I - PROJETO INTEGRADO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS 
UNIDAS – FMU 
 
Curso de Ciências Econômicas 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO I 
 
 
 
 
 
 
A ECONOMIA E A HUMANIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
424135-0 VANESSA DA SILVA 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS 
UNIDAS – FMU 
 
Curso de Ciências Econômicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ECONOMIA E A HUMANIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
424135-0 VANESSA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Acadêmico apresentado 
como exigência parcial para 
obtenção de parte dos requisitos 
para avaliação na disciplina Projeto 
Integrado, do curso de Ciências 
Econômicas das Faculdades 
Metropolitanas Unidas. 
 
Orientador: Profº Rafael 
INDÍCE 
 
 
INTRODUÇÃO...................................................................................Pág.02 
 
1 – CONCEITO DE ECONOMIA.....................................................Pág.03 
 
2 – TOMADA DE DECISÃO (CUSTO X BENEFICIO, CUSTO DE 
OPORTUNIDADE..............................................................................Pág.04 
 
 2.1 – Escolhas ( TRADEOFFS).................................................Pág.04 
 
 2.2 – Custo Real.........................................................................Pág.05 
 
 2.3 – Decisões (Margem)..........................................................Pág. 05 
 
 2.4 – Benefício (Estímulos e Incentivos)..................................Pág. 05 
 
3 – COMO AS PESSOAS INTERAGEM..........................................Pág.06 
 
4 – COMO A ECONOMIA FUNCIONA..........................................Pág. 07 
 
 4.1 – Fluxo Real da Economia...................................................Pág.07 
 
 4.2 – Fluxo Monetário da Economia.........................................Pág.07 
 
 4.3 – Fluxo Circular de Renda..................................................Pág.08 
 
5 – O PAPEL DO ECONOMISTA NA SOCIEDADE......................Pág.09 
 
6 – CONCLUSÃO...............................................................................Pág.10 
 
7 – BIBLIOGRAFIA..........................................................................Pág. 11 
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INTRODUÇÃO 
 
O conceito de economia tem haver com administração de lares que 
resulta em “humanidade”. Parece meio estranho, quando todos têm a 
visão que economia está ligada à matemática ou áreas exatas. 
E como essa humanidade influencia nesta economia? 
Através de decisões. Quando uma família toma uma decisão 
consequentemente ela está participando e influenciando a nossa 
economia. 
Neste trabalho, iremos apresentar um pouco a economia, o que ela 
é, o que representa como atua e quais suas conseqüências. No primeiro 
capitulo iremos entender o conceito de economia e quais sua base de 
estudo, no segundo falaremos um pouco de tomada de decisões (custo x 
beneficio, custo de oportunidade) e é a partir daí que começamos a fazer 
economia. 
Logo em seguida veremos como essas pessoas interagem e como 
essa economia funciona e no final qual a importância do economista 
neste processo. 
Assim podemos afirmar que economia tem inter-relação com várias 
áreas de conhecimento, economia se relaciona com física e biologia, 
matemática e estática, economia é política, economia é história e 
geografia, enfim economia é: moral, justiça e principalmente filosofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONCEITO DE ECONOMIA 
 
 
A palavra Economia tem origem da palavra grega oikonómia, que 
podemos traduzir da seguinte maneira: óikos = casa; lar; normos = 
normas; lei, cujo significado “administração de uma casa, mas durante 
pesquisas de significado encontrei uma muito interessante, economia 
deriva do grego: aquele que administra o lar; soma dos lares = 
humanidade. 
“Economia é um estudo da humanidade nas atividades comuns da 
vida”. 
( Alfred Marshall) 
Como ciência estuda a produção e distribuição da riqueza na 
economia seja ela capitalista ou socialista. Os modos de produção para 
esta, são: forças produtivas (mão de obra), matéria prima, insumo e 
tecnologia, e seus conceitos que servem como bases de estudo são: 
- escolha 
- escassez 
- necessidades 
- recursos 
- produção 
- distribuição 
Como todas as pessoas têm necessidades ilimitadas e os recursos 
produtivos são limitados, logo teremos o problema de escassez1, onde 
todos os recursos devem ser alocados para atender a necessidade 
humana. Essas necessidades podem se entender da seguinte forma: 
Primárias, naturais ou vitais: são necessidades que garantem a existência 
do homem, como habitação, alimentação, saúde e vestuários. 
 
