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Aula 03.1 - Taxonomia de Tubarão

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Tubarões
Prof George Mendes
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Tubarões- Filogenia 
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Tubarões- Filogenia 
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Tubarões
Prof George Mendes
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Anatomia de um tubarão
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Anatomia de um tubarão
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Tubarões
Posição da boca
Condríctios
Ventral.
Osteoíctios
Frontal.
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Tubarões
Fendas Branquiais
Condríctios
5 a 7 pares, sem opérculo.
Osteoíctios
4 pares, com opérculo.
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Classificação dos elasmobrânquios
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata
Super Classe Pisces
Classe Chondrichthyes
Subclasse Holocephali (Quimeras)
1. Ordem Chondrenchelyiformes (holocéfalos primitivos)
2. Ordem Chimaeriformes (holocéfalos modernos)
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Classificação dos Elasmobrânquios
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata
Super Classe Pisces
Classe Chondrichthyes
Subclasse Elasmobranchii (tubarões e raias)
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Classificação dos Elasmobrânquios
Maioria das espécies viventes habita a plataforma
continental (-200 m).
Só 5% habita o oceano aberto e 5% a água doce.
Subclasse Holocephali (Quimeras): holo = todo; cephalo = cabeça
 34 spp. Maxila superior unida ao crânio
Subclasse Elasmobranchii: elasmo = placa; branch = brânquia
810 spp.
Tubarões: 360 spp.Maioria marinha
Raias: 450 spp. Maioria marinha
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Classificação dos Elasmobrânquios
1. † Ordem Cladoselachiformes (tubarões marinhos primitivos)
2. † Ordem Xenacanthiformes (tubarões de água doce primitivos)
3. Ordem Hexanchiformes: cação-bruxa
4. Ordem Squaliformes: cação-bagre
5. Ordem Pristiophoriformes: peixe-serra
6. Ordem Squatiniformes: cação-anjo
7. Ordem Heterodontiformes: Heterodontidae
8. Ordem Orectolobiformes: lixa
9. Ordem Lamniformes: anequim, tubarão branco
10. Ordem Carcharhiniformes: cabeça chata, tigre
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Hexanchiformes: cação-bruxa (Notorynchus cepedianus)
Possuem seis ou sete pares de fendas branquiais, o que os distingue da maioria dos outros tubarões, que possui apenas cinco pares.
Tamanho máximo: 3 m.
Distribuição: Em mares temperados do mundo inteiro.
Dieta : Muito ampla, incluindo tubarões, raias e outros peixes, crustáceos, moluscos, focas, polvos e corpos em decomposição. 
Reprodução: Ovíparos Lecitotrófica. Já foram registradas ninhadas com até 80 crias. 
Ao contrário da maioria dos seus parentes mais próximos, que costuma habitar águas profundas, o cação-bruxa prefere águas costeiras rasas. 
Ele é um animal insaciável e perspicaz, capaz de comer tudo o que aparecer na sua frente, de carniça a outros tubarões e focas; podendo ser muito agressivo com os nadadores e mergulhadores.
Há discordância na classificação. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Squaliformes: cação-bagre (Squalus achantias)
Habitat: É uma espécie bento-pelágica que ocupa desde águas superficiais a 1460 m de profundidade. Tem preferência por águas entre 7 e 15 o C (MarineBio, 2008). 
Distribuição:No Atlântico ocidental, ocorre desde Greenland até a Argentina (MarineBio, 2008). 
No Sudeste e Sul é capturado principalmente pelo arrasto duplo, mas também pelo emalhe de fundo. 
Alimentam-se de peixes, moluscos, crustáceos e outros invertebrados e também de algas. Apresentam um alto valor no mercado internacional. Entretanto, em função de sua maturação tardia, baixa fecundidade e elevada longevidade tem sofrido variações significativas na sua abundância, recebendo o critério de “vulnerável” pela IUCN (IUCN, 2008). 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Pristiophoriformes: peixe-serra
O peixe-serra é facilmente reconhecível, graças ao seu focinho em forma de serra repleto de dentes. Esta curiosa adaptação é bastante eficaz, pois ele usa a serra para procurar comida nos fundos arenosos ou lodosos, atordoando-a com os seus dentes afiados.
