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Modelo 1 Ingrid 20180302 1037

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FACULDADE PROJEÇÃO 
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS 
CURSO DE DIREITO 
INGRID ASSIS FERREIRA MESQUITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANTIAS PROCESSUAIS NA EXECUÇÃO PENAL: 
DEBATE SOBRE A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS EM CASO 
DE CONDENAÇÃO SUPERVENIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA/DF 
2017 
	 2 
INGRID ASSIS FERREIRA MESQUITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANTIAS PROCESSUAIS NA EXECUÇÃO PENAL: 
DEBATE SOBRE A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS EM CASO 
DE CONDENAÇÃO SUPERVENIENTE. 
 
 
 
 
Projeto apresentado ao curso de Direito da 
Escola de Ciências Jurídicas e Sociais da 
Faculdade Projeção como pré-requisito para 
aprovação na Disciplina TCC 1 e Metodologia 
de Pesquisa e para admissão na disciplina TCC 
2. 
 
Área de concentração: EXECUÇÃO PENAL. 
 
Orientador(a): Prof(a). CLAUDIA PAIVA 
CARVALHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA/DF 
2017 
	 3 
SUMÁRIO 
	
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4/5 
1.1. Apresentação do Tema e Área de Concentração ... ..............................................................4 
1.1.1. Delimitação do tema......................................................................................................4/5 
1.2. Formulação do Problema ..................................................................................................... 5 
1.2.1 Hipótese.............................................................................................................................5 
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 6/8 
3. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 9 
3.1. Objetivo geral ...................................................................................................................... 9 
3.2. Objetivos específicos ........................................................................................................... 9 
4. METODOLOGIA ................................................................................................................. 9 
4.1. Tipo de trabalho que pretende desenvolver ......................................................................... 9 
4.2. Métodos de Pesquisa ......................................................................................................... 10 
4.2.1. Métodos de abordagem ................................................................................................... 10 
4.2.2. Métodos de procedimento ......................................................................................... 10/11 
4.3. Técnicas de pesquisa ......................................................................................................... 11 
5. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 11/15 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 16/18 
 
 
 
	 4 
1. INTRODUÇÃO 
A ideia geral do projeto de pesquisa é verificar a aplicação dos princípios 
constitucionais e processuais penais no método de aplicação da data-base na execução da pena 
em benesse ao condenado quando este faz jus às progressões de regime. Para tanto, será 
analisado os entendimentos jurisprudenciais e doutrinários. 
 
1.1. Apresentação do Tema e Área de Concentração 
O presente tema de estudo visa enfatizar a execução penal com adendo nos 
possíveis pontos de partidas conflitantes acerca da alteração da data-base para a concessão de 
benefícios a fim de progressão de regime a favor do sentenciado que esteja cumprindo pena e 
sobrevenha a notícia de nova condenação criminal definitiva ou o cometimento de uma 
infração penal superveniente no curso da execução penal. 
A discussão em comento é importante para a sociedade por envolver o segundo 
direito individual e coletivo tutelado no artigo 5º, caput, da Carta Maior, qual seja, a 
liberdade. E ainda nesse sentido, abranger o princípio favor rei e examinar a validade dessas 
garantias constitucionais ao processo penal no cumprimento de sentença. 
 
1.1.1. Delimitação do tema 
A questão a ser explanada tem como escopo em utilizar da hermenêutica jurídica 
para aprofundar assuntos tratados na Lei de Execuções Penais nº 7.210/84 no que tange a 
regressão para os regimes mais severos, como são as hipóteses elencadas no artigo 118, 
incisos I e II da referida legislação. Vejamos: 
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma 
regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o 
condenado: 
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; 
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em 
execução, torne incabível o regime (artigo 111). 
 