1 Escassez: significa a situação normal da sociedade onde os recursos são ilimitados para 
satisfazer sua demanda por bens e serviços. Fonte: Lacombe (2004). 
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Secundárias, sociais ou artificiais: são necessidades que não implica na 
subsistência, ou seja, o individuo consegue sobreviver sem elas, como 
viagens, cinema, teatro e etc. 
 
Assim como a humanidade tem que escolher o que é realmente 
necessário para sua subsistência, a sociedade tenta fazer o mesmo com 
os recursos escassos e assim podemos definir a economia: administração 
dos recursos limitados para suprir necessidades. 
Diante de tal problema, precisamos entender como e quando devemos 
tomar decisões. 
 
 
2.TOMADA DE DECISAO (CUSTO X BENEFÍCIO, CUSTO DE 
OPORTUNIDADE) 
 
A tomada de decisão envolve quatro princípios básicos do 
individuo: 
- escolha ( necessidade x recursos) 
- custo real ( custo do produto ou serviço) 
- decisões (ganhos adquiridos em funções de suas escolhas) 
- benefícios (como reagem aos estímulos) 
 
2.1 – ESCOLHAS (TRADEOFFS) 
 
 Para adquirirmos algo que necessitamos ou desejamos temos que 
abrir mão de alguma coisa, e ao tomar decisões temos conseqüências 
que nada mais é tradeoffs, e assim estamos diante de um problema 
econômico. Num mundo escassez onde o recurso é limitado e os desejos 
humanos ilimitados, é necessário haver eficiência e equidade2 ; eficiência 
 
2 - Equidade: em economia é equivalente a igualdade, ou seja, distribuição de bens seja 
mais ou menos igual para todos os indivíduos. 
para que todas as necessidades sejam atendidas e equidade de como 
essas necessidades serão atendidas. 
 
2.2 – CUSTO REAL 
 
 De forma quando você faz uma escolha é preciso sacrificar outro 
desejo, sendo assim existe um custo. Na economia analisaremos assim: 
custo da alternativa perdida x custo da oportunidade, sendo assim o que 
leva o individuo a fazer o tal escolha. 
Um exemplo cotidiano seria a compra de um automóvel pelo o curso de 
graduação, escolhi o curso que no momento tenho um custo 
elevadíssimo, porém futuramente terei um retorno muito melhor. 
 
2.3 – DECISÕES (MARGEM) 
 
 O termo mudanças marginais em economia é utilizada para 
explicar os ajustes incrementais. Sua causa e efeito sobre as pessoas 
levam a tomarem melhores decisões, levando em consideração à 
margem. Toda tomada de decisão considera que, os resultados dos 
benefícios têm que ser melhor que os seus custos adquiridos. 
 
2.4 – BENEFÍCIO 
 
Tomadores de decisão analisam custo x benefícios, e após 
analises, esses benefícios influenciarão no comportamento humano. Para 
a economia a sociedade reage a “estímulos e incentivos”, isto ajuda a 
concretizar suas escolhas. Um exemplo atual é a redução do IPI 
(Incentivo fiscal governamental) sobre produtos da linha branca e 
eletrônicos,estes acabam saindo mais baratos e influencia o consumo 
dos compradores, e consequentemente obrigam os produtos aumentarem 
suas produções. Alterações de leis podem ser grandes incentivos para o 
consumo. 
 
 
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3. COMO AS PESSOAS INTERAGEM. 
 