O peixe-serra é o único tubarão, com exceção do tubarão-cobra, que possui seis fendas branquiais no lugar de cinco ou sete. Algumas espécies de peixe-serra são muito procuradas como alimento, principalmente no Japão. 
Tamanho máximo: 170 cm.
Distribuição: Parte ocidental do oceano Índico, ao longo da costa sudeste da África do Sul. Outras espécies de peixe-serra são encontradas nos oceanos Atlântico ocidental e Pacífico ocidental. 
Dieta: Peixes , camarões e lulas.
Reprodução: Vivíparo Lecitotrófico (Ovovivíparo).
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Squatiniformes: cação-anjo (Squatina californica )
Às vezes chamado de cação-bagre, o cação-anjo é um peixe das profundezas que se enterra nos solos arenosos ou lodosos durante o dia. O seu corpo achatado e sua excelente camuflagem permitem que ele se esconda das presas potenciais, que são atacadas inesperadamente quando passam na sua frente.  
Como tantos outros tubarões de corpo achatado, o cação-anjo é muitas vezes confundido com a raia. Embora sejam de grupos bastante diferentes. Os tubarões e as raias, partilhando muitas características importantes, como o esqueleto cartilaginoso.  
Tamanho máximo: 150 cm / 27 kg. 
Distribuição: Leste do oceano Pacífico, nas águas costeiras perto das Américas.
Dieta: Principalmente peixes com espinhas, embora também coma lulas, polvos e crustáceos.  
Reprodução: Vivíparos. Entre 1 a 12 crias por ninhada.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Squaliformes: tubarão anão (Squaliolus laticaudus)
 Considerado durante muito tempo como a menor espécie de tubarão, o tubarão-anão perdeu recentemente este título com a descoberta do pequeno “dwarf lantern shark”. No entanto, não deixa de ser um peixe notável, já que com um comprimento máximo de 20 centímetros ele está longe de se associar à imagem clássica do grande tubarão predador dos oceanos. Como membro da ordem dos Squaliformes, ele faz parte de um grupo de tubarões que se define pelas suas variações extremas, e que inclui, por exemplo, o tubarão-da-groenlândia. Outro familiar próximo é o tubarão-português, que detém o recorde de profundidade – alguns exemplares já foram capturados a mais de 3.000 metros de profundidade.O tubarão-anão é uma espécie que vive em águas profundas, sendo um dos poucos tubarões que possuem bioluminescência. É provável que o seu ventre se ilumine no escuro para atrair pequenas presas.Tamanho máximo: Cerca de 20 cm. 
Distribuição: Oceanos temperados e tropicais do mundo inteiro, em águas muito profundas de até 2.000 metros.
Dieta: Pequenos camarões, lulas e peixes de águas profundas.
Reprodução: Incerta. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Charcariniformes: martelo (Sphyrna) 
Corpo fusiforme
Fendas branquiais laterais
Dentes em navalha (nadadores ativos)
Bentônicos
Maioria vivípara
10ssp
Atingem mais de 6 m
Nadam em cardumes
Distribuição: Águas temperadas do mundo inteiro, 
do sul do Canadá ao Chile e Nova Zelândia. 
Dieta: Peixes, crustáceos e cefalópodes. 
Reprodução: Vivíparos Plac. Entre 20 e 40 crias por ninhada.
As barbatanas são apreciadas em sopas.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Oreotoloriformes: Lixa (Ginglymostoma cirratum)
O tubarão-lixa é uma criatura noctívaga, que descansa durante o dia no fundo arenoso ou em grutas e sai à noite para se alimentar. Estranhamente, podem usar as suas fortes nadadeiras peitorais para se arrastar no fundo do mar ou nadar de forma tradicional.
Tamanho máximo: Cerca de 3 m / 110 kg
Distribuição: Áreas tropicais e subtropicais da costa do Atlântico, do Pacífico e da África ocidental, embora eles tenham sido ocasionalmente observados em outros locais. Muito comum no mar das Caraíbas. 
Dieta: Peixe, incluindo raias, crustáceos e moluscos.