A par desse contexto, ao alegar que o condenado cometeu nova infração penal 
dolosa durante outrora execução penal, ou ainda, aduzido que este incorreu em falta grave, 
analisou-se apenas o critério fumus comissi delicti o qual comprova a materialidade do crime 
e tateia indícios de autoria sob o sentenciado. 
Entretanto, a este não foi possibilitado ser revestido pelos princípios do processo 
legal e do in dúbio réo expresso no artigo 5º, incisos LIV e LVII, da Constituição Federal de 
	 5 
1988, respectivamente no cumprimento da execução penal em curso. Sendo-lhe atribuído de 
forma desvantajosa ao retrocesso da espécie de regime prisional. 
O doutrinador Nelson Nery Junior conceitua o processo legal como: 
Trata-se do postulado fundamental do direito constitucional (gênero), do qual 
derivam todos os outros princípios (espécies). Genericamente, a cláusula due 
process se manifesta pela proteção à vida-liberdade-propriedade em sentido amplo. 
O texto foi inspirado nas emendas 5ª e 14 à CF americana, e não indica apenas tutela 
processual, processo legal substancial e processual.1 
 
De outra face, o mestre Guilherme de Souza Nucci define o princípio da 
presunção de inocência como: 
Conhecido, igualmente, como princípio do estado de inocência (ou da não 
culpabilidade), significa que todo acusado é presumido inocente, até que seja 
declarado culpado por sentença condenatória, com trânsito em julgado. Encontra-se 
previsto no art. 5º, LVII, da Constituição.2 
 
1.2. Formulação do Problema 
A incógnita relacionada ao tema foi vislumbrada em questões práticas processuais 
no curso da reprimenda do cumprimento penal ao utilizar o crivo da data-base para conceder a 
progressão de regime da pena, ocasionando debate sobre a concessão de benefícios em caso 
de condenação superveniente com observância nas garantias processuais na execução penal. 
 
1.2.1 Hipótese 
De acordo com o assunto suscitado, verifica-se o eventual prejuízo ao réu que 
esteja em cumprimento de pena e sobreveio informação de nova conduta criminosa praticada 
com dolo ou a incidência de falta grave imputada a ele, ambas sem o veredito final. 
Desse modo, o reeducando experimenta da modificação do lapso temporal, para 
permitir os benefícios da progressão de regime. 
Logo, com advento da sentença penal condenatória definitiva, a data-base do 
cálculo de liquidação de pena sofreria alteração novamente para a data do trânsito em julgado 
do mesmo fato delitivo. 
Nesse sentido, ao remodelar a data-base do cálculo de liquidação penal, resultaria 
em possíveis prejuízos ao apenado, pois o sentenciado será punido duas vezes por somente 
uma conduta, incorrendo em evidente ne bis in idem.1 NERY JUNIOR, Nelson, NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal comentada e legislação 
constitucional, 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. 2 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 10. ed. rev., atual. e ampl. São 
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.	
	 6 
2. JUSTIFICATIVA 
O embate apresentado contribui de forma significativa para a coletividade por 
estar atrelado a alguns princípios basilares assegurados na Constituição Federal, entre eles a 
liberdade, o processo legal e o in dubio pro reo. 
O artigo 111, parágrafo único, da Lei nº 7.210/84, é omisso em relação à data para 
unificar as penas quando sobrevém condenação superveniente no cumprimento da 
reprimenda. Vejamos o dispositivo legal a seguir: 
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou 
em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo 
resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração 
ou remição. 
Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução, somar-se-á a pena 
ao restante da que está sendo cumprida, para determinação do regime. 
 
Porquanto, a questão envolve possíveis conflitos de alguns princípios e 
jurisprudências na aplicação nos marcos interruptivos quando há indícios que o sentenciado 
tenha praticado outra conduta criminosa dolosa e havendo nova condenação criminal 
definitiva. 
Em relação ao princípio nom bis in idem, Pablo Rodrigo Alflen da Silva3 cita em 
sua obra o voto do Ministro Ilmar Galvão proferido em um acórdão na Suprema Corte 
Brasileira no qual se expressou da seguinte forma: 
A incorporação do princípio do ne bis in idem ao ordenamento jurídico pátrio, ainda 
que sem o caráter de preceito constitucional, vem, na realidade, complementar o rol 
dos direitos e garantias individuais já previsto pela Constituição Federal, cuja 
interpretação sistemática leva à conclusão de que a Lei Maior impõe a prevalência 
do direito à liberdade em detrimento do dever de acusar.4 
A par dessa linha intelectiva, o Ministério Público do Estado de Goiás proferiu um 
parecer na Comarca de Goiânia/GO requerendo a exclusão da data-base do trânsito em 
julgado para que fosse considerado o dia da prisão em que o sentenciado iniciou o 
cumprimento da pena como lapso interruptivo, a fim de conceder a progressão de regime. A 
supramencionada manifestação do Parquet foi referenciada no Relatório e Voto proferido na 
segunda instância com o seguinte teor: 
																																																													
