospitalar” tais serviços. Nesse caso, vai se só uma lei interpretativa da anterior, então tem validade desde aquela primeira.
No direito penal: nova lei mais benéfica retroage, em benefício ao réu.
Essa questão também será aplicada ao direito tributário na matéria de MULTAS.
Ex: em 2011 o desconto era de 5%. Em 2014 o contribuinte resolve pagar, (em 2014 o desconto era de 1%). O desconto é o da época do fato gerador, mas a multa é a da atualidade.
Ex: multa de 40%, veio lei 2 que baixou para 30% , nesse caso vairetroagir, tovadia, depois veio a lei3 que majorou a multa para 35%. No ultimo caso, não retroage. Se o ato ainda não transitou em julgado, vai sempre retroagir de forma favorável.
A retroatividade mais benéfica só atinge MULTA (sanção)
A retroatividade não atinge alíquota (não é sanção). A aliquota vai ser sempre a do fato gerador.
5)       PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: Exceções: As exceções a este princípio não podem ser criadas pelo poder reformador, só pelo poder constituinte originário.
I I - Imposto sobre importação;
I E - Imposto sobre exportação;
I P I (pode ter alíquota alterada por decreto)
I O F (pode ter alíquota alterada por decreto)
Imposto por Motivo de Guerra;
empréstimos compulsórios (por guerra e calamidade publica)
princípio da nonagésima os impostos só podem ser cobradas 90 dias após a sua edição.
II, IE e IOF: são desobedientes, quer dizer que não respeitam nenhum destes 02 princpipios, nem noventena, nem anterioridade
Ex: se majorar o iss no dia 01/11/2012 tem que respeitar a anterioridade, mas também o princípio da noventena, será cobrado só em janeiro de 2012.
Se o tributo for instituído em março, não vai ser cobrado em maio, pq tem que respeitar a anterioridade (1 ano)
IPI: somente respeita os 90 dias
IR: somente respeita a anterioridade (ano)
Empréstimo compulsório: depende. Se for guerra PE desobediente, não respeita nada. Se referir-se a caráter urgente tem que respeitar os dois anterioridade e noventena.
Contribuições para seguridade social : noventena
6)       PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO; O princípio do não-confisco também denominado princípio da proporcionalidade razoável ou da razoabilidade da carga tributária, veda à União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco, nos termos do artigo 150, IV, da Constituição Federal. Por esse princípio o ente estatal não pode exigir de forma tão severa que termine por negar vigência ao direito de propriedade bem como desestimular a livre iniciativa. Por outras palavras, não é possível ser exigido uma carga tributária elevada do contribuinte, pois senão acarretaria um confisco.
7)       LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO: não pode ter barreira dos produtos e serviços, salvo pedágio.
8)       PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA: união tem que tratar dos entes da federação de forma única e uniforme. Somente pode haver distinção em casos específicos. Ex: zona franca de Manaus.
9)       PROIBIÇÃO/VEDAÇÃO A ISENÇÃO HETERÔNIMA:  União federal só pode dar isenção de seus tributos, não pode dar isenção de tributos de competência de outros entes.
Não pode entrar na competência de outros entes. Não pode a união invadir a competência de outros entes, Assim como não pode cobrar, não pode isentar.
O presidente (BRASIL) pode dar isenção, representando o Brasil, para participar de tratados internacionais.
10)   PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAIS E MUNICÍPIOS DE INSTITUIR ISENÇÃO: aqui é pra outros entes da federação. No outro princípio se tratava só da união
11) Princípio da Isonomia a lei, em princípio, não deve dar tratamento desigual a contribuintes que se encontrem em situação equivalente. O princípio da isonomia (também conhecido como princípio da igualdade tributária), em Direito Tributário, prescreve que não poderá haver instituição e cobrança de tributos de forma desigual entre contribuintes que se encontram em condições de igualdade jurídica. É corolário do princípio constitucional de igualdade jurídica, encontrado no art. 5º, caput, da Constituição Federal. O princípio da isonomia, do mesmo modo, é encontrado na Carta Magna, em seu art. 150, II, in verbis:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Constitui, ao lado de outros princípios tributários, uma vedação ao arbítrio do Estado, e, portanto, garantia assegurada ao indivíduo-contribuinte. É definido, portanto, como cláusula pétrea da Constituição, não podendo ser abolida nem mesmo através do expediente da Emenda Constitucional.
Princípio da Não-cumulatividade por este princípio compensa-se o tributo que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. 
Este princípio não é geral, sendo aplicado apenas no IPI, no ICMS e em eventuais impostos que vierem a ser criados pela União, na sua competência residual. Na apuração contábil do IPI e do ICMS, o imposto a ser pago é lançado como débito, e o que já foi pago nas operações anteriores é lançado como crédito, a diferença entre esses débitos e créditos é que efetivamente deve ser recolhido em determinado período.
Princípio da Tipicidade o tributo só incide no caso de fato ou situação típica, ou seja, de fato ou situação previamente descrita em lei.
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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E CREDITO TRIBUTÁRIO
1.       Hipótese de Incidência: hipótese contemplada na lei. Ex veículos automotores, tem que pagar lei.
2.       Fato gerador: quando adquire o automóvel.
3.       Obrigação tributária: incide em pagar o tributo.
4.       Credito tributário: ocorre com o lançamento tributário.
5.       Divida ativa: se o crédito não for pago, há inscrição em dívida ativa.
6.       Lei de execução fiscal: caso não pago o tributo de forma espontânea
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ->  LANÇAMENTO ->CRÉDITO TRIBUTÁRIO
                           
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Principal: ocorre sempre que ocorrer um desencaixe de valores, seja ela o próprio tributo, como também as multas. Toda obrigação principal PRECISA DE LEI.
Ex: auto de infração
Acessória: quando há um fazer, não fazer ou tolerar. Pode ser localizada na legislação tributária (parecer, instruções normativas, etc)
Ex: entrega de declaração de IR, inscrição em cadastros estaduais e federais (CNPJ), emissão de nota fiscal
A não declaração de IR, faz com que uma obrigações acessória se torne principal.
SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Passivo:
 contribuinte: responsável pelo fato gerador
 responsáveis: caso o contribuinte não pague, este será responsabilizado a pagar, quem determina o responsável é a lei. Ex: tabelião quando contribuinte não paga ITBI.
Ex: locatário ficou de pagar o IPTU, este não paga, quem é responsável é o proprietário. Contrato de locação não pode ser oposto à fazenda pública.
Na execução fiscal esse contrato não tem validade.
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RE 614406/RS – RECPTAÇÃO CUMULATIVA DE VALORES 
o recurso extraordinário, reafirma a violação do princípio da isonomia, pois a incidência do imposto de renda sobre o valor acumulado deixa de observar as faixas de alíquotas e os valores dedutíveis vigentes no momento em que os pagamentos deveriam ter sido realizados. Entendendo que não teria como tributar diferente dos outros, tributando-se conforme o que ganha.
STF – CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS SERVIDORES INATIVOS – EC. 41/2003
Os servidores inativos deviam contribuir, desde que recebessem acima do teto da previdência.
Servidores Federais – incidência sobre a remuneração que exceda 60% do limite máx. do RGPS
Servidores municipais, Estaduais e Distritais - incidência sobre a remuneração que exceda 50% do limite máx. Do RGPS. ADin 3105

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