Reprodução: Ovíparos. Normalmente, entre 20 e 40 crias por ninhada.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Oreotoloriformes: Tubarão baleia (Rhincodon typus)
O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro. 
Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton, embora também comam regularmente cardumes de pequenos
peixes e lulas. Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. 
Aparecem regularmente nos mesmos locais e em determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitar certos acontecimentos, como a desova dos corais e o florescimento regular de plâncton. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Oreotoloriformes: tubarão baleia (Rhincodon typus)
Os tubarões-baleia estão protegidos por lei em alguns países, mas são caçados em outros, principalmente em Taiwan e Filipinas. Mais de 100 tubarões são mortos anualmente somente em Taiwan, o que causa sérias preocupações quanto ao futuro de um peixe que cresce lentamente e que demora para atingir a maturidade.
Tamanho máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 m / mais de 12.000 kg. 
Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório.  
Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas. 
Reprodução: Vivíparo Lecitotrófico. Número de crias variado; um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes:
Tubarão boca grande (Megachasma pelagios) 
O tubarão-boca-grande é um dos mais raros e misteriosos membros da família dos tubarões. Desde que o primeiro exemplar foi capturado e examinado em 1976, apenas 22 indivíduos desta espécie foram encontrados, e muitos detalhes da sua vida são ainda desconhecidos.
O boca-grande é a terceira espécie conhecida de tubarões que se alimenta exclusivamente de plâncton, como o tubarão-baleia e o tubarão-frade. Até  hoje, o maior espécime conhecido mediu 5,63 metros, uma indicação de que, tal como os seus colegas comedores de plâncton, o boca-grande pode atingir tamanhos consideráveis. Sua característica mais marcante, como o próprio nome sugere, é sua boca enorme e um pouco disforme. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes:
Tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) 
Parente próximo do tubarão-branco e do tubarão mako, o boca-grande também parece estar bem distribuído.Ele já foi encontrado no Senegal, na África do Sul, no Brasil, na Indonésia, nas Filipinas, mas aparece principalmente na Califórnia e no Japão – áreas onde vários exemplares foram descobertos e que parecem ser ideais para a reprodução desta enigmática criatura.  
O boca-grande se alimenta à noite perto da superfície e se retira para as profundezas durante o dia. Parece ser lento e menos ágil que o tubarão-frade, pois já foi observado sendo atacado por cachalotes. 
Tamanho máximo: 5,6 m
Distribuição: Incerta, mas são encontrados nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.
Dieta: Plâncton, principalmente pequenos camarões e águas-vivas.
Reprodução: Incerta, mas provavelmente vivípara lecitotrófica.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes: Tubarão-frade (Cetorhinus maximus) 
Os tubarões-frade são criaturas grandes que se alimentam apenas de plâncton. Eles são observados nadando com as bocas abertas, filtrando pequenos organismos enquanto avançam nas águas. 
Vistos com freqüência perto da costa, os tubarões-frade são grande atração para os ecoturistas, que podem ver estes gigantes a apenas uma curta distância da terra. Nadam regularmente na superfície e são tolerantes à presença humana, um fator que contribuiu para sua caça durante muitos anos. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes: Tubarão frade (Cetorhinus maximus) 
Como muitas outras espécies de tubarões, os tubarões-frade têm sido submetidos a uma enorme pressão por parte dos pescadores. Devido ao seu enorme tamanho, eles têm sido alvos de pesca, pois podem representar uma tonelada de carne e 400 litros de azeite; enquanto seus fígados, ricos em vitaminas, podem chegar a atingir 20% do seu peso total. Os tubarões-frade são agora protegidos por lei na maioria dos países.
Tamanho máximo: 12 m / 7.000 kg
Distribuição: Águas costeiras temperadas e árticas do mundo inteiro. Muito raro em regiões tropicais. 
Dieta: Plâncton, tipicamente constituído por larvas de invertebrados, pequenos crustáceos e ovos de peixes. Reprodução: Incerta, mas acredita-se que sejam vivíparos lecitotróficos, com períodos de gestação muito longos e um número reduzido de crias. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes: Mako (Isurus oxyrhinc )
Podem nadar a uns 32 quilômetros por hora. 