3 SILVA, Pablo Rodrigo Alflen da. Inconstitucionalidade do art. 40, inciso VII, da lei de drogas por 
inobservância ao ne bis in idem e violação à proibição de excesso. BDJur: Brasília/DF, 2009., apud, artigo 
científico publicado em 2016, disponibilizado em https://michellipimmich.jusbrasil.com.br/artigos/321836790/o-
principio-do-no-bis-in-idem-no-direito-penal-brasileiro, acesso em 19/09/2017 às 19h12. 	
4 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas-corpus nº 80263 SP, do Tribunal Pleno, Relator GALVÃO, 
Ilmar. Brasília, Data do Julgamento 20 de fevereiro de 2003, Data de Publicação no Diário da Justiça 27 de 
junho 2003. 
	 7 
Verbera que o Ministério Público de primeiro grau, em parecer, pugnou pela 
alteração da data base para fins de progressão, a fim de que fosse considerado o dia 
da última prisão do paciente e não o dia do trânsito em julgado da nova condenação, 
porquanto esta data seria altamente desfavorável ao sentenciado, violando o 
princípio do ne bis in idem, argumentando que o sentenciado já foi punido com a 
regressão de regime e estaria sendo penalizado novamente com a fixação da data do 
trânsito em julgado da respectiva condenação imposta, como marco inicial para a 
progressão do regime.5 
 
Os argumentos apresentados pelo Órgão Ministerial não foram suficientes para 
convencer o Juízo da Vara de Execuções Penais. Contudo, a defesa técnica impetrou um 
habeas corpus requerendo a liberdade do condenado, alegando o encarceramento indevido do 
apenado e que este seria punido duas vezes pela mesma infração. Assim sendo, os 
Desembargadores proferiram o acórdão subsequente: 
EMENTA: HABEAS CORPUS. SUPERVENIÊNCIA DE NOVA CONDENAÇÃO. 
UNIFICAÇÃO DE PENAS. DATA-BASE PARA PROGRESSÃO DE REGIME. 
DATA DA EFETIVA PRISÃO. IMPOSSIBILIDADE. TRÂNSITO EM JULGADO 
DA NOVA CONDENAÇÃO PARA A ACUSAÇÃO. A superveniência de nova 
condenação no curso da execução da pena enseja na unificação das penas e na 
interrupção do lapso temporal, com a consequente recontagem do prazo para a 
concessão de novos benefícios, tendo como termo a quo a data do trânsito em 
julgado da nova sentença penal condenatória para a acusação. ORDEM 
CONHECIDA E DENEGADA.6 
 
Ao contrário disso, sumulou-se pelo Superior Tribunal de Justiça o verbete de nº 
526: “O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como 
crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.”7 
Em contrapartida, a súmula 534 do Tribunal Cidadão assevera: “A prática de falta 
grave interrompe a contagem do prazo para a progressão de regime de cumprimento de pena, 
o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infração.”8 
Com efeito, verifica-se que o entendimento sumulado nº 534 do STJ informa que 
o lapso temporal é interrompido com a prática do delito e deve-se calculado a partir da data 
em que houve a conduta criminosa. 
Por outro lado, a primeira turma Supremo Tribunal Federal julgou o recurso 
ordinário em habeas corpus da seguinte forma: 
EMENTA – RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. ROUBO 
TRIPALMENTE QUALIFICADO. NÃO CONHECIMENTO DA IMPETRAÇÃO 
PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, POR SER ELA SUBSTITUTIVA 
DE RECURSO ESPECIAL. ENTENDIMENTO QUE NÃO SE COADUNA COM 
																																																													
