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Principais Leguminosas forrageiras

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Forragicultura – Aula 01 Prof: Vanessa Cristina Macêdo Reis 2018
LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS
INTRODUÇÃO
A escolha pelo uso de leguminosas forrageiras se dá mediante ao conhecimento de suas contribuições à produção de pastagem.
As leguminosas são plantas ou espécies de plantas pertencentes à família Fabaceae com uma ampla faixa de características físicas, englobando formas herbáceas, arbustivas e arbóreas. 
Possui raiz do tipo pivotante (raiz principal alongada). 
Sua característica marcante no que diz respeito à forragem é seu uso como alternativa viável para aumentar a quantidade e qualidade da alimentação de bovinos.
Possui alto teor de proteína, auxiliando numa alimentação balanceada e completa ao animal.
Seu uso é mais eficiente quando em consórcio com gramíneas forrageiras.
Uma das características marcantes das leguminosas é a capacidade de fixação simbiótica de nitrogênio através dos nódulos de bactérias do gênero Rhizobium presentes em suas raízes. 
Teve um aumento significativo na sua produção na década de 70 quando muitos fazendeiros iniciaram a sua produção como alternativa de adubação nitrogenada natural, barata e eficiente.
Com resultados diferentes dos esperados, já que usaram espécies exóticas, sem adaptação ao ambiente do país ou susceptíveis a doenças, o uso de leguminosas aos poucos foi deixado de lado, tendo hoje uma produção insignificativa no cenário nacional de produção de espécies forrageiras. 
O avanço tecnológico da produção pecuária, a necessidade de redução de custos de produção e principalmente a busca de fontes baratas de nitrogênio para uso na recuperação de pastagens degradadas têm levado muitos pecuaristas a se interessarem por leguminosas. 
Sua importância em consórcio com as gramíneas está no fato de ser uma espécie de ciclo longo, e na ausência dessa espécie, a leguminosa supre as necessidades de alimentação. 
Sua atuação é na complementação da alimentação numa fração de maior qualidade.
Pastagens puras de gramíneas e pastagens nativas, em geral, possuem baixas qualidades e baixos teores de proteínas durante o período seco, o que acarretará em perda de peso pelos animais. O fato de as leguminosas fixarem o nitrogênio do ar, através da simbiose com bactérias do solo (rizóbios), faz com que os níveis de nitrogênio nessas plantas sejam elevados e, consequentemente, são elevados também os teores de proteínas. Pastagens de gramíneas em consorciação com leguminosas podem reduzir as perdas de peso e durante período seco pela oferta de forragem de melhor qualidade e com teores de proteínas mais elevados. As leguminosas, então, tem o papel de oferecer forragem com maiores teores de proteína, em especial, durante o período seco; ofertar nitrogênio fixado biologicamente para a gramínea acompanhante; melhorar as características do solo e aumentar de forma gradual a matéria orgânica do solo. A utilização de leguminosas é a maneira mais econômica e prática de se aplicar nitrogênio nas pastagens, sobretudo se comparada à aplicação de adubos nitrogenados que possuem um custo muitas vezes elevados. 
TAXONOMIA
Reino Vegetal: Plantae
Divisão: Angiospermas
Classe: Dicotiledôneas
Subclasse: Rosidae
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Subfamílias: Mimosoideae, Caesalpinioideae Papilionoideae (Faboideae)
A subfamília de maior interesse para a agropecuária é a subfamília Papilionoideae (Faboideae) 467 gêneros, mais de 14.000 espécies
PARTICULARIDADES DAS LEGUMINOSAS NA AGROPECUÁRIA
Alimentação humana (grãos), alimentação animal (forragem), adubação verde e cobertura vegetal
Estão distribuídas nas regiões de clima: temperado, tropical e subtropical
Características típicas dessa família: apresentam o fruto do tipo legume, também conhecido como vagem
Plantas de mecanismo fotossintético do tipo C
O ORIB
MORFOLOGIA DE FABACEAE (LEGUMINOSAS)
É o estudo das características físicas (estrutura externa) das plantas.