O tubarão mako é famoso pelos seus saltos, havendo até casos em que chegaram a pular para dentro do barco aleijando os pescadores
Devido à sua força e agressividade, eles são considerados perigosos para os humanos, com registros de inúmeros casos fatais. 
Tamanho máximo: 3,8 m / 570 kg
Distribuição: Águas temperadas do mundo inteiro, mas também pode ocorrer em águas tropicais profundas.  
Dieta: Peixes, principalmente espécies oceânicas, como o atum, o espadarte e outros tubarões.
Reprodução: vivíparos ovofálgica. Entre 5 e 10 crias por ninhada. Há conhecimento de crias de tubarões mako, mais desenvolvidas, que se alimentam de outros embriões no interior do útero da fêmea.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Lamniformes: Tubarão branco (Carcharodon carcharias)
Os tubarões-brancos são responsáveis pelo maior número de ataques fatais a humanos, principalmente a surfistas e mergulhadores. 
A população de tubarões-brancos está diminuindo e eles são atualmente protegidos em várias partes do mundo. Mesmo assim, ainda são caçados como troféus. O mercado negro especializado em mandíbulas e dentes destes magníficos animais tem emergido.
Tamanho máximo: Mínimo 6,1 m / 1.250 kg
Distribuição: Em mares tropicais e temperados do mundo inteiro.  
Dieta: Peixes (incluindo outros tubarões), focas, golfinhos, carcaças de baleias, lulas, tartarugas e pássaros marinhos.
Reprodução: vivíparos ovofálgica. Entre 5 a 10 crias por ninhada. Os filhotes de tubarão-branco são conhecidos por comer uns aos outros, inclusive dentro do próprio útero.
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Carcharhiniformes: Carcharhinus leucas (cabeça chata) 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Carcharhiniformes: Carcharhinus leucas (cabeça chata) 
Encontrados no Amazonas e Mississipi até 2 a 4 Km acima.
Consomem principalmente peixe, incluindo outros tubarões.
Tamanho máximo: 3,5 m / 230 kg
Distribuição: Águas costeiras tropicais e subtropicais em todo o mundo, 
do lado ocidental da Austrália ao Brasil.
Dieta: Principalmente peixes, incluindo outros tubarões, mas podem.
Se alimentar de tartarugas, golfinhos, pássaros marinhos e até cães. 
Reprodução: Vivíparos placentários. Entre 1 a 13 crias por ninhada. 
 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Carcharhiniformes: tubarão tigre (Galeocerdo curvieri)
Encontrados com freqüência em águas tropicais de baixa profundidade e em mar aberto 
Tamanho máximo: Mais de 5 m / 700 kg
Distribuição: Em águas temperadas e tropicais do mundo inteiro, exceto no Mediterrâneo. 
Dieta: Pequenos moluscos, crustáceos, peixes pequenos e lulas.
Reprodução: vivíparos lecitotrófico. As fêmeas têm entre 30 e 50 crias. 
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Carcharhiniformes:
Migratória. Nadaram milhares de quilômetros entre dois continentes em apenas alguns meses. 
Barbatanas utilizadas nas famosas sopas de barbatanas vem desta espécie. 
Tamanho máximo: 3,8 m
Distribuição: Águas tropicais e temperadas do mundo inteiro, principalmente em mar aberto. 
Dieta: Pequenos peixes e lulas.
Reprodução: Vivíparos. Entre 20 e 50 crias por ninhada
Prionace glauca tubarão azul
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Espécies Ameaçadas de
Extinção
Das 88 espécies de tubarões ocorrentes em nosso
Litoral , 38 espécies estão em uma das três listas de espécies ameaçadas de extinção.
Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza)
Lista do IBAMA
CITES (Convenção para o Comércio Internacional de Espécies
Ameaçadas da Fauna e Flora)
 
 Ou seja, já são 43% de espécies ameaçadas. Isso nos dá a
exata dimensão do problema que estamos enfrentando.
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Classificação dos Elasmobrânquios
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Classificação dos Elasmobrânquios
Ordem Carcharhiniformes:
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