5 GOIÁS (Estado). Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 186472-93.2017.8.09.0000 (201791864724), da 2ª 
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Goiânia, 17 de agosto de 2017. 
6 Idem, ibidem. 
7 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 526, Brasília, Publicação - DJe em 18/5/2015. 
8 Idem, Súmula nº 534, Brasília, Publicação - DJe em 15/6/2015. 
	 8 
O ENTENDIMENTO DA CORTE. PRECEDENTES. EXECUÇÃO PENAL. 
SOMATÓRIA OU UNIFICAÇÃO DE PENAS. ALTERAÇÃO DA DATA-BASE 
PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. TRÂNSITO EM JULGADO DE 
ÚLTIMA CONDENAÇÃO. PRECEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE 
PROVIDO. 1. O Supremo Tribunal Federal não tem admitido a rejeição da 
impetração perante o Superior Tribunal de Justiça a pretexto de se cuidar de 
substitutivo de recurso especial cabível (HC nº 115.715/CE, Primeira Turma, Rel. p/ 
o ac. Min. Marco Aurélio, julg. em 11/6/13). 2. Firmou-se na Turma o 
entendimento de que, sobrevindo nova condenação no curso da execução penal, 
a contagem do prazo para a concessão de benefícios é interrompida e passa a 
ter como parâmetro a pena unificada ou somada, considerando-se como termo 
inicial para a contagem do período aquisitivo, a data do trânsito em julgado da 
última condenação, não importando se o delito é anterior ou posterior ao início 
da execução penal. Precedentes. 3. Recurso a que se dá parcial provimento.9 
 
Porquanto, nota-se a existência de omissões na norma de execução penal que 
ficam a mercê do entendimento jurisprudencial sobre as datas a serem computadas como 
marco inicial na liquidação de pena em condenação superveniente, ora decidido pelo dia da 
prática do crime do sentenciado, ora julgado pela data do trânsito em julgado. 
Ante a essas divergências jurisprudenciais, faz necessário o debate do tema, para 
analisar a aplicabilidade dos princípios guarnecidos na ConstituiçãoFederal, bem como pelo 
Código de Processo Penal nos casos a serem julgados. 
																																																													
9 BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 80263 121849 MG, da Primeira Turma, Relator 
DIAS TOFFOLI. Brasília, Data de Julgamento 22 de março de 2014, Data de Publicação no Diário da Justiça 
Eletrônico 17 de junho de 2014. 
	 9 
3. OBJETIVOS 
3.1. Objetivo geral 
O objetivo geral proposto neste trabalho é estudar a aplicação da data-base quando 
sobrevém a notícia de novo crime durante o cumprimento da pena, e, igualmente na existência 
de trânsito em julgado no curso da reprimenda penal. 
 
3.2. Objetivos específicos 
Os objetivos específicos são enfatizados em: 
a) Verificar as diferentes formas julgadas pelos tribunais sobre o assunto em 
questão; 
b) Analisar a aplicabilidade dos princípios constitucionais e processuais penais 
nas decisões sobre o tema proposto; 
c) Pontuar se há prejuízo ao réu do tocante as duas alterações da data-base e se 
caracteriza nom bis in idem. 
 
4. METODOLOGIA 
	
4.1. Tipo de trabalho que pretende desenvolver 
O tipo de trabalho almejado para ser desenvolvido possui a forma de artigo uma 
vez que o tema de pesquisa é sucinto e objetivo. O professor da Universidade de Brasília 
Maurício Gomes Pereira destacou em sua obra alguns aspectos que os artigos científicos 
devem possuir. Observe: 
Dentre as partes essenciais que a compõem, encontram-se as informações básicas 
sobre o assunto investigado, a justificativa para o estudo e um claro objetivo, aquele 
que o investigador se propôs a alcançar com a realização da pesquisa ou no relato 
dos seus resultados. São ainda arrolados os fatos e argumentos, em ordem lógica, 
para convencer o leitor de que a conclusão está devidamente fundamentada.10 
 
Nesses moldes, elaboração do projeto de enquadra no formato de artigo científico. 
 
