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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 1/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 1 RRREEESSSIIISSSTTTÊÊÊNNNCCCIIIAAA DDDOOOSSS MMMAAATTTEEERRRIIIAAAIIISSS IIIIII AAppoossttiillaa –– FFlleexxããoo CCoommppoossttaa Índice FLEXÃO COMPOSTA .................................................................................................... 2 1. – Definião: ........................................................................................................... 2 2. Tensões: .............................................................................................................. 3 3. Posição da Linha Neutra:.......................................................................................... 4 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 2/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 2 FLEXÃO COMPOSTA 1. – Definião: Em uma seção transversal quando há a atuação concomitante de momentos fletores e força normal, dizemos que a peça estrutural está submetida a uma flexão composta. A ação do momento fletor pode-se ser dada por uma força que atua longitudinalmente (força normal) e/ou por excentricidade da carga em relação ao eixo da peça estrutural. Poderemos ter os seguintes tipos de flexão composta: a) Flexão Composta Reta → quando a força normal coincide com um dos eixos principais de inércia, que neste caso a ação do momento fletor se dará no eixo principal de inércia oposto (Mx ou My). Notar que neste caso o plano do esforço solicitante (ES) coincide com um dos eixos principais de inércia da seção. b) Flexão Composta Oblíqua → quando a força normal não coincide com um dos eixos principais de inércia. Neste caso haverá um momento fletor em cada eixo principal de inércia (Mx e My). UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 3/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 3 Notar que neste caso o plano do esforço solicitante (ES) não coincide com um dos eixos principais de inércia da seção. O plano de solicitações ou de cargas será obtido unindo o ponto CA ao CG da seção transversal. 2. Tensões: O cálculo das tensões é feito a partir da soma das tensões ocasionadas pelos momentos fletores e pela força normal. → Coordenadas do Centro de Ataque – CA: xc e yc CA → ponto de aplicação da carga → Momentos atuantes nos eixos principais de inércia: Mx e My Mx = N x yc ; My = N x xc UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 4/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 4 → Tensões em um ponto qualquer da seção: x Jy Myy Jx Mx S N ×+×+=σ → Os sinais dos momentos são idênticos ao da Flexão Oblíqua. O esforço de tração será considerado positivo. 3. Posição da Linha Neutra: → Na LN → σ = 0 → Substituindo na equação, teremos: x Jy Myy Jx Mx S N ×+×+=0 Mas: Mx = N x yc e My = N x xc → Então: x Jy xN y Jx yN S N cc ××+××+=0 → Dividindo a expressão por N/S, teremos: 101110 +××+×=⇒×××+××××+×= y S Jy xx S Jx yy S NxJy xN y S NyJx yN S NS N cccc Como o raio de giração vale: ix 2 = Jx / S e iy 2 = Jy / S → Logo: 0122 =+ × + × y c x c i xx i yy → Equação da Linha Neutra Obs.: A equação na será anulada para valores x = 0 e y = 0. Logo a Linha Neutra não passará pela origem do plano cartesiano; Os pontos para traçar a Linha Neutra serão marcados sobre os eixos horizontal e vertical. → Para x = 0 � y = y0 � � c x o y iy 2 −= → Para y = 0 � x = x0 � � c y o x i x 2 −= → O sinal negativo indica que o plano da LN estará em quadrante oposto. yc x yo = -ix 2 xc x xo = -iy 2 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 5/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 5 y x 2 2 0 0 J J tgtg =×⇒=×= × × = − − == βα α β tg J J y x J J xA J yA J x i y i x y tg y x c c y x c y c x c y c x Exercícios: 1) Calcular as tensões normais atuantes na seção do pilar pela ação da força N de 350 tf. Traçar o DTN. A = 3600 cm 2 ; Ix = Iy = 1080000 cm 4 ; ix 2 = ix 2 = 300 cm2 ; xc = 20 cm ; xo = 15 cm σcomp = 0.292 tf/cm2 ; σtr = 0.097 tf/cm2 2) Calcular as tensões máximas e as tensões nos pontos A e B, indicados na seção transversal. Traçar o DTN. ` A = 58 cm 2 ; Ix = 2189,33 cm4 ; Iy = 336.71 cm 4 ; ix 2 = 37,76 cm2 ; ix 2 = 5.81 cm2 ; xc = 2,50 cm ; yc = 7,00 cm ; xo = 2,32 cm ; yo = 5,39 cm ; σcomp_máx = -4,00 kN/cm2 ; σtr_máx = 2,27 kN/cm2 ; σA = -0,18 kN/cm2 ; σB = -1,76 kN/cm2 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS NITERÓI CURSO DE GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6/6 Flexão Composta Prof.: Valéria Nunes e Alexandre Bettoni Página 6 3) Idem ao problema anterior, considerando também a ação de uma carga uniformemente distribuída de 10 kN/cm em todo o comprimento da viga. xc = 2,50 cm ; yc = 1447 cm ; xo = 2,068 cm ; yo = 0,026 cm ; σcomp_máx = -267,09 kN/cm2 ; σtr_máx = 265,37 kN/cm2 ; σA = 197,14 kN/cm2 ; σB = 195,56 kN/cm2 4) Determinar a posição do centro de ataque (CA) e da linha neutra. Traçar o DTN na seção crítica. A = 6000 cm 2 ; Ix = 11250000 cm4 ; Iy = 800000 cm 4 ; ix 2 = 1875 cm2 ; ix 2 = 133,33 cm2 ; xc = 0 ; yc = 240 cm ; xo = ∞ ; yo = 7,81 cm ; σcomp_máx = -0,88 kN/cm2 ; σtr_máx = 0,72 kN/cm2 5) Determinar a posição do centro de ataque (CA), da linha neutra e traçar o DTN para o pilar submetido à ação das cargas P1 = 40 kNe P2 = 120 kN. A = 1200 cm 2 ; Ix = 90000 cm4 ; Iy = 16000 cm 4 ; ix 2 = 75 cm2 ; ix 2 = 13,33 cm2 ; xc = 6,25 cm ; yc = 9 cm ; xo = 2,13 cm ; yo = 8,33 cm ; σcomp_máx = -1,62 kN/cm2 ; σtr_máx = 1,36 kN/cm2
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