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Tutela, curatela e tomada de decisão apoida

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ROTEIRO
DIREITO DE FAMÍLIA
TUTELA E CURATELA 
REFLEXÃO
Considerando os planos do ato jurídico em sentido amplo (Escada Ponteana ou Escada Pontiana), qual a impropriedade técnica levada a efeito e ao cabo pela redação do art. 1.730 do Código Civil? Justifique. 
LEITURA
Artigos 1.728 a 1.783-A do Código Civil
TUTELA
I – INTRODUÇÃO E CONCEITO 
		Proteção integral infanto-juvenil através da tutela.
		Aspecto patrimonialista e existencialista. 
		Ao lado da adoção e da guarda, a tutela constitui uma das formas de colocação em família substituta (ECA, art. 28).
		Incompatibilidade entre tutela e poder familiar. 
		Tutela consiste no instrumento de concretização do disposto no art. 227 da Constituição da República (É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão).
		Exercício da tutela: representação ou assistência. 
II – ESPÉCIES DE NOMEAÇÃO DE TUTOR
		- Tutela documental: nomeação levada a efeito pelos pais em documento autêntico, seja público, seja privado.
		- Tutela testamentária: nomeação realizada no bojo do testamento ou do codicilo. 
		- Tutela legítima ou legal (CC, art. 1.731): a tutela será legítima ou legal quando ela é deferida por força lei (ex vi legis).
		- Tutela dativa (CC, art. 1.732): nomeação que decorre de provimento jurisdicional, após a oitiva do Ministério Público e de profissionais de áreas afins (psicólogo e assistente social).
Observações: 1.ª) invalidade parcial das cláusulas do testamento (CC, art. 184); 2.ª) a nomeação (testamentária ou documental) consiste em ato privativo dos pais, por isso independe de homologação; 3.ª) impossibilidade de se nomear tutor sob termo ou condição; 4.ª) é “nula” a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não tinha o poder familiar (CC, art. 1.730); 5.ª) o art. 1.731 caracteriza-se como rol não taxativo; 6.ª) tutela em favor dos irmãos: dar-se-á um só tutor em favor de ambos; 7.ª) tutela compartilhada? 
III – DOS INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA (CC, art. 1.735)
		- Peculiaridades: 1.ª) impossibilidade de discriminação do tutor pela sua orientação sexual; 2.ª) acréscimo do ECA: pelo art. 29 não se deferirá a tutela a “pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado”; 3.ª) possibilidade de ampla compreensão pelo magistrado no caso concreto.
IV – DA ESCUSA DOS TUTORES (CC, art. 1.736)
		- Peculiaridades: 1.ª) mulheres casadas(?): igualdade entre homem e mulher e a união estável; 2.ª) rol exemplificativo: recusa pela falta de vínculo afetivo; 3.ª) causa de recusa pela existência de parente idôneo (CC, art. 1.737); 4.ª) procedimento da recusa (CC, arts. 1.738 e 1.739).
V – EXERCÍCIO DA TUTELA (CC, art. 1.740)
		- Finalidades: - proteção efetiva da pessoa do tutelado, - educação e cultura do pupilo, - possibilidade de ação de alimentos do tutelado contra os parentes ou os pais destituídos do poder familiar para custear a educação e a cultura e - aplicação de correção pedagógica. 
Ler os artigos 1.741 a 1.762
Observação: o protutor não exerce a tutela em conjunto com o tutor. Ele apenas fiscaliza o seu exercício. Difere do cotutor, a quem incumbe, por disposição judicial, o exercício parcial da tutela no que diz respeito a atos patrimoniais (CC, arts. 1.742 e 1.743) 
VI – DA CESSAÇÃO DA TUTELA 
		- Morte, emancipação ou cair o menor sob o poder familiar. 
CURATELA
I – CONCEITO
		Consiste numa medida protetiva, excepcional e extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível (Lei n. 13.146/15, art. 84, §3.º).
Observação: o simples fato de a pessoa ser com de deficiência não a torna incapaz. 
II – PESSOAS SUJEITAS À CURATELA
		- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.
		- Ébrios habituais e os viciados em tóxicos;
		- Os pródigos(?).
 Observações: 1.ª) a senilidade, por si só, não implica incapacidade; 2.ª) atos anuláveis (CC, art. 171); 3.ª) intervalos lúcidos?
III – PESSOAS LEGITIMADAS A REQUERER A CURATELA (CC, art. 1.768)
		Peculiaridades: - autocuratela: requerida pela própria pessoa; - Ministério Público (CC, art. 1.769): pródigo (teoria do patrimônio jurídico mínimo); - rol do art. 1.768 é taxativo e não preferencial. 
Ler os artigos 1.771 a 
Observações: 1.ª) possibilidade expressa de curatela compartilhada (art. 1.775-A); 2.ª) curatela prorrogada (art. 1.778).
IV – DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA (art. 1.783-A)
		- Tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. 
		- Pessoas com deficiência que podem exprimir vontade, a sua plena capacidade e possibilidade de proteção diferenciada, tal como Síndrome de Down. 
		- Instituto caracterizado como um novo modelo de proteção intermediária 
BIBLIOGRAFIA
FARIAS, Cristiano Chaves de. FIGUEREDO, Luciano L. EHRHARDT JR. Marcos. DIAS, Wagner Inácio Freitas. Código Civil para concursos. 6.ª ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2017.
ROSA, Conrado Paulino da. Curso de direito de família contemporâneo. 3.ª ed. rev. e atual. Salvador: Juspodivm, 2017.

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