																																																													
10 PEREIRA, Márcio Gomes. Artigos Científicos – Como Redigir, Publicar e Avaliar. 1. ed. Rio de Janeiro: 
Editora Guanabara Koogan LTDA, 2012. p. 29. 
	 10 
4.2. Métodos de Pesquisa 
De acordo com o raciocínio de Márcio Gomes Pereira o método “representa o 
caminho para se chegar a um fim.”11 
Ainda assim, Pereira aborda a utilidade do método da seguinte forma: “O autor 
fornece as informações necessárias e suficientes para o leitor entender a investigação, seus 
aspectos positivos e limitações.”12 
Para Lakatos e Marconi o método de pesquisa é composto por atividades 
coerentes que visam atingir o propósito através de conhecimentos para amparar a atividade do 
cientista. 
O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior 
segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e 
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as 
decisões do cientista.13 
 
Para tanto, os supramencionados mestres subdividem o método de pesquisa em 
procedimento e abordagem. 
 
4.2.1. Métodos de abordagem 
O método de abordagem explanado neste projeto possui natureza da pesquisa 
empírica e qualitativa. A forma de abordagem é o método dialético. 
É empírica porque se norteia através da jurisprudência cuja é definida como uma 
vivência do direito, vez que a medida que a sociedade evolui/modifica, o direito deve-se 
atrelar a essa realidade e caminhar lado a lado para satisfazer as necessidades atuais de seus 
jurisdicionados. Por outro lado, também define-se como qualitativa por ser fundamentalmente 
interpretativa. 
 
4.2.2. Métodos de procedimento 
O método de procedimento a ser aplicado é o jurídico-interpretativo. Pois, Miracy 
Gustin descreve o método jurídico-compreensivo, também conhecido por jurídico-
interpretativo, como: 
 
O tipo jurídico-compreensivo ou jurídico-interpretativo utiliza-se do procedimento 
analítico de decomposição de um problema jurídico em seus diversos aspectos, 
relações e níveis. A decomposição de um problema é própria das pesquisas 
																																																													
11	Idem, ibidem. p. 58. 
12	Idem, ibidem.	
13 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de 
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas.	
	 11 
compreensivas e não somente descritivas, que, pela própria denominação, já 
mostram seus limites. São pesquisas que investigam objetos de maior complexidade 
e com maior aprofundamento.14 
 
Para tanto, o método jurídico-interpretativo disposto no trabalho visa analisar em 
profundidade, por vias diretas ao assunto, expor detalhes das discordâncias da problemática 
em questão sobre a fixação da data-base para concessão de benefícios ao apenado em caso de 
condenação superveniente e examinar a aplicabilidade dos princípios constitucionais e 
processuais penais à discussão. 
 
4.3. Técnicas de pesquisa 
A pesquisa adotada é a documental, através da técnica indireta, vez que se vale de 
documentos que foram elaborados anteriormente por outrem para diversos fins, como 
conceitua Antônio Carlos Gil da seguinte forma: “Já a pesquisa documental vale-se de toda 
sorte de documentos, elaborados com finalidades diversas, tais como assentamento, 
autorização, comunicação etc.”15 
 
Em que pese utilizar da doutrina para fundamentar alguns princípios, a base e o 
conteúdo documental essencial para analisar este trabalho é composta pela legislação, em 
especial a Lei 7.210/84, e jurisprudência, ao verificar os julgados do Pretório Excelso, 
Tribunal Cidadão e Tribunais de Justiça. 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
5.1 – Execução Penal 
5.1.2 - Conceito 
O entendimento majoritário sobre a Execução Penal, em geral a conceituam em 
uma ação autônoma pela qual se concretiza a punição proferida em sentença penal 
condenatória, em sentença absolutória imprópria ou em sentença que homologa transação 
penal, em regra com o trânsito em julgado (em razão de ser possível a execução penal 
provisória quando o apenado encontrava-se preso no advento do veredito e apresentou recurso 
em tribunal superior) para fiscalizar o cumprimento da reprimenda imputada ao sentenciado 
pela pratica de delito(s). 
																																																													
14 GUSTIN, Miracy. (Re)pensando a Pesquisa Jurídica. Teoria e Prática. São Paulo: Del Rey, 2006.	
15 GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. p. 30. 
	 12 
5.1.3 - Objetivos 
É importante assinalar que Válter Kenji Ishida conceitua a finalidade da execução 
penal como: 
O objetivo da execução penal é realizar o cumprimento contido no mandamento 
contido na sentença. O Estado, ao realizar concretamente o jus puniendi (pretensão 
executória), diante da violação do direito material, prolata uma sentença e estipula 
uma pena, dentro do due processo of law. Ainda visa estabelecer as condições para a 
adaptação “harmônica” do condenado (sentenciado) e do internado (cumprimento da 
medida de segurança). Para tanto, conta com regras previstas principalmente na Lei 
de Execução Penal (Lei nº 7.210/84), mas também no CPP e no CP.16 
 