“ Cada individuo não tem a intenção de promover o interesse 
público, nem saber o quanto está promovendo... Não pensa senão no 
próprio ganho, e neste caso, como em muitos outros casos, é conduzido 
por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua 
intenção. E nem sempre é pior para a sociedade que não fizeste parte. Ao 
perseguir seu próprio interesse, ele frequentemente promove o interesse 
da sociedade de modo mais eficaz do que faria se realmente pensasse 
em promovê-lo”. 
(Adam Smith) 
 O que podemos compreender através deste grande filósofo 
economista é que: as pessoas são motivadas pelo os seus próprios 
interesses e que a “mão invisível”3 do mercado é responsável por 
conduzir esses interesses de maneira responsável que gere bem estar 
econômico para todos. 
O comércio é o principal motor da nossa economia e pode fazer 
com que todos melhorem, pois as pessoas ganham ao comercializar com 
outros indivíduos, gerando uma competição que resulta em ganhos na 
produtividade á custos menores. O comércio permite que a sociedade se 
especialize naquilo que faz melhor aumentando a produção de seus 
recursos. 
Os mercados geralmente são uma boa forma de organizar as 
atividades econômicas, onde o individuo e firmas decidem: o que 
comprar, para quem trabalhar, quem contratar e o que produzir. Hoje no 
mundo globalizado a economia de mercado é regulamentada no sistema 
de preços, lucros, prejuízos e incentivos. O preço aqui é o fator 
determinante onde indivíduos e firmas se baseiam para comprar ou 
vender, e consequentemente os preços levam esses tomadores de 
 
3 Mão Invisível: Termo usado por Adam Smith em “A riqueza das nações”, nada mais é do que 
uma economia totalmente liberal, sem intervenção nenhuma do governo, não há necessidade de 
fixar preços, o reequilíbrio da inflação é comandado apenas pela lei da oferta e da procura. 
decisão a alcançarem seus objetivos gerando em geral o “bem-estar” de 
uma sociedade. Nem sempre esses mercados conseguem exercer suas 
funções adequadamente e é onde o governo precisa interferir para 
promover a igualdade e eficiência. 
 
 
4. COMO FUNCIONA A ECONOMIA 
 
A economia consiste na humanidade envolvida em atividades 
como: comprar, vender, trabalhar, contratar, fabricar, produzir, alocar e 
etc, e como já vimos anteriormente o foco de economia é sua escassez e 
suas consequências. Para compreendê-la melhor vamos analisar o 
seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 4 1 - Fluxo Real da Economia. 
 
O fluxo nos demonstra como é o funcionamento do sistema 
econômico, as famílias estão no papel de consumidores, adquirem 
diversos tipos de serviços, objetivando o atendimento de suas 
necessidades e são elas os donos dos recursos de produção (terra, 
trabalho, e capital), do outro lado estão às empresas encarregadas de 
produzir e comercializar bens e serviços. E assim teremos: 
 
 
4.2 Fluxo Monetário da Economia 
 
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Unindo os fluxos real e monetário, temos o Fluxo circular de Renda 
onde evidencia as relações económicas e assim o entendimento de como 
a economia funciona. 
 
 
 