FOLHA
1) Consiste de três partes:
a) Folíolo;
b) Pecíolo e Peciólulo;
c) Estípula
2) Tipos de folha:
CAULE (HASTE)
Os caules das Fabaceaes são mais variados do que os colmos das poaceaes, há grande diversidade em tamanho, comprimento e número de ramos
Hábitos de crescimento:
a) volúvel (trepador);
b) herbáceo;
c) arbustivo;
d) arbóreo
	
RAIZ
Sistema Radicular→ pivotante ou axial
Raiz primária (dominante e vigorosa) 
Raízes secundárias (ramificações)
Raiz com maior profundidade
Maior resistência durante o período seco
Presença de nódulos no sistema radicular
 Fixação biológica do nitrogênio
Ciclo vegetativo de Fabaceaes
A maioria das leguminosas forrageiras tropicais apresenta ciclo perene ou bianual
Propagação é realizada através de sementes
As sementes de Fabaceaes apresentam dormência 
Plantio de Fabaceae = necessário efetuar a quebra da dormência das sementes, através da escarificação
 Mecânicos 
 Métodos de escarificação Térmicos 
 Químicos 
Outra técnica usada para um plantio eficiente de Fabaceaes consiste na utilização de inoculantes
RECURSOS GENÉTICOS DE FABACEAES
Na atualidade diversos gêneros de leguminosas apresentam bom potencial no que diz respeito à produção forrageira, resistência a pragas e clima, mas para fins didáticos, usaremos a exemplo espécies como Arachis (amendoim forrageiro), Leucaena (Leucena), Medicago sativa L (Alfafa), Cajanús cajan (Feijão-guandu), Pueraria phaseoloides (kudzu tropical), Stylosanthes (Estilosantes), e apontando suas principais características. 
4.1 Amendoim Forrageiro
O amendoim forrageiro, pertence ao gênero Arachis. É originário da América do Sul com cerca de 70 a 80 espécies encontradas no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. As folhas são alternas glabas, mas com pêlos sedosos nas margens. O caule é ramificado, cilíndrico, ligeiramente achatado com entrenós curtos e estolões que podem chegar a 1,5 cm de comprimento. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga. Cálice bilabiado pubescente com um lábio inferior simples e um lábio superior amplo cm quatro dentes pequenos no ápice, proveniente da fusão de quatro sépalas.
A corola é formada por um estandarte de cor amarela, com asas também amarelas e delgadas. A quilha é pontiaguda, curvada e aberta ventralmente na base, muito delgada, e de cor amarelo claro.
O amendoim forrageiro é uma espécie geocárpica, ou seja o fruto se desenvolve dentro do solo. O fruto é uma cápsula indeiscente que contém normalmente uma semente, às vezes duas e raramente três sementes. O cultivar Belmonte apresenta pouca floração e baixíssima produção de sementes, sendo a sua multiplicação feita de forma vegetativa.
Em resumo sobre a espécie, no que diz respeito às características de importância forrageira, temos: 
Resistência à seca: Média
Resistência ao frio: Média
 Resistência à cigarrinha: Alta
Resistência ao encharcamento: Baixa
Resistência ao sombreamento: Alta
Exigência em fertilidade do solo: Média/Alta
Primeiro pastejo: 9 meses
Fixação de nitrogênio: 80 a 120 kg/há
Utilização: Pastejo direto, fenação, consórcio e banco de proteína. 
Figura 03. Grama Missioneira Gigante + Amendoin forrageiro = Mais Leite e Menor custo. Foto: Ademar Sehnem Junior
4.2 Leucena
	A Leucena é originária da América, das regiões tropicais de solos férteis bem drenados, esta leguminosa pode produzir, a baixo custo, elevadas quantidades de proteína para serem empregadas na alimentação animal. É uma planta degrande aceitação pelos animais e de grande tolerância à seca, mantendo-se verde durante praticamente todo o ano. A leucena é uma planta perene, e são citados plantios com mais de 40 anos em utilização sem apresentar definhamento.