Nessa linha de cognição, Távora e Alencar relatam que o objetivo abrangente do 
cumprimento penal “é o de efetivar as disposições da sentença ou decisão criminal”17 
Neste escopo, Marcão18 saluta que o caráter condenatório além de possuir o dever 
retributivo penal, há ainda o viés em humanizar o apenado. 
 
5.1.4 - Competência 
Em outro sentido, na obra de Ishida19, este expõe que é de competência do juízo 
de execuções penais as questões atreladas ao cumprimento de pena, a aplicação de punição 
por cometimentode falta e assuntos inerentes na Lei nº 7.210/84. Noutro giro, a autoridade 
administrativa possui competência para dar possibilidades ao cumprimento de pena ao decidir 
questões secundárias. 
Assim, Nestor Távora e Rosmar R. Alencar20 ensinam que malgrado a natureza 
jurídica do processo executivo penal híbrido, o entendimento majoritário doutrinário dirige-se 
a natureza jurídica do processo penal como jurisdicional, ainda que haja cunho administrativo 
secundário. 
A par desse sentido, na obra de Távora e Alencar, nestes colacionam alguns 
entendimentos doutrinários. Frisam que Nucci enfatiza que: “é, primordialmente, um processo 
																																																													
16 ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. p. 358. 
17	TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014. p.1398.	
18	 TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014., apud, MARCÃO, Renato. Curso de execução penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
p. 32. 
19	ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. p. 360. 
20 TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014. p.1396.	
	 13 
de natureza jurisdicional, cuja finalidade é tornar efetiva a pretensão punitiva do Estado, 
envolvendo, ainda, atividade administrativa.”21 
Neste contexto, destacam que Marcão averba: “a execução penal é de natureza 
jurisdicional, não obstante a intensa atividade administrativa que a envolve.”22 
 
5.1.5 – Princípios e Garantias 
5.1.5.1 – Devido processo legal 
O devido processo legal é guarnecido no art. 5º, LIV, Constituição Federal de 
1988. Em síntese, na seara processual conceitua-se em resguardar a defesa técnica do réu. 
Fernando Capez conceitua deste princípio em: 
No âmbito do processual garante ao acusado a plenitude de defesa, compreendendo 
o direito de ser ouvido, de ser informado pessoalmente de todos os atos processuais, 
de ter acesso à defesa técnica, de ter a oportunidade de se manifestar sempre depois 
da acusação e em todas as oportunidades, à publicidade e motivação das decisões, 
ressalvadas as exceções legais, de ser julgado perante o juízo competente, ao duplo 
grau de jurisdição, à revisão criminal e à imutabilidade das decisões favoráveis 
transitadas em julgado.23 
Assim, o devido processo legal deriva ainda outros dois princípios a ser tutelados 
no processo penal, o contraditório e ampla defesa. A par neste contexto surge embates sobre a 
obrigatoriedade de defensor nos procedimentos administrativos. 
Assim, Ishida expõe que o posicionamento doutrinário de Bonilha e Prado sobre o 
tema é que prescinde de advogado neste caso por não divergir do direito de defesa; contudo, 
admite-se a oitiva do apenado na regressão de regime. 
Ademais, a autoridade administrativa afere a falta grave e repassa a informação ao 
juízo de execução penal para reconhecer a infração e consequentemente aplicar sanções ao 
sentenciado.24 
 