4.3 Fluxo Circular de Renda 
 
 
Como demonstra o fluxo circular à relação de diversos agentes que 
compõem o mercado seja ele interno ou externo, com participações de 
pessoas, empresas e governo, dão sustentação ao mercado. Isto 
acontece mundialmente. 
A saúde econômica do país também é um fator importante, e como 
saber se ela vai bem? 
Quando a sua capacidade de produzir bens e serviços é alta, o 
nível de vida pode ser medidas em diversas formas: comparando as 
rendas do indivíduo e comparando o valor total de mercado de produção 
de um país. Todas as diferenças de padrão de vida estão atribuídas à 
diferença de produção e esta alta produtividade está relacionada á um 
fator importante que nada mais é: investimento em ferramentas e 
tecnologia. Quanto mais potente mais produtividade será alcançada de 
forma mais rápida e mais lucrativa, diferente de países considerados 
subdesenvolvidos que não investem muitos nesses fatores e sendo assim 
continua em déficit. 
Outro fato é de como nossa moeda flutua nos mercados ela é fator 
determinante para manter preços baixos ou altos. 
Aumento de preços é o principal fator negativo em um sistema 
econômico, pois ele gera insegurança econômica, inflação, baixa do 
poder aquisitivo. Geralmente os aumentos de preços ocorrem quando o 
governo emite moeda demais e com isso a população acaba enfrentando 
em curto prazo um tradeoff entre a inflação e desemprego, e vice-
versa. Como a população não possui dinheiro as pessoas acabam 
gastando menos e as empresas não conseguem vender os seus 
produtos, e isso gera desemprego em toda uma sociedade. 
 
5 – O PAPEL DO ECONOMISTA NA SOCIEDADE 
 
O economista em nossa sociedade é ter um ponto de vista 
diferente da humanidade, ele tenta entender o mundo ao seu redor, e é 
difícil porque economia mexe com opiniões e decisões de pessoas, sendo 
assim todo mundo acha que entende um pouco. O economista tem 
dificuldade de isolar causa efeito, dificuldade com idéias pré-concebidas, 
e também somos causadores deste processo. 
Como a economia tem a função de girar o capital “dinheiro” para 
que haja liquidez ao mercado, os agentes econômicos são o doador e 
poupador desta economia recebendo em troca uma renumeração 
“salário”. Para que haja uma transação clara e visão de melhores ofertas 
entre produtos, o economista exerce as leis. Ele analisa, compara e 
estuda as melhores negociações para manter nossa economia sempre 
aquecida. 
O economista consequentemente consegue: entender o mundo em 
que vive, torna-se um participante mais ativo da sociedade (antecipando 
os fatos e compreendendo as leis), melhora a compreensão dos 
potenciais e limite da política econômica. 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
 
Como vimos Economia é administração de recursos de bens e 
serviços e como a humanidade participa desta atividade, ou seja, a 
economia está envolvida em todos acontecimentos, pensamentos, e 
ações das pessoas. Sabendo administrar todos os recursos que 
possuímos ao nosso redor, podemos fazer um mundo justo e digno, onde 
toda a humanidade possa viver em plena abundância e com todas as 
suas necessidades satisfeitas. É o que não acontece, ainda hoje falta esta 
administração de lares, administração de humanidade, pois enfrentamos 
hoje grandes problemas econômico devido a escassez de recursos, e por 
falta de tais administração e cumprimento de leis. Nem tudo é seguido a 
risca e sendo assim ainda enfrentaremos problemas como desigualdade 
social, e crises mundiais que acabam afetando e destruindo continentes . 
O interessante é ter a certeza que economia não gira somente em 
gráficos matemáticos e cálculos e tal, ela gira e se preocupa com o bem 
estar de uma sociedade, pois se há um equilíbrio nesta, logo, tudo estará 
pleno e em perfeita sintonização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
 
 
Vasconcelos, Marcos Antonio S. e Manuel Enrique Garcia, “ Fundamentos 
de Economia” 3º edição – Saraiva. 
 
Sílvio Freitas (comentários), ”Apostila Sistema Econômicos”- Arquivado no 
curso Ciências Econõmicas 
 
 
 
 
Sites: 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABESQAB/apostila-sistemas-
economicos-certa 
 
http://www.uapi.ufpi.br/conteudo/disciplinas/economia/uni03/uni03_men_a
tiv_economica_11.htm 
 
http://financasfaceis.wordpress.com/2010/03/09/entendendo-as-contas-nacionais/ 
 
 
 Orientador: Danilo Correia da Silva, material expositivo em sala de aula