	Existe uma ressalva para ao uso de leucena na alimentação animal. Quando a leucena for utilizada como alimento exclusivo, pode apresentar efeito adverso à saúde dos animais, porque contém um aminoácido denominado "Mimosina", que pode chegar a se apresentar na proporção de 3 a 5% da proteína total, e seu efeito manifesta-se por disfunções metabólicas com perda de pelos na cauda, salivação e perda de peso. 
Nome científico: Leucaena leococephala
Origem: América do Sul
Ciclo: perene.
Altura da planta: 20 m
Forma de crescimento: arbóreo
Palatabilidade: Ótima
Proteína bruta: 20 a 22%
Produção de biomassa: 12 a 14 t / ha x ano
Precipitação pluviométrica: acima de 700 mm/ano.
Resistência à seca: Alta 
Resistência ao frio: Alta
Resistência à cigarrinha: Alta
Resistência ao encharcamento: Baixa
Resistência ao sombreamento: Alta
Exigência em fertilidade do solo: Baixa
Primeiro pastejo: 180 dias
Fixação de nitrogênio: 200 kg/ha
Utilização: Pastejo direto, fenação, consórcio e banco de proteína. 
 
Figura 02. Plantação de Leucena. Foto: Líder Agronomia
Estilosantes Campo grande
	O estilosantes Campo Grande é uma mistura de duas espécies de leguminosas, Stylosanthes capitata e S. macrocephala através de uma mistura de sementes com 80% (em peso) de linhagens de S. capitata tolerantes à antracnose e 20% de linhagens de S. macrocephala. O gênero Stylosanthes conta com o maior número de cultivares dentre as leguminosas tropicais usadas como pastagens. 	A cultivar Campo Grande foi desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte. Posteriormente, foram incorporadas mais linhagens das duas espécies para a composição da cultivar. 
Além das características de bom fixador de nitrogênio no solo e seu alto teor protéico, o estilosantes Campo Grande possui ainda:
Grande adaptação a solos arenosos e de baixa fertilidade;
Alta produtividade de sementes;
Alta capacidade de ressemeadura natural;
Boa capacidade de persistência em consorciação com Brachiaria decumbens;
Boa digestibilidade;
Tolerante a desfolha natural e
Ambientalmente correto.
	Quanto ao manejo e ganho animal, é recomendável que a gramínea não cresça muito, deixando espaço para que o Campo Grande se desenvolva.
 Nos meses de outubro a dezembro, período de crescimento e estabelecimento de gramíneas, os pastejos devem ser mais intensos a fim de que surjam novas plantas por ressemeadura natural. No final do período de chuvas e durante o outono, o pastejo deve ser mais leve contribuindo para a produção de sementes e maior oferta de forragem no período seco. 
O ganho animal nas consorciações é de 20% a 30% maior do que na gramínea pura sem adubação nitrogenada.
De forma resumida sobre a espécie, temos:
Nome científico: Stylosanthes capitata (80%) x Stylosanthes macrocephala (20%) 
Origem: Brasil (CNPGC) 
Ciclo: perene.
Altura da planta: 0,50 m
Forma de crescimento: semi-arbustivo
Palatabilidade: Boa
Proteína bruta: 18 a 22%
Produção de biomassa: 9 t/ha x ano
Precipitação pluviométrica: acima de 800 mm/ano. 
Resistência a seca: Alta
Resistência ao frio: Média
Resistência à cigarrinha: Alta
Resistência ao encharcamento: Baixa
Resistência ao sombreamento: Baixa
Exigência em fertilidade do solo: Baixa
Primeiro pastejo: 120 dias
Fixação de nitrogênio: 180 kg/ha
Utilização: Pastejo direto, fenação, consórcio e banco de proteína . 
Figura 01. Plantação de Estilosante. Foto: Sementes Caiçaras
Alfafa (Medicago sativa L)
Medicago sativa L. c.v. Crioula charqueana, é uma leguminosa originária da Argentina; é perene, apresenta folhas trifoliadas, suas flores, normalmente são de cor roxa. É uma forrageira rica em proteína, vitaminas e sais minerais. Adapta-se ao clima temperado e quente, e suporta quedas de temperatura; apresenta grande resistência à seca, pois possui um sistema radicular que pode atingir grande profundidade; exige solos férteis, profundos com alto teor de matéria orgânica e cálcio; não suporta excesso de umidade, mas, em quantidade controlada, é um dos maiores fatores de produção, sendo uma espécie que melhor responde à irrigação.