5.1.5.2 – Estado de inocência 
																																																													
21 TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014., apud, Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 6. 
ed. São Paulo:RT, 2010. p.988. 
22 TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014., apud, MARCÃO, Renato. Curso de execução penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
p. 32. 
23 CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 78. 
ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. p. 358. 
23	TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014. p.1398.	
23	 TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. Salvador: 
Editora Jus Podivw, 2014., apud, MARCÃO, Renato. Curso de execução penal. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
p. 32. 
23	ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. p. 360. 
24	ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. p. 361.	
	 14 
Nestor Távora e Rosmar R. Alencar25 entendem que o estado de inocência - 
conhecido ainda como favor rei, favor réu, favor inocentiae e favor libertatis – urge para 
preservar o bem jurídico tutelado, a liberdade, em virtude de eventual sentença penal 
condenatória precipitada. 
Ante o exposto, o supramencionado princípio minimiza o princípio da isonomia 
processual parcialmente para favorecer o réu (in dubio pro reu) na existência de dúvidas sobre 
autoria, materialidade e outros quesitos. 
 
5.1.5.3 – Ne bis in idem 
No Boletim Científico elaborado pela Escola Superior do Ministério Público da 
União desmistificam o princípio ne bis in idem da seguinte forma: 
A expressão ne bis in idem, quase sempre utilizada em latim,em sua própria acepção 
semântica já impõe de imediato que se esclareça o que (idem) não deve ser repetido 
(ne bis). Nessa linha, provisoriamente pode-se antecipar que sua utilização jurídica, 
por via de regra, é associada à proibição de que um Estado imponha a um indivíduo 
uma dupla sanção ou um duplo processo (ne bis) em razão da prática de um mesmo 
crime (idem).26 
 
Por estes motivos, deve-se sempre verificar e zelar para que não ocorra a punição 
de único delito em mais de uma sanção. 
 
5.1.5.4 – Falta grave 
Como preconiza o artigo 49 da Lei 7.210/84, as faltas disciplinares são divididas 
em leves, médias e graves; no entanto, a LEP versa apenas sobre a última falta e as demais 
serão dispostas mediante legislações locais. 
Nesse sentido, na primeira parte do artigo 60, caput da Lei de Execuções “a 
autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de 10 
(dez) dias.” Observe que neste caso, o réu é punido mais uma vez sem ser considerado 
culpado como guarnece a Constituição Federal. 
 
5.1.6 – Considerações finais 
Com toda a explanação do tema supramencionado, sobre as garantias asseguradas 
nos princípios constitucionais e processuais penais, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio 
Grande Sul julgou pelo reconhecimento de nova infração no curso da execução penal e 
																																																													
25	TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 11. ed. rev., amp. e 
atual. Salvador: Editora Jus Podivm, 2016. p.87.	
26 Escola Superior do Ministério Público da União . Boletim Científico. Brasília: ESMPU, 2005, n.16, p. 27. 
	 15 
determinou-se a data para contagem de benefícios como a data da prática da infração penal. 
Vejamos: 
Ementa: AGRAVO EM EXECUÇÃO. FALTAS GRAVES. PRÁTICA DE FATOS 
DEFINIDOS COMO CRIMES DOLOSOS, DURANTE A EXECUÇÃO DA 
PENA, ART. 52 DA LEP. FALTAS GRAVES RECONHECIDAS, 
INDEPENDENTEMENTE DO TRÂNSITO EM JULGADO DAS SENTENÇAS 
CONDENATÓRIAS.DECISÃO AGRAVADA REFORMADA. Independentemente 
de sentença condenatória com trânsito em julgado, pela prática, por parte do 
apenado, de fatos definidos como crimes dolosos, durante a execução da pena, 
diante da ausência de exigência legal, bastam as meras condutas delituosas para 
configuração das faltas graves, impondo se a forma da decisão vergastada. Na 
espécie, comprovada a prática de faltas graves, mormente porque recebida a 
denúncia, quanto aos novos fatos (processos números 010/2.2015.0010354-0 3 
010/2.15.0011373-2), bem como proferida sentença condenatória, ainda nãodefinitiva, quanto a um dos efeitos, impõe se o reconhecimento das faltas 
disciplinares, com a aplicação de seus consectários lógicos e legais. ALTERAÇÃO 
DA DATA BASE PARA CONCESSÃO DE FUTUROS BENEFÍCIOS PARA A 
DATA DO ÚLTIMO DELITO. PERDA DE 1/3 DOS DIAS REMIDOS. 
RECLASSIFICAÇÃO DA CONSUTA CARCERÁRIA, CONSEQUÊNCIAS DA 
FALTA GRAVE. Cometendo faltas graves, o agravado, tal como a prática de fatos 
definidos como crimes dolosos, é de ser determinada a regressão de seu regime de 
cumprimento de pena (prejudicada, in casu, por já se encontrar recolhido ao regime 
mais severo), a alteração da data base para a concessão de futuros benefícios e a 
perda de 1/3 (um terço) dos dias remidos, assim declarados judicialmente, 
consequências lógicas e legais de seu procedimento, reclassificando-se sua conduta 
carcerária para péssima. A data base deve ser o dia do cometimento da última 
suposta infração, para que não ocorra prejuízo ao apenado. AGRAVO EM 
EXECUÇÃO PARCIALMENTE PROVIDO. POR MAIORIA. (Agravo Nº 
70070606801, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel 
de Borba Lucas, Julgado em 31/08/2016). (Grifo nosso). 
 
