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Exames Complementares Odontológicos

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ESTOMATOLOGIA CLÍNICA
EXAMES COMPLEMENTARES II
Tomografia computadorizada: registro de secções (fatias) do corpo humano. O aparelho de TC consiste basicamente de um tubo de raios X que emite raios em intervalos, enquanto roda em torno da cabeça do paciente.
→ tomografia convencional: o paciente é fotografado fatia por fatia, geralmente no plano axial, e a interpretação das imagens é alcançada pelo empilhamento das fatias para obter múltiplas representações em 2D. em resumo: a TCFB produz imagens em fatias e os cortes são posteriormente reunidos na ordem e orientação corretas para a construção do volume. Capacidade de varredura em 180º em torno do paciente.
→ tomografia cone beam: a técnica cone beam faz uma varredura, com uma única rotação de uma fonte de raios X. em uma exposição única com o uso de um feixe em forma de cone, rotacionando em 360º, obtém-se uma imagem tridimensional do paciente. A imagem pode ser trabalhada, segmentada e analisada em qualquer plano ou incidência.
→ ressonância magnética: mapeia a posição de moléculas de água, que existem em diferentes densidades em diferentes tipos de tecido através do magnetismo. Importantíssima para diagnósticos das patologias que envolvem a ATM.
Citologia esfoliativa: é um método laboratorial que consiste basicamente na análise de células que descamam fisiologicamente da superfície. Em condições normais, existe uma forte aderência entre as camadas mais profundas do epitélio, o que dificulta a sua remoção. Nas lesões malignas e em alguns processos benignos, essa aderência ou coesão celular é bastante frágil, o que permite facilmente sua remoção. Nos processos malignos, as células apresentam alterações características especiais que as diferenciam das células normais como:
- Núcleos irregulares e grandes;
- Bordas nucleares irregulares e proeminentes;
- Hipercromatismo celular;
- Perda da relação núcleo-citoplasma;
- Nucléolos proeminentes e múltiplos;
- Discrepância de maturação em conjunto de células;
- Mitoses anormais.
→ Vantagens:
- Método simples e praticado sem anestesia;
- Rápida execução;
- Não leva paciente ao estado de ansiedade provocado, às vezes pela biópsia;
- Baixo custo.
→ Limitações:
- Evidência apenas lesões superficiais;
- O diagnóstico geralmente não é fundamentado num resultado positivo para malignidade, pois neste caso a biópsia será indispensável para confirmação definitiva;
 - Em caso de malignidade sempre indica a necessidade de um biópsia, e em caso de resultado negativo pode permanecer a dúvida
→ Indicações:
- Infecções fúngicas (candidose, paracoccidioidomicose)
- Doenças auto-imunes (pênfigo)
- Infecções virais (herpes primária, herpes recorrente)
→ Contraindicações:
- Lesões profundas cobertas por mucosa normal;
- Lesões com necrose superficial;
- Lesões ceratóticas.
Biópsia
É um procedimento cirúrgico simples, rápido e seguro, em que parte da lesão ou toda a lesão de tecido mole ou ósseo é removida, para estudo de suas características microscópicas.
→ Indicações:
- Toda lesão cuja história e características clínicas não permitam elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de cura dentro de um período não superior a duas semanas.
- Em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não tem um diagnóstico prévio – lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente identificadas através de exames de imagem.
→ Contra-indicações:
- Tumores encapsulados (para não provocar difusão para tecidos vizinhos). Ex: adenoma pleomórfico em glândula parótida
- Lesões angiomatosas: a indicação de biópsia deve ser criteriosa e quando realizada deve seguir normas de segurança evitando complicações, principalmente hemorragia.
→ Tipos de biópsia:
- Biópsia incisional: apenas parte da lesão é removida. É indicada em caso de lesões extensas ou de localização de difícil acesso.
- Biópsia excisional: toda lesão é removida. É indicada em lesões pequenas e de fácil acesso.
EXAMES COMPLEMENTARES III
Leucograma: contagem de glóbulos brancos (função: transporte de O2);
Hemograma: contagem de glóbulos vermelhos (função: defesa do organismo);
Exame de ureia: verifica a função dos rins (↑dose de ureia= rim não está funcionando)
Exame de creatinina: também verifica a função renal (↑dose de cretinina= ruim)
Coagulograma: preventivo para cirurgias
Coagulação sanguínea:
- Via intrínseca: rompe o vaso de dentro para fora= a coagulação “vem de dentro”. Há a ativação do fator X, as plaquetas liberam fosfolipídeos, catalisam a transformação de protombina em trombina que catalisará a conversão de fibrinogênio em fibrina.
- Via extrínseca da coagulação: a trombina é lançada nos/pelos tecidos lesados e junto com o fator VII ativa o fator X e ocorre, então, os mesmos eventos da intrínseca
Exames de coagulograma 
① TTPA= Tempo de tromboplastina parcialmente ativada = exame laboratorial que analise a eficiência da via intrínseca na mediação da formação do coágulo e da fibrina;
② TP= Permite avaliar o funcionamento adequado na via extrínseca (tempo de protombina)
③ RNI= Relação normatizada internacional
	- TP do paciente
	- Média de um TP normal
	- IIS= índice internacional de sensibilidade
 IIS	- Deve ser sempre menor que 1,3 (vai coagular)
	- É usado para pacientes que tomam anticoagulante oral
④ TS= tempo de sangramento
- Como está no dia: não é fidedigno;
- Dura de 1 a 6 min: varia com a profundidade do furo;
- Instrumento pontiagudo perfura o lóbulo da orelha ou no dedo.
Gliase: nível de açúcar no sangue no momento;
Hemoglobina glicada: nível de açúcar em até 3 meses. Hemoglobina presente nos eritrócitos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia.
TGO: transamina glutâmico – oxalocética= diagnóstico diferencial de doenças do sistema hepatobiliar e do pâncreas;
TGP: transamina glutâmico – pirúnica= se eleva após lesão hepa´tica, sensível para avaliar a função no fígado

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