O principal atributo desta forrageira é sua alta produção de proteína associada a muitos minerais e ainda a uma vasta adaptação a condição do meio. Produz excelente feno artificialmente desidratado, silagem e forragem.
Os principais pontos negativos são: pouca persistência a pragas e doenças, não suporta pastejo intenso, causa timpanismo em ruminantes, o estrogênio reduz a fertilidade e saponinas podem atuar, causando hemólises.
Ciclo vegetativo: perene
Forma de crescimento: herbáceo
Altura da planta: crescimento livre até 1,0m
Forma de uso: produção de feno e eventualmente pastejo
Digestibilidade: ótima
Palatabilidade: ótima 
Teor de proteína na matéria seca: 20% de PB
Produção da matéria seca: acima de 20 t MS/há/ano
Numero de cortes: varia de 6 a 8 cortes por anão, com irrigação 
 
Feijão-guandu (Cajanús cajan)
O Cajanús cajan (L) Hunth é uma leguminosa originária da África Tropical, arbustiva, com flor amarela ou amarelo-avermelhada, folhas trifoliadas. Possui ampla adaptação, preferindo os climas quentes e úmidos; vegeta e produz bem em vários tipos de solo, não sendo exigente em fertilidade.
Resistente à seca e ao frio. Usado como verde picado, fenação, silagem e pastejo. Ainda é recomendado como adubo verde por ser bom fixador de nitrogênio. O grão é usado na alimentação humana.
Ciclo vegetativo: anual, bianual e semi-perene
Forma de crescimento: arbustivo
Altura da planta: crescimento livre até 4,0m
Formas de uso: pastejo, banco de proteína e adubação verde
Digestibilidade: muito boa
Palatabilidade: boa
Teor de proteína na matéria seca: 13- 15% de PB
Produção da matéria seca: acima de 8 a 14 t MS/ha/ano
 
Kudzu tropical (Pueraria phaseoloides)
O gênero Pueraria engloba três espécies: P. Bulbosa, P. Phaseoloides (Rox.) Benth. (Conhecida também por P. javanica Benth.) e P. thubergiana B enth. (Conhecida por P. lobata Willd. Ohwit) (Kejia, 1984). Entretanto, na Região Amazônica apenas P. phaseoloides tem sido cultivada como forragem. 
A Pueraria (Pueraria phaseoloides) é uma leguminosa forrageira tropical perene,com hábito de crescimento trepador (volúvel). Originária da Malásia e Indonésia, encontra-se atualmente espalhada nos trópicos úmidos, sendo Considerada uma das leguminosas mais promissoras para a Amazônia (Costa et al., 2004). A Pueraria surge como uma opção bastante valiosa devido a seu alto valor nutritivo, maior resistência à seca e capacidade de incorporar expressivas quantidades de nitrogênio ao solo (100 a 150 kg/ha/ano). 
Ciclo vegetativo: perene
Forma de crescimento: volúvel (trepador)
Altura da planta: crescimento livre até 0,8m
Formas de uso: pastejo, corte e cobertura vegetal
Digestibilidade: boa
Palatabilidade: boa
Teor de proteína na matéria seca: 10-15% de PB
Produção da matéria seca: acima de 5 a 10 t MS/ha/ano
OUTRAS ESPÉCIES DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS
PRINCIPAIS ATRIBUTOS DAS FABACEAES
 5.1 Fixação biológica de nitrogênio
50% dos 100 milhões de ha de pastagens cultivadas no Brasil encontra-se em estágio de degradação (IBGE, 1998; Dubeux et al., 2006)
A adubação nitrogenada é um ponto crítico para o sistema, pois apresenta grande demanda de alto custo
Estudos reportaram que Fabaceaes podem incorporar 40 a 500kg de N/ha/ano (VALENTIM e MOREIRA, 2001)
A manutenção de 25% de Fabaceae na composição botânica pasto, equivale a uma adubação de 100kg de N/ha/ano
O nitrogênio atmosférico e convertido em compostonitrogenados (amônio ou nitrato) através de diversos processos químicos-biológicos
As Fabaceaes realizam associação (simbiose) com bactérias do gênero Rhizobium, por meio dos nódulos no sistema radicular.