Ante o exposto, a modificação da data-base adotada pelo Tribunal de Justiça 
utilizou-se do garantismo penal para respeitar os princípios norteadores da Carta Magna e 
processuais penais ao proteger para que não ocorresse eventual prejuízo ao sentenciado, 
principalmente para que não ocorresse a incidência de bis e in idem e aplicasse mais de uma 
sanção ao mesmo fato delitivo. 
 
	 16 
6. REFERÊNCIAS 
	
NERY JUNIOR, Nelson, NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal comentada e 
legislação constitucional. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 10. ed. rev., 
atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. 
SILVA, Pablo Rodrigo Alflen da. Inconstitucionalidade do art. 40, inciso VII, da lei de 
drogas por inobservância ao ne bis in idem e violação à proibição de excesso. BDJur: 
Brasília/DF, 2009., apud, artigo científico publicado em 2016, disponibilizado em 
https://michellipimmich.jusbrasil.com.br/artigos/321836790/o-principio-do-no-bis-in-idem-
no-direito-penal-brasileiro, acesso em 19/09/2017 às 19h12. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas-corpus nº 80263 SP, do Tribunal Pleno, Relator 
GALVÃO, Ilmar. Brasília, Data do Julgamento 20 de fevereiro de 2003, Data de Publicação 
no Diário da Justiça 27 de junho 2003. 
 
GOIÁS (Estado). Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 186472-93.2017.8.09.0000 
(201791864724), da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Goiânia, 
17 de agosto de 2017. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 80263 121849 MG, da Primeira 
Turma, Relator DIAS TOFFOLI. Brasília, Data de Julgamento 22 de março de 2014, Data de 
Publicação no Diário da Justiça Eletrônico 17 de junho de 2014. 
 
BRASIL, Lei de Execução Penal nº 7.210/84, Presidência da República Casa Civil Subchefia 
para Assuntos Jurídicos, FIGUEIDERO, João. Brasília, 11 de julho de 1984. 
 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, Presidência da República Casa 
Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, GUIMARÃES, Ulysses, 5 de outubro de 1988. 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 526, Brasília, Publicação - DJe em 
18/5/2015. 
	 17 
 
Idem, Súmula nº 534, Brasília, Publicação - DJe em 15/6/2015. 
 
PEREIRA, Márcio Gomes. Artigos Científicos – Como Redigir, Publicar e Avaliar. 1. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan LTDA, 2012. 
	
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: 
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, 
análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas.	
 
GUSTIN, Miracy. (Re)pensando a Pesquisa Jurídica. Teoria e Prática. São Paulo: Del Rey, 
2006.	
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 
 
ISHIDA, Válter Kenji. Prática Jurídica Penal. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2011. 
 
TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. 
Salvador: Editora Jus Podivw, 2014. 
	
TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. 
Salvador: Editora Jus Podivw, 2014., apud, MARCÃO, Renato. Curso de execução penal. 
8.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
TÁVORA, Nestor, ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 9. ed. 
Salvador: Editora Jus Podivw, 2014., apud, Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo 
penal e execução penal. 6. ed. São Paulo:RT, 2010. 
 
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
 
RIO GRANDE DO SUL (Estado). Tribunal de Justiça. Agravo nº 70070606801, da 8ª 
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Relatora: Isabel de Borba 
Lucas, 31 de agosto de 2016.

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