As bactérias utilizam partes dos fotoassimilados da planta hospedeira para gerar energia necessária para promover FBN
Por outro lado, a planta beneficia-se do nitrogênio fixado pela bactéria para síntese de sua proteínas.
Colonização das bactérias nas raízes Fabaceaes
Bactérias 
Rhizobium 
 Solo Penetração das bactérias na raiz Nódulo formado
Raiz da leguminosa Rhizobium no interior da raiz
 5.2 Melhoramento qualitativo e quantitativo da dieta animal 
A produção animal é limitada pela variação, tanto quantitativa como qualitativa, de oferta de forragem ao longo do ano
Durante o período seco ocorre a maturação das Poaceaes, resultando na redução do valor nutricional dessas forragens
BENEFÍCIOS DAS FABACEAES NA AGROPECUÁRIA 
Melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo
Incorporação de nitrogênio no solo 
Maior oferta de forragem em determinadas épocas do ano
Melhoria na qualidade nutricional das pastagens 
Recuperação das áreas degradadas
Diminui os efeitos da erosão do solo
6.1 Utilização de Fabaceaes no sistema agropecuário
Adubação verde (Rotação de culturas)
Cobertura de solo
Pastagens consorciadas com poaceaes
Banco de proteína
Legumineiras
Forragem conservada
6.2 Consorciação entre Poaceaes Fabaceaes 
 Aumentar o aporte de nitrogênio na pastagem;
 Incrementar a produção forrageira;
 Objetivo Melhorar o valor nutricional do pasto;
 Diversificação da pastagem.
O sucesso da consorciação depende:
Adequação das forrageiras ás condições de clima e solo da região;
Bom potencial de produção de sementes de ambas forrageiras;
Utilização de Fabaceaes de cultivar precoce;
Manutenção de níveis adequados de fertilidades;
Manejar a pastagem, com ênfase para a Fabaceae;
Determinação de épocas oportunas de diferimento do pastejo
 Exercícios:
O que é fixação biológica de nitrogênio (FBN)?
Qual a característica típica dessa família?
Conceitue leguminosa?
REFERÊNCIAS
COSTA, N. et al. Fisiologia e manejo de plantas forrageiras. Documentos 85. EMBRAPA: Porto Velho, RO, 2004. 
EMBRAPA. Forrageiras - espécies para a Região Sul do Brasil. Disponível em: https://www.embrapa.br/clima-temperado/forrageiras. Acesso em: 08/10/2017. 
CEPLAC. Utilização de leguminosas forrageiras na alimentação de bovinos. Disponível em: http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo29.htm. Acesso em 07/10/2017.
 _________. Produção de forrageiras e pastagens. Disponível em: http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/15241-produ%C3%A7%C3%A3o-de-forrageiras-e-pastagens. Acesso em: 07/10/2017.
MUNIZ, L; JUNIOR, J. Forragicultura. Apostila elaborada ao curso de Técnico em Agropecuária – subsequente e PROEJA – IFMA: São Luís – MA, 2011. 
HERLING, V; PEREIRA, L. Leguminosas forrageiras de clima tropical e temperado. USP: Pirassununga, 2016. 
VILELA, H. Formação e adubação de Pastagens. CPT. Viçosa. 98p. 1998.
b) herbáceo
a) vo (trepador)
c) arbustivo
d) arbóreo
Dormência presença de um tegumento (casca) impermeável á penetração da água, impedindo a germinação da semente.
Alta porcentagem de dureza nas sementes � 69 a 90
Os inoculantes são importantes para promover rápida colonização das bactérias fixadora de N2

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